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26/08/2016 1 Competências Gerenciais Eduardo Name Risk Aula 7 26/08/2016 2 Aprendizagem organizacional • Organizações = “aprender a aprender”, renovação (FLEURY; FLEURY, 2004): – mudanças tecnológicas; – comportamento do consumidor; – surgimento de novos produtos e serviços. • Capacidade de adaptação às aceleradas mudanças. • Processo de aprendizagem organizacional: estratégia criativa e produtiva de construir o futuro desejado pela empresa (SENGE, 1990). 3 Níveis de aprendizagem • Nível do indivíduo: conhecimento tácito e explícito. – Conhecimento tácito: experiência e arcabouço de conhecimentos do próprio indivíduo, acumulado e internalizado ao longo de sua vida. – Conhecimento explícito: maneiras formais e racionais de aprender. Fonte: (NONAKA; TAKEUCHI, 1995) 4 26/08/2016 3 Níveis de aprendizagem • Nível do grupo: aprendizagem - processo social e coletivo: – observar como o grupo aprende; – como combina os conhecimentos e as crenças individuais, integrando-as em esquemas coletivos partilhados. Fonte: (NONAKA; TAKEUCHI, 1995) 5 © Co re pi cs Vo f | D re a m st im e . co m Níveis de aprendizagem • Nível da organização: processo de aprendizagem individual, de compreensão e interpretação partilhados pelo grupo, torna-se institucionalizado (memória organizacional): • Cultura organizacional • Regras e normas de conduta • Procedimentos e manuais operacionais • Artefatos e elementos simbólicos Fonte: (NONAKA; TAKEUCHI, 1995) 6 26/08/2016 4 Teoria do Aprendizado Social 7 • Albert Bandura (1925), canadense, professor da Universidade de Stanford (EUA). • Determinismo recíproco: probabilidade de associação entre eventos cognitivos, ambientais e comportamentais afetarem-se mutuamente em graus variados. • Comportamento, cognição e ambiente constituem fatores que influenciam os contextos humanos. ht tp :// le a rn in ga n dt he a do le sc en tm in d. or g Ambiente Cognição Comportamento Teoria do Aprendizado Social: modelo do determinismo recíproco • Fatores ambientais, cognitivos e comportamentais são responsáveis de modo recíproco pelas ações humanas. • O grau de influência de cada um varia conforme a circunstância. 26/08/2016 5 O que é cognição? • “Processos internos envolvidos em extrair sentido do ambiente e decidir que ação deve ser apropriada” (EYSENCK; KEANE, 2007, p. 11). • “Incluem atenção, percepção, aprendizagem, memória, linguagem, resolução de problemas, raciocínio e pensamento” (EYSENCK; KEANE, 2007, p. 11). 9 © R a tc h0 01 3 | D re a m st im e . co m Teoria Social Cognitiva: fatores básicos a) Intencionalidade / capacidade simbólica b) Capacidade vicária c) Capacidade de previsão d) Capacidade autorreguladora e) Capacidade autorreflexiva 10 © Po go n ic i | D re a m st im e . co m 26/08/2016 6 Intencionalidade / capacidade simbólica • Seres humanos agem sobre o mundo de modo intencional, seus atos são dotados de sentido e intenção (BANDURA, 2008b). 11 “Representação de um curso de ação futuro. Não é uma simples expectativa ou previsão de ações futuras, mas um compromisso pró-ativo com sua realização” (BANDURA, 2008b, p. 74). Capacidade vicária • O ser humano pode aprender por imitação ou modelos. • Aprendizagem vicária: – "novas respostas são adquiridas ou respostas já existentes são modificadas": • observação do comportamento de outras pessoas; • não há desempenho aberto do observador durante o período de exposição ao modelo (COSTA, 2008). 12 26/08/2016 7 Capacidade de previsão • Indivíduos: objetivos a si mesmos, estabelecem as prováveis consequências de suas ações, planejam-nas de modo a obterem êxito e a evitarem o fracasso. • Acontecimentos futuros: previstos e transformados em fatores motivadores capazes de influenciar o comportamento atual. 13 Capacidade autorreguladora • Os sujeitos não apenas planejam e antecipam suas ações. • Após estabelecerem um plano, eles devem se empenhar em esforços e comportamentos adequados que os levem às metas propostas. 14 © Ph o to gr a ph e rlo n do n | D re a m st im e . co m 26/08/2016 8 Autorregulação • “Mecanismo interno consciente e voluntário de controle, que governa o comportamento, os pensamentos e os sentimentos pessoais tendo como referência metas e padrões pessoais de conduta a partir dos quais se estabelece consequência para o mesmo”. (POLYDORO; AZZI, 2008, p. 151). 15 Capacidade autorreflexiva • Autoconsciência reflexiva: as pessoas avaliam suas motivações, valores, o significado das buscas de suas vidas. (BANDURA, 2008b). 16 © Er ik R e is | D re am st im e . co m 26/08/2016 9 Capacidade autorreflexiva • Crenças: para que os indivíduos empenhem-se em seus objetivos, é preciso que acreditem ter condições de alcançar os resultados esperados e, assim, se precaver dos insucessos, o que lhes permite superar as dificuldades existentes. 17 © Si n dl e ra | D re a m st im e . co m Referências • BANDURA, A. A teoria social cognitiva na perspectiva da agência. In: BANDURA, A.; AZZI, R. G.; POLYDORO, S. et al. Teoria social cognitiva: conceitos básicos. Porto Alegre: Artmed, 2008b. p. 69-96. • COSTA, A. E. B. Modelação. In: BANDURA, A.; AZZI, R. G.; POLYDORO, S. et al. Teoria social cognitiva: conceitos básicos. Porto Alegre: Artmed, 2008. p. 123-148. • EYSENCK, M. W.; KEANE, M. T. Manual de psicologia cognitiva. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. • NONAKA, I.; TAKEUCHI, H. Criação de conhecimento na empresa: como as empresas japonesas geram a dinâmica da inovação. Rio de Janeiro: Campus, 1997. • POLYDORO, S. A. J.; AZZI, R. G. Autorregulação: aspectos introdutórios. In: BANDURA, A.; AZZI, R. G.; POLYDORO, S. et al. Teoria social cognitiva: conceitos básicos. Porto Alegre: Artmed, 2008. p. 149-164. • SENGE, P. The fifth discipline: the art and pratice of the learning organization. New York: Doubleday: Currency, 1990. 18 26/08/2016 10 Competências Gerenciais Eduardo Name Risk Atividade 7 Mapear a organização • Objetivo – Refletir sobre onde você se encaixa na empresa em que trabalha e como está conectado aos outros setores. –Compreender a estrutura geral da empresa, irá auxiliá-lo a identificar onde deve buscar informações e para onde deve encaminhá-las. 20 Fonte: QUINN, R. E. et al. Competências gerenciais: a abordagem de valores concorrentes na gestão. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. 26/08/2016 11 21 Mapear a organização • Atividade – (1) Consiga uma cópia do organograma da empresa em que você trabalha: • Fonte: QUINN, R. E. et al. Competências gerenciais: a abordagem de valores concorrentes na gestão. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. • Observe como a estrutura da empresa é apresentada; • Há algo que indique como os diferentes setores da organização trabalham juntos? • As diferenças de poder e hierarquia são evidentes? 22 Mapear a organização • Atividade – (1) Continuação: • Caso você precisasse formar uma equipe interfuncional para trabalhar em um projeto, está claro quem precisaria compor a equipe? • Fonte: QUINN, R. E. et al. Competências gerenciais: a abordagem de valores concorrentes na gestão. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. • Há divisões ou unidades que poderiam estar competindo por clientes? 26/08/2016 12 23Mapear a organização • Atividade – (2) Pense no cargo que você desempenha na empresa e desenhe um novo quadro: • Fonte: QUINN, R. E. et al. Competências gerenciais: a abordagem de valores concorrentes na gestão. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. • Coloque-se no centro e desenhe conexões com todos os setores da organização dos quais você depende para efetivar seu trabalho; • De quais áreas você depende mais? • Quais áreas dependem de suas contribuições para executar o trabalho? Mapear a organização • Reflexão – A estrutura formal encontrada na maior parte dos organogramas é uma representação moderadamente precisa de como as coisas de fato funcionam; – Gestores efetivos precisam compreender não apenas as funções e responsabilidades formais da organização; – Conhecer as redes informais que ajudam ou impedem a realização das tarefas. 24 Fonte: QUINN, R. E. et al. Competências gerenciais: a abordagem de valores concorrentes na gestão. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
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