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GESTÃO DE ESTOQUE E ARMAZENAGENS

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3 
 
GESTÃO DE ESTOQUES E ARMAZENAGEM: ESTUDO DE CASO 
NA EMPRESA TITO EMBALAGENS NA CIDADE DE LINS/SP 
 
Elis Araújo de Souza ¹ 
Profª. Dra. Fabiana Ortiz Tanoue de Mello ² 
 
¹ Acadêmico do Curso de Tecnologia em Logística da Faculdade de Tecnologia 
Prof. Antônio Seabra - FATEC, Lins – SP, Brasil. 
² Docente do Curso de Tecnologia em Logística da Faculdade de Tecnologia Prof. 
Antônio Seabra - FATEC, Lins – SP, Brasil. 
 
 
RESUMO 
 
Os processos logísticos passaram a ser parte imprescindível para as empresas poderem 
se organizar e melhorar seus custos e faturamento. Ao longo do tempo, as organizações 
deixaram de considerar a Logística apenas como a atividade de transporte, mas como 
parte da administração e gerenciamento, seja em compras, faturamento, estocagem e 
armazenagem. É importante ter um sistema que faça o controle de estoque para a 
realização de compras assertivas e realizar uma estocagem e armazenagem eficientes na 
chegada de mercadorias, para que não ocorram riscos de ter mercadorias obsoletas ou 
até mesmo não conseguir encontrá-las dentro do armazém. Baseado na importância dos 
itens acima citados, este trabalho tem como objetivo analisar o processo de gestão de 
estoques e armazenagem na empresa Tito Embalagens. Devido à falta de profissional 
especializado a empresa tem dificuldades de aplicar o controle de estoques com a 
utilização das ferramentas necessárias indicadas na teoria, como ponto de pedido, 
estoque mínimo, lote econômico de compras e classificação ABC. Embora a empresa já 
possua um software para aplicar esse controle de forma efetiva, não o utiliza. Como não 
aplica estas ferramentas de controle, ocorre com frequência a falta de produtos. Em 
relação à armazenagem, os itens não são codificados e classificados no sistema, o que 
dificulta também o planejamento e controle dos estoques da empresa, bem como a 
localização dos itens. 
 
Palavras-Chaves: Logística. Gestão de Estoque. Gestão de Armazenagem. 
 
ABSTRACT 
 
The logistic processes have become an indispensable part for companies organize 
themselves and improve their costs and revenues. Over time, organizations no longer 
consider just how logistics transport activity, but as part of the administration and 
management, whether in procurement, invoicing, warehousing and storage. It is important 
to have a system that makes inventory control for performing assertions purchases and 
conduct an efficient storage and warehousing of goods on arrival, so that there are no 
risks of having obsolete products or even unable to find them inside the warehouse. Based 
on the importance of the items mentioned above, this paper aims to analyze the process of 
inventory management and storage company in Tito Embalagens. Due to lack of 
specialized professional company finds some difficulty in implementation of inventory 
control and non use of the tools needed within the inventory management and storage 
hinders the development of the whole chain. Which will be also analyzed the importance of 
this deployment and how it can influence the development and highlighted the company's 
market. The system to implement that control the company already has, but does not use 
4 
 
it after the course of this article came to the conclusion that there will be a considerable 
change in the flow of purchases and a significant decrease in the absence of products that 
the company needs it will be possible have a purchase schedule based on available stock. 
 
Keywords: Logistic. Inventory Management. Storage Management. 
 
INTRODUÇÃO 
 
Atualmente, a logística tem se tornado uma peça crucial para as empresas, ela 
abrange vários setores que podem ter algum tipo de deficiência, desde a parte gerencial 
até o atendimento do cliente final. É crucial à empresa saber a previsão de entrega de 
produtos, pois isso pode acarretar o atendimento ou não do cliente. A gestão de estoque 
e armazenagem deve ser acompanhada com seriedade porque a má administração dos 
setores de compra e vendas pode gerar problemas de falta de produtos ou até mesmo de 
obsolescência de mercadorias. É necessário um acompanhamento minucioso desde a 
chegada dos produtos até a sua estocagem no armazém. 
A empresa Tito Embalagens, objeto do estudo de caso a ser realizado, tem uma 
tradição no comércio varejista de embalagens descartáveis e de presentes na cidade de 
Lins há 18 anos. Ela está situada em dois prédios na área central da cidade, onde um é a 
loja de varejo e o outro o armazém. 
Neste contexto, o principal objetivo desse trabalho é analisar o processo de gestão 
de estoques e armazenagem na empresa Tito Embalagens, identificando os pontos 
críticos nestas atividades logísticas e propondo medidas para melhorar estas atividades 
na empresa. Essas mudanças são cruciais para que a empresa consiga atingir 
crescimento no mercado, pois não terá mais faltas constantes de produtos e conseguirá 
atender os clientes de forma mais eficiente. 
Após esta introdução, o trabalho apresenta a revisão teórica sobre logística 
(conceito, evolução, importância e atividades envolvidas). Em seguida, apresenta os 
conceitos e as ferramentas de gestão de estoques, a evolução, importância e práticas da 
armazenagem e informações gerais sobre o setor de varejo. 
A metodologia encontra-se no sétimo item do trabalho, seguida pelo estudo de 
caso na empresa analisada e pelas considerações finais e referências bibliográficas. 
 
1 CONCEITO, EVOLUÇÃO E IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA 
 
A logística se iniciou ligada as operações militares, pois os generais tinham a 
necessidade de reposição de armamento, alimentação, socorro médico na hora certa no 
campo de batalha. 
 
Desde os tempos bíblicos os líderes militares já se utilizavam da logística. As 
guerras eram longas e geralmente distantes, eram necessários grandes e 
constantes deslocamentos de recursos. Para transportar as tropas, armamentos e 
carros de guerra pesados aos locais de combate onde eram necessários um 
planejamento, organização e execução de tarefas logísticas, que envolviam a 
definição de uma rota, nem sempre a mais curta, pois era necessário ter uma 
fonte de água potável próxima, transporte, armazenagem e distribuição de 
equipamentos e suprimentos. (DIAS, 2009, p.27) 
 
A logística foi, por muito tempo, confundida com transporte e armazenagem. 
Conforme foi evoluindo a fabricação e distribuição de produtos, o conceito logístico foi se 
modificando. Segue abaixo o que podemos definir como conceito de logística: 
 
5 
 
Atividades de movimentação e armazenagem que facilitam o escoamento de 
produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o ponto de consumo 
final, assim como dos fluxos de informação que colocam os produtos em 
movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviço adequados aos 
clientes a um custo razoável. (BALLOU, 2012) 
 
Atualmente, a logística empresarial está em crescimento. Porém, não foi sempre 
assim. A evolução da logística empresarial é dividida em três eras, que serão tratadas a 
seguir. 
Antes de 1950: até esta data, a logística dentro das empresas era cuidada por 
setores distintos. Era comum o transporte ser comandado gerencialmente pela produção; 
estoques pelo marketing, finanças e produção; processamento de pedidos por vendas ou 
finanças. Dessa forma, resultava em conflito de objetivos e responsabilidades nas 
atividades logísticas. 
Segundo Ballou (2012, p.28): “Até cerca de 1950, o campo permanecia em estado 
de dormência. As empresas fragmentavam a administração de atividades-chave em 
logística”. 
Logo após a segunda guerra mundial, muito conceitos logísticos foram gerados e 
começaram a ser utilizados atualmente. Essa influencia durou poucos anos, mas em 1945 
as empresas começaram a colocar o transporte e armazenagem na responsabilidade de 
um único gerente.Segundo Pozo (2010, p.04): “As forças armadas da América foram os primeiros a 
utilizar esse conceito de logística, na Segunda Guerra Mundial, e com sucesso [...] no 
inicio dos anos 50.” 
Entre 1950 e 1970 - o desenvolvimento: entre o início dos anos 50 e a década de 
60 houve uma evolução muito grande da teoria e a prática da logística. Com essa 
evolução da teoria, professores de marketing e administração ficaram contrariados porque 
as empresas davam mais atenção à compra e venda do que à distribuição física. 
Depois de 1970 - anos do crescimento: a logística empresarial começou a colher os 
benefícios de seu uso, porém as empresas pareciam estar mais preocupas com lucros do 
que com controle dos custos. Muitas vezes essa evolução era mascarada pela ineficiência 
do mercado, tanto na distribuição quanto na produção. 
Segundo Bowersox e Closs (2001), “A logística empresarial, como campo da 
administração de empresas, entrou na década de 70 em estado descrito como de 
semimaturidade”. 
Alguns eventos foram fundamentais para essa evolução, como por exemplo, as 
indústrias petrolíferas, que a partir de 1973 aumentaram os preços do petróleo no 
decorrer dos setes anos seguintes, influenciando na diminuição do mercado e no aumento 
da inflação. 
Hoje a logística não é vista somente como distribuição de materiais, mas sim como 
administração de materiais e distribuição física. A ligação entre setores de produção, 
armazenagem, compras, financeiro e marketing se tornaram mais estreitas, aproximando, 
assim, o conceito e prática da logística que no inicio eram duas coisas distintas. 
A seguir serão descritas as principais atividades logísticas, dividas em primárias e 
de apoio. 
 
2 ATIVIDADES PRIMÁRIAS 
 
2.1 TRANSPORTE 
 
É uma das atividades logísticas mais importantes porque absorve em média de um 
a dois terços dos custos logísticos. Nenhuma empresa, mesmo as mais modernas, pode 
6 
 
trabalhar sem uma forma de transporte, porque ela sempre terá produtos acabados e terá 
que levá-los até o consumidor final. 
 
[...] absorve, em média, de um a dois terços dos custos logísticos. É essencial, 
porque nenhuma organização moderna pode operar sem providenciar a 
movimentação de suas matérias-primas ou de seus produtos acabados para 
serem levados, de alguma forma, até consumidor final. (POZO, 2010, p.10) 
 
Transporte refere-se aos vários modais disponíveis para movimentação de matéria-
prima, materiais, produtos e serviços, são eles: rodoviário, ferroviário, hidroviário, 
dutoviário e o aeroviário. 
Segundo Pozo (2010, p.10), “Ele refere-se aos vários modelos disponíveis para se 
movimentar matéria-prima, materiais, produtos e serviços, e os modais utilizados são: 
rodoviário, ferroviário, hidroviário, dutoviário e o aeroviário.” 
O transporte adiciona valor de "lugar" ao produto e tem sua importância 
reconhecida em um grande número de empresas, tanto de pequeno quanto de grande 
porte. 
 
2.2 MANUTENÇÃO DE ESTOQUES 
 
O estoque agrega valor de tempo ao produto, pois envolve a disponibilidade do 
mesmo a ser entregue para o consumidor final. É necessário manter estoques, porém sua 
administração se torna um desafio para as empresas, pois envolve manter níveis os mais 
baixos possíveis, pelo alto custo, mas ao mesmo tempo, tendo que prover a 
disponibilidade certa para atender aos clientes, e isso requer uma administração 
cuidadosa. 
Segundo Ballou (2012, p.24), “O uso extensivo de estoques resulta no fato de que, 
em média, eles são responsáveis por aproximadamente um a dois terços dos custos 
logísticos, o que torna a manutenção de estoques uma atividade - chave da logística”. 
Para uma agregação de valor dinâmico ao estoque, ele deve estar posicionado 
próximo aos consumidores ou às fábricas. Manter vários pontos de estoque gera um alto 
custo, fazendo com que os produtos armazenados tenham adicionados ao seu valor de 
mercado de 25 a 30% por ano, por isso requer uma administração bem cautelosa. 
 
2.3 PROCESSAMENTO DE PEDIDOS 
 
Esta atividade primária que inicializa a movimentação de produtos e a entrega de 
serviço age como um gatilho para o atendimento das necessidades de demanda, com 
objetivo de obter o máximo de velocidade e precisão ao mínimo de custo. 
Segundo Pozo (2010, p.10), “Sua importância deriva do fato de ser um elemento 
crítico em termos do tempo necessário para levar bens e serviços aos clientes, em 
relação, principalmente, à perfeita administração dos recursos logísticos disponíveis”. 
Essas três atividades são consideradas primárias porque o objetivo do resultado 
final de um pedido é conseguir atender os clientes quando e onde eles quiserem e essas 
atividades são cruciais para cumprir essa missão. Ballou (2012, p.25) salienta que “O 
resultado final de qualquer operação logística é prover serviços por conseguir 
mercadorias para os clientes quando e onde eles quiserem [...]”. 
 
 
 
 
7 
 
3 ATIVIDADES DE APOIO 
 
3.1 ARMAZENAGEM 
 
Segundo Pozo (2010, p.11), “É o processo que envolve administração dos espaços 
necessários para manter os materiais estocados”. 
Esta atividade envolve fatores como localização, arranjo físico, equipamentos de 
movimentação e grande necessidade de recursos financeiros e humanos. Seus custos 
podem absorver de 10 a 40% das despesas logísticas, porém, se bem administrada, 
agrega valor ao produto, se diferenciando no atendimento aos clientes. 
 
3.2 MANUSEIO DE MATERIAIS 
 
Esta atividade está relacionada à armazenagem e manutenção de estoques, 
relaciona-se à movimentação dos produtos do momento de sua chegada no armazém até 
o local da armazenagem e até o ponto de despacho da mercadoria. 
 
Essa atividade envolve movimentação de materiais no local de estocagem, que 
pode ser tanto estoques de matéria-prima como de produtos acabados. Pode ser 
a transferência de materiais do estoque para o processo produtivo ou deste para o 
estoque de produtos acabados, pode ser também a transferência de um depósito 
para outro. (POZO, 2010, p.12) 
 
Para Ballou (2012) são considerados problemas importantes selecionar bem os 
equipamentos de movimentação, procedimentos para formação de pedidos e 
balanceamento da carga de trabalho por parte das empresas. 
 
3.3 EMBALAGEM 
 
Seu objetivo é movimentar bens sem danificá-los, porém, com preços acessíveis a 
empresa. Noções exatas de empacotamento ajudam no manuseio e armazenagem 
eficiente. 
Segundo Pozo (2010, p.12), “Um bom projeto de embalagem do produto auxilia a 
garantir a perfeita e econômica movimentação sem desperdícios. Além disso, dimensões 
adequadas de empacotamento encorajam manuseio e armazenagem eficientes”. 
 
3.4 OBTENÇÃO 
 
A obtenção é essencial na manutenção dos níveis de serviço ao cliente, pois a 
demora ou a impossibilidade de aquisição de um item poderá gerar uma ruptura no 
estoque que causará o não atendimento do cliente no momento desejado. 
 
É a atividade que proporciona ao produto ficar disponível, no momento exato, para 
ser utilizado pelo sistema logístico. É o procedimento de avaliação e da seleção 
das fontes de fornecimento, da definição das quantidades a serem adquiridas, da 
programação das compras e da forma pela qual o produto é comprado. É uma 
área importantíssima de apoio logístico e, também, um setor de obtenção de 
enormes reduções de custos da organização. (POZO, 2010, p.12) 
 
É importante lembrar que compras não devem ser confundidas com obtenção, pois 
compras incluem procedimentos detalhados como negociação de preço e avaliação de 
vendedores, essas atividades não são relacionadas às tarefas logísticas. A obtenção 
8 
 
engloba programação da compra, além de dimensões geográficas e temporais que 
afetam os custos logísticos. (BALLOU, 2012) 
 
3.5 PLANEJAMENTO 
 
Essa área é responsável pelo fluxode saída de produtos, cuida da produção de 
quantidades agregadas que devem ser produzidas e quando e onde devem ser 
fabricadas, não tem relação com a programação detalhada feita diariamente pelos 
programadores de produção. 
 
Refere-se primeiramente às quantidades agregadas que devem ser produzidas 
bem como quando, onde e por quem devem ser fabricadas, é a base que servirá 
de informação à programação detalhada da produção dentro da fábrica. É o 
evento que permitirá o cumprimento dos prazos exigidos pelo mercado. (POZO 
2010, p.12) 
 
3.6 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO 
 
As funções logísticas dentro de uma empresa não poderiam ser eficientes sem as 
informações necessárias de custo e desempenho. Essas informações são essenciais para 
o planejamento e controle logístico. 
 
É a função que permitirá o sucesso da ação logística dentro de uma organização 
para que ela possa operar eficientemente, são as informações necessárias de 
custo, procedimentos e desempenho essenciais para correto planejamento e 
controle logístico. (POZO, 2010, p.12) 
 
Com uma base de dados bem estruturados, as informações sobre clientes, vendas, 
padrões de entregas e níveis dos estoques e as disponibilidades físicas e financeiras 
servirão como base na eficiência da administração das atividades primárias e de apoio. 
 
4 GESTÃO DE ESTOQUE 
 
A administração de estoques tem como objetivo maximizar o efeito feedback de 
vendas e ajustar o planejamento da produção. Deve-se diminuir sempre o capital 
investido em estoques, pois são caros e sempre estão aumentando. Não há possibilidade 
das empresas trabalharem sem estoques e quanto maior este estoque, mais 
responsabilidade. Os gerentes financeiros têm como meta prioritária a redução dos 
estoques. 
Dias (2009, p.7) destaca que “O objetivo, portanto, é otimizar o investimento, 
aumentando o uso eficiente dos meios financeiros, minimizando as necessidades de 
capital investido em estoques.” 
O controle de estoque dentro da logística estipula quais os níveis de materiais e 
produtos que as empresas devem manter dentro de seus parâmetros econômicos. O 
estoque é composto por diversos materiais e produtos como: matéria-prima, material 
auxiliar, material de manutenção, material de escritório, material e peças em processos e 
produtos acabados. 
Para Pozo (2010, p.26), “A razão pela qual é preciso tomar uma decisão acerca 
das quantidades dos materiais a serem mantidos em estoque está relacionada com os 
custos de estocar.” 
9 
 
A função principal da administração de estoque é maximizar os recursos da área 
logística da empresa, com grande efeito dentro dos estoques. 
 
Uma das razões por que muitas empresas mantêm estoques elevados, aos 
padrões modernos, é que essa atitude permite à firma comprar e produzir em lotes 
econômicos, que é a visão ultrapassada da produtividade. No entanto, qualquer 
que sejam os níveis de estoques, eles incorrem na análise de vários custos que 
estão correlacionados. (POZO 2010, p.26) 
 
A administração de estoques foi recentemente integrada à logística. O fato de não 
ser inclusa antes está provavelmente relacionado a duas razões: os custos de 
movimentação de materiais tendem a ser menores que o custo de distribuição, que em 
média é de 3 a 10% das vendas e a distribuição física dos produtos têm custo duas vezes 
maior que os custos de materiais. A segunda razão é definir o local de materiais dentro 
das atividades logísticas, o que não é uma tarefa fácil, pois cria várias divergências e 
debates mesmo fazendo parte da logística. 
A seguir serão apresentados os tipos de estoque, custos de estoque e as principais 
ferramentas de controle dos estoques. 
 
4.1 TIPOS DE ESTOQUES 
 
O almoxarifado de matérias-primas é responsável pela estocagem de peças que 
produzem os produtos acabados ou até mesmo produtos agregados aos acabados. 
Pozo (2010, p.29) defende que, “Por matéria-prima entende-se em geral o material 
básico que irá receber um processo de transformação dentro da fábrica, para, 
posteriormente, entrar no estoque de acabados como produto final”. 
Toda empresa necessita de estoque de matéria-prima e o que define qual 
quantidade deve ser estocada depende de quanto demora a reposição, da freqüência de 
uso, do investimento exigido e das características físicas do material. 
Segundo Dias (2009, p.14), “Outros fatores que afetam o nível das matérias-primas 
são certas características físicas, como tamanhos e durabilidade. Um item barato, que 
requer longo tempo de reposição [...], certamente estragaria ou se deterioraria antes de 
ser usada”. 
Almoxarifado de produtos em processo são todos os produtos que já passaram por 
processo fabril e por algum motivo não vai ser utilizado imediatamente. Percebe-se que 
quanto maior a produção maior será a estocagem de produtos acabados, lembrando que 
quanto maior os estoques maiores serão os custos. 
 
Um estoque maior acarreta maiores custos, pois o capital estará imobilizado 
durante um período de tempo mais longo. O ciclo total do estoque, que vai desde 
a compra da matéria-prima até a venda do produto acabado, deve ser minimizado 
e ao mesmo tempo as faltas de estoque mantidas ao mínimo possível. (DIAS 
2009, p.15) 
 
Uma administração eficiente reduz ao nível mínimo os estoques de produtos em 
processo, aumentando, assim, a rotatividade e diminuindo a necessidade de caixa. 
Almoxarifado de produtos acabados mantêm produtos finalizados, mas que ainda 
não foram vendidos, os estoques são minimizados a quase zero porque são produzidas 
as encomendas. Porém, existem empresas que produzem antes mesmo das vendas, a 
produção é baseada na previsão de vendas, processo produtivo e investimento exigido 
em produtos acabados. 
10 
 
Segundo Pozo (2010, p.30), “Este é o estoque dos produtos prontos e embalados 
que serão enviados aos clientes. O resultado do volume desse estoque é função da 
credibilidade de atendimento da empresa [...]”. 
O almoxarifado de produtos auxiliares e de manutenção é tão importante quanto o 
estoque de matéria-prima. Atualmente, os custos da interrupção da produção são 
constituídos pela mão-de-obra parada, por falta de produtos auxiliares ou equipamentos 
para manutenção de maquinário. 
A produção parada por qualquer um desses motivos pode acarretar alguns 
problemas como: adiantamento do prazo de entrega, perda ocasional da encomenda e 
até mesmo a perda do cliente. 
Atualmente, as empresas têm dado muito mais importância a esses tipos de 
estoques. 
 
4.2 CUSTOS DE ESTOQUE 
 
Os custos de estoques estão diretamente relacionados à administração de 
estoques. A logística e a racionalidade podem ser utilizadas com êxito para resolução de 
problemas de estoque. Podemos dividir os custos em três principais tópicos: custo de 
estoque, custo de pedido e custo de falta de estoque. (BALLOU, 2012) 
Custo de manutenção de estoque são todos os custos para manter mercadorias 
estocadas, dentro do custo de estoque podemos fazer uma divisão como custo de 
oportunidade de capital, pois o mesmo permanece imobilizado ao invés de ser investido 
de alguma forma dentro ou fora da empresa. 
O segundo custo de armazenagem está relacionado a impostos e seguros, a taxa 
de impostos está diretamente ligada à quantidade de material e quanto tempo é 
necessário mantê-la estocada, já a taxa de seguro está indiretamente relacionada à 
quantidade de mercadoria mantida. A terceira indicação de custo de manutenção é o de 
armazenagem, que está diretamente ligada à quantidade de estoque mantido no 
armazém, além de existir também os riscos de manter o estoque como produtos 
deteriorados, obsolescência, danos e até mesmo furtos. 
Custos de pedido relacionam-se ao processo de aquisição de materiais para 
reposição do estoque. Quando ocorre a emissão de uma ordem de compra e chega ao 
fornecedor,acaba gerando mais custos como, por exemplo, custo de processamento de 
pedidos; custo de envio até o fornecedor; custo de preparação da produção; custo de 
desvio e por fim o preço da mercadoria. 
De acordo com Pozo (2010, p.30), “Os custos variáveis consistem nas fichas de 
pedido e no processo de enviar esses pedidos [...] o custo de pedido está diretamente 
determinado com base no volume das requisições ou pedidos que ocorrem no período”. 
Custo por falta de estoque ocorre literalmente por falta de produtos no estoque, 
havendo, assim, dois tipos de custos de falta: os de vendas perdidas, que ocorre quando 
se perde um pedido de cliente fazendo com que a imagem da empresa fique manchada, 
agregando também perda de lucros futuros pela má impressão deixada ao cliente. 
Na visão de Ballou (2012, p.213) “[...] é um tipo de custo de oportunidade, onde 
não há desembolso direto. É também difícil a mensuração, uma vez que exige a 
capacidade de prever as intenções futuras do cliente quanto às novas compras.” 
Temos também o custo de atraso que por mais que o cliente concorde com o 
atraso na entrega gera gastos adicionais com a administração, vendas no 
reprocessamento do pedido além de custos extraordinários de transporte e manuseio 
caso tenha que ser remanejado pra outro canal de distribuição. 
De acordo com Pozo (2010, p.31), “Tal fato, normalmente, ocorre por falta de um 
adequado planejamento e controle de estoque. Não entregar ou atrasar um produto por 
falte de um item causa enormes transtornos ao cliente.” 
11 
 
4.3 TEMPO DE REPOSIÇÃO (TR) 
 
Na emissão de um pedido de compra ocorre um espaço de tempo desde a 
solicitação ao almoxarifado até a liberação do lote para fabricação do produto solicitado. 
O TR é composto de três elementos: tempo de elaboração e confirmação do pedido junto 
ao fornecedor; tempo que o fornecedor levará para processar e entregar o pedido e, por 
fim, a liberação do pedido dentro da fábrica. 
Para Dias (2009, p.46), “Em virtude de sua grande importância, este tempo de 
reposição deve ser determinado de modo mais realista possível, pois as variações 
ocorridas durante esse tempo podem alterar toda a estrutura do sistema de estoques.” 
 
4.4 PONTO DE PEDIDO 
 
É a quantidade de produtos que temos disponível no estoque para que possa suprir 
a produção sem ocorrer interrupções ou atraso na produção. Deve-se acompanhar 
sempre a diminuição do estoque, pois quando atingir o ponto de pedido é necessário 
fazer a reposição das peças, matérias-primas ou materiais usados na produção. 
Segundo Pozo (2010, p.52), “Isso quer dizer que quando um determinado item de 
estoque atinge seu ponto de pedido deve-se fazer o ressuprimento de seu estoque, 
colocando-se um pedido de compra”. 
 
4.5 ESTOQUE MINÍMO 
 
É também conhecido como estoque de segurança, é responsável pela quantidade 
de produtos que se deve ter em estoque para dar inicio a execução do ponto de pedido. O 
estoque mínimo da empresa poderia ser muito alto para que nunca ocorra falta de 
produtos, porém, há muitas empresas que não tem capital e a maioria quer ter seu capital 
investido em estoques, por isso é importante que o estoque mínimo e o ponto de pedido 
sejam realizados com sucesso para que não ocorra falta de mercadoria. 
Dias (2009, p. 51) afirma que: “[...] deve ser atendida uma parte do consumo, isto é, 
que seja alcançado o grau de atendimento adequado e definido.” 
 
4.6 LOTE ECONÔMICO DE COMPRA (LEC) 
 
É determinado pela exata quantidade de um produto que permite o equilíbrio de 
todos os custos. Para ter uma decisão acertada é necessário analisar as vendas 
passadas para se obter uma projeção e corrigidas estatisticamente para efetuar uma 
compra equilibrada. 
Na visão de Pozo (2010, p.53), “É a quantidade de peças especificadas no pedido 
de compra, que estará sujeita à política de cada empresa.” 
 
4.7 CLASSIFICAÇÃO ABC 
 
Esse método é muito importante para se classificar os materiais por seu grau de 
importância. Ele pode ser usado em vários setores e diversas formas, porém é mais 
utilizado na administração de estoques. 
Segundo Dias (2009, p.73), “Uma vez que é obtida a sequência de itens e sua 
classificação ABC, disso resulta imediatamente a aplicação preferencial das técnicas de 
gestão administrativa, conforme a importância dos itens.” 
Os itens são definidos por classes A, B ou C. Sendo que a classe A são os itens 
mais importantes que devem ter uma atenção especial pela administração; classe B são 
12 
 
os itens de importância intermediária e já os da classe C são itens de menor importância, 
que não representam tanto no valor monetário da empresa. 
 
Dentro da logística empresarial e mais especificamente na administração 
materiais, a Curva ABC tem seu uso mais especifico para estudo de estoques de 
acabados, vendas, prioridade de programação da produção, tomada de preços em 
suprimentos e dimensionamento de estoque. Toda a sua ação tem como 
fundamento primordial tomar uma decisão e ação rápida que possa levar seu 
resultado a um grande impacto positivo no resultado positivo da empresa. (POZO, 
2010, p.81) 
 
5 GESTÃO DE ARMAZENAGEM 
 
5.1 CONCEITO E EVOLUÇÃO 
 
Pode-se afirmar que a armazenagem foi descoberta pelo homem primitivo que 
sentiu a necessidade de guardar os produtos que sobraram para utilizar no futuro, ou 
ainda poderia trocar o produto que sobrou por aquele que não possuía, o famoso 
escambo. 
Aproximadamente há 3000 anos a.C, os egípcios construíram os primeiros 
armazéns para estocarem papiros e trigos excedentes para depois transportarem até os 
navios e fazerem a troca por madeiras do Líbano. 
Segundo Rodrigues (2011), os armazéns eram importantes para esses povos 
porque eles guardavam tudo que os faraós achavam importante para levarem para outra 
vida. 
Estocagem e armazenagem são duas palavras muito confundidas, tanto em suas 
definições quanto na prática. A matéria-prima e materiais são guardados em ordem de 
prioridade de uso e também peças que serão utilizadas na montagem dos produtos, 
sendo definida, assim, a estocagem. Já a armazenagem são todos os produtos acabados 
estocados na própria fábrica ou que serão distribuídos, também separados de forma 
ordenada. 
O objetivo da armazenagem é manter o abastecimento de produtos acabados, 
mantendo, assim, um sistema de alimentação controlado sabendo sempre as quantidades 
estocadas, permitindo que o setor de vendas possa trabalhar de forma objetiva e 
contínua, podendo atender os consumidores de forma eficiente. 
Segundo Moura (2008, p.5), “As funções do armazém não se limitam ao simples 
recebimento, conservação e expedição dos materiais, eles também incluem tarefas do 
tipo administrativo e contábil”. 
Além das funções administrativas e contábeis, os armazéns têm uma 
responsabilidade muito grande em relação à produção e ao consumidor ou até mesmo 
entre fornecedor e consumidor. Mesmo sabendo como atuar, ainda existem dúvidas de 
como os armazéns devem funcionar e como não trazer prejuízos para as empresas. Hoje 
eles são responsáveis por um investimento de 50 a 80% do capital e seus custos anuais 
podem variar entre 10 a 20% do valor estimado. 
Segundo Moura (2008, p.6), “Em contraste com o transporte, a armazenagem 
acontece, em primeiro lugar, nos pontos modais da rede de distribuição”. 
 
5.2 A IMPORTÂNCIA DA ARMAZENAGEM 
 
A armazenagem aparece como uma das funções que se agrega ao sistema 
logístico, pois na área de suprimentos é necessário adotar um sistema de armazenagem 
racional de matérias-primas e insumos. No processo de produção, são gerados estoques 
13 
 
de produtos em processo, e, na distribuição, a necessidade de armazenagem de produto 
acabado é, talvez, a mais complexa em termos logísticos, por exigir grande velocidade na 
operação e flexibilidade para atenderàs exigências e flutuações do mercado. 
Segundo Moura (2008, p.6), “O processo de armazenagem está se tornando 
verdadeiramente complexo: são necessários estudos neste campo para aumentar a 
produtividade da superfície e do espaço e melhorar o aproveitamento do armazém.” 
A importância da armazenagem na logística é que ela leva soluções para os 
problemas de estocagem de materiais que possibilitam uma melhor integração entre as 
cadeias de suprimento, produção e distribuição. Além de reduzir custos e aumentar a 
satisfação do cliente, a armazenagem correta fornece muitos outros benefícios indiretos 
tais como centralização de remessas, o que aumenta a visibilidade dos pedidos, 
fornecendo informações que não eram capturadas. 
 
Os vários fatores a seguir mostram a necessidade da armazenagem: necessidade 
de compensação das diferentes capacidades das fases da produção; equilíbrio 
sazonal – pela dependência em que se encontram a fase de aquisição e a de 
armazenagem; garantia de continuidade da produção – é essencial regular a 
montagem dos produtos; custos e especulação – convém aguardar uma 
oportunidade de obtenção de ganhos ou de estabilização das conjunturas. 
(MOURA 2008, p.6 e 7) 
 
Podemos utilizar o sistema de relatório de pedido em aberto e medir o impacto dos 
atrasos de produção em operações de remessas e atendimento ao cliente enquanto 
rastreamos questões de pedidos em aberto. Essas informações são usadas para 
identificar e corrigir problemas durante o processo de armazenagem, assim como para 
manter os clientes informados do status de seu pedido. Dessa forma, torna possível à 
empresa gerenciar as questões de pedidos em aberto, a equipe de vendas perde menos 
tempo resolvendo problemas, tendo, assim, mais tempo para vender. 
 
5.3 LAYOUT 
 
A localização do armazém e sua estrutura interna e externa são muito importantes, 
por isso devemos saber exatamente quais as dimensões e pesos dos produtos que serão 
estocados. 
Segundo Rodrigues (2011, p.88), “[...] conhecimento das dimensões da área, 
condições do piso e o arranjo físico, além da posse de uma planta administrativa, são 
informações limitadas, totalmente eficientes para o gerenciamento técnico [...].” 
 Tendo todas essas informações, podemos analisar a largura dos corredores, 
medidas e localização das docas, o pátio externo, a situação do piso para saber se vai ter 
condições de suportar peso e a passagem de equipamentos de movimentação, 
caminhões e até carretas. 
Rodrigues (2011, p.88) afirma que “denomina-se layout operacional ao arranjo 
físico de uma área de armazenagem, levando em conta a separação das pilhas, a 
acessibilidade dos volumes e os fluxos de tráfego de equipamentos.” 
Ao fazer a utilização de um armazém já construído e estruturado pode causar 
alguns problemas como, por exemplo: modificação no layout existente, readaptação do 
layout do prédio, a ampliação do mesmo e até um projeto de um novo armazém. 
 
5.4 LOCALIZAÇÃO DE MATERIAIS 
 
Na armazenagem industrial um tipo de localização é a localização fixa, onde os 
produtos fabricados são sempre estocados no mesmo local. Se não há esse produto em 
14 
 
estoque o seu espaço permanece vazio até que ele seja produzido, acarretando a 
armazenagem de outros produtos nos corredores por falta de espaço. Assim, nesse 
sistema, ocorre muito desperdício de áreas da armazenagem por causa do fluxo de 
entrada e saída de matérias acarretando excesso de um produto e falta de outro. 
Também existe a localização flutuante ou livre, onde ao contrário da fixa, os 
materiais não têm local fixo para seu armazenamento, por isso seu método de controle 
deve ser extremamente perfeito ou pode ocorrer a perda de produtos dentro estoque. 
Rodrigues (2011, p.74) relata que: “O uso desse sistema exige que as áreas, 
corredores, travessas e coxias possuam denominações próprias, gerando coordenadas 
que indiquem o endereço de um determinado lote.” 
É de extrema importância que o endereçamento seja preciso e correto, senão 
dificultará a localização dos produtos, se tornando uma verdadeira caça ao tesouro. 
A armazenagem centralizada consiste nos materiais ficarem todos estocados em 
uma área central até que sejam usados. Nesse método, as áreas de estoques 
normalmente ficam distantes das áreas de produção, o que requer movimentação na 
chegada de produtos, na estocagem e na distribuição. Moura (2008, p.226) afirma que 
“As vantagens inerentes à estocagem centralizada se devem, em grau considerável, a um 
melhor controle.” 
Já a armazenagem descentralizada é utilizada em armazéns menores, diminuindo 
assim a distância entre armazéns e produção. 
Para Moura (2008, p. 226), “Nem sempre é necessário criar locais de 
armazenagem para conseguir a descentralização. Cada dia mais se generaliza o emprego 
de equipamentos e dispositivos portáteis, com intuito de facilitar a movimentação dos 
materiais.” 
 
5.5 CLASSIFICAÇÃO E CODIFICAÇÃO DE MATERAIS 
 
A classificação de matérias dentro da filosofia Just-In-Time é responsável pela 
catalogação, simplificação, especificação, normalização e padronização de materiais 
facilitando, assim, o controle de estoque. 
A codificação é responsável por ter todas as informações necessárias por meio de 
números ou letras. Os mais comuns são por de meio alfabético, alfanumérico ou 
numérico, segundo Rodrigues (2011). 
Devido à modernização dos sistemas de leitura de código de barras, está se 
unificando a codificação de materiais através do Sistema de Geração de Códigos – SCG 
e do Sistema Para Alimentar Computadores – SAC. 
 
6 VAREJO 
 
O comércio varejista tem crescido muito no Brasil e tem aumentado 
significativamente o faturamento das empresas, possibilitando o aumento de empregos e 
aumentando o desempenho no processo de venda. 
Parente (2000, p. 22) define varejo como sendo “todas as atividades que englobam 
o processo de venda de produtos e serviços para atender a uma necessidade pessoal do 
consumidor final”. 
O varejo se divide em alguns tipos mais importantes como: lojas especializadas; 
lojas de departamento; supermercados; lojas de conveniência; lojas de desconto; varejista 
de ponta de estoque e superlojas. 
Nesse mercado há necessidade de realizar compras em grandes volumes para se 
obter preço competitivo no mercado, além da variedade necessária para atingir o público. 
No varejo todos competem entre si, portanto o sucesso da empresa depende de 
sua boa administração. 
15 
 
7 METODOLOGIA 
 
Este artigo tem como objetivo identificar os processos de gestão de estoques e 
armazenagem em uma empresa varejista de embalagens, identificando os pontos críticos 
nestes processos e indicando propostas de melhoria com base no referencial teórico. 
Portanto, será empregada a pesquisa qualitativa, o método de estudo de caso e a 
técnica de entrevista na empresa analisada, visando atender aos objetivos propostos. 
A técnica de pesquisa qualitativa é utilizada para percepção e entendimento sobre 
um tema em especifico e é desenvolvido pelo pesquisador conceitos, idéias e 
entendimentos a partir dos dados coletados. Godoy (1995, p.21) afirma que “[...] existe 
pelo menos, três diferentes possibilidades oferecidas pela abordagem qualitativa: a 
pesquisa documental, o estudo de caso e a etnografia.” 
Pesquisa descritiva coleta dados de fatos observados, registrados, analisados sem 
que o pesquisador faça qualquer tipo de alteração, esse tipo de pesquisa é solicitada com 
frequência por empresas comerciais para saber como foi à aceitação de um novo produto, 
nova marca ou embalagem, tem uma característica especifica na coleta de dados através 
de questionário e observação sistemática. Segundo Andrade (2010, p. 112) “Isso significa 
que os fenômenos do mundo físico e humano são estudados, mas não manipulados pelo 
pesquisados.” 
O método deestudo de caso caracteriza-se pela sua intensidade na compreensão 
do assunto investigado e é um estudo que destaca a tremenda importância de manter o 
assunto investigado intacto, quando há intensidade no estudo podem-se detectar fatos 
que talvez não fossem descobertos. Fachin (2006, p.45) relata que: “Todos os aspectos 
do caso são investigados. Quando o estudo é intensivo, podem até aparecer relações 
que, de outra forma, não seriam descobertos.” 
 É responsável pela análise qualitativa e utilizado frequentemente para coleta de 
dados na área organizacional. Mesmo realizando pesquisas existem criticas em relação 
ao método, pois afirmam que o pesquisador pode manipular e escrever o que acha 
conveniente. 
Segundo Yin (2001) e Fachin (2001) “Estas questões podem estar presentes em 
outros métodos de investigação científica se o pesquisador não tiver treino ou as 
habilidades necessárias para realizar estudos [...]” 
As técnicas de entrevista são muito utilizadas hoje em trabalhos científicos porque 
abre um leque muito rico de informações pela quantidade muito grande de informações e 
dados que são extraídos. 
 
A técnica mais pertinente quando o pesquisador quer obter informações a respeito 
do seu objeto, que permitam conhecer sobre atitudes, sentimentos e valores 
subjacentes ao comportamento, o que significa que se pode ir além das 
descrições das ações, incorporando novas fontes para a interpretação dos 
resultados pelos próprios entrevistadores. (RIBEIRO 2008, p.141) 
 
Existem três tipos de técnicas de entrevista: padronizada ou estruturada; 
despadronizada ou não estruturada e painel. Para planejar a entrevista é importantíssimo 
saber qual o principal objetivo, ajuda bastante na realização se conhecer o entrevistado e 
ter planejado se vai gravar ou entregar um questionário para ele responder. 
Segundo Andrade (2010, p.134) “O pesquisador deve ouvir mais do que falar, 
procurando não interromper o entrevistado, aguardando-o em suas hesitações, 
discretamente, a complementação das respostas.” 
Com base nas informações obtidas durante o estudo de caso será possível 
identificar pontos críticos no sistema de gestão de estoques e armazenagem da empresa 
analisada, e, posteriormente, indicar medidas de melhoria para estes pontos. 
16 
 
8 ESTUDO DE CASO 
 
Para elaboração do estudo de caso foi aplicado um questionário na empresa Tito 
Embalagens situada na cidade de Lins - SP no ramo de comércio varejista de 
embalagem, com intuito de verificar como se é realizado o sistema de gestão de estoque 
e armazenagem. 
Com base no questionário o primeiro assunto a ser abordado é a gestão de 
estoques que se tornou ponto chave para lucratividade e competitividade no mercado. 
Visando ter um processo de estocagem vantajoso é necessário aplicar todas as técnicas, 
conceitos e princípios para se saber quais itens e quando pedir, quantos são necessários, 
como e onde serão armazenados. A empresa em analise não utiliza o método de 
classificação ABC, portando não se sabe qual importância dar aos itens que estão 
esgotados ou acabando no estoque, ou seja, qual deles precisará ser comprado primeiro 
e quais deles mesmo tendo esgotado ainda podem esperar para serem comprados. 
O estoque de segurança e ponto de pedido também não são utilizados pela 
empresa devido à falta de profissional especializado. O lote econômico de compra é 
aplicado, porém não de forma correta, pois não é analisada a venda de item a item para 
saber o LEC e sim é feito o levantamento mensal do faturamento geral da empresa para 
saber o quanto poderá ser utilizado para efetuar compras e o quanto vai ser usado para 
outros fins. O tempo de reposição também não tem uma aplicação satisfatória, pois 
muitas vezes é realizada a compra quando o produto já está esgotado, então não tem 
uma programação e acabam comprando uma quantia menor em um distribuidor que tem 
o preço maior que o da fábrica para não ficar sem o produto até que chegue a compra 
realizada. Devido a não implantação desse sistema e a quantidade de produtos que 
chega a mais de três mil itens, as faltas de produtos são inevitáveis. As faltas ocorrem 
semanalmente, mas não é sempre o mesmo produto, há uma variação dos itens faltantes, 
porém, sempre precisam fazer uma reposição de emergência. O entrevistado afirma que 
para fazer a reposição dos mesmos usa de sua experiência que foi adquirida no decorrer 
dos anos, ele foi acompanhando o consumo de cada produto e foi se baseando para a 
necessidade de aumento ou diminuição de compra de cada produto, afirma ainda que é 
uma forma “rudimentar” de realizar as compras, mas foi dessa forma que conseguiu 
detectar quais produtos tem mais ou menos giro. 
 O tempo de reposição depende muito do prazo negociado com o fornecedor, eles 
têm um prazo médio de trinta e cinco dias, porém há empresas que tem um mínimo de 
compras mais alto do que o capital disponível pela empresa, nesse caso a reposição é 
realizada entre quarenta e cinco ou sessenta dias, mesmo tendo que pagar com trinta e 
cinco dias. Essas compras são realizadas para serem consumidas dentro do prazo de 
pagamento ou pelo menos trinta dias para que possam iniciar um novo processo de 
compras. Ainda segundo o entrevistado, as compras são realizadas levando em conta o 
feeling natural do mesmo e a comparação da compra anterior com o que esta faltando em 
estoque. 
Nessa analise em questão, a empresa afirmou que a não implantação da gestão de 
estoque deve-se a não ter um profissional especializado na área para poder aplicar todas 
as técnicas de estocagem ou que possa pelo menos auxiliar o estoquista para que ele 
realize uma estocagem correta e que traga benefícios a empresa. 
Dentro do questionário foi abordado também um segundo assunto que é em 
relação à armazenagem dos produtos na empresa. A armazenagem é um tópico 
importantíssimo para as empresas, pois ela define como o armazém vai ser otimizado 
para ter uma armazenagem correta, que utilize todos os espaços necessários e vai definir 
onde é o melhor local para alocação dos itens recebidos, pois esse é o primeiro passo a 
ser definido após o recebimento dos mesmos seja no armazém ou no centro de 
distribuição. Na empresa em questão a armazenagem é realizada em porta paletes e 
17 
 
alguns itens em paletes que ficam no chão, não é adotado um critério especifico para a 
realização da mesma, pois os itens não são codificados e classificados no sistema, 
portanto eles são armazenados a olho e quando chegam produtos novos tentam mantê-
los no mesmo local onde os antigos estão alocados, mesmo sem a implantação do 
sistema pode-se considerar que é um sistema de armazenagem fixa, pois os produtos são 
alocados sempre nos mesmos lugares. 
A armazenagem adotada é a centralizada, a empresa possui um armazém que fica 
bem próximo da loja de varejo, portanto não gera custos excessivos. É feito uma relação 
de itens que estão esgotando na loja de varejo e é passado para o depósito onde esses 
itens são separados e transportados até o local da reposição. Essas listas são feitas 
manualmente, não é feito uma nota de saída no armazém para a loja isso acaba 
interferindo no controle do estoque, pois não há um controle do que entra e sai. Nesse 
armazém também é realizado vendas a consumidores finais, essas sim são registradas 
no sistema, porém não há um acompanhamento da diminuição do estoque, pois ele não é 
atualizado quando chegam mercadorias e quando são vendidas ou encaminhadas para a 
reposição da loja. A empresa não realiza inventários que é um método que ajudaria 
bastante a iniciar a implantação da gestão de estoques e armazenagem. 
O Tito Embalagens trabalha no ramo de embalagens descartáveis, produtos de 
higiene e limpeza e embalagens de presente. Não há estabelecido uma quantidade de 
produtos que se deve ter disponível em estoque, porém para não ficarem sem produtoscontam com a colaboração dos funcionários para avisá-los quais os itens estão acabando, 
a partir disso, realizam um levantamento para iniciarem o processo de compra. Esse 
método não é satisfatório porque muitas vezes os funcionários não avisam que o produto 
está acabando ou até mesmo que já acabou e só ficam sabendo quando precisam 
realizar uma venda e não tem mais o produto disponível em estoque para atender o 
cliente. 
A empresa possui um armazém que foi projetado para esse fim com estruturas 
porta paletes sem maquinários, o armazenamento é realizado manualmente. A 
armazenagem é centralizada e não é aplicada nenhuma forma de classificação de 
materiais e codificação de produtos. Dentro do armazém os produtos são separados da 
seguinte forma: tudo que é papel que pode molhar, sujar, rasgar ficam armazenados em 
um único corredor; sacos plásticos, de lixo e tudo que esta relacionado a plástico em 
outro e produtos de limpeza que podem vazar, furar, corroer, etc. ficam em outro para que 
não haja perda de produtos ou avarias. 
Para localizar os produtos no armazém é necessário procurá-los sem auxilio do 
sistema, normalmente o responsável pela conferência na chegada e armazenagem é o 
único que realiza esta atividade, pois ele já conhece e sabe localizar os produtos com 
maior agilidade e rapidez. 
Na análise do questionário pode se observar que a empresa não tem um capital 
pré-definido para investimentos em estoque de mercadorias, o método utilizado para 
realização de compras é o estoque mínimo que o proprietário que é quem realiza as 
compras afirma que é através de um “feeling” natural, devido à experiência que ele tem no 
mercado e baseado no que ele comprou anteriormente, porém devido ao grande número 
de itens sempre ocorre falta de produtos mesmo realizando compras de emergência, pois 
não há um acompanhamento eficiente do estoque de produto. A empresa tem um 
software de gestão de estoque à disposição, mas não o utiliza porque não tem como fazer 
um investimento em profissionais especializados e mudanças que serão necessárias para 
aplicá-lo com eficácia e eficiência. 
No armazém há um funcionário responsável pelo recebimento de mercadorias e 
outro responsável por registrá-las no sistema, no recebimento de mercadorias, sendo o 
armazenamento realizado manualmente sempre no mesmo local e colocando os produtos 
novos sempre atrás ou embaixo dos antigos. Nesse mesmo sistema também fica 
18 
 
registrado todas as saídas de produtos por intermédio de vendas que são acompanhadas 
de notas que automaticamente vai baixando o estoque daquilo que foi cadastrado. 
Para a realização de compras é feito um levantamento manual semanalmente 
porque não há um calculo e é preciso analisar o consumo da semana para saber se é 
preciso efetuar uma nova compra ou não e muitas vezes o produto acaba antes da 
realização do mesmo. A classificação ABC não é aplicada para saber a importância dos 
produtos porque como não é realizado um inventário não há como analisar quais os 
produtos saem mais, quais os que têm vendas significativas e quais demoram mais tempo 
para serem vendidos, portanto as compras são sempre realizadas com base nos produtos 
que estão acabando ou já acabaram. Observou-se também que não sabem o quanto lhes 
custa o processo de armazenagem, quanto tem de produto obsoleto e quanto custa o 
descarte de produtos vencidos. 
A empresa relata também que ocorrem atrasos na entrega de mercadorias gerando 
alguns problemas com seus clientes, pois acabam não conseguindo entregar na data 
combinada e algumas vezes perdem a venda porque o cliente não quer esperar por mais 
tempo. Se houvesse a implantação de um sistema de gerenciamento do estoque eles tem 
ciência que agilizariam e muito a reposição de produtos de forma correta, evitando que 
acabassem no estoque para ainda terem que esperar o prazo de entrega do fornecedor 
para conseguir fazer a reposição. Devido a essa deficiência o proprietário afirma que tem 
muito prejuízo pois acaba efetuando compras em distribuidores que vendem praticamente 
no mesmo preço que ele e sua margem de lucro fica limitada até que consiga realizar a 
compra do produto faltante e sua chegada na empresa pra reposição do estoque. Essas 
compras emergenciais são realizadas com frequência, ele indaga que toda semana 
necessita efetuá-las porque se não o fizer terá uma perda de vendas ao consumidor final 
muito significativa o que interfere diretamente no seu faturamento mensal. 
Por fim, a empresa afirma que durante esses dezoito anos no mercado hoje vê 
uma grande necessidade de implantação de um sistema de estoque e armazenagem, 
pois ela esta em constante crescimento no ramo e cada vez mais tem problemas devido à 
falta de produtos para atender seus clientes. Essa implantação é de extrema importância 
para que ela possa continuar com seu crescimento e estabilidade no mercado. 
 
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O objetivo desta pesquisa foi de analisar o processo de gestão de estoques e 
armazenagem na empresa Tito Embalagens. Verificar como o sistema de gestão de 
estoques e armazenagem funciona é importante para o desenvolvimento das empresas 
em geral, seja para organização ou crescimento. Verificou-se que a deficiência nesse 
sistema pode acarretar diversos problemas operacionais, além de não satisfazer a 
necessidade dos clientes. 
Foi constatado que a empresa não tem um sistema de gestão de estoques, e isso 
pode interferir negativamente no desenvolvimento e crescimento geral da empresa. Essa 
falta de acompanhamento do estoque os obriga a fazer um número muito grande de 
compras emergências e não conseguem ter definida qual a quantidade exata a ser 
comprada e qual a programação de compras ideal para reposição do mesmo, 
conseguindo, assim, evitar a falta de itens ou até mesmo zerá-las. Já na armazenagem a 
não implantação de uma classificação de materiais e sistema de localização de produtos 
dentro do armazém prejudica no atendimento eficiente porque pode ocorrer do 
responsável não estar na empresa por qualquer motivo que seja e quem for substituí-lo 
terá grande dificuldade de localizar os produtos armazenados. Estando cientes dessas 
falhas, a empresa carece de um sistema de planejamento e controle dos estoques que 
possa auxiliar na realização das compras, identificação do ponto de pedido, estoque de 
19 
 
segurança e da sistematização da armazenagem de seus produtos, proporcionado um 
atendimento ao cliente sem falhas. 
Com todos esses problemas verificados têm a expectativa que com a implantação 
do sistema os problemas poderão ser solucionados com a utilização efetiva do sistema 
que já existe na empresa. Esse sistema pode melhorar muito a organização do estoque. 
Sua utilização no armazém e na loja de varejo possibilitará cruzar as informações do 
estoque, tendo a possibilidade de dar uma informação imediata para o cliente se tem ou 
não o produto disponível ou até mesmo qual a previsão de chegada do mesmo. A 
contratação de um profissional treinado e especializado para a realização desse controle 
seria importante. 
Concluiu-se com esse estudo que a aplicação das ferramentas de controle de 
estoques e armazenagem pode auxiliar no desenvolvimento da empresa em questão e 
em diversas outras que passem por esse mesmo tipo de problema. 
 
10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ANDRADE, Maria Margarida. Introdução a Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Atlas, 2010. 
BALLOU, R. H. Logística Empresarial: Transporte, Administração de Materiais e Distribuição Física. 
São Paulo: Atlas, 2012. 
BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D.J. Logística Empresarial: O Processo de Integração da Cadeia de 
Suprimentos. São Paulo: Atlas, 2001. 
DIAS, Marco Aurélio P. Administração de Materiais: Princípios, Conceitos e Gestão. São Paulo: Atlas, 
2009 
FACHIN, Odília. Fundamentos de Metodologia. São Paulo: Saraiva, 2001. 
____________.Fundamentos de Metodologia. 5ª edição. São Paulo: Saraiva 2006. 
GODOY, Arilda S. Introdução a Pesquisa Qualitativa e suas Responsabilidades. Revista de 
Administração de Empresas, 1995. 
MOURA, Reinaldo A. Armazenagem: Do Recebimento à Expedição em Almoxarifados ou Centros de 
Distribuição. São Paulo: IMAN, 2008. 
PARENTE, J. Varejo no Brasil: Gestão e Estratégia. São Paulo: Atlas, 2000. 
POZO, Hamilton. Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais: Uma Abordagem Logística. 
São Paulo: Atlas, 2010. 
RIBEIRO, Elisa Antônia. A Perspectiva da Entrevista na Investigação Qualitativa. Evidência: Olhares e 
Pesquisa em Saberes Educacionais, Araxá: 2008. 
RODRIGUES, Paulo Roberto Ambrosio. Gestão Estratégica da Armazenagem. São Paulo: Aduaneiras, 
2011. 
YIN, Robert K. Estudo de Caso – Planejamento e Métodos. Porto Alegre: Bookman, 2001. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
ANEXO A – FOTOS 
 
 
 Figura 1.1 – Fachada do Armazém do Tito Embalagens em Lins. 
 Fonte: Elaborado pela autora. 
 
 
 Figura 1.2 – Armazém do Tito Embalagens em Lins. 
 Fonte: Elaborado pela autora. 
 
21 
 
ANEXO B – FOTOS 
 
 
 Figura 1.3 – Estruturas utilizadas para armazenagem. 
 Fonte: Elaborado pela autora. 
 
 
 Figura 1.4 – Estruturas Porta Paletes. 
 Fonte: Elaborado pela autora. 
 
 
 
 
 
 
22 
 
ANEXO C – AUTORIZAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
AUTORIZAÇÃO 
 
 
 
 
 
Eu Marcos Tadeu Correia da Silva portador do CPF: 107.444.598-85 
residente a Rua Noroeste, 221 – Labate – Lins/SP e proprietário da empresa 
Correia, Silva & Cia Ltda. – Me. (Tito Embalagens) devidamente inscrita no 
CNPJ: 01.161.030/0001-42 com sede a Rua Rio Branco, 308 – Centro – 
Lins/SP venho através de esta autorizar o uso do nome e informações da 
minha empresa para a realização de um estudo de caso sobre gestão de 
estoques e armazenagem da aluna Elis Araújo de Souza portadora do CPF: 
230.965.928-29 residente a Rua Guarantã, 862 – Vila Alta – Lins/SP 
acadêmica do 6º semestre do curso de Logística na FATEC de Lins. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lins, 21 de Março de 2014. 
 
 
 
______________________ 
Marcos Tadeu Correia da Silva 
 CPF: 107.444.598-85 
 
 
 
 
 
23 
 
ANEXO D – QUESTIONÁRIO 
 
1. Há um capital pré definido para investimento em estoque? 
 ( ) Sim ( ) Não 
 
2. Qual o critério usado para realização das compras? 
 
3. Qual a frequência de falta de mercadoria? 
 
4. Faz compra de emergência ou deixa faltar o produto? 
 
5. Já ocorreu o não atendimento das necessidades dos clientes por falta de 
mercadoria? 
 ( ) Sim ( ) Não 
 
6. Quando há o recebimento de produtos como é realizada a armazenagem dos 
mesmos no estoque? 
 
7. Há algum sistema (software) para controle de entrada e saída de produtos? 
 
8. Qual o planejamento para a realização de compras para que não haja falta de 
mercadorias? 
 
9. Como é feito o acompanhamento do ponto de pedido? Como é calculado? 
 
10. Quando se sabe que foi atingido o estoque mínimo? Como é calculado? 
 
11. Há uma analise de vendas para que possa saber o lote econômico de compra? 
 ( ) Sim ( ) Não 
 
12. È utilizada à classificação ABC para saber quais os produtos mais importantes ou 
menos importantes no estoque? 
 ( ) Sim ( ) Não 
 
13. Se usa a Classificação ABC, quais os critérios usados para classificar os produtos 
em A, B ou C? 
 
14. Há previsão de vendas para embasar o volume comprado de cada produto? Se 
sim, como é feita essa previsão? 
 
15. Vocês conseguem saber quais os custos gerados pelo processo de armazenagem? 
 ( ) Sim ( ) Não 
 
16. Já houve atrasos na entrega de produtos para clientes por falta de entrega de 
produto na data combinada? 
 ( ) Sim ( ) Não 
 
17. Em relação ao layout do armazém, ele este estruturado de forma que facilite a 
localização e armazenagem dos produtos? 
 ( ) Sim ( ) Não 
 
 
24 
 
ANEXO E – CONTINUAÇÃO DO QUESTIONÁRIO 
 
18. Qual o instrumento utilizado para armazenagem dos produtos? 
 ( ) Empilhadeiras ( ) Manualmente ( ) Outro equipamento 
 
19. Qual estrutura é utilizada para o armazenamento dos produtos? 
 ( ) Estantes ( ) Porta Paletes ( ) Outro. Especificar 
 
20. O armazém foi construído para armazenamento de produtos ou já foi comprado 
pronto e designado para essa atividade? 
 
21. Qual a forma de localização de materiais utilizada no armazém? 
 ( ) Fixa ( ) Livre 
 
22. Se for utilizada a localização fixa, pode-se afirmar que ficam espaços ociosos no 
armazém? 
 ( ) Sim ( ) Não 
 
23. Se for a localização livre, ocorre a perda de mercadorias pela dificuldade 
encontrada para localizar os produtos? 
 ( ) Sim ( ) Não 
 
24. É usada alguma forma de classificação de matérias no armazém, se sim qual? 
 
25. Qual é a forma de codificação utilizada para armazenagem de produtos? 
 ( ) Alfabética 
 ( ) Alfanumerica 
 ( ) Numerica 
 ( ) Código de Barras 
 ( ) Nenhuma das alternativas 
 
26. O estoque é centralizado ou descentralizado? Se for descentralizado, explique por 
quê?

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