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podendo “A” e “B” deserdar “D” sem menção a qualquer causa. e) ( ) é revogável e “D” herdará 25% do que herdar “C”. 20. João, com setenta anos de idade, casou-se com Maria, à época com quarenta anos. O regime de bens do casamento UFF- MDI - DIREITO DAS FAMÍLIAS – PROF. SÔNIA BARROSO BRANDÃO SOARES - 2012.1 - 22 a) ( ) será obrigatoriamente o da separação total, comunicando-se, todavia, os bens adquiridos a título oneroso após o casamento, segundo jurisprudência consolidada. b) ( ) será livremente escolhido entre os nubentes. c) ( ) será obrigatoriamente o da comunhão universal. d) ( ) poderá ser o dotal, o da separação total ou da comunhão parcial. ( ) será facultativamente o da comunhão parcial ou da comunhão universal. II – RESPONDA DE MANEIRA FUNDAMENTADA ÀS QUESTÕES 1 – Que contratos necessitam outorga uxória para serem celebrados pelo cônjuge varão? 2 – A CF/88 recepcionou o instituto dos bens reservados? 3 – É lícito afastar em pacto antenupcial o dever de fidelidade? Pode o adultério ser objeto de cláusula penal compensatória para o caso de separação ou divórcio? 4 – Um casal sexagenário de viúvos que pretendem se casar, após viverem oito anos em união estável, tem que adotar o regime legal da separação obrigatória de bens? Podem fazer pacto antenupcial doando bens um ao outro? 5 – Comunicam-se os bens gravados com cláusula de inalienabilidade e impenhorabilidade? 6 – Uma mulher solteira prestou fiança a um amigo, dando por garantia imóvel de sua propriedade. Após dois anos, a mulher se casa e vende o referido imóvel para comprar, em condomínio com seu marido um outro apartamento. No ano seguinte, seu afiançado deixa de pagar os aluguéis e é acionado em Ação de Despejo por falta de pagamento, cumulada com cobrança de aluguéis devidos. Não havendo benefício de ordem no contrato, o locador cobra da fiadora a dívida. Quais os efeitos dessa cobrança sobre os bens do casal? O marido pode alegar falta de outorga marital para se livrar da dívida? 7 – Pode a mulher renunciar aos alimentos no acordo de separação consensual? 8 – São cogentes as normas legais quanto à guarda dos filhos menores ou pode o juiz modificar seu entendimento em acordo de separação consensual seguindo o princípio do melhor interesse da criança disposto no ECA (Lei 8.069/90)? 9 – Na hipótese de separação de fato do casal, e tendo o marido convivido com outra, pode a concubina pedir a partilha de bens numa eventual dissolução da relação concubinária? Em que hipótese? Quais os seus direitos? 10 – Quais os direitos dos conviventes em união estável quando da morte do parceiro (a)? Identifique as quatro situações possíveis. 11– Qual o juízo competente para apreciar o pedido de conversão da separação em divórcio? 12 – Qual a nova interpretação dada ao § 3º do art. 5º da Lei de Divórcio (Lei 6.515/77), em face da modificação sofrida pelo art. 40 da mesma lei em 1992? 13 – O divórcio direto permite a discussão de culpa de qualquer dos cônjuges? 14 – Comunicam-se os bens doados a um só dos cônjuges com cláusula de reversão? 15 – Quais os requisitos necessários para a celebração de pacto antenupcial? 16 – Na hipótese de casamento pelo regime da separação obrigatória de bens, pode haver comunhão de aqüestos? 17 – Caso a companheira conviva há mais de cinco anos com homem casado, separado de fato, teria a mesma algum direito a partilha de bens no caso de dissolução da convivência? Que bens? E se o companheiro morresse? Seria sua situação de união estável ou sociedade de fato? 18 – Pode-se entender que o tratamento dado à parceria civil homossexual pelo INSS se assemelha à da união estável? Diferenças e semelhanças. 19 - Bens parafernais. Conceito. Aplicação. Limitações após a Constituição de 1988 e Código Civil/2002. UFF- MDI - DIREITO DAS FAMÍLIAS – PROF. SÔNIA BARROSO BRANDÃO SOARES - 2012.1 - 23 20 - Princípio do concertamento. Definição e aplicação prática. Fundamentação. III – ANALISE OS CASOS A SEGUIR E EMITA BREVE PARECER 1 – Antônia, casada em comunhão parcial de bens com Eulálio, adquiriu após o casamento um automóvel com algumas economias que recebera quando da sua demissão do cargo de gerente habitacional da Caixa Econômica Federal. Na mesma época, Eulálio, desejoso de abrir um negócio próprio, pediu um empréstimo junto ao Banco do Brasil para financiar uma microempresa de fornecimento de comida em quentinhas, para atender aos funcionários dos escritórios e lojas situados próximos de sua residência, no Jardim Guanabara. No preenchimento dos papéis para a concessão do referido empréstimo, Eulálio declara-se casado e leva as guias para que Antônia preencha e assine. Na declaração de bens do casal, Eulálio menciona o apartamento em que vivem, adquirido por ele antes do casamento, dois carros, um em seu nome e outro no nome de Antônia, além de investimentos de longo prazo (plano de capitalização e caderneta de poupança), ambos vinculados à conta corrente conjunta do casal. Efetivado o negócio, Eulálio administra mal sua pequena empresa e não consegue honrar com seus compromisso bancários. Pergunta-se: numa eventual execução promovida pelo banco em função das notas promissórias assinadas por ambos, pode Antônia separar o automóvel, declarando que não fora adquirido com o dinheiro de Eulálio? Qual o limite de cobrança da dívida sobre os bens arrolados como garantia do empréstimo? Pode Antônia afastar sua meação da cobrança judicial alegando que não administrava a empresa? 2 – Paulo e Júlia estão se desentendendo faz tempo e Júlia deseja se separar. Paulo, entretanto, apaixonado pela esposa, porém ciumento em excesso, não concorda com a proposta. Não podendo ser consensual, Júlia procura um advogado, amigo de seu pai, para fazer a separação judicial. O advogado orienta a cliente no sentido de entrar com medida cautelar de separação de corpos para que a mesma possa sair do lar conjugal, levando o filho único do casal, e depois com a separação judicial. A cautelar é julgada procedente e no dia 20 de outubro é publicada a sentença autorizando o afastamento da cônjuge virago do lar conjugal. Tendo seu advogado viajado para Brasília para acompanhar um Recurso Especial lá tramitando, Júlia não procura outro advogado e transcorrem os 30 dias para que a mesma apresente a ação de separação judicial sem que ela o faça. Paulo, então, contrata um advogado que entra com o pedido de separação judicial baseado no art. 5º, caput, da Lei de Divórcio. Na petição ele pede a guarda do filho e também a condenação de Júlia ao pagamento de alimentos para sustento do filho, que permaneceria na companhia do pai. Júlia é citada e procura você, advogado(a), para acompanhar o caso. Posicione-se como tal, informando a melhor defesa possível para Júlia, levando em conta o Direito de Família material. 3 – Paulo, menor púbere, nascido de pai ignorado, foi abandonado por sua mãe que fugiu para São Paulo na companhia de um cantor de música sertaneja. Paulo sabe que seu tio, irmão de sua mãe, tem um pequeno comércio de roupas. Paulo pede a ajuda de uma vizinha e vai até UFF- MDI - DIREITO DAS FAMÍLIAS – PROF. SÔNIA BARROSO BRANDÃO SOARES - 2012.1 - 24 uma delegacia policial para registrar notícia crime de abandono material. Lá, o escrivão recomenda que ele procure o núcleo de atendimento da Defensoria Pública para pedir alimentos ao tio. Feito o atendimento, distribui-se a petição da Ação de Alimentos. Esta, porém, é indeferida liminarmente pelo juiz sob a alegação de carência de ação (ilegitimidade do pólo passivo). Agiu corretamente o juiz? Por quê? 4 – André, casado com Maria há doze anos,