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POLITICA E ORGANIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO BÁSICA INTERATIVIDADE SLIDE Uni I

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POLITICA E ORGANIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO BÁSICA – UNI I e II
Objetivos: 
Políticas públicas de educação e sua definição 
Política educacional no Brasil e tendências contemporâneas: 
Trajetória histórica e redefinições do papel do Estado. 
A reestruturação produtiva, a delimitação do campo educacional, a função social da escola e a lógica do mercado. 
Planejamento educacional e sua abrangência. 
Estado e Governo 
Estudar a política educacional partindo dos conceitos de Estado e Governo 
Estado Para Koogan-Houaiss (1993, p. 341), a noção clássica é:“Povo social e política e juridicamente organizado, que, dispondo de uma estrutura administrativa, de um governo próprio, tem soberania sobre determinado território. ”
Para De Cicco e Gonzaga (2013, p. 25), o conceito de Estado é: “[...] uma instituição organizada política, social e juridicamente, que ocupa um território definido e, na maioria das vezes, sua lei maior é a Constituição. É dirigido por um governo soberano, reconhecido interna e externamente, sendo responsável pela organização e pelo controle social, pois detém o monopólio legítimo do uso da força e da coerção. ” 
Para Acquaviva (2000) e Maluf (1980), a Teoria Geral do Estado faz parte do Direito Constitucional e compreende um conjunto de ciências que são necessárias para a compreensão do fenômeno estatal. Assim, desdobra-se em Teoria Social do Estado, Teoria Política do Estado e Teoria Jurídica do Estado. Portanto, o conceito de Estado é inconfundível e apresenta vários sentidos. 
Conforme Acquaviva (2000, p. 4), origina-se do latim status, que em letra minúscula significa “a condição pessoal do indivíduo perante seus direitos políticos e civis”, e em letra maiúscula denomina modernamente a mais complexa e perfeita das sociedades civis, qual seja, a sociedade política, que poderia ser conceituada como “a sociedade civil politicamente soberana e internacionalmente reconhecida, tendo por objetivo o bem comum aos indivíduos e comunidades sob seu império”. 
Estado pode ser entendido como a unidade administrativa de um território e constitui-se pelas instituições públicas que o representam, organizam e que devem atender aos desejos e anseios de seus cidadãos, de suas instituições públicas e privadas. A educação escolar é uma das instituições que representam o Estado. 
Estado 
Duas vertentes: liberal e marxista. 
Liberal: 
O Estado é mais neutro na organização da vida social; elemento aglutinador dos diferentes interesses que circulam na sociedade;
Possibilita as condições para o funcionamento de um Estado de direito. 
Estado Marxista: 
Não é uma instância neutra;
Forma de organização que serve às camadas dominantes da sociedade, detentoras de capital. 
A sociedade se organiza por meio de: 
Relações de produção que estabelecem a estrutura econômica da sociedade;
São a base concreta da vida em sociedade. 
Transformações na estrutura do Estado Década de 1930 até 1970: 
Forte presença do Estado em diversos setores da vida nacional.
A partir da década de 1980 e aprofundado em 1990: 
Redução das iniciativas governamentais em áreas onde sua presença era decisiva, como na econômica e em setores como energia, telecomunicações e outros. 
Reestruturação apoiada na necessidade de presença mais efetiva do poder público em áreas sociais como educação e saúde;
Há críticas da não melhoria da qualidade dos serviços sociais, como a educação, com a redução da presença do Estado na vida econômica;
O papel do Estado assume novas dimensões, em que não se percebe mais como agente único de promoção de bens e serviços, inclusive nas áreas sociais. 
Surgem novas parcerias e novos atores, como o chamado terceiro setor:
Cresce o papel das Organizações Não Governamentais (ONGs);
Entidades organizadas da sociedade para atuar como executoras de políticas sociais, pela ausência do poder público na oferta de serviços;
As ONGs têm orientado suas ações no monitoramento das políticas e interferem diretamente na organização dos serviços educacionais. 
Escola: território de diretores, professores, alunos e funcionários passa a compartilhar seu espaço com outros atores:
Pais;
Membros da comunidade;
“Amigos da Escola”. 
Governo 
De acordo com o Novo Aurélio (1999, p. 1000), governo refere-se ao: “ato ou efeito de governar; administração, gestão, direção; e ainda, administração superior, ministério, poder executivo e também sistema Político pelo qual se rege um país. ” 
Papel do Governo 
Poder Executivo de um país, estado ou município, que durante um período de tempo administra, chefia. Por isso, quando falamos de governo, identificamos a pessoa que o representa, o governante de uma esfera de Poder Executivo (federal, estadual ou municipal) e expressamos nossa opinião sobre seu desempenho, por exemplo, dizendo que foi alguém que governou bem no seu tempo, que provocou mudanças favoráveis para o povo, julgando sempre de acordo com o tipo de sociedade que o Estado decidiu ser. 
Conceito de Nação 
Por nação entendemos um povo, agrupamento ou organização de uma sociedade cujos membros compartilham uma tradição histórica e que, por isso, apresentam uma identidade, uma cultura própria que os distingue de outros e que também os une. 
Interatividade 
Qual é o significado do surgimento do terceiro setor na relação entre Estado e políticas educacionais? 
O objetivo é a atuação mais direta nas áreas sociais, sobretudo na educação, o que não ocorreu. 
Contribuir para a efetivação da qualidade do ensino. 
Saída do Estado na oferta dos serviços educacionais. 
A entrada de outros atores no sistema nacional de ensino. 
A organização dos serviços educacionais. 
Globalização e reestruturação produtiva 
Reestruturação produtiva e mudanças no mundo do trabalho em uma ordem neoliberal. “A sociedade contemporânea, particularmente nas últimas décadas, presenciou fortes transformações. O neoliberalismo e a reestruturação produtiva da era de acumulação flexível, dotados de forte caráter destrutivo, têm acarretado, entre tantos aspectos nefastos, um monumental desemprego. ” (ANTUNES, 2001, p. 13)
Como resposta do capital à sua crise estrutural: metamorfoses no processo de produção do capital e suas repercussões no processo do trabalho, em que os trabalhadores devem aceitar o projeto do capital. 
A complexidade da realidade socioeconômica nacional e internacional chega à educação escolar e exige que suas funções, fins e objetivos sejam revistos com o objetivo de responder às necessidades sociais. 
Políticas públicas 
Para Padilha (2001), há várias definições para política, mas o sentido que está mais presente é o das ações e relações humanas. 
No caso da educação escolar, em sentido específico, “pode representar a Administração do Estado pelas autoridades e especialistas governamentais, ações da coletividade em relação a tal governo” (PADILHA, 2001, p. 20). 
Conceito de política 
De acordo com o Aurélio (1999, p. 1599), o sentido etimológico da palavra política:
É da ciência que trata dos fenômenos referentes ao Estado; ciência política;
Sistema de regras respeitantes à direção dos negócios públicos;
Arte de bem governar e conjunto de objetivos que dão forma a determinado programa de ação governamental e condicionam sua execução. 
Conceito de público 
Da mesma forma, o sentido etimológico da palavra público, de acordo com o Aurélio (1999, p. 1664):
São um adjetivo que diz respeito ao que é relativo ou pertencente ou destinado ao povo, à coletividade;
Também relativo ou pertencente ao governo de um país. 
Conceito de políticas públicas 
Políticas públicas significam, usando as definições apontadas anteriormente:
Diretrizes, princípios norteadores de ação do poder público, regras e procedimentos que estabelecem as relações entre o poder público e a sociedade;
As mediações entre a população e o Estado, ou seja, cidadãos que representam a sociedade e o Estado. 
Políticas públicas 
Podemos afirmar que as políticas públicas em educação traduzem e sistematizam, em seuprocesso de elaboração, a definição das necessidades educacionais brasileiras e a forma de intervenção a ser adotada, a implantação e a implementação de ações, projetos, programas, qual população a ser atendida e os resultados esperados a curto, médio e longo prazo. 
Objetivos das políticas públicas 
Os objetivos das políticas públicas estão voltados principalmente aos setores marginalizados da sociedade, que são considerados vulneráveis. 
As políticas públicas visam a efetivar os direitos da cidadania. 
Identificamos as políticas públicas sociais e as políticas públicas educacionais. 
Artigo 37 da Constituição Federal de 1988 Papel do governo: 
Está presente na Constituição Federal de 1988, no seu artigo 37, a importância da atitude da administração pública no desempenho de sua função, com ética, sobriedade, impessoalidade e no trato com verba pública, que deve ser de transparência, lisura e eficiência. A responsabilidade de atuação. 
Realidade da globalização da economia e da mundialização da cultura: cenário crítico até para os países capitalistas centrais. 
Sistema produtor de mercadorias: concorrência e processo destrutivo – imensa sociedade de excluídos. 
Consequências: desestruturação do terceiro mundo; eliminou países pós-capitalistas do Leste Europeu; atingiu o centro produtor de mercadorias. 
De acordo com Paro (2001, p. 30), o papel das políticas públicas vai além da discussão teórica: “Há um descompasso entre os trabalhos teóricos sobre políticas, públicas relativas à escola básica e à prática pedagógica escolar que expressa-se também na falta de consideração por parte da teoria, da mútua determinação existente entre os condicionantes econômicos, sociais, políticos e culturais globais e os fatos e relações que se dão no âmbito das unidades escolares. ”
Concepções de políticas públicas existentes no Brasil 
Liberalismo: o liberalismo acreditava no progresso da humanidade a partir da livre concorrência das forças sociais e era contrário às acusações das autoridades (religiosas ou estatais) sobre a conduta do indivíduo. 
Social-democracia: é a ideologia política de esquerda que acredita na transição para o socialismo sem a necessidade de uma revolução. Influenciada pelas proposições de Karl Marx e Friendrich Engels, elaboradas no século XIX. 
Neoliberalismo: 1) à virada do século XIX para o século XX e 2) ao período dos anos 1980 e 1990. A não participação do estado na economia. De acordo com esta doutrina, deve haver total liberdade de comércio. 
As políticas públicas pós-neoliberalismo 
Para João Barroso, a visão neoliberal não resultou na melhoria da qualidade do ensino oferecido à população. 
Em função disso, o autor discute que está havendo uma recomposição das relações entre “Estado e mercado no que se refere ao fornecimento e financiamento dos serviços públicos, incluindo, no caso vertente, a educação” (2005, p. 745). 
Barroso defende que qualquer que seja a mudança nas questões políticas, há que se defender e promover a escola pública, “enquanto garantia da aquisição e distribuição equitativa de um bem comum educativo” (idem). Para Rui Canário (2002, p. 150): “Pensar a escola a partir de um projeto de sociedade, não a partir dos meios disponíveis, e sim das finalidades a atingir. ”
Conceito de planejamento 
O ato de planejar está presente em todos os níveis da educação escolar brasileira, seja nos sistemas de ensino federal, estadual ou municipal, seus órgãos administrativos ou na unidade escolar. 
Na elaboração do projeto político-pedagógico até o plano de aula. 
A tarefa educacional se realiza na concretude da relação professor e aluno, buscando a melhor qualidade de ensino. 
Abrangência do planejamento 
Para Padilha (2001), são eles:
Planejamento educacional – de maior abrangência, geralmente dos sistemas de ensino;
Planejamento curricular– trata da dinâmica das ações internas da escola;
Planejamento escolar – é voltado à coordenação da ação docente e sua relação com o contexto social;
Planejamento de ensino – processo para decidir ações e interações entre os educadores e alunos da escola;
Planejamento coletivo – tem como meta organizar a ação, a responsabilização e a divisão das tarefas a serem realizadas; 
Planejamento participativo – é aquele realizado a partir da participação de todos os atores envolvidos naquela situação;
Planejamento das aulas – refere-se à tomada de decisões sobre os conteúdos das aulas. 
Interatividade 
Para afirmar que o papel das políticas públicas vai além da discussão teórica:
Defende-se a posição da efetivação de políticas regionais. 
Há um descompasso entre os trabalhos teóricos sobre políticas públicas relativas à escola básica e à prática pedagógica escolar. 
Os condicionantes econômicos não são estudados. 
Os problemas do capital e do salário do professor estão sem solução. 
Os problemas sociais impedem a atuação do professor. 
LDBEN nº 9.394 
É aprovada, em 20 de dezembro de 1996, a LDBEN nº 9.394. 
Conhecida como Lei Darcy Ribeiro, um de seus relatores, falecido em fevereiro de 1997.
 
A Educação Básica 
Entendendo a Educação Básica: 
LDB nº 9.394/96, art. 21: 
Educação Básica 
EI – EF – EM
Educação Superior
Educação Infantil
Primeira etapa da Educação Básica: de 0 a 5 anos 
Creches ou entidades equivalentes para crianças de até 3 anos de idade, e pré-escolas para crianças de 4 a 5 anos de idade. 
Promover o desenvolvimento integral da criança até 5 anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. 
Ensino Fundamental
Duração de 9 anos, para crianças e adolescentes entre 6 e 14 anos: 
1º ao 5º ano: alfabetização e a consolidação dos conteúdos básicos (Fund. I);
6º ao 9º ano (Fund. II). 
Art. 5º da LDB:
“O acesso ao Ensino Fundamental é direito público subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária, organização sindical, entidade de classe ou outra legalmente constituída, e, ainda, o Ministério Público, acionar o Poder Público para exigi-lo. ”
Ensino Médio 
Etapa final da Educação Básica 
Dividido em 3 anos, com duração mínima de 2.400 horas. 
Visa a consolidação e ao aprimoramento dos conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, além da preparação para a vida e os primeiros passos no mercado de trabalho. 
Educação Básica é muito importante!
Art. 22 (estabelece seus fins):
“A Educação Básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. ”
Art. 23 (estabelece sua organização):
“A Educação Básica poderá organizar -se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar. ”
Interatividade 
Assinale a alternativa correta quanto à composição da Educação Básica. 
Fazem parte da EB: EI, EF (ciclos I e II) e EM. 
Não faz parte da EB a EI. 
Somente o EM faz parte da EB. 
EB é composta por EM e graduação. 
EM não faz parte da EB, somente EI e EF. 
É durante a Educação Básica:
Que o estudante toma posse dos conhecimentos mínimos necessários para exercer plenamente a cidadania;
Que se espera propiciar o desenvolvimento de uma tomada de consciência sobre o futuro do profissional e sobre a área do conhecimento à qual ele melhor se adapte, tendo em vista sua formação, por exemplo, na graduação. 
Educação Básica no Brasil: um passeio pela história 
Para entender o contexto atual da Educação Básica no Brasil 
Posteriormente à atual Constituição Federal de 1988, o Brasil vem apresentando contornos bastante complexos, principalmente nos últimos anos. 
Desse modo, há questões de extrema importância a serem levantadas para essa análise. 
São elas:
Situaçãosocioeconômica: a distribuição de renda e da riqueza no país determina o acesso e a permanência dos alunos no sistema escolar. 
“Sabemos que o aumento da permanência de estudantes na escola depende da realização do direito ao saber, sob um padrão de qualidade possível de ser incrementado. 
[...] não se deve exigir da escola o que não é dela. ”
(CURY, 2002, p. 167) 
Conceito de educação básica: nova significação. 
“A educação básica é um conceito, definido no art. 21, como um nível da educação nacional e que congrega, articuladamente, as três etapas que estão sob esse conceito: EI, EF, EM. ” 
(CURY, 2002, p. 169) 
A ação responsável do Estado e suas obrigações correspondentes: a educação é um serviço público para desenvolvimento e resgate da cidadania, com obrigações e ações necessárias ao desenvolvimento de processos de educação dentro de um sistema educacional coerente. 
A pobreza gerada pela desigualdade social extrema vivida no Brasil: a exclusão histórica e atual de um número significativo de estudantes provindos de famílias de baixa renda. 
No Brasil vivemos uma desigualdade gigantesca e extrema, hoje medida por vários instrumentos de análise, como o IDH, que nos mostra as condições de vida em que vivem os habitantes de um país. “[...] por isso mesmo não é desprezível o impacto desta situação de fato sobre o conjunto do sistema educacional. Se 35 milhões de alunos estão matriculados no Ensino Fundamental, só 9 milhões estão no Ensino Médio, dos quais apenas 1,8 milhão concluem essa etapa do ensino, é de se perguntar se se pode desconsiderar a desigualdade socioeconômica como geradora remota das dificuldades próximas que afetam o desempenho intraescolar dos alunos. ” 
(CURY, 2002, p. 179) 
Década de 1930 e a Escola Nova 
Primeira tentativa de organização do sistema educacional brasileiro (1932).
1930/1936 
Inicia-se com a Revolução de 1930 e é encerrada com o golpe de Getúlio Vargas e a instalação do Estado Novo. 
Ocorre a Reforma Francisco Campos (1931), primeira reforma educacional de caráter nacional: criação do Conselho Nacional de Educação e organização do ensino secundário e comercial, destinado à “formação do homem para todos os grandes setores da atividade nacional”. 1964/1982 
As Leis Orgânicas do Ensino e a criação do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial) e do Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial) são os marcos do período. 
1964/1982 
Vivemos os governos militares pós-64. 
É aprovada, em 1971, a LDB nº 5.692/71. Também há documentos que a complementam: pareceres do Conselho Federal de Educação e a lei que acaba com a não obrigatoriedade da profissionalização no ensino de 2º grau (nº 7.044/82). 
Pós-64 
Período de grandes contradições e incertezas, com a esperança totalmente voltada à formação em nível de 2º grau. 
Formar profissionais para o mercado de trabalho. 
Vagas no nível superior não suficientes para a demanda de saída do Ensino Médio. 
Solução: formar profissionais preparados para o mercado de trabalho, desviando-os da universidade. 
“No caso específico do ensino de 2º grau, o caráter compulsório e universal de profissionalização tem a clara finalidade de desviar parte da clientela para o mercado de trabalho [...], e, ao mesmo tempo, exige-se do sistema educacional produtividade, formação de mão de obra barata qualificada tecnicamente, mas disciplinada, dócil e ajustada às necessidades do sistema econômico vigente. ” (PIMENTA e GONÇALVES, 1992, p. 58) 
1983/1988 
Eleição indireta para presidente da República em 1984. 
Assembleia Nacional Constituinte aprova, em 1988, a nova CF. 
A Resolução CFE nº 6/86 reformula o núcleo comum do ensino de 1º e 2º graus. 
O que diz a LDBEN nº 9.394/96 sobre a formação de professores para a atualidade? 
É aprendendo a aprender que se consegue ensinar
Interatividade 
Qual o principal documento que, nos dias atuais, rege a educação brasileira? 
LDB 4.024/61 
LDB 5.692/71 
LDB 9.394/96 
PCNs
Lei 12.014/09 
POLITICA E ORGANIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO BÁSICA – UNI II
Objetivos 
Legislação educacional: princípios e fins da educação. 
Sistema de ensino e organização curricular. 
Conceituação e organização de sistema de ensino. 
Políticas públicas hoje: estratégias da política educacional no Brasil. 
O desempenho educacional no Brasil e os determinantes de acesso e permanência. 
Política pública e financiamento do ensino. 
Fins da educação nacional
Educação: é definida em sentido amplo. São os diferentes processos formativos que se desenvolvem nos diversos espaços sociais. 
Educação escolar: a que é desenvolvida em espaços próprios e de acordo com a legislação educacional. 
Severino reagrupa os nove princípios citados na Constituição e acrescenta os da LBDEN 9.394/96. 
Princípios 
Garantia da universalidade do ensino escolar: 
igualdade de condições de acesso e permanência na escola; 
VI. gratuidade do ensino público. 
Expressão da liberdade:
liberdade de pensamento e sua expressão;
pluralidade de ideias e concepções pedagógicas;
IV. respeito à liberdade e à tolerância;
espaço para a livre iniciativa na oferta do ensino. 
Conteúdo do ensino: 
IX. garantia de padrão de qualidade;
X. valorização da experiência humana. 
Mundo sociocultural: 
XI. vinculação entre a educação, o trabalho e as práticas sociais. 
Democratização do poder: 
VIII. gestão democrática do ensino público. 
Ensino ministrado de acordo com os princípios 
Garantir os princípios que definem as bases de sustentação do sistema educacional:
garantia de condições para o acesso e permanência na escola;
liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, a arte e o saber;
pluralismo de ideias e concepções pedagógicas;
IV. respeito à liberdade e apreço à tolerância;
coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
valorização do profissional da educação escolar. 
gestão democrática do ensino público, na forma desta lei e da legislação dos sistemas de ensino;
IX. garantia de padrão de qualidade;
X. valorização da experiência extraescolar;
XI. vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais;
XII. consideração com a diversidade étnico-racial. 
(Incluído pela Lei no 12.796, de 2013)
Dever do Estado com a educação escolar pública 
Educação Básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, organizada da seguinte forma:
(Redação dada pela Lei no 12.796, de 2013)
a) pré-escola; (Incluído pela Lei no 12.796, de 2013)
b) ensino fundamental; (Incluído pela Lei no 12.796, de 2013)
c) ensino médio; (Incluído pela Lei no 12.796, de 2013)
II. educação infantil gratuita às crianças de até 5 (cinco) anos de idade; (Redação dada pela Lei no
12.796, de 2013)
III. atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino; (Redação dada pela Lei no 12.796, de 2013)
acesso público e gratuito aos ensinos fundamental e médio para todos os que não os concluíram na idade própria; (Redação dada pela Lei no 12.796, de 2013)
V. acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um;
VI. oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;
oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com características e modalidades adequadas às suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as condições de acesso e permanência na escola;
atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica, por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde; (Redação dada pela Lei no 12.796, de 2013)
 padrões mínimos de qualidade de ensino, definidos como a variedade e quantidade mínimas, por aluno,de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem;
vaga na escola pública de educação infantil ou de ensino fundamental mais próxima de sua residência a toda criança a partir do dia em que completar 4 (quatro) anos de idade. 
(Incluído pela Lei no 11.700, de 2008)
Sistema e sistema de ensino 
Conceito de Sistema DIAS, J. A. In: Meneses (2007, p.35): “[...] conjunto de elementos, materiais ou não, que dependem reciprocamente uns dos outros, de maneira a formar um todo organizado”. 
Estrutura, partes interdependentes, todo organizado, articulado e em regime de colaboração. 
Compreende: 
uma rede de escolas e 
uma estrutura de sustentação. Rede de escolas: 
subsistema que se dedica à atividade fim do sistema. 
Distribui-se em uma estrutura didática:
1. dimensão vertical – níveis de ensino;
2. dimensão horizontal – modalidades de ensino. 
Estrutura de sustentação: administrativa 
elementos não materiais. 
Normas 
Disposições legais: constituição, leis e decretos. 
Disposições regulamentares: regimentos, portarias e instruções. 
Disposições consuetudinárias: ética, costumes e praxe. 
Metodologia do ensino Conteúdo do ensino 
Entidades mantenedoras 
Poder público: Federal, Estadual e Municipal. 
Entidades particulares, leigas, filantrópicas, comunitárias, confessionais. 
Entidades mistas: autarquias. 
Interatividade 
A finalidade do sistema escolar brasileiro, apresentada no texto e discutida aqui, de acordo com José Augusto Dias, podemos afirmar que é:
o sistema escolar proporcionar os conteúdos escolares. 
o sistema escolar fazer a matrícula do aluno na escola. 
o sistema de ensino concretizar a educação por meio do processo de escolarização. 
o sistema de ensino informar a sociedade sobre a função da escola. 
o sistema de ensino preparar a infraestrutura para o ensino. 
Sistemas de ensino - Definir
Normas da Gestão Democrática do ensino público da educação básica 
Princípio da participação: 
profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;
comunidade escolar e local. 
Princípio da autonomia: 
pedagógica;
administrativa;
gestão financeira. 
União - Sistema federal de ensino Compreende:
instituições de ensino;
instituições de educação superior criadas e mantidas pela iniciativa privada;
órgãos federais de educação. 
Conselho Nacional de Educação 
Funções:
normativas;
supervisão. 
Atividade permanente. 
Elaboração do Plano Nacional de Educação. 
União – acesso aos dados e informações educacionais: 
estabelecimentos;
órgãos educacionais. 
Estados - Competências e atribuições 
Sistemas de ensino:
instituições oficiais;
órgãos. 
Definir formas de colaboração com municípios. 
Políticas e planos educacionais integrando e coordenando as suas ações e as dos municípios. 
Autorizar: reconhecer; credenciar; supervisionar; avaliar; estabelecimentos de seu sistema de ensino; cursos das instituições de educação superior. 
Normas complementares para seu sistema de ensino. 
Assegurar o Ensino Fundamental:
oferecer com prioridade o Ensino Médio. 
Transporte escolar para alunos da rede estadual. 
Estados e Distrito Federal - Sistemas estaduais de ensino Compreende:
instituições de ensino mantidas pelo Poder Público Estadual;
instituições de educação superior mantidas pelo Poder Público Municipal;
instituições de ensino fundamental e médio criadas e mantidas pela iniciativa privada;
órgãos de educação estaduais. 
Municípios - Competências e atribuições 
Integrar-se às políticas e aos planos educacionais da União e Estados 
Instituições oficiais de seu sistema de ensino. 
Ação distributiva. 
Normas complementares ao seu sistema de ensino. 
Autorizar:
credenciar;
supervisionar;
estabelecimentos de seu sistema de ensino;
se podem integrar o sistema estadual de ensino. 
Oferecer
Educação infantil em creches e pré-escolas. 
Prioridade: ensino fundamental 
Outros níveis de ensino:
atendidas as necessidades de sua área de competência;
recursos acima dos vinculados pela CF/88. 
Transporte escolar. 
Municípios - Sistemas municipais de ensino 
Instituições mantidas pelo Poder Público Municipal:
educação infantil;
ensino fundamental;
ensino médio. 
Instituições de educação infantil criadas e mantidas pela iniciativa privada. 
Órgãos municipais de educação.
Interatividade 
Os sistemas de ensino têm atribuições e competências próprias e devem garantir os princípios da gestão democrática do ensino público. Quais são os princípios que norteiam a gestão pública democrática? 
Descentralização. 
Autonomia e participação. 
Transparência. 
Mecanismos de controle das atividades escolares. 
Projeto Político Pedagógico. 
Relações entre legislação e política pública 
A sociedade, por meio de seus representantes, expressa a importância da educação escolar quando há a preocupação com a elaboração de leis que representem os anseios da coletividade social. 
O Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova é considerado o documento desencadeador de ações que culminaram com a presença da educação escolar na CF de 34, 37 e 46. 
A preocupação com a organização de um sistema nacional de educação surge com a atribuição de competências ao Estado e aos governos e as verbas destinadas para a manutenção e desenvolvimento dos sistemas de ensino. 
A importância da vinculação de recursos para a educação está na prioridade dada a ela no conjunto das políticas governamentais e a reserva de fundos oficiais fixos para aplicação na elaboração da proposta orçamentária para a área educacional. 
Os dispositivos legais apontam as porcentagens de responsabilidade de cada esfera do Poder Executivo. 
A obrigatoriedade da educação está atrelada à gratuidade do ensino. Melchior (1981) relata as origens da vinculação de recursos a serem aplicados em educação no Brasil: 
no Império, houve uma proposta de estabelecer em lei um mínimo das receitas a ser aplicado em educação. 
Em 1925-26, na revisão constitucional, houve outra proposta de vinculação constitucional de recursos para a educação, que não foi apreciada. 
Em 1934, na Constituição, é prevista a vinculação de 10% da receita de impostos da União e dos municípios e 20% dos estados e do Distrito Federal. 
Após 1934, não há uma constância da vinculação de recursos à educação nas Constituições 
e na legislação educacional. 
Na Constituição de 1937 não há o estabelecimento de recursos. A Conferência Interestadual de Educação de 1941 propôs:
Criação do Fundo Nacional do Ensino Primário e o Convênio Nacional de Ensino Primário, com fundos provenientes de 5% adicionais sobre as taxas do imposto de consumo sobre bebidas. 
Os Estados se comprometeram a aplicar em educação 15% da receita de impostos e os municípios 10%, com a aplicação de 20% e 15%, respectivamente, até 1949. 
A Constituição de 1946 propõe, no art. 169, a vinculação de 10% para a União e 20% para os estados, municípios e Distrito Federal. 
A 1ª Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 4.024/61, amplia o mínimo da União para 12% e os outros permaneceram iguais. 
A Constituição de 1967 retira a vinculação de receitas para o setor educacional. 
A Emenda Constitucional no 1, de 1969, retoma a vinculação de 20% da receita tributária dos municípios no ensino primário. 
Em 1983, a Emenda Constitucional no 24, conhecida como Emenda João Calmon, reintroduz a vinculação de recursos com 13% para a União, 25% para os estados, Distrito Federal e municípios. 
Em 5 de outubro de 1988 foi promulgada a Nova Constituição Federal. 
Conhecida como Constituição Cidadã. 
Muitas expectativas se somaram na elaboração da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 
Sancionada em 20 de dezembro de 1996. Lei 9.394/96, chamada Lei Darcy Ribeiro. 
Constituição Federal de 1988 mantém a vinculação e altera a alíquota de 13% para 18% da União e mantém os outros. 
União: 18%
Estados e Distrito Federal: 25%
Municípios: 25%
Estrutura educacional brasileiraRelações entre legislação e política pública 
É nessa legislação, Constituição Federal de 1988 e Lei 9.394/96, que aparece a determinação da publicação dos dados de arrecadação e despesa em educação e a fiscalização do cumprimento da vinculação de recursos. 
Palma Filho (2006): o gasto público brasileiro com a função social educação não alcança 5% do PIB (Produto Interno Bruto). 
A participação das diferentes esferas educacionais foi: 
Governos Estaduais: 46% do total gasto em educação = 2,3% do PIB. 
Palma Filho (2006): o gasto público brasileiro com a função social educação não alcança 5% do PIB (Produto Interno Bruto). 
A participação das diferentes esferas educacionais foi: 
Governos Estaduais: 46% do total gasto em educação = 2,3% do PIB. 
Municípios = 29,5% significando 1,4% do PIB. 
União = 24,4% representando 1,2% do PIB. 
Palma Filho chama a atenção para a informação de que a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) recomenda para os países em desenvolvimento um gasto mínimo de 10% do PIB em educação. 
No Brasil, o PNE (2001) propunha como destinação à área educacional o uso de 7% do PIB para o atendimento às demandas, o que não aconteceu. 
Lei 9.394/96 introduziu uma importante inovação no que diz respeito ao financiamento da educação. 
Melchior (1997, p.77), aponta: 
1. estabelecimento do conceito de receita líquida para aferir o cumprimento da vinculação constitucional por parte dos entes federativos;
2. operações de crédito por antecipação da receita orçamentária não poderão ser consideradas como receita de impostos;
3. a recepção de créditos adicionais por parte da receita estimada dos impostos implicará o reajuste da vinculação orçamentária; 
4. deverá haver acerto trimestral entre receita e despesa prevista e a que for realizada, com a respectiva incidência da vinculação constitucional para a educação;
5. fixação dos prazos para o repasse dos recursos – esses prazos variam de 10 a 19 dias, depois de feita a arrecadação; 
6. o estabelecimento do que vem a ser despesa com manutenção e desenvolvimento do ensino. 
Interatividade 
Palma Filho (2006) afirma que o gasto público brasileiro com a função social educação não alcança 5% do PIB (Produto Interno Bruto). Qual é a porcentagem prevista na CF de 1988 para ser gasta em educação? 
10%
4,5%
6%
8%
7%
Plano Nacional de Educação 
Aprovado pela Lei nº 10.172 de 9/01/2001. 
Estados, Distrito Federal e municípios elaborarão planos decenais correspondentes. 
Procederá a avaliações periódicas da implementação do PNE. 
Comissões na CF e do Senado. 
Primeira avaliação em 4 anos. 
União instituirá o Sistema Nacional de Avaliação – acompanhamento. 
Planos plurianuais 
– suporte. 
Divulgação e realização. 
1º Plano Nacional de Educação 
A elaboração do Plano Nacional de Educação (PNE) está prevista no art. 214 da Constituição Federal de 1988 e na Lei 9.394/96. 
O Fórum Nacional em Defesa da Escola Pública, de 1997, deu andamento ao processo de discussão do Plano Nacional de Educação. 
O PNE foi aprovado e tornou-se a Lei 10.172/2001. 
Os objetivos e as prioridades a serem desenvolvidas foram:
1. elevação global do nível de escolaridade da população;
2. melhoria da qualidade de ensino em todos os níveis;
3. redução das desigualdades sociais e regionais no tocante ao acesso e à permanência com sucesso na educação pública;
4. democratização da gestão do ensino público, nos estabelecimentos oficiais, obedecendo aos princípios da participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola e a participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. 
Prioridades para o desenvolvimento das políticas públicas brasileiras, segundo o dever constitucional e as necessidades:
Garantia de ensino fundamental obrigatório, assegurando o ingresso e permanência na escola e a conclusão desse nível de ensino. 
Garantia de ensino fundamental a todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria ou que não o concluíram. 
Ampliação de atendimento nos demais níveis de ensino. 
Valorização dos profissionais da educação. 
Desenvolvimento de sistemas de informação e de avaliação em todos os níveis e modalidades de ensino. 
O PNE define as diretrizes para o atendimento aos objetivos, tendo em vista os recursos financeiros e a extensão da qualidade de ensino que se construirá constante e progressivamente. 
Diretrizes para a gestão e o financiamento da educação. 
Diretrizes e metas para cada nível de ensino. 
Diretrizes e metas para a formação e a valorização do magistério e demais profissionais da educação nos próximos 10 anos. 
Plano de Desenvolvimento da Escola 
O Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE) tem como objetivo o desenvolvimento de ações que visamà implementação de uma educação de qualidade, por meio de investimento na educação básica brasileira e no envolvimento de todos – pais, alunos, professores e gestores –, com o propósito de alcançar o sucesso e a permanência do aluno na escola. 
Programas em desenvolvimento 
Caminho da escola 
Novo ProInfo 
Saúde da escola 
Plano de ações articulados 
Provinha 
Ideb 
Educacenso 
Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar
Observatório da educação 
Novo Brasil Alfabetizado 
Olimpíadas de Matemática e de Língua Portuguesa 
Pró-Infância 
Mais educação 
Ensino Fundamental de 9 anos 
Escola em Tempo Integral 
Pacto Nacional para a alfabetização na Idade Certa 
Fundef
Em setembro de 1996, o Congresso Nacional aprovou a Emenda Constitucional 14, que cria o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério – Fundef, de natureza contábil, Lei 9.424/96. 
Vigorou de 1º de janeiro de 1998 até 2006. 
O Fundef reduziu os fundos ao Ensino Fundamental sem a perspectiva de recursos para toda a educação básica e foi revisto. 
Em 2006, a Emenda Constitucional 53 criou o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), Lei no 11.494/97, que começou a vigorar em 2007 e se estenderá até 2021. 
A medida provisória 339/2006 regulamentou o funcionamento do Fundeb. 
Aumentou o compromisso da União com a educação básica, ampliando o aporte financeiro a título de complementação (de R$ 500 milhões para R$ 5 bilhões). 
Instituiu um único fundo para toda a educação básica e não apenas para o ensino fundamental. 
Novo Plano Nacional de Educação 
O Plano Nacional de Educação, Lei 13.005, de 25 de junho de 2014, 10 anos de vigência. 
Art. 2º São diretrizes do PNE:
I. erradicação do analfabetismo;
II. universalização do atendimento escolar;
III. superação das desigualdades educacionais;
IV. melhoria da qualidade do ensino;
V. formação para o trabalho;
VI. promoção da sustentabilidade socioambiental; 
VII. promoção humanística, científica e tecnológica do País;
VIII. estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do produto interno bruto;
IX. valorização dos profissionais da educação; e 
X. difusão dos princípios da equidade, do respeito à diversidade e a gestão democrática da educação.”
Vinte metas 
Meta 1: universalizar, até 2016, o atendimento escolar da população de 4 e 5 anos, e ampliar, até 2020, a oferta de Educação Infantil, de forma a atender a 50% da população de até 3 anos. 
Meta 2: universalizar o Ensino Fundamental de nove anos para toda população de 6 a 14 anos. 
Meta 3: universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 a 17 anos e elevar, até 2020, a taxa líquida de matrículas no Ensino Médio para 85% nesta faixa etária. 
Meta 4: universalizar para a população de 4 a 17 anos o atendimento escolar na rede regular de ensino para os estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação. 
Meta 5: alfabetizar todas as crianças até, no máximo, os oito anos de idade. 
Meta 6: oferecer educação em tempo integralem 50% 
das escolas públicas de educação básica. 
Meta 7 do PNE
Interatividade 
O planejamento dos programas e planos para o desenvolvimento das políticas públicas educacionais está vinculado a qual(is) documento(s) ? 
Constituição Federal, Lei 9.394/96 e suas alterações, Plano Nacional de Educação e as legislações educacionais dos sistemas de ensino. 
Regimento escolar. 
Projeto Político Pedagógico. 
Plano Municipal de Educação. 
Plano Estadual de Educação. 
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