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Resumão Processo Civil III

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TEORIA GERAL DOS RECURSOS
Conceito:  Recurso é o meio de impugnação voluntário, previsto em lei, interposto por uma das partes ou pelo MP, sem que haja a formação de nova relação jurídica processual e que tem como objetivos a reforma, a invalidação ou o esclarecimento de uma decisão. 
 Característica fundamental dos recursos: todo e qualquer recurso é voluntário, é inerente ao próprio conceito, não existe recurso sem que a parte manifeste seu interesse em recorrer. Pois recurso é o prolongamento do direito de ação.
Ex: Remessa necessária não é considerada recurso justamente, porque não há voluntariedade, não há manifestação de vontade das partes.
Previsão: Em lei federal- todos os recursos devem estar expressamente previstos em lei federal, não necessariamente no CPC, portanto o artigo 994 traz um rol é exemplificativo dos recursos.
 Legitimidade: qualquer das partes ou MP.
Todo recurso tem por objetivo:
Reforma: quando o juiz analisou mal o direito, erro de julgamento. Error in judicando.
Invalidação: diz respeito a falha na marcha processual, no procedimento. O juiz conduziu mal o processo, deixou de praticar algo indispensável no processo. Erro in procedendo.
Esclarecimento: somente os embargos de declaração servem para esclarecer uma decisão, podem ser impostos quando houver algum vicio como omissão, contradição ou obscuridade. 
Na apelação ou agravo de instrumento deverá ter o objetivo de reformar ou invalidar, pois como é feito apenas uma vez, assim como na contestação, deverá ser requerido e dito tudo possível. 
Existem coisas que parecem recursos, mas não são, e são sucedâneos recursais, que são divididos em:
Sucedâneos recursais internos: que acontecem dentro do processo. E são: 
Remessa necessária (Art 496); Correição parcial, que a verdade, é um “recurso administrativo”, nao está previso no cpc nem em nenhuma lei federal. É por alguns chamada de reclamação. No RJ tá previsto no Codjerj, que é de âmbito estadual, portanto desde já comprova-se que não é recurso. Quem julga é a corregedoria. É punição ao magistrado quando tumultua, age de maneira errada.
Pedido de reconsideração: ex reconsideração da tutela quando tem novo laudo.
Impugnação ao cumprimento de sentença ou embargos. Não é recurso porque não existe voluntariedade. 
Sucedâneos recursais externo:
 Mandado de segurança: é uma ação que propõe para impugnar decisão que tá dentro de uma outra ação. Portanto não é recurso. 
Não são todas as decisoes interlocutorias que podem ser agravadas. Porém, no final, com a apelação deverá impugnar ainda as decisões que não foram recorridas. 
CLASSIFICAÇÃO DOS RECURSOS
Essa classificação leva em consideração o objetivo imediato do recurso.Só existem 2 graus de jurisdição no Brasil. Na primeira sentença é analisada o fato e o direito e aplica-se a norma. Quando apela o tribunal reanalisa o fato e o direito. Já no recurso especial não pode discutir, reexaminar o fato, analisam apenas a aplicação do direito. Os tribunais superiores servem p uniformizar entendimento. Portanto tribunal superior não é grau. 
Recurso excepcional: tem como objeto imediato uniformização da jurisprudência, sendo assim, são direcionados aos tribunais superiores 
Recurso ordinário: são os recursos com objetivo de discutir fato e direito, portanto são direcionados aos tribunais inferiores. 
Recurso total: é aquele que é possível a impugnação de toda a matéria decidida. 
Recurso parcial: não é possível a impugnação de toda a matéria decidida. 
Recurso de fundamentação vinculado: só é possível ao recorrente apresentar tese autorizada pela legislação. A lei que diz o que poderá ser alegado no recurso. Hoje existe no orçamento jurídico brasileiro três recursos de fundamentação vinculado, quais sejam, recurso especial (só pode falar de ofensa à lei federal), recurso extraordinário (só pode falar de ofensa à constituição) e embargos de declaração (só pode falar de obscuridade, omissão e contrariedade).
Recurso de fundamentação livre: pode alegar qualquer materia.
Recurso independente ou principal: Em regra, cada pessoa interporá seu recurso de forma independente, de acordo com o seu interesse. 
Recurso subordinado ou adesivo: quando há cumulação de pedidos, é possível que ocorra a sucumbência recíproca, neste caso ambos poderão ter o interesse de recorrer. Neste caso, a parte pode recorrer com recurso independente, no prazo correto. Ou, caso a parte só queira recorrer se a outra parte recorrer, esta devera apresentar seu recurso adesivo no mesmo prazo para apresentar contra-razões, ou seja, apresentar além das contra razões, as razões de apelação. Aí a outra parte apresenta também suas contra razões. 
A desvantagem é que o recurso adesivo fica subordinado ao recurso independente, principal. Ele só será conhecido se o recurso principal também for. Se por qualquer motivo o recurso principal não for conhecido/ julgado, o recurso adesivo também não será. 
Ademais, no recurso adesivo só pode impugnar o que for objeto de impugnação do objeto principal. Apenas os recursos previstos no artigo 997, pg 2º, II. 
PRINCIPIOS RECURSAIS
 Princípio do duplo grau de jurisdição: É um princípio q, em tese, significa possibilidade de revisão de uma decisão. Pro professor Nelson Nery “Independente do órgão que promove a revisão, o simples fato de ter uma segunda opinião, um reexame, já tem a observaria desse princípio”, ou seja, mesmo nos casos que não é dirigido a órgãos de hierarquia superior há a incidência desse princípio. O professor Barbosa Moreira já diz q não tem nada a ver duplo grau de jurisdição com recurso, com possibilidade de revisão. O professor distingue as duas coisas. Diz que duplo grau é só quando a decisão é revista por órgão de hierarquia superior àquele que proferiu a sentença, se for órgão da mesma hierarquia, pode ser reexame.No final das contas, isso não importa. Só é preciso saber que é possível rever a sentença. 
Quem diz que o princípio é de natureza constitucional, diz que está implícito no artigo 5º, LV, que garante o contraditório e da ampla defesa. Quem defende essa corrente tende a se referir a impossibilidade de uma sentença não admitir revisão, recurso. Quem acha que o princípio não tem natureza constitucional justifica essa natureza de princípio de processo, de lei ordinária, exatamente no fato do legislador ordinário prever uma série de decisões que são irrecorríveis. Se o princípio Fosse constitucional jamais poderia prever o legislador a existência de decisões irrecorríveis, pois seria inconstitucional dispositivo em tal sentido. 
Há uma terceira corrente que diz que o problema é não diferenciar princípio de garantia. Pois garantia não admite qualquer limitação, princípio, eventualmente, pode receber limitação. Assim, o princípio do duplo grau de jurisdição. Também não há necessidade saber. Só escolher um desses p defender sua tese.
Vantagem do princípio: A grande importância do princípio é que o ser humano erra. Possibilitar a rescisão da decisão é evitar um erro, podendo tal decisão ser revista por outra pessoa. E p que essa segunda pessoa também não erre na decisão, vai para uma pessoa mais experiente. 
Desvantagens: De certa forma há uma violação do princípio da unidade da jurisdição- Quando permite alguém rever uma decisão, fica subentendido que aquele que diz o direito não diz a mesma coisa. Muito embora não pareça, nosso sistema é um sistema que tenta privilegiar o princípio da oralidade, tendo em vista que o juiz na presença das partes consegue perceber coisas que pela documentação não é possível. Por exemplo, o juiz que participa da oitava das testemunhas consegue observar falhas, mentiras...
 Princípio da Celeridade: esse sistema de revisão atrapalha o tempo do processo, faz com que demore demais.
Princípio da taxatividade : É o segundo princípio recursal. O recurso deve estar previsto em lei federal. No CPC o artigo que trata dos recursos é o 964.
Princípio da singularidade ou princípio da unirrecorribilidade ou princípio da unicidade:Para cada decisãoexiste apenas um recurso cabível, visando a sua reforma ou anulação, portanto quando há uma decisão objetivamente complexa, cabe mais de um recurso. Haja vista que é p cada DECISÃO. No caso embargos de declaração, para esclarecer algum ponto omisso ou contraditório, não contaria neste caso. Ou seja, cabe em toda e qualquer decisão, e após pode interpor outro recurso. 
Quando uma decisão é subjetivamente complexa quando existe vários sujeitos. Decisão objetivamente complexa é uma decisão que decide várias coisas. E pode ser p um ou p várias pessoas. Materialmente contém várias decisões, formalmente apenas uma. Ex: decisão q fala sobre dano moral e sobre dano material. Capítulos da sentença se referem ao fato daquela sentença ter contida nela várias decisões. 
Princípio da fungibilidade: Admitir um recurso que não seria o cabível. Para que o tribunal possa admitir um recurso aplicando o princípio da fungibilidade é necessária a presença de três requisitos:
dúvida objetiva: quando a dúvida sobre o recurso aplicável for geral. 
Inexistência de erro grosseiro: não manejar o recurso adequado quando é óbvio.
Interposição dentro do menor prazo: requisito desapareceu dentro do código novo. Haja vista que o código de 2015 estabelece o prazo comum para interposição de recursos, exceto no caso de ED, o prazo de 15 dias. Nesse requisito, quando havia dúvida entre o recurso que seria utilizado, deveria ser interposto no prazo do recurso que tiver menor prazo.
Princípio da proibição da reforma para pior: O princípio “non reformatio in pejus” significa que a situação do recorrente jamais poderá ser piorada caso só ele interponha recurso. 
1ªExceção: duplo grau de jurisdição obrigatório ou reexame necessário. Neste caso é possível ao tribunal melhorar a situação da fazenda.
2ª exceção: quando houver vício que poderá ser reconhecido de ofício.
EFEITOS DOS RECURSOS 
efeito obstativo: quando há interposição de um recurso impede-se a ocorrência do trânsito em julgado. Só diz respeito a parte da decisão que foi efetivamente impugnada, pois numa decisão que tenha vários 'capitulos', o efeito obistativo, isto é, interromper o trânsito em julgado, ocorrerá somente ao impugnado, ao capítulo impugnado, a parte da decisão que não foi objeto da impugnação não sofrerá esse efeito, transitado em julgado, passando-se ao cumprimento de sentença.
efeito devolutivo (Tatum devolutun Quantum appelatun) –art. 1013 do CPC –tem haver com o princípio do dispositivo, isto é, quando ajuíza-se uma ação, é o demandante que escolhe o que será discutido naquela ação, ficando o juiz preso naquilo que o demandante pediu. É só a matéria que é impugnada que pode ser objeto de apreciação pelo tribunal, isto é, é o recorrente que devolve ao tribunal a possibilidade de rever, escolhendo o que quer ser reanalisado. Sendo certo que todos os recursos possuem esse efeito (devolutivo).
Efeito devolutivo horizontal: é o recorrente quem escolhe dentre as matérias tratadas pelo juiz que será reanalisada. 
Efeito devolutivo vertical: o tribunal pode analisar tudo, se aprofundando na matéria recorrida.
Efeito suspensivo: é a impossibilidade da decisão produzir efeitos, enquanto houver a pendência do julgamento de um recurso dotado de efeito suspensivo, nenhuma eficácia terá a decisão impugnada. Para o Professor Barbosa Moreira, não é o recurso que suspende a eficácia da decisão, o que ocorre, em verdade, é um prolongamento do seu estado inicial de ineficácia. Pela Lei, ope legis, a apelação tem efeito suspensivo – art. 1012 do CPC. O Professor Barbosa Moreira diz que toda sentença nasce ineficaz, isto é, sem a possibilidade de produzir efeitos, até o último dia do prazo de 15 dias da publicação da sentença, se houver interposição de recurso, essa sentença que já não possuía efeitos fica sem produzir efeitos até o julgamento final do Recurso. Já as decisões interlocutórias, como agravo de instrumento, não há efeito suspensivo previsto na lei.
*1012: excepcionalmente pode a apelação não ter efeito suspensivo, previstas no parágrafo primeiro do citado artigo, a sentença já nascendo eficaz, já podendo dar o seu devido cumprimento. 
Em hipóteses excepcionalmente é possível aos tribunais (ope judics) conceder efeito suspensivo a . Por vezes a interposição de um recurso que não é dotada de efeito suspensivo pela lei, acaba tendo no tribunal, numa decisão proferida pelo relator, se tenha efeito suspensivo - Quando o recorrente demonstrar que a não atribuição de efeito suspensivo é suscetível de causar a ele risco de dano grave de difícil ou impossível reparação, bem como ficar demonstrada a probabilidade de provimento do recurso – art. 995 pg único. 
Possibilidade de atribuição de efeito suspensivo também nos recursos: especial e no extraordinário – art. 1029 parágrafo5°. Formula-se esse pedido como um pedido de tutela de urgência comum, em um tópico nas razões do recurso. 
Efeito translativo: possibilidade do tribunal conhecer de ofício matéria de ordem pública ainda que não alegada pelas partes. O efeito translativo éExceção do efeito devolutivo. *1034, pg único –pré-questionamento – é de fato necessário que ele tenha ocorrido para que ele seja aceito e julgado pelos tribunais (STJ e STF), se recebido por eles, podem os mesmos reconhecerem matéria não discutida.
Efeito substitutivo: art. 1008. O efeito substitutivo só ocorre nas hipóteses em que há julgamento de mérito com reforma da decisão. Se o julgamento for sem mérito (recurso não conhecido) ou se ainda que com mérito com a invalidação da decisão, não ocorrerá substituição. Quando o acórdão anula a não há efeito substitutivo, já que ocorrerá novo julgamento, já quando há Reforma sofrerá o efeito substantivo, ora, o acórdão substituirá a sentença.
Efeito regressivo: é aquele que autoriza o próprio prolator da decisão guerreada modificá-la (juízo de retratação). Todos os recursos de agravo tem efeito regressivo. Além dos agravos, é também possível efeito regressivo na apelação de forma excepcional: quando ocorre indeferimento da petição inicial (331 caput), improcedência liminar do pedido (332, pg 3º) e sentença que julga extinto o processo sem exame de mérito (485, pg 7º), nessas hipóteses é possível o juiz retratar-se, ocorrendo, portanto, o efeito regressivo.
Efeito diferido: quando o julgamento ou conhecimento de um recurso depende da ou julgamento de outro recurso. Exemplo: interposição de recurso especial e extraordinário interpostos simultaneamente, o extraordinário só será julgado após o recurso especial. Outro exemplo é o Recurso adesivo que só será julgado se o principal for julgado.
Juízo de inadmissibilidade dos recursos
São os requisitos para a admissão do recurso. Caso ausentes o recurso não será conhecido e o seu mérito sequer será apreciado.
Intrínsecos: dizem respeito ao próprio direito de recorrer. Quem pode recorrer (art 996); de que decisão você pode recorrer;
1)interesse recursal: . Via de regra tem interesse recursal aquele que sucumbe no todo ou em parte (art 976)
2)possibilidade jurídica do pedido (cabimento): Cabimento diz respeito não só a possibilidade de interposição de recurso mas também a sua correta utilização do recurso para impugnar àquela decisão. Não cabe recurso em face de despacho (art 1001) mas há outra hipóteses como amicus cúria- art 138
3)Possibilidade de complemento do preparo, quando provado justo motivo – art. 1007, pg 6º 
Extrínsecos: dizem respeito a forma de exercício do direito de recorrer. Como você recorre; o que você precisa pra você recorrer; 
1)inexistência de ato impeditivo ou extintivo do direito de recorrer.Exemplo: Art. 998 (extintivo); renúncia (art. 999) – a renúncia ocorre de forma anterior a interposição do recurso;aquiescência (aceitação) (art. 1000) –prática de um ato pela pessoa que poderia recorrer incompatível com o interesse dela de interpor o recurso;
2)tempestividade– art.1003. O prazo para interposição do recurso é contado da data em que as partes são intimadas da decisão (por meio da publicação). Cuidado comas pessoas que tem a prerrogativa de intimação pessoal (através da entrega dos autos), como a DP, MP, advocacia pública. Se a sentença for proferida na audiência, as partes já saem da mesma intimadas. Neste caso da audiência, caso a parte não esteja presente (ausência injustificada) esteja regularmente intimada para comparecer, se considera como intimado. No caso das partes que tem a prerrogativa de intimação pessoal, ocorrendo a sentença no dia da audiência, o prazo começará a contar também da data da audiência, porém, a questão é controvertida, há lado que entenda que o prazo começa a contar a partir da abertura da vista do cartório ao órgão. Prazo para interposição do recurso: parágrafo 5° do artigo1003 – 15 dias – o único recurso cujo o prazo de interposição não é de 15 dias (ÚTEIS) é o recurso de embargos de declaração, art. 1023, serão apresentados no prazo de 5 dias.O prazo de contrarrazões também é de 15 dias –ou de 5 dias no caso dos embargos. Caso seja feriado municipal ou estadual, deve-se comprovar o mesmo, no momento da interposição do recurso. Partes com prazo diferenciado: Fazenda pública, MP, DP, litisconsortes com procuradores diferentes (sendo ambos sucumbentes) tem prazo em dobro (Súmula 641 do STF).O ato praticado antes do início do prazo é considerado como tempestivo, 218, parágrafo 4°, não existindo mais a intempestividade por prematuridade. 
3)regularidade formal – caso exista precisão legal quanto a forma, deverá o recorrente obedece-la sob pena do não reconhecimento do recurso. Não havendo regra específica, o recurso terá forma livre. São recursos que devem obedecer a certos requisitos formais: apelação (art. 1010), agravo de instrumento (art. 1016 e 1017) e os recursos excepcionais (especial e extraordinário) art. 1029. 
PREPARO: Valor que deve ser pago para a apreciação do recurso, com exceção de dois recursos (embargos de declaração art 1023 e agravo em recurso especial e extraordinário art 1042 § 2) todos os recursos devem ser preparados. Caso o recorrente não comprove no ato de interposição do recurso o preparo este sera considerado deserto. 
Falta da possibilidade de intimar a parte para comprovar o recolhimento, porem, caso isso aconteça, este recolhimento devera ser recolhido em dobro. 
 Sendo interposto o recurso juntando o comprovante sem verificar a totalidade do pagamento devido, sendo esse valor insuficiente, poderá se complementar esse valor.
- Algumas pessoas são isentas do preparo. Sendo eles: MP, Fazenda Pública (incluindo suas autarquias), e outros que gozam de isenção legal. Ex.: Beneficiário da gratuidade de justiça (art 98)
No âmbito dos juizados também é necessário o preparo do recurso inominado. 
Recursos em espécie
Recurso de apelação – art. 1009 a 1014. Apelação é o recurso que cabe contra a sentença. 
É recebida, em regra, no duplo efeito, efeito devolutivo e efeito suspensivo – arts. 995, pg único 1012 pg 3°.O juízo de inadmissibilidade da apelação ocorrerá no tribunal, não mais em primeiro grau – art. 1011.
Art 1009 até 1014 cpc. Trata se do recurso cabível contra a sentença. 
Art 1009 p1° cpc as decisões que não couber agravo poderá ser discutida em preliminar na apelação ou contratações . Se o apelado trouxer tal preliminar deverá o apelante ser intimado para contrarrazões das contrarrazões. Serve também para o juizado cível Estadual. 
Se no caso de uma decisão não agradar e não couber agravo. Indica se o ciente, informar que tal decisão eventualmente será impugnada por preliminar na apelação. 
Contra as decisões que indeferem tutela de urgência cabe agravo de instrumento .
Art 1009 p3° e art 1009 p5°.= A apelação é recebida no duplo efeito , devolutivo e suspensivo exceto no artigo 1012 p1° e 2°. O requisito dê admissibilidade é feito atualmente no juízo de 2 grau. 
No juizado especial e ação de execução fiscal não cabem apelação contra a sentença i é recurso inominado art 41 da lei e na segunda embargos infringentes . Existe ainda outra decisão classificada como sentença que também não cabe apelação, na forma do art 1027 inc 2 alínea B cpc caberá recurso ordinário a ser interposto junto ao STJ. Prazo para interposição da apelação será de 15 dias. No recurso inominado é 10 dias. 
No ECA o prazo para recurso de apelação é 10 dias art 198 inc 2 da lei 8.069/90. 
PROCESSAMENTO DA APELAÇÃO=Independentemente do juízo de admissibilidade, o processo será remetido ao tribunal. (§ 3º, art. 1010)Em regra ao receber apelação o juiz não pode reconsiderar a sentença. Contudo, há exceções: 
Tratando-se de indeferimento da inicial (art. 331)
Tratando-se de improcedência liminar, ou seja, quando já houver jurisprudência pacífica contrária ao pedido do autor (art. 332§ 3º)
Caso não haja reconsideração os autos serão encaminhados ao Tribunal (arts. 331§ 1º e 332§ 4º).Remetida a apelação ao Tribunal, será distribuída imediatamente a um relator (art. 1011).Sendo o caso de vício processual ou de jurisprudência dominante (art. 932), o relator poderá decidir a apelação monocraticamente (1011, I)
Quando o recurso estiver em condições de julgamento (30 dias – art. 931), o relator enviará os autos, já com relatório para a secretaria do Tribunal.
Deve haver prazo mínimo de 5 dias entre a publicação da pauta e a sessão de julgamento (art. 935). Ordem na sessão de julgamento – art. 937, NCPC (leitura do relatório, sustentação oral, leitura do voto do relator, voto do segundo e terceiro magistrado).
Agravo de instrumento– art. 1015 a 1020. Agravo interno (1021). Agravo da lei do mandado de segurança.
O agravo de instrumento é o recurso que se usa para se impugnar decisões interlocutórias, proferidas em primeiro grau. Não cabe contra toda e qualquer decisão interlocutória. Só cabe nas decisões interlocutórias em que a lei prevê. 1015 – hipóteses (exemplificativas) das decisões que são impugnadas de imediato por meio de recurso de agravo de instrumento. Além das decisões mencionadas no art. 1015, é possível se ter recurso de agravo de instrumento nas decisões em que a lei prever, como previsto no inciso XIII do mesmo dispositivo, 
Sua elaboração não é de forma livre, a mesma é mencionada no art. 1016. O art. 1017 diz o que deve acompanhar o recurso de agravo.
O art. 1017, pg 5º , prevê sobre a hipótese do processo eletrônico, onde não será obrigado instruir as cópias, já que vão estar nos autos, só indicando-as.
Art. 1018, depois da interposição do recurso no tribunal, no prazo de 3 dias, deve o agravante informar no processo originário a interposição do recurso, juntando cópia das razões do recurso que foi interposto.
O recurso de agravo de instrumento tem efeito regressivo e, portanto, após ser informado no processo originário, poderá o juiz se retratar, perdendo o recurso o seu objeto.
Art. 1119 – o relator poderá atribuir ao recurso efeito suspensivo, caso tenha o recorrente feito pedido neste sentido. 
Na pendência do julgamento de recurso de agravo, caso seja proferida sentença no processo originário, para que se saiba se o recurso de agravo será ou não julgado, é necessário, de início, analisar o conteúdo da decisão recorrida. Se a decisão recorrida tratar de tutela provisória de urgência de natureza antecipada, a prolação de sentença faz com que o agravo perca o seu objeto. Caso não seja interposta apelação contra a sentença, não haverá julgamento do recurso de agravo, seja porque a parte anuiu com a sentença prolatada, o que torna desnecessária a discussão de alguma decisão proferida ao longo do processo, seja porque o recurso de agravo não é instrumento hábil a desconstituição da coisa julgada, produzida com o trânsito em julgado da sentença irrecorrível. 
Agravo interno – o agravo interno é tratado no código é o terceiro recurso em espécie, tratado no art. 1021. É o recurso que cabe contra decisão monocrática do relator. Todas as vezes em que o relator decidir de forma monocrática, aquele que se sentir prejudicado por interpor o recurso de agravo interno, que retira do relator de sozinho decidir aquele recurso, levando ojulgamento do recurso para o colegiado, mostrando o erro do relator (parágrafo primeiro do artigo. 1021). 
Embargos de declaração– estes são julgados pelo próprio prolator da decisão. Isso porque os embargos, não tem como finalidade a reforma ou a invalidação de uma decisão, e sim a finalidade de integração de uma decisão, de esclarecer uma decisão, por isso, só quem pode fazê-lo é quem proferiu a decisão.
No código de 73, os embargos serviam para sanar três vícios:
1. Contradição 
2. Obscuridade
3. Omissão 
No código novo, manteve-se esse três vícios e acrescentou-se um outro:
Erro material 
A lei do juizado foi alterado pelo Art. 1064, CPC, retirando essa possibilidade. 
Prazo diferenciado, os embargos de acordo com o Art.1023, tem prazo de 5 dias. Além desse prazo diferenciado e relação aos outros recursos, que tem prazo de 15 dias, os embargos também independem de preparo (requisito extrínseco) para sua oposição.
Via de regra só cabe recurso contra decisão, porém, para parte da jurisprudência dos tribunais superiores, é possível interpor embargos de declaração de despacho. Não é habitual, porém possível. 
Também cabe embargos de acórdão, seja este proferido por uma única pessoal no tribunal, seja pelo órgão colegiado. 
Art. 1023, p. 2º - Uma vez apresentado o embargo, o juiz intimará a parte contrária, para apresentar a sua manifestação. (O que não era necessário no código passado) Essa obrigatoriedade, só é necessária quando o julgamento dos embargos, implicar na modificação da decisão. 
Embargos de declaração com efeitos infringentes, ou seja, quando os julgamentos dos embargos promover uma mudança substancial da decisão, a prazo contrário deve ser intimada para se manifestar em 5 dias, se for uma mudança não tão grande assim, não é necessária a intimação.
Art. 1024, caput - Juiz tem prazo de 5 dias para julgar os embargos de declaração. Se o juiz deixa de julgar no prazo de 5 dias, ele não fica impedido de julgar depois, não ocorre preclusão e nem sanção para este. Prazo pra juiz, é prazo impróprio. 
O mais importante deste Art, está no p. 4º, que diz ser possível complementar recurso, caso este tenha sido interposto e logo em seguida, tenha sido dado como procedente embargo de declaração. 
Porém, pela redação do Art. 1026, é mais prudente interpor recurso após o 5º dia, pois o embargo interrompe-se o prazo para apresentação de qualquer outro recurso e a interrupção do prazo não é só para o cara que embargou, está interrupção é para qualquer das partes. (Prazo interrompido volta a contar do zero. ) (Art. 1065, CPC alterou o Art. 50 da lei 9.099/95, e se antes os embargos suspendiam o prazo no juizado, agora interrompem, por conta disso, muitas pessoas usam disso para ganhar tempo)
Art. 1026, p. 2º - Diz que se os embargos forem manifestamente protelatórios, o juiz aplicará uma multa ao embargante que não poderão exceder 2% do valor da causa. 
Art. 1026, p3º - Se embargar de maneira protelatório uma segunda vez, a multa piora neguim, a multo fica de 10% e vc fica impossibilitado de interpor recurso até o pagamento desse valor. 
Art. 1026, p. 4º - Se você embarga duas vezes, você não pode embargar uma terceira vez.
Recursos endereçados ao STF e ao STJ:art. 1027 e ss
Recurso ordinário– art. 1027 e 1028. O recurso ordinário dependendo da situação poderá ser endereçado ao STF ou ao STJ. O recurso ordinário é julgado pelo STF quando trata-se da hipótese do art. 1027, I, e quando se trata do inciso II do mesmo dispositivo legal é julgado pelo STJ.Não admite recurso adesivo. Não tem efeito suspensivo, não se impedindo que seja dado o mesmo, na hipótese em que o decorrente demonstre a presença dos requisitos do art. 995, pg único e o mesmo seja deferido pelo tribunal.O juízo de inadmissibilidade não ocorre no juízo aquo mas sim no juízo adquem (art. 1028). Como o prazo para interposição do recurso ordinário é de 15 dias (1003, pg 5°), o prazo para contrarrazões também é de 15 dias, conforme art. 1028.
Recursos excepcionais: art. 1029 e ss
Recurso especial (RESP) –. O recurso especial é espécie do gênero recurso excepcional. A competência para o julgamento do recurso especial é do STJ. A sua previsão tem natureza constitucional (art. 105, inciso III, CF). Este artigo afirma que só será possível a interposição de RESP contra decisão de última ou única instância proferida por Tribunal. Pela expressão única ou última instância entende-se que o recorrente deve promover o chamado esgotamento das vias recursais ordinárias, ou seja, só é possível a interposição de RESP quando não for mais possível a interposição de qualquer outro recurso ordinário (agravo de instrumento, apelação, agravo interno e recurso ordinário). Considerando que a decisão deve ser de Tribunal, impossível a interposição de RESP contra decisão de primeiro grau, bem como no âmbito dos juizados especiais, ainda que a decisão tenha sido proferida pela Turma ou Conselho Recursal (as Turmas são formadas por juízes de primeiro grau). Além de tais especificidades, para que o RESP seja admitido, é necessário que a questão debatida no recurso já o tenha sido antes nas instâncias inferiores. Trata-se do chamado pré questionamento. Não se admite pré questionamento implícito. Caso o tribunal tenha se omitido acerca da matéria pré questionada, deverá a parte interessada apresentar embargos de declaração, já suficientes para tal finalidade(art. 1025). O recurso especial tem forma prevista na Lei – art. 1029 e, não possui efeito suspensivo ope legis, sendo possível a sua atribuição pelo Tribunal, art. 1029 paragrafo 5º. Caso ocorra a interposição simultânea de RESP e RE, os autos deverão ser inicialmente encaminhados ao STJ que após a conclusão do julgamento do RESP, por sua vez, encaminhará os autos ao STF (art. 1031 caput e parágrafo primeiro). Caso a matéria constitucional seja prejudicial poderá o relator do recurso especial no STJ por meio de decisão irrecorrível remeter os autos ao STF para o julgamento do recurso extraordinário (art. 1031, paragrafo segundo). Se o julgamento do recurso extraordinário prejudicar a matéria debatida no especial, este perderá o objeto e será considerado prejudicado. Caso contrário, os autos retornarão ao STJ para conclusão do julgamento do RESP. Muito embora o prequestionamento indispensável a admissão do recurso, uma vez admitido poderá o tribunal enfrentar os demais fundamentos da decisão recorrida, não ficando limitado, por ocasião do julgamento, a matéria prequestionada (art 1034 e paragrafo único). O prazo para interposição do recurso especial é de 15 dias – art. 1003, pg 5º e, uma vez admitido, o recorrido apresentará contrarrazões em igual prazo (art. 1030). O recurso especial poderá ser interposto sempre que a decisão recorrida quando: 1) contrariar tratado ou lei federal; 2) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal; 3) der a lei federal interpretação diferente a que lhe tenha atribuído outro tribunal. 
O recurso especial assim como todos os outros recursos com exceção dos embargos declaração, é necessário preparo. Há duplo grau de juízo de admissibilidade (1030). 
 É necessário que o recorrente prepare o recurso especial. Muito embora o CPC/15 tenha retirado da apelação o duplo juízo de inadmissibilidade, este foi mantido no recurso especial. Interposto o recurso, o presidente ou vice presidente do tribunal de origem realizará um primeiro juízo de inadmissibilidade, podendo inadmitir o recurso caso não tenha o recorrente preenchido todos os requisitos. Se o primeiro juízo de admissibilidade for positivo, após a apresentação de contrarrazões pelo recorrido, os autos serão remetidos ao STJ, onde ocorrerá um segundo juízo de admissibilidade. O relator do RESP não fica vinculado à aquilo que foi decidido no juízo de admissibilidade pelo tribunal de origem, podendo negar seguimento ao recurso. O enunciado de Súmula 7 do STJ impede a reanálise de questão fática por ocasião do julgamento do recurso especial, o que não significa impossibilidade de discussãoacerca de prova. Não é possível impugnar a valoração da prova, sendo, no entanto, possível, analisar a forma como a prova foi produzida (direito probatório). Cabe recurso especial contra acórdão proferido no julgamento de agravo de instrumento desde que a decisão interlocutória por este impugnada não seja provisória. Por decisão provisória entende-se aquelas que versam sobre tutela provisória de urgência (enunciado de Súmula 86 do STJ). 
Recurso extraordinário–O recurso extraordinário está previsto no art. 102, inciso III da CF. Diferentemente do que ocorre com o recurso especial, não há a exigência de que a decisão a ser impugnada pelo recorrente seja de Tribunal. Por este motivo, é possível a interposição de RE de decisão proferida por juíz, como ocorre nos embargos infringentes previsto no art. 34 da LEF e o recurso especial previsto no art. 41 da lei 9.099/95. Apesar da possibilidade de interposição de RE contra toda e qualquer decisão, é necessário que o recorrente comprove o esgotamento das vias ordinárias. Além dos requisitos de admissibilidade existentes para todo e qualquer recurso, o recurso extraordinário exige ainda a presença de outros dois: 1) prequestionamento; 2) Repercussão geral da matéria. Quanto ao prequestionamento tudo aquilo que foi dito no especial serve no extraordinário. Já a repercussão geral da matéria é um requisito exclusivo do extraordinário. A repercussão geral foi introduzida no ordenamento por meio da emenda constitucional 45/2004, que acrescentou ao artigo 102 da CF, o parágrafo 3º. Antes da Emenda Constitucional 45/2004, não havia previsão deste requisito. A repercussão geral é tratada no CPC no art. 1035, tendo o seu “conceito” no parágrafo primeiro deste artigo. 
A repercussão geral da matéria é requisito exclusivo do recurso extraordinário. 
A presunção é de que a questão tratada no RE tenha repercussão geral. 
Para que o recurso seja inadmitido pela ausência de repercussão, é necessário o voto de pelo menos 2/3 dos membros do STF neste sentido. A discussão acerca da repercussão geral ocorre, segundo regimento interno do STF, de maneira virtual. Os ministros não se reúnem em seção presencial. 
A repercussão geral tem a ver com a abstrativização do controle difuso de constitucionalidade, a vez que a questão discutida no RE deve ultrapassar os interesses dos sujeitos processuais. 
O código traz hipóteses que tem a presunção de que há repercussão geral. Art.1035, parágrafo 3- há hipóteses em que existe presunção absoluta de repercussão geral. 
Uma vez reconhecida a existência de repercussão geral, todos os processos que existe sobre tal matéria serão suspensos. (Art.1035, parágrafo 5)
Depois de reconhecida a repercussão geral da matéria, esse recurso deverá ser julgado em no máximo 1 ano. (Art.1035, parágrafo 9). 
Também não é possível discutir prova( matéria de fato) no âmbito de recurso extraordinário (sumula 279)
Enunciado de sumula 86 STJ
Enunciado de sumula 735 STF
Enunciado de sumula 456 STF- efeito devolutivo 
Da decisão proferida no recurso extraordinario- embargo de declaração. 
1. Incidente de assunção de competência (Art. 947)O incidente de assunção de competência veio substituir o incidente que havia no código de 73 chamado de Incidente de Unformizaçao de Jurisprudência (Art.555 do código passado). 
Sempre quando no julgamento de um recurso, alguma ação originária do tribunal ou de reexame necessário, verificando o tribunal a existência de relevante questão de direito com repercussão social, deverá promover a assunção de competência, com julgamento da questão pelo órgão colegiado indicado no Regimento Interno, devendo ser a tese vencedora utilizada em todos os outros processos que tratam de idêntica matéria. A instauração desse incidente poderá se dar de ofício pelo relator, ou a requerimento de qualquer das partes, do MP ou da DP. O orgão indicado pelo regimento interno, além de fixar a tese vencedora, julgará também o mérito da ação, do recurso ou da remessa necessária onde foi instaurado o incidente. 
2. Incidente de arguição de inconstitucionalidade (Art. 948, 949, 950) 
O segundo incidente que a gente tem no âmbito dos tribunais é chamado incidente de arguição de inconstitucionalidade. 
A constituição no Art. 97 CF, estabelece o que se chama de cláusula de reserva de plenário. Não pode a câmara no julgamento de recurso julgar a inconstitucionalidade. 
Da decisão do órgão especial quanto a constitucionalidade ou não da lei, não cabe recurso. (Enunciado de sumula 513 do STF).
Em algumas hipóteses não há necessidade de instauração desse incidente, essas hipóteses estão alencadas no parágrafo único do Art. 949. Poderão ser ouvidos no julgamento desse incidente o poder público que editou o ato, os legitimados a propositura de ação direta ou a pessoa admitida como amicus curia. O MP sempre será ouvido no incidente de arguição de inconstitucionalidade, a não ser que o incidente tenha sido instaurado a seu pedido.

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