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Plano de Aula 3 Obrigações de Dar Coisa Certa

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Plano de Aula: Obrigações de Dar Coisa Certa 
DIREITO CIVIL II -CCJ0013
 Semana de Aula 3 
 
Objetivos 
Analisar o conceito de obrigações de dar
Diferenciar obrigações de entregar e de restituir
Compreender as consequências do inadimplemento das obrigações de dar coisa certa
Compreender as regras aplicáveis às obrigações pecuniárias 
 Caso Concreto 
Ana Maria, produtora rural do oeste de São Paulo, firmou com Pedro Augusto a obrigação de entregar dez sacas de café Catauí, tipo exportação que estavam armazenadas em seu galpão ao final do mês de abril.
Para tanto, Pedro adiantou a quantia de R$7.000,00 (sete mil reais). Ocorre que antes do termo fixado, uma chuva torrencial destruiu o galpão com as sacas destinadas ao credor. 
Sem saber o que fazer, Pedro que é novo no ramo do comércio de café, procura você, seu (sua) sobrinho(a), estudante de Direito da Estácio de Sá e pergunta: 
a) Que tipo de negócio jurídico fizera com Ana Maria? 
b) Nesse caso, existe alguma maneira de ele reaver o prejuízo sofrido? Qual a base jurídica disso? 
Questão Objetiva Na obrigação de dar coisa certa, 
a) se, antes da tradição, a coisa se perder sem culpa do devedor, este responderá pelo equivalente mais perdas e danos. 
b) até a ocorrência da tradição, a coisa pertence ao devedor, com seus melhoramentos, pelos quais poderá exigir aumento no preço. 
c) os acessórios não estão abrangidos por ela, salvo se o contrário resultar do título ou das circunstâncias do caso. 
d) se esta se deteriorar, ao credor não é dado recebê- la no estado em que se encontra, com abatimento do preço. e) se, depois da tradição, a coisa se perder sem culpa do devedor, este responderá pelo equivalente mais perdas e danos.
SLIDE DIREITO DAS OBRIGAÇÕES
UNIDADE III 
 
Positiva é dar e fazer
Negativa é não fazer
 
Obligacio dandi - Obligacio ad dandum – suj passivo se compromete a entregar alguma coisa, certa ou incerta – coisa móvel ou imóvel – ctrt compra e venda
Transferir propriedade (compra e venda)/ ceder a posse (comodato e locação)/ restituir a coisa (depósito)
	OBRIGAÇÃO DE DAR COISA CERTA
	Art. 313 CC
	“O credor não é obrigado a receber prestação diversa da que lhe é devida, ainda que mais valiosa.” 
Ex: compra imóvel, moveis e a entrega é dia tal, pode cobrar do devedor ou cancelar os móveis. O devedor tem que cumprir a prestação (o compromisso)
	Exceções: 
	- Concordância do credor;
	- Obrigação facultativa.
	Facultativa: confere ao devedor a possibilidade de alterar o objeto da prestação. 
	Art 233, CC 
Acessório (produtos, frutos e benfeitorias) segue o Principal - art.92 CC
É o bem cuja existência supõe a do principal: frutos, produtos, benfeitorias e as pertenças que tenham natureza essencial.
Ex: Solo – Árvore ou Construção
	                                 
	Pertenças não seguem o principal (art 93 e 94, CC)
Não constituem parte integrante do principal, mas se destinam ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento.
Real, simbólica e ficta. pertença não completa a coisa, por isso a coisa
principal não se altera com a sua separação. 
Ex: trator/ melhor exploração agrícola; objetos de decoração; as máquinas/fábrica.
	
	Tradição = transferência dominial 
	
	A obrigação de Dar se concretiza com:
Bem Móvel = Tradição
Bem Imóvel = Registro – Transcrição no respectivo cartório
	Art 313, CC - Res perit domino = A coisa perece para o dono!
 
OBRIGAÇÃO DE DAR – ENTREGAR :(aqui é quando a coisa se perde totalmente)
	 (Art. 233 a 237 CC): coisa certa – individualizada: o acessório sempre segue o principal.
	PERECIMENTO (Quando a Perda é Total) 
	 
	Sem Culpa : a obrigação se resolve (art. 234, 1º parte – no primeiro momento do artigo)= status quo ante (cada um volta para o estagio anterior antes do pacto da obrigação e faz de conta que nunca fizeram o negócio, que nunca pactuaram); aconteceu algo. Caso fortuito ou força maior 
Ex: o objeto se perde totalmente (carro que caiu um raio e teve perda total antes da pessoa receber)
	Com Culpa : Responde o devedor pelo equivalente + perdas e danos (art. 234, 2º parte); 
Ex:ela não quis entregar o carro. Ele caiu do caminhão. 
Se tiver culpa é perdas e danos
	Ex: O alarme estragou quando estava entregando o veículo. Bateu o carro embriagado.
Um raio atingiu um carro e teve perda total.
Inadimplemento é não pagamento.
Obrigação resolvida é sinônimo de obrigação não cumprida.
Até a tradição que é o ato da entrega e a responsabilidade é do dono.
	Nota: Coisa incerta não se perda, não se deteriora. Coisa incerta é gênero.
Coisa Certa se perde.
Art. 313: o credor não pode ser obrigado a receber outro tipo.
	DETERIORAÇÃO (Quando a Perda é Parcial)  
Recebeu a coisa deteriorada é: não recebeu a viagem certa.
	Sem Culpa 
	Resolver a obrigação (art. 235) . Aqui cada um fica com o que é seu no inicio do negocio. Ex: foi avisado antes de viajar que iria ter um vulcão.              
	Receber a coisa com abatimento do valor perdido 
	
	Com Culpa 
	Entrega o Equivalente + Recebe perdas e danos (art. 236) 		
	Aceitar a coisa deteriorada + recebe perdas e danos (art.236) = pode cobrar perdas e danos se recebe o bolo errado.
	Ex: Não entregou o bolo certo e agiu com culpa
OBRIGAÇÃO DE DAR – RESTITUIR (é devolver) a Coisa Certa
	 (Art. 238 a 242 CC) 
	PERECIMENTO (perda total)
	Sem Culpa : Obrigação se resolve (status quo ante= volta para a situação anterior como se nada tivesse acontecido). Sofrerá o credor a perda. Ressalvados seus direitos até o dia da perda. (art.238);
Ex: Se eu pegar o carro emprestado e perder sem culpa e não tenho que pagar nada (tipo foi roubado)
Se eu perder o que peguei emprestado e perdi sem culpa não tenho que devolver nada.
	Ex: caso fortuito (imprevisível)/ força maior (previsível mas inevitável) Imóvel locado pega fogo. E os aluguéis vencidos?
	
	Com Culpa : Entrego o Equivalente + Pago perdas e danos (art. 239); 
Peguei o carro emprestado e tive culpa. Deixei a chave na ignição e o carro foi roubado. Tenho que entregar o equivalente e mais perdas e danos porque agi com culpa.
	DETERIORAÇÃO = a coisa existe, mas está deteriorado (perda parcial)
	Sem Culpa : Credor recebe o bem sem direito a indenização. 		 (art.240, 1ª parte);
Empresto um vestido e alguém bate e cai vinho no vestido. A pessoa não tem culpa e o credor(eu) recebo o vestido manchado.
	Com Culpa: Recebe o Equivalente (a entrega do bem )+ recebe perdas e danos (art. 239);
Emprestei um vestido e ela acabou com ele. Devo entregar um vestido equivalente e pagar perdas e danos.
	MELHORAMENTO, ACRESCIDO, PRODUTOS E FRUTOS
	Melhoramento (cômodos obrigacionais): 
	Mudança para melhor em valor, em utilidade, em comodidade, na condição e no estado físico da coisa. Ex: asfalto. 
	
	Acrescido: 
	Tudo o que se acrescenta à coisa, aumentando-a. ex: vaca que deu cria. 
	
	Ex: de Melhoramentos e Acrescidos : Cômodos obrigacionais. 
Resolução do CTRT e da obrigação por inexecuçã involuntária / sem culpa das partes.
	
	Produtos: 
	Tudo o que se retira da coisa, diminuindo-lhe a quantidade. Ex: pedras/pedreira – Art. 95 CC 
	MELHORAMENTO, ACRESCIDO, FRUTOS E PRODUTOS
	Frutos: utilidades que a coisa periodicamente produz. 
Periodicidade, inalterabilidade da coisa principal e separabilidade. 
	Exemplo: 
Natural: frutas, leite, cria dos animais;
	Civil: rendimentos provenientes da utilização da coisa: juros, aluguéis;
	Industrial: atuação do homem sobre a natureza: produzidos em uma fábrica: doces de goiaba 
	Os frutos podem ser:
Pendentes: São os que ainda que estão unidos a coisa. São os frutos que deviam ser, mas não foram colhidos.
Percebidos ou colhidos (art.1215 CC)
Estantes : São os frutos separados e armazenados ou acondicionadospara venda. 
Percipiendos 
Consumidos.  
	
	MELHORAMENTO, ACRESCIDO E FRUTOS 
	 
	
	Obrigação de Entregar 
	 
	- Devedor pode exigir aumento de preço (art. 237):  
	
	                 
	
	                     
	 Credor concordar: 			Credor não concordar:  
	  paga a diferença                       devedor pode resolver a 						 obrigação 
	
	
	Ex: Vaca que deu cria.
Melhoramentos e acrescidos – cômodos obrigacionais. Resolução do ctrt e da obrigação por inexecução involuntária/ sem culpa das partes.
Frutos – bens acessórios que são retirados do principais sem lhes diminuir a quantidade.
	MELHORAMENTO, ACRESCIDO E FRUTOS 
	 
	Obrigação de Entregar 
	Art. 237 – parágrafo único.
	Frutos percebidos : devedor;
	Fruto pendentes : credor 
	Ex:  carro emprestado é roubado em decorrência de descuido por parte do devedor. 
	A culpa é concebida em sentido amplo – abrange o dolo (intenção do descumprimento)
A culpa – descumprimento dever por imprudência, negligência e imperícia.
Danos Emergentes: Danos Positivos
Lucro Cessante : Danos Negativos
Art. 402 CC - Cabendo também dano moral.
	MELHORAMENTOS OU ACRÉSCIMO À COISA
	Sem Trabalho - Credor tem direito ao melhoramento sem 			 precisar indenizar o devedor (art.241);
	Com Trabalho (art.242): 
	Possuidor de boa-fé
Úteis e necessárias: 
direito à indenização ou direito à retenção (art.1219);
Voluptuárias: 
levantar benfeitoria sem detrimento da coisa (art.1219); 
	Possuidor de má-fé
Necessárias: 
direito à indenização (art.1220);
Vedação ao enriquecimento sem causa – 884 cc – ver evicção – justo título 
	FRUTOS – surgem da coisa sem destruí-la ou reduzi-la (art.242)
	Possuidor (devedor)
	Boa Fé :
Frutos percebidos são do possuidor (art. 1214); 
	Frutos pendentes e frutos colhidos com antecipação: são do credor (deduzidas as despesas); 
	Má-fé: - frutos percebidos: credor tem direito à indenização, 	 deduzidas as despesas (art.1216).
	Ver art. 1215 CC 
	Frutos Estantes e Frutos Consumidos
Regra: pertencem ao devedor
Frutos Percipiendos : Que deveriam ter sido colhidos mas não o foram.
	Lei 10.444/2002 e art. 461, § 5º, CPC
	Preceitos cominatórios para fazer cumprir a obrigação de dar. 
	Multa ou astreintes*;
	Busca e apreensão da coisa;
	Remoção de pessoas e coisas; 
	Desfazimentos de obras;
	* Exceto nas obrigações pecuniárias. 
Astreintes – exceto obrigações pecuniárias – não há previsão legal. Cabem juros.... 
DIA 18-08-2017
UMA PERGUNTA PARA PROVA.
Pergunta para prova 
O que é obrigação pecuniária e o principio do Nominalismo
 
	OBRIGAÇÃO PECUNIÁRIA – objeto da prestação é o dinheiro. 
Obrigações estabelecidas em dinheiro (espécie)
	Princípio do Nominalismo (art 315, CC);
Dividas em dinheiro deverão ser pagas no vencimento, 
Em moeda corrente, em real
Pelo valor nominal= o valor que está escrito lá no título
É lícito convencionar o aumento progressivo de prestação sucessivas.
	 
	Moeda de Curso Forçado(corrente) (art.315 e 318 CC): Operações de importação e exportação pode trabalhar com outra moeda.
	Moeda de curso forçado e de curso legal no BRASIL é o = Real. 
	(Lei n.9.069/95).
	Cláusula de escala móvel (art. 316, CC) – O objetivo de usar a escala móvel é combater os efeitos da desvalorização monetária; 
	Art. 317
Diante de um fator imprevisível
	
 Teoria da Imprevisão
O Fator é imprevisível – é Superveniente + e Gera onerosidade excessiva para as partes
Tenho um contrato de licitação e o tomate aumenta muito. Foi um fator imprevisível. Teve uma onerosidade excessiva. Ou ele perde dinheiro e entrega ou diz que não vai mais entregar. 
Pergunta para prova: os produtores de soja identificaram uma praga x, conhecida mundialmente há mais de 10 anos na produção de soja. Tendo em vista a praga não pode ser entregue. 
Pergunta: Pode ser utilizado a teoria da imprevisão. 
Resposta: não porque não era imprevisível
Ex : leite aumenta, arroz, carne
Pergunta da moeda de curso forçado para prova: No Brasil todas as obrigações feitas no Brasil devem ser com o real, somente se for exportação ou importação que é o dolar
Pergunta da escala móvel: Explique a escala de cláusula móvel : O objetivo de usar a escala móvel é combater os efeitos da desvalorização monetária.
 serve para impedir os efeitos de .. É licito convencionar... das prestações que são..
	Importante
	Pacta sunt servanda: Os acordos devem ser cumpridos!
	Art. 234 CC: Res perit domino: A coisa perece para o dono. 
	Art.233 CC: Accessorium sequitur principale: O acessório segue o principal. Princípio da gravitação jurídica. 
	Tradição: transferência de domínio – Real, Ficta, Simbólica.
	Princípio do Nominalismo (art 315, CC): dívidas em dinheiro deverão ser pagas no vcto, em moeda corrente e pelo valor nominal.
	Sinalagma obrigacional: As partes são ao mesmo tempo credoras e devedoras entre si. 
	Proporcionalidade das Prestações : A tradição ficta é aquela que a pessoa já tinha a posse direta da coisa e torna-se proprietário.
	As dívidas em dinheiro devem ser pagas no vencimento, em moeda corrente e pelo valor nominal
	Princípio do nominalismo: (art. 315, CC).
	Moeda de curso forçado e de curso legal no Brasil é apenas o real (Lei n. 9.069/95) e, portanto, é a única admitida pela lei como meio de pagamento no país (salvo normas específicas como contratos de importação e exportação; compra e venda de câmbio;...).
	O valor pode ser corrigido monetariamente, conforme estipulação das partes.
	Pode ser adotada cláusula de escala móvel, cláusula escalar (ou de escalonamento), cláusula número índice ou critério de atualização monetária para combater os efeitos da desvalorização monetária (art.316, CC). É exceção, portanto, ao princípio do nominalismo.
	São nulas as convenções de pagamento em ouro ou em moeda estrangeira, bem como para compensar a diferença entre o valor desta e da moeda nacional, exceto nos casos expressamente autorizados por lei especial (art. 318, CC).
	Se o pagamento se houver por medida ou peso entender-se-á, no silêncio das partes, que aceitaram os do lugar da execução (art. 326, CC).
OBRIGAÇÕES DE DAR 
	ENTREGAR
	RESTITUIR
	Perecimento
	Perecimento
	Se o objeto tiver perecido sem culpa do devedor antes da entrega a obrigação de dar estará automaticamente extinta. 	
	Se o objeto tiver perecido por culpa do devedor antes da entrega, este terá que pagar ao credor a quantia equivalente ao da coisa perecida mais perdas e danos se tiverem ocorrido. 	
	Se o objeto tiver perecido sem culpa do devedor antes da sua restituição a obrigação estará automaticamente extinta, ressalvados os direitos do credor até o dia da perda 
	Se o objeto tiver perecido por culpa do devedor antes da sua restituição, este terá que pagar ao credor a quantia equivalente ao da coisa perecida mais perdas e danos se tiverem ocorrido. 	
OBRIGAÇÕES DE DAR 
	ENTREGAR
	RESTITUIR
	DETERIORAÇÃO
	DETERIORAÇÃO
	Se o objeto tiver se deteriorado sem culpa do devedor antes da entrega, poderá o credor recusá-la e considerar extinta a obrigação; poderá também aceitar a coisa, abatendo de seu preço o valor que perdeu, isto é, o valor da sua depreciação ou deterioração. 	
	Se o objeto tiver se deteriorado por culpa do devedor antes da entrega, poderá o credor exigir no lugar da coisa o seu equivalente em dinheiro, ou aceitá-la no estado em que se acha, com direito a reclamar, em um ou em outro caso, indenização das perdas e danos. 	
	Se o objeto tiver se deteriorado sem culpa do devedor antes da sua restituição, o credor sofrerá o ônus de recebê-la no estado em que se encontrar, sem direito a indenização. 	
	Se o objeto tiver se deteriorado por culpa do devedor antes da sua restituição, poderá o credor exigir a quantia equivalenteao da coisa deteriorada, mais a indenização das perdas e danos se tiverem ocorrido. 	
OBRIGAÇÕES DE DAR 
	ENTREGAR
	RESTITUIR
	MELHORAMENTOS
	ACRESCIDOS
	Pertencem ao devedor que poderá exigir aumento no preço. 	
	Não tendo havido trabalho ou o emprego de despesas pelo devedor, estes reverterão em benefício do credor que é o dono da coisa. 	
	
	Se tiver havido trabalho ou o emprego de despesas pelo devedor, poderão ocorrer as seguintes hipóteses: 	
	
	Se o devedor tiver agido com boa-fé (CC, arts. 1.201 e 1.219) 	
	Se o devedor tiver agido com má-fé (CC, arts. 1.201 e 1.220) 	
OBRIGAÇÕES DE DAR 
	ENTREGAR
	RESTITUIR
	FRUTOS
	FRUTOS
	Se já tiverem sido colhidos antes da entrega pertencerão ao devedor. 
	Se ainda não tiverem sido colhidos antes da entrega competirão ao credor. 
	Se o devedor tiver agido com boa-fé terá direito de permanecer com os frutos já colhidos. 
	Se o devedor tiver agido com má-fé responderá pelos frutos colhidos e percebidos, bem como pelos que deixou de receber com culpa, tendo o direito de exigir do credor as despesas com a produção e o custeio. 	
Classificação básica das obrigações
POSITIVAS 
 (ação)
NEGATIVA NÃO FAZER
(omissão)
 DAR 
FAZER
Coisa certa
Entregar
Restituir
Coisa incerta
Fungível
Infungível
Obrigações pecuniárias
2
OBRIGAÇÃO DE DAR 
(transferir a propriedade da coisa)
 
DAR 
Entregar (posse direta ou propriedade)
Restituir: (credor recupera 
a posse direta) 
- emprestada 
- alugada
- depositada
 
DAR 
 Coisa certa (arts. 233 a 242 CC): (especificada, determinada - qualidade)
Coisa incerta (arts. 243 a 246 CC): (determinável – indicada ao menos pelo gênero/espécie) 
Obligacio dandi - Obligacio ad dandum – suj passivo se compromete a entregar alguma coisa, certa ou incerta – coisa móvel ou imóvel – ctrt compra e venda
Transferir propriedade (compra e venda)/ ceder a posse (comodato e locação)/ restituir a coisa (depósito)
3

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