Buscar

4 Gestão

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 22 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Ciências Contábeis
2017.2
Conteúdo da Semana:
GESTÃO
Básico // Contabilildade Gerencial
Desde 2002 o Brasil passa pelo processo de transição visando a harmonização das normas contábeis brasileiras no padrão internacional de contabilidade  estabelecido pelo IASB. A Harmonização tem como finalidade a busca por maior qualidade das informações fornecidas.
Diante desse cenário, o impulso à adoção do Padrão Internacional pela contabilidade brasileira ocorre com a criação do CPC em 2005 tendo como órgão regulador o Conselho Federal de Contabilidade. O CPC tem por finalidade traduzir as IFRS e elaborar pronunciamentos que servirão de base para as práticas contábeis no Brasil em concordância com as normas contábeis internacionais de contabilidade.
Para que se desse início ao processo de convergência no Brasil foram promulgadas as leis 11638/07 a 11941/09 com objetivo de buscar uma linguagem comum quanto aos procedimentos contábeis praticados em todo o mundo, buscando possivelmente o aumento da qualidade das informações assim como o aumento no nível de confiabilidade dos dados contábeis.
Ligado a promulgação das leis acima relacionadas e com base na IFRS o CPC já elaborou 46 pronunciamentos, entre eles o CPC 13 com finalidade principal de assegurar que os primeiros relatórios contábeis das empresas brasileiras após a promulgação das leis 11638/07 e 11941/09 fossem elaborados em concordância com as normas internacionais.
Alem disso outros órgãos reguladores também tiveram papel importante para que o Brasil acelerasse o processo de adoção são eles: CVM,CMN,Susep, ANS,ANEEL e o CFC.
Assim a adoção busca a padronização e o aumento da qualidade das informações, porem problemas operacionais relacionados a esse processo poderão ser apresentados, uma vez que os pronunciamentos técnicos que servirão de base para as praticas contábeis no Brasil foram estabelecidos com base em princípios e não terão o detalhamento de como proceder observados nas normas anteriores.
Com isso divergências quanto a procedimentos aplicados na apresentação, mensuração e divulgação das informações contábeis poderão ser observados acarretando problemas quanto a uniformidade e qualidade das informações, agravando assim a assimetria dos relatórios contábeis. Logo, esse processo de transição é algo que precisa ser cuidadosamente estudado visto que ainda é recente, assim aos usuários da informação contábil cabe a consciência da importância da padronização, pois caso esse fim seja atingindo a comparabilidade das informações contábeis em âmbito global será possivelmente alcançada.
A instalação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis é fruto de análises cuidadosas e profundas desenvolvidas por algumas das melhores inteligências das áreas acadêmica, governamental e da iniciativa privada, o CPC representa a perspectiva de importantes avanços no caminho da atualização e da modernização de normas e preceitos contábeis.
Na perspectiva da história ele é o resultado da abertura da economia brasileira para o exterior, que colocou nossas empresas em contato direto com economias mais avançadas, inclusive com títulos negociados nas bolsas de maior movimento do mundo, e ao alcance dos investidores sediados em outros países.
Como conseqüência ficou muito claro que a diversidade de práticas contábeis entre as diversas economias representava um significativo custo extra e uma dificuldade a mais para a indispensável troca de informações e para a acomodação de posições.
A necessidade de harmonização das normas contábeis passou a fazer parte das preocupações dos principais organismos envolvidos com tais assuntos.
Intermediário // Contabilildade Gerencial
CONTABILIDADE GERENCIAL
A contabilidade é uma ferramenta indispensável para a gestão de negócios. De longa data, contadores, administradores e responsáveis pela gestão de empresas se convenceram que amplitude das informações contábeis vai além do simples cálculo de impostos e atendimento de legislações comerciais, previdenciárias e legais.
Contabilidade Gerencial, em síntese, é a utilização dos registros e controles contábeis com o objetivo de gerir uma entidade.
A gestão de entidades é um processo complexo e amplo, que necessita de uma adequada estrutura de informações - e a contabilidade é a principal delas.
A contabilidade gerencial lastreia-se na escrituração regular dos documentos, contas e outros fatos que influenciam o patrimônio empresarial.
Dentre as utilizações da contabilidade, para fins gerenciais, destacam-se, entre outros:
1. Projeção do Fluxo de Caixa
2. Análise de Indicadores
3. Cálculo do Ponto de Equilíbrio
4. Determinação de Custos Padrões
5. Planejamento Tributário
6. Elaboração do Orçamento e Controle Orçamentário
CONDIÇÕES
O primeiro passo para uma contabilidade verdadeiramente gerencial, é que esta seja atualizada, conciliada e mantida com respeito às boas técnicas contábeis.
Desta forma, pressupõe-se, entre outros, que uma contabilidade para uso gerencial deva ter: 
     Contas bancárias devidamente “fechadas” com os respectivos extratos, sendo as diferenças demonstradas e que tais diferenças não afetem o resultado pelo regime de competência. Admite-se, tão somente, as típicas “pendências” bancárias, como cheques não compensados e pequenos valores de débitos e créditos a ajustar. Valores expressivos, como débitos de juros e encargos sobre financiamentos, devem estar contabilizados.
     Provisões de Férias e 13º Salário feitas mensalmente, com base em relatórios detalhados do departamento de recursos humanos. A falta de provisão mensal distorce as demonstrações contábeis, pois o regime de competência não é atendido.
       Depreciações, amortizações e exaustões, contabilizadas com base em controles do patrimônio.
       Registro dos tributos gerados concomitantemente ao fato gerador, efetuando-se também a Provisão do IRPJ e CSLL, conforme regime a que está sujeito a empresa (lucro real, presumido ou arbitrado).
     Nas empresas que se dedicam às atividades imobiliárias, optar por contabilizar custos orçados das obras. Outras atividades também exigirão técnicas contábeis específicas, como as cooperativas e as instituições financeiras.
       Receitas, custos e despesas, reconhecidas pelo regime de competência, como detalhado adiante. 
O REGIME DE COMPETÊNCIA CONTÁBIL 
O reconhecimento das receitas e gastos é um dos aspectos básicos da contabilidade que devem ser conhecidos para poder avaliar adequadamente as informações financeiras.
Sob o método de competência, os efeitos financeiros das transações e eventos são reconhecidos nos períodos nos quais ocorrem, independentemente de terem sido recebidos ou pagos.
Para todos os efeitos, as Normas Brasileiras de Contabilidade elegem o regime de competência como único parâmetro válido, portanto, de utilização compulsória no meio empresarial.
Fonte: Júlio César Zanluca -Manual de Contabilidade Gerencial.
Em Souza ( 2008, p. 19): A contabilidade gerencial e financeira tratam de reportar a alocação de recursos escassos. A contabilidade financeira é a principal fonte de informações sobre a alocação de recursos e a contabilidade gerencial proporciona informações que auxiliam os administradores a contratarem as aplicações e atividades internas e ainda decidir quais produtos vender, onde, quando e a quem vendê-las.
Básico // Controladoria
CONTROLADORIA:
Aspectos fundamentais:
A controladoria é uma área da gestão, que surgiu pela necessidade de evolução dos critérios isolados de análise, a exemplo da simplista análise de liquidez, que mede a capacidade de pagamento das empresas.  Em termos de tempo, essas análises isoladas serviram até meados da década de 1970, num período em que não haviam tantas variáveis externas influenciando na análise da gestão empresarial. Segundo Haynes e Pisano (1994), citado por Lunkes (2009), "esse contexto vem sofrendo significativas mudanças".
As mudanças estão relacionadas com a evolução da era industrial (valor à produção em larga escala e funcionários operadores) para a doconhecimento (valor à ciência, produção robotizada e colaboradores para fazer a gestão). Tudo isso, por que os mercados monopolistas/exclusivos sucumbiram aos globais e a concorrência ficou cada vez maior e cada vez mais, a gestão das empresas evidencia a sua importância para a sobrevivência/sobrevida das empresas.
Os investidores passaram a pulverizar os investimentos, em papéis, participação em empresas, incorporações, parcerias, fusões, aplicações em fundos, entre outros. 
A controladoria se, justifica pela necessidade de informações, com volume e tempestividade  em grandes proporções, necessitando de técnicas, processos e sistemas de informação, cada vez mais sofisticados. Todo esse conjunto tem um objetivo: fornecer as informações em tempo, volume e exatidão adequadas para a tomada de decisão, pelos stakeholders e shareholders.
É sabido que a contabilidade é uma das ciências mais antigas, inerente à própria existência humana e que com ela evolui. Segundo Lunkes (2009), "Estudos indicam que ensaios e procedimentos contábeis, já ocorriam quando os homens das cavernas precisavam prever, ou sejam elaboravam o planejamento da necessidade de comida para os longos invernos e consequentemente, registravam e controlavam os respectivos estoques. Quanto ao patrimônio, registravam os nascimentos do rebanho e contavam, a fim de avaliar a evolução patrimonial. Vejam que estamos falando de planejamento, mensuração e controle, mesmo que com o uso de práticas rudimentares, trata-se de uma espécie de contabilidade rudimentar e controladoria.
Veja que interessante:
Os primeiros registros de utilização das práticas de controladoria, estão relacionados à civilização egipcia e remontam ao ano de 2000 a.C. A primeira constatação histórica do uso de controles internos reporta-se aos conceitos utilizados por um tesoureiro egípcio, encarregado da verificação dos estoques de cereais armazenados nos silos administrados pelo faraó.
Fonte: De Rocchi, (2007), citado por Lunkes, (2009), p.3.
 Figura 1 - Registro Patrimonial do Rebanho, na Era Medieval:
Fonte: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSYYvg67EbhVnLRGj3hkB4tlOTrVB6QKAG5upOuLyjI9fCBzttIaQ
E não paramos por aqui! Em 1292, na França, as pessoas responsáveis pelo controle, entrada e saída de dinheiro e mercadorias, tinham o cargo de contre rôle. (Jackson, 1950, citado por Lunkes, 2009, p.3). No século XV, a corte inglesa atribuiu o nome de Countrollour e segundo Crow (1927), citado por Lunkes (2009), o termo controller veio do latim medieval "que era uma denominação para um segundo registro ou registro paralelo, adotado para fins de controle da movimentação de recursos da organização". 
Veja um vídeo produzido pelo Conselho Federal de Contabilidade, sobre a História da Profissão Contábil: Link: https://www.youtube.com/watch?v=BfJ0IvyfNJc
 Note que a atividade de controladoria, não é substituta da atividade contábil e sim uma área específica da gestão, que complementa a atividade contábil, pela necessidade de controles adicionais às demonstrações contábeis, a exemplo do orçamento financeiro, planejamento orçamentário, planejamento estratégico, Balanced Scorecard e outras importantes ferramentas desenvolvidas para que a empresa possa ser ainda mais competitiva e tome decisões acertadas sempre que precisar.
Conceitos de Controladoria, citados por Lunkes (2009):
"A controladoria tem a função de coordenação do negócio, trabalhando de modo destacado e imparcial" (Knoeppel, 1935)
"A controladoria geralmente é a principal responsável pela contabilidade. Ela frequentemente deve orientar na direção, controle e proteção do negócio."
Não é o comandante da aeronave, mas é comparada ao co-piloto, que mantém o quadro da situação como um todo. É um cargo de assessoramento à Presidência ou equiparado.
Figura 2 - O papel do Controller, como assessoramento ao Comandante, por conhecer e controlar todos os aspectos desde o planejamento, mensuração e controle:
 Fonte: Economia.ig.com.br, disponível em:  acesso em 12.10.2015 
 
A controladoria é comparada ao navegador, pois tem que manter o comandante informado sobre a distância, velocidade, obstáculos encontrados, riscos e situações que indicam ao CEO um caminho para encontrar estabilidade e segurança.
Para Nakagava (1993), a controladoria "organiza e reporta dados relevantes, exerce força ou influência, o que induz os gestores a tomares decisões lógicas e consistentes com a missão e objetivos da organização."
Almeida, Parisi, Pereira (2001), a controladoria é:"a responsável pelo estabelecimento das bases teóricas e conceituais necessárias para a modelagem, construção e manutenção das informações gerenciais e modelos de gestão econômica que supram adequadamente as necessidades informativas dos gestores na correta introdução do processo de gestão".
Peleias (2002), trata como "uma área da organização à qual é delegada autoridade para tomar decisões sobre eventos, transações e atividades que possibilitem o adequado suporte ao processo de gestão."
Finalmente, Oliveira, Perez Jr. e Silva (2004), entende controladoria por: "O departamento responsável pelo projeto, elaboração, implementação e manutenção do sistema integrado de informações operacionais, financeiras e contábeis de determinada entidade, com ou sem finalidades lucrativas, sendo considerada por muitos autores como estágio evolutivo da contabilidade."
Assim, a controladoria está centrada na gestão empresarial, em três perspectivas, cada qual com a sua característica:
Quadro 1 - Resumo das perspectivas, características e funções básicas da controladoria:
	Perspectivas
	Características
	Funções Básicas
	Gestão Operacional
	Responsável pela contabilidade, planejamento financeiro, orçamento.
Foco no usuário interno e externo.
	Planejamento;
Elaboração de relatórios e interpretação;
Avaliação;
Administração dos impostos;
Elaboração de relatórios a órgãos reguladores e públicos;
Proteção do patrimônio;
Avaliação da economia política
 
	Gestão econômica
	Divide a controladoria em dois grupos:
1.órgão administrativo e
2. ramo do conhecimento. Responsável pelo processo de gestão e sistemas de informações.
Foco no usuário interno e externo.
	Subsidiar o processo de gestão;
Apoiar a avaliação de desempenho;
Apoiar a avaliação do resultado (Lucro/Prejuízo)
Gerir o sistema de informações;
Atender aos agentes do mercado;
	Gestão estratégica
	Coordenadora do Planejamento e Controle: estratégico, tático e operacional.
Foco no usuário interno.
	Planejamento;
Sistema de informações;
Controle;
Gestão de pessoas;
Organizacional
Fonte: Lunkes, 2009. Adaptado pelo autor.
Quanto as funções, a escola clássica da administração, trata como principais, as funções de: 
Planejamento, para que os objetivos traçados sejam alcançados;
Organização: definição da estrutura para que haja a execução dos planos, pelos responsáveis;
Direção: para coordenar a divisão de tarefas, com indicação clara de autoridade, poder, responsabilidade e lealdade; e
Controle: para medir o desempenho em relação aos padrões esperados, com a correção, por meio dos planos de melhoria, quando necessários.
Figura 3 – Funções Administrativas:
Fonte: https://www.emaze.com/@AOQTTIFF/Tga acesso em: 14.out.2015
Na etapa de planejamento, trabalhamos com as variáveis de entrada (input) quando definimos os responsáveis pelo planejamento (nos três níveis hierárquicos: Estratégico, Tático e Operacional), os objetivos do plano, as diretrizes de organização (por exemplo, o tempo, se será para o curto, médio ou longo prazo) e colhemos as variáveis sobre o planejamento.
Ao "colocar a mão na massa" estamos na etapa do processo (process) na qual vamos formular os objetivos (onde queremos chegar), constatar e analisar os problemas (pontos portes, pontos fracos, ameaças e oportunidades) e decidir sobre a necessidades de rever ou não a missão e as metas para o planejamento.
Como produto (ou saída = output) temos então, os planos.
E para finalizar essa primeira etapade revisão do conteúdo, listamos os usuários da controladoria:
Usuários internos: Vendas, marketing, produção, logística, finanças, recursos humanos, serviços de atendimento ao cliente, alta administração, corporativo e estratégico.
Usuários externos: acionistas, investidores, agências reguladoras, órgãos governamentais, credores, concorrentes, parceiros, fornecedores, clientes, sociedade em geral.
Glossário:
 Stakeholder:
Stakeholder significa público estratégico e descreve uma pessoa ou grupo que fez um investimento ou tem ações ou interesse em uma empresa, negócio ou indústria.
Em inglês stake significa interesse, participação, risco. Holder significa aquele que possui. Assim, stakeholder também significa parte interessada ou interveniente. É uma palavra em inglês muito utilizada nas áreas de comunicação,administração etecnologia da informação cujo objetivo é designar as pessoas e grupos mais importantes para um planejamento estratégico ou plano de negócios, ou seja, as partes interessadas.
O termo stakeholder foi criado por um filósofo chamado Robert Edward Freeman. Ao entender a importância dos stakeholders, o responsável pelo planejamento ou plano consegue ter uma visão mais ampla de todos envolvidos em um processo ou projeto e saber de que maneira eles podem contribuir para a otimização deste. Os stakeholderssão elementos fulcrais em termos de planejamento estratégico de uma empresa ou organização.
O stakeholder é uma pessoa ou um grupo, que legitima as ações de uma organização e que tem um papel direto ou indireto na gestão e resultados dessa mesma organização. É formado pelos funcionários da empresa, gestores, gerentes, proprietários, fornecedores, concorrentes, ONGs, clientes, o Estado, credores, sindicatos e diversas outras pessoas ou empresas que estejam relacionadas com uma determinada ação ou projeto.
O termo stakeholder tem se tornado cada vez mais comum, uma vez que é uma peça muito importante para contribuir no desempenho de uma organização e influenciar as atitudes e ações do stakeholder dentro da empresa. 
Fonte: http://www.significados.com.br/shareholder
 
Shareholder:
Shareholder é uma palavra em inglês bastante comum no contexto empresarial, que em português significa acionista, ou seja, é uma pessoa que possui pelo menos uma ação de uma organização ou empresa.
Os acionistas (shareholders) podem obter algum lucro se a empresa tem algum sucesso no mercado. Apesar disso, o oposto também pode acontecer, as ações podem desvalorizar, fazendo com o acionista perca dinheiro se a empresa tem maus resultados.
A palavra shareholder é composta pela junção de share (que em inglês significa ação de uma empresa) e holder (aquele que possui ou segura alguma coisa), ou seja, significa alguém que possui ou detém ações da tal empresa.
Fonte: http://www.significados.com.br/shareholder/
 A segunda parte do caminho de aprendizagem, levará você para importantes revisões de conteúdo, em especial o Planejamento Estratégico e o Balanced Scorecard (BSC) aproveite! 
Intermediário // Controladoria
ESTRATÉGIAS EMPRESARIAS, PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E BALANCE SCORECARD
Oliveira (2007) citado por Veloso (2015), relata estratégia:
"O conceito básico de estratégia está relacionado à ligação da empresa com seu ambiente. E, nesta situação, a empresa procura definir e operacionalizar estratégias que maximizam os resultados da interação estabelecida".
A estratégia é de suma importância para a empresa, e o executivo deve saber qual o momento ideal para aplicá-la, com certeza saber a 'hora exata' é mais importante do que a estratégia em si.
As estratégias devem estabelecer quais serão os caminhos a seguir. Os programas de ação devem ser seguidos a risca para que os objetivos, as metas e os desafios estabelecidos sejam alcançados, pois do que adiantaria traças estratégias e não coloca-las em prática e muito menos no momento propício.
Em quase todos os nichos de mercado podemos encontrar empresas saindo-se melhor do que as outras. Por exemplo, se pensarmos em site de busca na web, destaca-se o Google. Outro exemplo seria a empresa Honda no setor automotivo. Também podemos citar no ramo comércio varejista as Casas Bahia, e assim sucessivamente.
 
Como visto no tema anterior, a controladoria atua na identificação e no diagnóstico do problema, controle do desempenho e comunicação aos interessados. 
Os interessados (stakeholders, shareholders, governança externa e direção executiva) dependem dos dados da controladoria para tomar decisões empresariais importantes.
De acordo com Philip KOTLER (1975), citado por Oliveira (2015):
“O Planejamento Estratégico é uma metodologia gerencial que permite estabelecer a direção a ser seguida pela Organização, visando maior grau de interação com o ambiente”. Sem a execução da estratégia, as organizações ficam impossibilitadas de conseguir os benefícios da realização de uma análise organizacional, do estabelecimento de uma diretriz organizacional e da formulação da estratégia organizacional.
Para FISHMANN & ALMEIDA (1991), citado por Oliveira (2015):
 "Planejamento estratégico é uma técnica administrativa que, através da análise do ambiente de uma organização, cria a consciência das suas oportunidades e ameaças, dos seus pontos fortes e fracos para o cumprimento da sua missão e, através desta consciência, estabelece o propósito de direção que a organização deverá seguir para aproveitar as oportunidades e reduzir riscos".
Segundo Oliveira (2015):
O Balanced Scorecard (BSC) é uma metodologia que proporciona as organizações um status de crescimento e melhoria, levando sempre em consideração o desempenho das unidades de negócios. Consiste em quatro perspectivas (financeira, do cliente, dos processos de negócios internos e de aprendizagem e crescimento), no qual concede um diagnóstico do desempenho operacional de uma organização e estabelece quais medidas irão impulsionar o seu futuro:
• Perspectiva financeira: Indica se a estratégia da organização, implementação e execução, estão contribuindo para a melhoria financeira.
• Perspectiva do cliente: Descreve as formas nas quais o valor deve ser criado para os clientes, como a demanda do cliente por esse valor deve ser satisfeita e o motivo pelo qual o cliente vai querer pagar por ele. 
• Perspectiva do Aprendizado e Crescimento: Identifica a infra-estrutura necessária para gerar crescimento e melhorias em longo prazo. 
• Perspectiva dos processos internos: Definir o que a organização deve fazer para atender as expectativas dos clientes. 
Segundo Kaplan e Norton (1997), “o Balanced Scorecard traduz a missão e as estratégias das empresas num conjunto abrangente de medidas de desempenho que serve de base para um sistema de medição e gestão estratégica”.
O intuito é que o BSC torne-se um método acessível a todos os setores de uma organização, onde os mesmos possam saber a visão, a missão e a estratégia da empresa ao qual esteja inserida, e possam interagir através de uma lógica de causa e efeito.
A determinação da estratégia é parte de um contínuo processo que tenta responder qual a missão da organização, qual a função que ela desempenha no mercado para tornar-se útil e justificar os seus resultados perante as partes interessadas. Para se alcançar os resultados pré-estabelecidos procuram-se verificar tudo aquilo em que à organização acredita o que se quer ser no futuro, qual a possibilidade de se estabelecer iniciativas estratégicas e o que é preciso ser feito para que se alcancem os objetivos almejados. Percebe-se então que o Balanced Scorecard deixa de ser considerado um simples sistema de medidas operacionais e se torna num influente sistema de gestão estratégica.
 
Balanced Scorecard como ferramenta para o Planejamento Estratégico de Comunicação Organizacional
O desempenho de uma organização é visto através de suas quatro perspectivas (financeira, do cliente, dos processos de negócios internos e de aprendizagem e crescimento) que são vinculadas a uma estrutura lógica de causa e efeito.O BSC funciona com um método acessível a todos de uma organização. É através dele que é possível esclarecer e explicar a missão e visão da organização; comunicar objetivos; associar mensurações estratégicas; estabelecer, metas que uma vez atingidas permitem a evolução da empresa. Com a visão e a missão da organização podem-se criar ações que a serem introduzidas e examinadas visando atingir os objetivos e metas pré-estabelecidos, com intuito de elaborar-se uma estratégia corporativa.
O BSC deve ser aplicado junto com os processos gerencias de analise operacional e revisão estratégica para que possa existir uma reflexão sobre quais oportunidades e direções estratégicas devem ser alinhadas em cada setor de uma organização. Assim o BSC possibilita a existência de processo chamado de loop duplo que une a gestão operacional à gestão estratégica permitindo assim um feedback para a identificação de estratégias não rentáveis.
O BSC ajuda aos gestores a compreenderem as conexões existentes dentro da organização, oferecendo assim uma estrutura ao qual permitam quais os fatores críticos de sucesso na execução da estratégia, fortalecendo o processo decisório e permitindo a implementação de sua estratégia com mais eficácia.
A integração de planejamento e orçamento indica os investidores de capital, as iniciativas estratégicas e o custeio operacional. Atualmente as empresas estão mais ágeis e precisas para se adaptarem ao mercado competitivo. O Scorecard é muito eficaz quanto utilizado para orientar o processo de mudança organizacional, possibilitando as iniciativas organizacionais, de maneira integrada, para a conquista de metas mais amplas e para o sucesso de ações estratégicas.
Os principais objetivos do Balanced Scorecard estão vinculados ao alinhamento do planejamento estratégico com as ações operacionais da empresa através de: Esclarecer e traduzir a visão e a estratégia (as perspectivas Financeiras, Clientes, Processos Internos e Aprendizado e Crescimento - mapa estratégico; Comunicar e Associar Objetivos e Medidas Estratégicas (nesse ponto verifica-se como a comunicação da organização vai chegar até os funcionários, para que a estratégia seja bem-sucedida); Planejar, Estabelecer Metas e Alinhar Iniciativas Estratégicas (as metas deverão representar uma descontinuidade no desempenho da unidade de negócios); Melhorar o Feedback e o Aprendizado Estratégico (esse processo cria instrumentos para o aprendizado organizacional em nível executivo). Esses objetivos estão relacionados às principais limitações do modelo de planejamento estratégico, que tem como principal fator o de comunicar a estratégia e testar as suposições estabelecidas no momento do planejamento estratégico.
Depois de ter se falado em missão e visão da organização, é necessário definir como atingir os objetivos almejados para se chegar visando atingir sucesso nas ações estratégicas. Para se começar a pensar em estratégia deve a principio levar em consideração alguns pontos: Liderança total em custos (esforço para reduzir os custos de produção e distribuição, fazendo com que possa reduzir os preços em relação a concorrência e podendo assim obter maior participação de mercado); Diferenciação (alcançar desempenho superior em uma determinada área de benefício para o consumidor); e Foco (A organização deve abordar um ou mais segmentos de mercado menores, para que se possa obter lideranças em custos ou encontrar uma forma de diferenciação dentro desse segmento-alvo). Após o desenvolvimento das principais estratégias da organização, deve-se adotar programas de apoio detalhados com responsáveis, áreas envolvidas, recursos e prazos definidos. 
À medida que se programam sua estratégia, a organização precisa acompanhar os resultados e controlar os novos desenvolvimentos em seus ambientes. De posse dessas informações está na hora de elaborar implantar o Balanced Scorecard.
Depois de estabelecidas as metas para todas as perspectivas organizacionais, os administradores estarão em condições de organizar suas iniciativas estratégicas de qualidade tempo e respostas e reengenharia para alcançar os objetivos almejados. Dessa forma o BSC oferece justificativa principal, além de foco e integração para melhoria contínua, a reengenharia e os programas de transformação. As metas estratégicas vêm do scorecard, tais como redução do tempo dos ciclos dos processos dos pedidos, redução de lançamentos de novos produtos e aumento das qualificações dos funcionários. Através de uma série de relações causa e efeito incorporadas ao BSC, essas capacidades acabam sendo transformadas em um desempenho superior. 
Através do BSC, concede-se que a organização integre seu planejamento estratégico ao processo anual de orçamento. Os usuários do BSC escolhem pontos de controle de progresso a partir da aplicação das quatro perspectivas do scorecard e estabelecem metas para cada uma delas. 
No final do processo de planejamento de negócio, os gestores deverão ter estabelecido metas para os objetivos de longo prazo que eles gostariam de atingir em todas as quatro perspectivas do Scorecard; deverão ter identificado as iniciativas estratégicas exigidas e destinado os recursos necessários e essas iniciativas; e deverão ter estabelecido marcos de controle para os indicadores que marcam o progresso em direção à obtenção das metas estratégicas da organização.
Fonte /Créditos: Tiago Fernandes de Oliveira. Disponível em: http://www.administradores.com.br/mobile/artigos/marketing/balanced-scorecard-como-ferramenta-para-o-planejamento-estrategico-de-comunicacao-organizacional/26176/
O BSC pode ser implementado em órgãos públicos inclusive. Veja como o Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais, implementou o BSC:
Link: https://www.trt3.jus.br/gestaoestrategica/download/metodologia_PE_2015_2020_final.pdf
Veja como a CEMIG, em Minas Gerais implantou o BSC: http://www.sinercon.com.br/balanced_scorecard.pdf
Figura 4 – Mapa Estratégico, voltado à metodologia do Balanced Scorecard
Fonte: http://www.sinercon.com.br/balanced_scorecard.pdf Acesso em 14.10.2015
Básico // Sistemas e Tecnologias de Informações
Informação 
A informação está presente em grande parte das atividades do nosso cotidiano, por exemplo, ao fazemos uma pergunta, ao ler um jornal ou até mesmo quando assistimos a uma televisão. A todo o momento absorvemos, lidamos, manipulamos, transformamos, transmitimos e produzimos uma informação.
Não existe um conceito exato, mas, sabemos que a informação é o resultado do processamento, manipulação e organização de dados constituindo uma mensagem sobre um determinado fenômeno.
Sistema da informação - SI
É um sistema que abrange máquinas, pessoas e processos organizados, de forma manual ou automática, que visa tratar, armazenar e fornecer dados que representam uma informação para apoiar o processo de uma organização.
O SI é composto por dois subsistemas:
Subsistema social: inclui pessoas, processos, informações e documentos.
Subsistema automatizado: são os meios automáticos (máquinas, computadores, redes de computadores) que interligam os elementos do subsistema social.
Fonte: http://www.tactus.com.br/terceirizacao-contabil/contabilidade-para-ti/
 
Tecnologia da informação
É um conjunto de todas as atividades e soluções providas a partir de recursos computacionais que visam permitir a obtenção, armazenamento, acesso, gerenciamento e o uso das informações.  
Observa-se que, ao aderir aos recursos da TI, pode agregar valor as atividades, processos e rotinas de maneira apropriada através de ferramentas, sistemas ou outros meios que façam das informações um diferencial.
Assim, é importante buscar soluções que tragam resultados realmente relevantes, isto é, que permitam transformar as informações em algo com valor maior, sem deixar de considerar o aspecto do menor custo possível.
Sistema de informação contábil
Vivemos em um mercado cada vez mais competitivo e, para tal, as empresas têm buscado métodos e ferramentas para sobreviverem em meio a essas mudanças.Essas mudanças, no entanto, impactam e vem impactando em diversas áreas, dentre elas a contabilidade, trazendo transformações significativas com essas inovações tecnológicas e gerando uma demanda de adaptação de suas atividades e seus profissionais a essa nova realidade.
Para cumprir o seu papel como fonte de informações úteis para o processo organizacional, a contabilidade se utiliza dos sistemas de informação contábil que serão responsáveis pelo registro dos fatos ocorridos na organização.  Padoveze (2009, p. 123) conceitua o sistema de informação contábil como “o meio que o contador geral, o contador gerencial ou o controllerutilizarão para efetivar a contabilidade e informação contábil dentro da organização para que a contabilidade seja utilizada em toda a sua plenitude.”
ERP
Uma das grandes revoluções que aconteceram na área contábil pode ser representado pelos sistemas de gestão integrada – ERP ( enterprise resource planning).  Esse sistema, constituído por um conjunto de módulos integrados entre si, facilita a integração de informações entre todas as áreas da empresa, permitindo soluções em uma única base que interage com todos os aplicativos do sistema.  Além disso, essa integração das informações traz outras vantagens, tais como: qualidade, rapidez e confiabilidade fazendo com que a contabilidade se torne um importante instrumento de gerenciamento.
É justificável essa afirmativa porque no Brasil, devido à complexidade da legislação, as empresas são obrigadas a manter uma série de registros contábeis, financeiros e fiscais.
XBRL  - eXtensible Businness Reporting Language
É um padrão internacional baseado no XML, para definir a informação  financeira dirigido pela XBRL Internacional Incorporated, um consórcio internacional, sem fins lucrativos, composto por mais de 500 organizações entre elas entidades reguladoras, agências governamentais e empresas de softwares.
Esse padrão foi rapidamente adotado pelas entidades reguladoras de vários países com o objetivo de substituir os Relatórios Financeiros em papel, pdf, Excel, dentre outros formatos.
Resumo: conhecemos nesse encontro conceitos básicos sobre a informação, sistema da informação, tecnologia da informação, ERP e o padrão XBRL.
 
 - Quer saber mais sobre o assunto?
 
 - O Uso da tecnologia da informação na contabilidade
Nesse artigo tenha uma nova visão sobre a era da informação aplicada a contabilidade exigindo cada vez mais dos profissionais sob uma visão holística sobre a empresa.
http://www.classecontabil.com.br/artigos/o-uso-da-tecnologia-da-informacao-na-contabilidade
  - A importância da informática na contabilidade
Este artigo analisa a importância da informática sob a óptica dos profissionais da cidade de mossoró quanto a utilização da informática na execução dos serviços contábeis. 
http://www.contabeis.com.br/artigos/75/a-importancia-da-informatica-na-contabilidade/
Referências
 
CATELLI, Armando e SANTOS, Edilene Santana. Internet: Desafio para uma contabilidade Interativa. Revista Contabilidade & Finanças FIPECAFI – FEA – USP. São Paulo: ano XII, vol. 14, n. 25, janeiro / abril 2001
DRUCKER, Peter. Além da revolução da informação. HSM Management. São Paulo:
Savana, ano 3, n. 18, janeiro-fevereiro 2000.
HENDRIKSEN, Eldon S., VAN BREDA, Michael F. Teoria da contabilidade; tradução de Antonio Zoratto Sanvicente. São Paulo: Atlas, 1999.
ITI BRASIL. IPC BRASIL. Disponível em: <http://www.iti.gov.br/icp-brasil>. Acesso em: 01 dez. 2015.
PASA, Eduardo Cesar. O Uso de Documentos Eletrônicos na Contabilidade. Revista Contabilidade & Finanças FIPECAFI - FEA - USP, São Paulo, FIPECAFI, v.14, n. 25, janeiro/abril 2001.
PORTAL TRIBUTARIO. Escrituração contabil Digital - ECD. Disponível em: <http://www.portaltributario.com.br/> Acesso em: 01 dez. 2015.
Intermediário // Sistemas e Tecnologias de Informações
 Outra mudança significativa nos processos e rotinas administrativas, em especial, nos últimos anos, na escrituração contábil fiscal foi o certificado digital. Essa tecnologia permitiu que todas essas tarefas fossem executadas, de forma eletrônica, em um ambiente mais seguro para a troca de mensagens e documentos entre cidadãos, governo e empresa.
Para que fosse consolidada essa ideia, a medida provisória 2.200/2001 foi expedida criando uma autarquia federal vinculada à casa civil da presidência da republica,  ICP Brasil, para garantir a autenticidade, a integridade e a validade jurídica de documentos em forma eletrônica das aplicações de suporte e das aplicações habilitadas que utilizem certificados digitais, bem como a realização de transações eletrônicas seguras. (ITI, 2015).
Assim, ao emitir uma nota fiscal eletrônica, por exemplo, o preenchimento e a emissão requerem a utilização do certificado digital válida para que as informações sejam autenticadas e disponibilizadas para as partes interessadas.
A partir dessa tecnologia, foram criadas novos modelos de CPF, CNPJ, notas fiscais, dentre outros que podemos observar abaixo:
e-CPF: é a identidade digital que permite realizar operações na internet com a mesma validade do CPF físico.
e-CNPJ: é o certificado vinculado a empresas,  emitido para o representante legal da empresa.
 
Fonte: www.brasilcertec.com
NF-e: certificado para a emissão e armazenamento de notas fiscais eletrônicas.
e-cac: ambiente virtual que garante a utilização dos serviços disponibilizados na Receita Federal.
Fonte: http://g1.globo.co
 
SISCOMEX - Sistema Integrado de Comercio Exterior:  realiza todo o processamento administrativo relativo às exportações.  Todas as operações são registradas via sistema online pelos órgãos que atuam no comercio exterior, tais como: SECEX, RFB, BACEN – órgãos gestores e o Ministério da Saúde, Departamento da Polícia Federal Comando do Exército que constituem os órgãos anuentes, ou seja, atuam apenas em algumas operações específicas.
 
Fonte: http://www.gett.com.br/blog/confira-o-que-esta-mudando-no-siscomex-importacao-web/
 
FGTS: área de conectividade Social da Caixa Econômica Federal.
Fonte:http://blog.quarta.com.br/?p=1552
 
Portanto, para que um documento digital tenha seu valor jurídico é necessário:
 - Válido só no meio digital, ou seja, não vale impresso em papel;
- Tem que haver um software ou programa que possa ler e apresentar, de forma amigável, o arquivo;
 
SPED
O sistema público de escrituração digital – SPED é um instrumento criado a partir do Decreto 6.022/2007 que traz uma solução tecnológica para oficializar os arquivos digitais das escriturações fiscais e contábil dos sistemas empresariais. Ele unifica as atividades de recepção, validação, armazenamento e autenticação de livros e documentos no formato digital específico e padronizado.
As principais premissas do SPED são:
- empresários,  sociedade empresária e contabilista usarão assinatura digital com certificação digital no padrão ICP-Brasil. 
- a entrega do documento fiscal eletrônico será via internet (on-line em condições normais ou off-line em caso de contingência). 
- identificar dispositivos legais tanto na esfera comercial como na esfera fiscal para dar suporte jurídico às escriturações fiscal e contábil digitais bem como à Nota Fiscal Eletrônica - NF-e. 
- ênfase na premissa de que o contribuinte é o responsável legal pela guarda dos arquivos digitais que conterão as escriturações.
O SPED compreende sete grandes subprojetos nos quais serão abordados a seguir:
 
1 - Escrituração Contábil Digital - ECD
Com fins ficais e previdenciários, o ECD trouxe a substituição da escrituração em papel pelo arquivo digital transmitido para o Fisco Federal, correspondendo aos livros: diário, razão e seus auxiliares.
Periodicidade e Prazo de Entrega
Até 2015, a ECD a transmissão deverá ocorrer até o último dia útil do mês de junho do ano seguinte ao ano-calendário a que se referisse à escrituração. A partir de 2016, essa transmissão passa a ocorrer até o último dia do mês de maio do ano seguinte ao ano-calendário a que se refira à escrituração.Resumo: nesse encontro abordamos sobre o certificado digital e as inovações tecnológicas que surgiram com a sua criação, dentre elas, o SPED.
 
 
Pergunta: Quais benefícios e malefícios a TI trará para o profissional das ciências contábeis?
Resumo: nesse encontro abordamos sobre o certificado digital e as inovações tecnológicas que surgiram com a sua criação, dentre elas, o SPED.
 
Quer aprofundar sobre o assunto?
 
 
  - A tecnologia da informação e a contabilidade.
Este artigo visa descrever a influência das novas tecnologias no cotidiano da contador nas pequenas empresas de escrituração, procurando descrever a importância das tecnologias da informação e demonstrando as mudanças na rotina do profissional contábil. 
http://www.unifia.edu.br/revista_eletronica/revistas/gestao_foco/artigos/ano2015/tec_informacao_e_contabilidade.pdf
 
 - Tecnologia e Sistemas de Informação e Suas Influências na Gestão e Contabilidade
Este artigo relaciona tecnologia e sistemas de informação com aspectos da contabilidade gerencial. Tendo como objetivo central demonstrar as vantagens da implementação da Tecnologia e Sistemas de Informação acoplados a um Sistema de Informação Gerencial pode oferecer para uma organização, e, principalmente para a área contábil.
 www.aedb.br/seget/arquivos/artigos12/28816533.pdf
 
Referência
CATELLI, Armando e SANTOS, Edilene Santana. Internet: Desafio para uma contabilidade Interativa. Revista Contabilidade & Finanças FIPECAFI – FEA – USP. São Paulo: ano XII, vol. 14, n. 25, janeiro / abril 2001
DRUCKER, Peter. Além da revolução da informação. HSM Management. São Paulo:
Savana, ano 3, n. 18, janeiro-fevereiro 2000.
HENDRIKSEN, Eldon S., VAN BREDA, Michael F. Teoria da contabilidade; tradução de Antonio Zoratto Sanvicente. São Paulo: Atlas, 1999.
ITI BRASIL. IPC BRASIL. Disponível em: <http://www.iti.gov.br/icp-brasil>. Acesso em: 01 dez. 2015.
PASA, Eduardo Cesar. O Uso de Documentos Eletrônicos na Contabilidade. Revista Contabilidade & Finanças FIPECAFI - FEA - USP, São Paulo, FIPECAFI, v.14, n. 25, janeiro/abril 2001.
PORTAL TRIBUTARIO. Escrituração contabil Digital - ECD. Disponível em: <http://www.portaltributario.com.br/> Acesso em: 01 dez. 2015.
Básico // Administração Financeira
A administração financeira está mais presente em nossas vidas do que se possa imaginar. Ao realizamos as compras em um supermercado ou comprar um imóvel para atingir um objetivo financeiro, estamos lidando com a administração financeira.
Em um contexto empresarial, a administração financeira corresponde aos esforços dos profissionais em finanças tendo como objetivo primário a maximização dos retornos aos proprietários, acionistas ou investidores. Em outras palavras, é maximizar a riqueza da empresa através da seleção dos melhores investimentos que possuam certo risco atrelado a uma taxa de retorno desejado.
Além desse, existem outros objetivos básicos que são traçados pelas empresas:
Obter recursos para novos investimentos: os recursos para novos investimentos se referem a estudos de viabilidade econômico-financeira e a menores custos para projetos de expansão, investimentos em produtos ou em tecnologia que poderão no futuro trazer rentabilidade maior que os valores despendidos hoje. Além disso, esses investimentos são exigidos por um mercado competitivo na busca por menores preços, maior qualidade e novas tecnologias.
Controlar a situação de liquidez: visa atrair investidores e honrar suas obrigações junto aos fornecedores e ao governo. Exige do administrador financeiro uma visão holística para prazos e recebimentos.
Equilibrar os objetivos de lucro e de liquidez financeira: esse objetivo visa quantificar os planos de novos investimentos com a possibilidade de obtenção de recursos de capital próprio ou de terreiros.
Decisões do administrador Financeiro
O administrador financeiro deve se preocupar com três questões básicas: orçamento de capital, estrutura de capital e a administração do capital de giro.
No orçamento de capital, o administrador procura identificar uma oportunidade de investimento por se tratar de um processo de planejamento e gestão dos investimentos de uma empresa em longo prazo. Na estrutura de capital, é escolhida a fonte e o tipo de recurso que a empresa precisará tomar emprestado. Essa decisão é tomada sobre qual a melhor opção de um empréstimo – capital de terceiro ou capital próprio para um investimento.  E, por fim, a administração do capital de giro que compete ao administrador financeiro assegurar que a empresa tenha recursos financeiros suficientes para dar continuidade as suas atividades diárias.
Modalidades principais de organizações de empresas.
Firmas individuais: são caracterizadas por ter um único individuo e por sua constituição ser mais simples, ou seja, sujeita a menos regulamentação. Em tese essa empresa é gerida por seu proprietário que tem direito a todo o lucro da empresa, entretanto, tem responsabilidade limitada sobre as dívidas não distinguindo os rendimentos da pessoa física e da pessoa jurídica.
Sociedade por quotas: diferencia-se das firmas individuais pelo fato de ter dois ou mais proprietários ou sócios firmados em um documento formal conhecido como contrato social. Esses sócios são responsáveis pela gestão tendo responsabilidade limitada nas dívidas ou lucros conforme a sua contribuição no capital da sociedade.
Sociedades por ações: é uma entidade jurídica independente formada por uma ou mais pessoas, físicas ou jurídicas, criada por meio de um documento de incorporação e um estatuto.  Seus proprietários têm responsabilidade limitada e a comercialização de suas participações, conhecidos como ações, podem ser livremente transferidas. Pode ser considerada uma forma superior de organização das empresas por ser democrática na eleição de seus representantes chamada de conselho administrativo.
Função financeira das empresas
A função financeira engloba um conjunto de atividades relacionadas com a gestão dos recursos financeiros movimentados nas áreas da empresa.  As atividades se referem à execução de algum trabalho, função ou um tipo de serviço, comércio ou indústria.
Em uma empresa, sob o aspecto financeiro, as atividades executadas podem ser classificadas e agrupadas conforme o aspecto gerencial:
Atividades de Operação: são atividades decorrentes do objetivo social da empresa envolvendo a fabricação, comércio e a prestação de serviços. Por exemplo: na atividade operacional no ramo de serviços conserto de uma geladeira e consultoria.
Atividades de Investimento: de caráter de longo prazo e permanente, essas atividades são executadas para dar suporte as atividades operacionais. Exemplo: compra de máquinas para a produção de bens, veículos para a entrega de produtos, imóveis para atendimento do cliente, dentre outras.
Atividades de financiamento: seu objetivo é suprir os recursos consumidos das atividades operacionais e de investimento.
 
Resumo: conhecemos nesse encontro sobre o conceito de administração financeira, as atividades empresariais e os tipos básicos de sociedade.
 
Quer aprofundar sobre o assunto?
- Objetivos da administração financeira
Aprofunde seus conhecimentos acerca da administração financeira quanto as suas responsabilidades, funções financeiras,  seus riscos e, por fim, o objetivo da empresa.
http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/objetivos-da-administracao-financeira/69169/
 
- A importância da administração financeira da empresa
Conheça o conceito e os problemas que podem ocasionar em uma empresa a sua ausência.
http://www.portaldeauditoria.com.br/artigos/A-import%C3%A2ncia-da-administra%C3%A7%C3%A3o-financeira.asp
 
 Referências
GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1987
HOJI, Masakazu. Administração Financeira na Prática. Guia para Educação Financeira Corporativa e Gestão Financeira Pessoal. São Paulo: Atlas, 2007. 
HOJI,  Masakazu. Administração  Financeira  e  Orçamentária:  matemática  financeira 
aplicada,estratégias financeiras, orçamento empresarial . 8. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
Intermediário // Administração Financeira
O que o administrador financeiro faz?
Esse profissional é responsável pela gestão nas mais diversas áreas da empresa. Ele é responsável pelo planejamento, controle, investimento, financiamento, análise de propostas, captação de recursos, operações financeiras, dentre muitas outras funções.
Fonte: http://exame.abril.com.br/pme/noticias/como-contratar-o-gestor-financeiro-ideal-para-sua-empresa
 
Mas, você deve estar se perguntando: Ele faz todo esse serviço sozinho? A resposta é não!
A estrutura financeira de uma empresa depende do seu porte para que todas essas funções sejam distribuídas a diferentes pessoas recebendo uma nova denominação cada um deles organizadas em uma apresentação de forma hierárquica ligados entre si conhecida como organograma. Quer ver?
Fonte: http://www.gestaoindustrial.com/index.php/administrativa/estrutura-organizacional
 
Em empresas de pequeno porte, o tesoureiro (principal administrador financeiro) costuma ser responsável por atividades relacionadas ao capital, como planejamento e captação de fundos, tomadas de decisão de investimento de capital, gestão de caixa. O controller(principal contador) geralmente lida com atividades contábeis como a contabilidade gerencial, gestão tributária, contabilidade financeira, contabilidade de custos. Em suma, pode-se dizer que o foco do tesoureiro tende a ser mais externo e do controller mais interno.
Quando ampliamos o porte da empresa nos deparamos com outras funções devido ao seu tamanho e sua estratégia. Em empresas de grande porte, por exemplo, é comum aparecer o nome CFO – Chief Financial Officer que é um diretor financeiro que coordena as demais pessoas da ligadas a sua gestão. Além dessas, tem-se um analista financeiro que prepara demonstrações financeiras e orçamentos; um gerente de projetos de financiamento busca e avaliam oportunidades de investimento, um analista de crédito que avalia as solicitações de crédito e cobranças de contas a receber e, para a coordenação dessas pessoas compete, normalmente, a um diretor.
O certo é que independente da função que exerça é fundamental administrar corretamente os recursos financeiros, materiais e humanos e tomar decisões hábeis para conduzir ao sucesso da sua empresa.
Na contabilidade, as atividades de finanças (tesoureiro) e contabilidade (controller) estão intimamente interligadas o que dificulta por muitas vezes distingui-las. Em empresas de pequeno porte, por exemplo, o controller executa a função de financeira e, na maioria das vezes, os contabilistas estão fortemente envolvidos. (GITMAN, 2010)
Mas, você deve estar se perguntando: existe alguma diferença entre finanças e contabilidade?
Sim, há duas diferenças básicas: ênfase nos fluxos de caixa e a tomada de decisão.
Fluxo de caixa: cabe ao contabilista desenvolver e relatar dados para medir o desempenho da empresa, avaliar a sua situação financeira, atender os requisitos exigidos por lei, além do registro e pagamento de impostos. A partir de determinados princípios padronizados e geralmente aceitos, os contabilistas preparam demonstrações financeiras que reconhecem as receitas no momento de venda e reconhecem as despesas no momento em que são incorridas. Essa abordagem é conhecida como regime de competência. Por outro lado, o administrador financeiro tem a função de enfatizar os fluxos de caixa, ou seja, as entradas e saídas de dinheiro. Seu objetivo é manter a empresa solvente através do planejamento do fluxo de caixa para que a empresa honre com as suas obrigações legais à medida que tornem devidas e faça investimentos para o alcance de suas metas.
 
Fonte: https://endeavor.org.br/indicadores-financeiros-tomada-decisao/
Tomada de decisão: os contabilistas dedicam a maior parte de seus esforços à coleta e apresentação de dados financeiros. Já os administradores financeiros avaliam as demonstrações contábeis, desenvolvem mais dados e tomam decisões com base na analise marginal resultante. É claro que isso não quer dizer que os contabilistas jamais tomem decisões ou que os administradores financeiros jamais coletem dados.  Apenas o foco principal das duas atividades é bastante diferente.
 
 
Pergunta: Um contador é capaz de assumir todas as funções de um administrador financeiro?
Resumo: Vimos nesse encontro a função do administrador financeiro e a diferente
Quer aprofundar sobre o assunto?
 
 - A gestão financeira como instrumento de maximização de resultados das empresas.
http://www.unifil.br/portal/arquivos/publicacoes/paginas/2011/7/343_594_publipg.pdf
 - A Administração Financeira e suas funções.
 http://www.fecra.edu.br/admin/arquivos/Artigo_ADMINISTRACAO_FINANCEIRA.pdf
Referências
 
 GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1987
HOJI, Masakazu. Administração Financeira na Prática. Guia para Educação Financeira Corporativa e Gestão Financeira Pessoal. São Paulo: Atlas, 2007. 
HOJI,  Masakazu. Administração  Financeira  e  Orçamentária:  matemática  financeira 
aplicada, estratégias financeiras, orçamento empresarial . 8. ed. São Paulo: Atlas, 2011.

Outros materiais