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Por fonte entende-se o lugar de onde emana alguma coisa, de onde nasce, de onde assume forma etc. O Direito do Trabalho, como sendo uma ciência voltado para o estudo do vasto campo laboral, bebe de duas fontes, estas classificadas em: Fontes Materiais Representam, basicamente, o momento anterior a norma jurídica; o chamado "Momento Pré-Jurídico". Tal fonte é facilmente percebida na pressão exercida pelos operários perante o Estado em busca de melhores e/ou novas condições de trabalho. A doutrina tem relacionado as fontes materiais ao momento pré-jurídico inspirador da norma, tendo por termômetro fatores psicológicos, sociais, históricos, econômicos, dentre outros que intervém como um vetor para o nascimento da norma. Exemplo clássico de fonte material do direito do trabalho são as greves. Fontes Formais Esta possui um viés mais amplo e categórico, porém, de fácil entendimento. Representam o momento eminentemente jurídico, tendo a norma já sido elaborada num momento passado, agora já plenamente materializada e produzindo os seus efeitos. É, portanto, a norma já construída, exteriorizada e eficaz. As fontes formais dividem-se em: Fontes Formais Heterônomas: sua materialização se dá por meio de um agente externo. Por tal, entende-se um terceiro competente; em geral o próprio Estado, sem a participação dos destinatários principais das regras jurídicas (os trabalhadores). Alguns exemplos de fontes formais heterônimas são: a Constituição, a emenda à Constituição, a lei complementar e a lei ordinária, a Medida provisória, o decreto, a sentença normativa, as súmulas vinculantes editadas pelo STF e os tratados e convenções rati (art. 103-A da CR/88 e a sentença arbitral) ficados pelo Brasil, por ingressarem no ordenamento como lei infraconstitucional. Fontes Formais Autônomas: a formação da norma é caracterizada pela imediata participação dos destinatários das regras produzidas, sem a interferência do agente externo. Ou seja, são as convenções acordadas pelos próprios trabalhadores tendo por instrumento alguns pressupostos legais. São exemplos desta categoria: a convenção coletiva de trabalho (Art. 661, CLT), o acordo coletivo de trabalho (Art. 611, § 1º, CLT) e os costumes (Art. 8º, CLT). Há de verificar que são fontes, ainda, as convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e os Tratados Internacionais, quando, por sua vez, forem ratificados pelo país, para que assim produzam seus efeitos no campo laboral.
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