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DIREITO CIVIL 25082017

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DIREITO CIVIL-25/08/2017
PESSOA JURÍDICA
A pessoa enquanto a pessoa jurídica de direito publico interno é criada e extinta por lei, a pj de direito privado passa a ter sua formação por duas etapas que se complementam a elaboração do ato constitutivo e o registro subsequente. O primeiro vem a ser o documento formal que revela todos os dados relevantes a criação funcionamento e extincao da pj devendo constar no documento a finalidade, o domicilio, forma de administração e etc. O referido instrumento, produz apenas eficácia entre os envolvidos, de maneira que precisa ser levada a registro junto ao órgão competente para que obtenha eficácia erga omnes. Em se tratando de sociedade o registro efeito perante a junta comercial, as demais junto ao RCPJ. Na forma do Art. 45 do código civil a aquisicao da personalidade está condicionada ao registro junto ao órgão competente sendo portanto o mesmo constitutivo da personalidade e não declaratório como da pessoa natural. A partir desse momento a PJ passa a praticar validamente todos os atos da vida civil possuindo a partir de entao capacidade de direito. 
A aquisição da personalidade confere a PJ capacidade de fato porém essa capacidade está restrita as finalidades traçadas no ato constitutivo. A grande vantagem de proceder como determina a norma é que todos os direitos e obrigações da pj não poderão em princípio ser estendidos aos sócios que não responderão com seu patrimônio pessoal por essas dividas, em principio. Nas sociedades de fato e irregular a situacao é diferenciada no primeiro caso que a sociedade se quer possui ato constitutivo e no segundo porque o registro não revela o atual funcionamento da pj na medida em que as associações posteriores não foram levadas ao órgão competente. Nessas circunstancias tanto a sociedade como sócio que por ela contratou poderão ser diretamente responsáveis em satisfazer a obrigação e na eventualidade de não possuir um patrimônio todos os demais sócios serão igualmente responsabilizados. Chamados a pagar aquela dívida. 
A aquisição valida da personalidade confere a pj a possibilidade de se relacionar junto a coletividade. Os entes despersonalizados que são criados a partir de uma união de pessoas ou de um patrimônio não possuem em sua intituição essa finalidade na medida em que o patrimônio está criado ou os individuos estao reunidos sem ter o objetivo de contrair direitos e obrigações junto a coletividade. O condomínio, a família, o espólio, a massa falida e a herança vacante depois jacente são exemplos disso. A massa falida é criada quando o juiz estingue a personalidade da pj e cria esse patrimonio para que as obrigações da extinta pj possam ser satisfeitas na medida do possível. No espólio estamos diante do patrimônio do falecido que deverá em um primeiro momento suportar suas dívidas para que logo após o patrimônio resídual seja entrgue aos herdeiros. por fim na herança jacente e vacante o individuo falece sem deixar herdeiros e aquele patrimonio fica sob a administração de um curador até que algum herdeiro apareça ou depois de um tempo entregando os imóveis ao município onde estão situados. 
Muito embora alguns direitos da personalidade sejam exclusivos da pessoa natural como a vida, a integridade física, liberdade de crença, a pessoa jurídica pode experimentar direitos dessa natureza em especial a honra objetiva que está relacionada ao conceito que se goza perante a coletividade. A ofensa a reputação ao nome da pj permite o pedido de indenização por dano moral na forma da súmula 227 do STJ. É possível ainda que determinado ato praticado contra a pj de direito privado permita que a mesma requeira o chamado dano patrimonial em suas duas modalidades o dano emergente e o lucro cessante. O primeiro está relacionado a imediata perda patrimonial do indivíduo, analisando o patrimônio da vítima no momento do fato. O lucro cessante diz respeito a aquilo que efetivamente se deixou de lucrar projetando-se o patrimônio da vítima para o futuro valendo-se da razoabilidade.

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