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Reagente Limitante

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Relatório 
 Reagente Limitante 
 
 
 
Disciplina: Laboratório de Química 
 Professor: Guilherme Júnior 
 
 
 
 
Dhion Meyg da Silva Fernandes 
Acadêmico do Curso de Licenciatura em Química do 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia IFCE Campus – Quixadá 
Quixeramobim, 2011. 
REAGENTE LIMITANTE 
 
1. Introdução 
Com seus fundamentos voltados às Leis Ponderais das Reações Químicas 
(Lei da Conservação das Massas, também chamada de Lei de Lavoisier; Lei das 
Proporções Múltiplas, postulada por John Dalton; e a Lei das Proporções 
Constantes, a qual Proust postulou) a estequiometria “diz” que as quantidades 
de matéria devem ser iguais antes, no instante e depois da reação, ou seja, que 
haja igualdade entre a quantia de matéria dos reagentes e dos produtos. Logo a 
quantidade de reagente e o rendimento percentual influenciam fortemente o 
rendimento de uma reação. 
Em uma reação química o reagente que determina a quantidade de produto 
formado é o reagente limitante. 
De um modo geral, no laboratório, os reagentes não são misturados nas 
exatas proporções exigidas (segundo a estequiometria) pela tal reação. Usa-se 
um reagente em excesso (geralmente sendo o mais barato) e um reagente 
limitante. 
A quantidade de produto que seria formado se todo o reagente limitante 
fosse consumido é o rendimento teórico, ou seja, que é a maior quantidade de 
produto que se pode obter. Contudo pouco provavelmente isso ocorra, pois 
partes do reagente limitante podem ser consumidas em reações laterais, serem 
perdidas ao serem separadas da mistura racional ou manuseio descuidado e 
etc. Por estas razões temos o rendimento real, que é o rendimento que de fato 
ocorreu. Temos então o rendimento percentual, dado por: 
 x 100 
 
Obs.: É importante salientar que se todos os reagentes estiverem em 
proporções estequiométricas, todos os reagentes da reação, são limitantes. 
 
‘ 
2. Objetivos 
A quarta prática tem como objetivo, determinar a composição percentual de 
cada substancia em uma mistura e o reagente limitante de uma mistura. 
 
3. Material e Métodos 
 3.1. Obtenção do Precipitado Ba3(PO4)2 
Pesou-se 2g da mistura BaCl2 . 2 H2O e Na3PO4 . 12 H2O (que se encontrava 
sobre a bancada), e essa massa foi transferida para um béquer de 250 ml, onde 
adicionou-se 200 ml de água destilada, na sequencia a mistura foi agitada por 
um bastão de vidro por cerca de 1 minuto. Foi deixado o bastão de vidro dentro 
do béquer coberto com um vidro de relógio enquanto se esperava a 
sedimentação do precipitado. Colocou-se o béquer em banho-maria pelo tempo 
de 20 minutos, enquanto o precipitado está mantido aquecido, pesou-se um 
papel de filtro, que foi logo colocado em um funil onde foi filtrado o precipitado 
morno (após os 20 minutos). Com uma proveta foi retirado do filtrado duas 
alíquotas de 50 ml que foram colocadas cada uma em um erlenmeyers de 100 
ml para serem reservada parte do filtrado para a segunda parte do experimento 
(3.2.1 e 3.2.2). Em seguida lavou-se o precipitado com água morna, logo depois 
foi removido o papel de filtro, colocando-o em uma placa de petri para secar na 
estufa, observou-se a massa do papel de filtro a cada 10 minutos, até que ele 
mantivesse uma massa constante. 
 
 3.2. Determinação de Reagente Limitante 
 3.2.1. Teste para excesso de PO43- 
A um erlenmeyer que continha 50 ml do filtrado, foi adicionada 2 gotas de 
BaCl2 . 2 H2O 0,5 M, visando observar o aparecimento de precipitado caso o íon 
PO42- estivesse em excesso. 
 3.2.2. Teste para excesso de Ba2+ 
A outro erlenmeyer que continha a mesma quantidade do filtrado (50 ml), 
foi adicionada 2 gotas de Na3PO4 . 12 H2O 0,5 M, no intuito de observar o 
aparecimento de precitado nesse caso se o íon Ba2+ estivesse em excesso. 
 
 
 
‘ 
4. Resultados e discussão 
No procedimento experimental 3.1, foi produzido 0,19 g de precipitado 
Ba3(PO4)2, esse foi o rendimento real. 
Massa do papel de filtro = 1 g ; Massa do papel de filtro com o precipitado 
após a secagem na estufa = 1,19g ; Massa do precipitado = 0,19 g. 
A composição percentual dos 0,19 g do sólido obtido a partir da mistura 
BaCl2 . 2 H2O e Na3PO4 . 12 H2O após a reação, a separação e a secagem: 
 
2 Na3 PO4 . 12 H2O + 3 BaCl2 . 2 H2O Ba3(PO4)2 + 6 NaCl + 30H2O 
Massa de Na3 PO4 . 12 H2O = 2 x 380,2 g/mol; 
Massa de BaCl2 . 2 H2O = 3 x 234,23 g/mol; 
Massa de Ba3(PO4)2 = 601,96g/mol. 
2 x 380,2 ----------------- 601,96 
X ------------------ 0,19 
 X = 0,24 g de Na3PO4 . 12 H2O (reagente limitante) 
 2,0 g ( que foram adicionadas no início do experimento 3.1 ) – 0,24 g de 
Na3PO4 . 12 H2O = 1,76 g de BaCl2 . 2 H2O. 
 Composição Percentual de Na3PO4 . 12 H2O 
 
 Composição Percentual de BaCl2 . 2 H2O 
 
No procedimento experimental 3.2.1, não houve aparecimento de 
precipitado, isto comprovou que Na3PO4 . 12 H2O se tratava do reagente 
limitante. Enquanto no 3.2.2 foi constatado que o BaCl2 . 2 H2O era o reagente 
em excesso, pois apareceu precipitado. 
‘ 
Os experimentos aconteceram de forma eficiente, tanto pela supervisão e 
auxílio do professor, quão pelo empenho dos alunos na realização das 
experiências, houve, porém um pequeno problema que foi a falta de etanol, o 
qual deveria ter sido usado para a lavagem do precipitado com água morna. 
Apenas uma melhor preparação dos experimentos antes de sua execução seria 
suficiente para solucionar este pequeno e único problema encontrado na prática 
em relato. 
5. Conclusão 
Na realização dessa atividade prática foi possível satisfazer e alcançar os 
objetivos estabelecidos, visto que, foi possível encontrar as composições 
percentuais de cada substancia na mistura em experimento, e foi constatado e 
provado quem era o reagente limitante e o reagente em excesso. 
 
6. Bibliografia 
 
 LIMA, Aline, et al, tec. Daiana Soares, Laboratório de Química, Teoria e 
Experimental. 
 MASTERTON, William L; SLOWINSKI, Emil J; STANITSKI, Conrad 
L. Princípios de Química. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. 
 
 
 
 
 
‘

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