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Universidade Estácio de Sá Centro Universitário Estácio FIC – Parangaba Direito Diego Monteiro De Almeida E Silva Matrícula: 201701064367 Princípios Gerais Do Direito Fortaleza 2017 Introdução Os Princípios Gerais do Direito juntamente das Leis, Costumes, Jurisprudências e Doutrinas formam as Fontes do Direito, sendo considerado uma fonte secundária. Uma vez que os juízes estão impedidos de deixar de julgar um caso quando a lei for omissa, como descrito na Lei de Introdução as Normas do Direito Brasileiro (LINDB) em seu Artigo 4º, (Lei nº 4657, de 4 de setembro de 1942) “Art. 4º. Quando a lei for omissa, o juiz decidirá o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais do direito” nessa ordem preferencialmente: 1. Analogia (método de interpretação jurídico utilizado quando, diante da ausência de previsão específica da lei, se aplica uma disposição legal que regula casos Idênticos ou semelhantes); 2. Costumes (regras sociais resultantes de uma prática reiterada de forma generalizada e prolongada); 3. Princípios Gerais do Direito. Os Princípios Gerais do Direito como Fonte do Direito Os Princípios Gerais do Direito embora não estejam escritos, são princípios conhecidos de todos, revestem as condutas mínimas que o Estado espera de cada cidadão, orientando e informando o direito, esses princípios estão impregnados na consciência individual das pessoas como se fossem mandamentos morais. Alguns exemplos de Princípios Gerais do Direito são: Falar e não provar é o mesmo que não falar; Ninguém pode causar dano, e quem causar terá que indenizar; Ninguém pode se beneficiar da própria torpeza; Ninguém deve ser punido por seus pensamentos; Ninguém é obrigado a citar os dispositivos legais nos quais ampara sua pretensão, pois se presume que o juiz os conheça; Ninguém está obrigado ao impossível; Não há crime sem lei anterior que o descreva. Condutas Básicas dos Princípios Gerais do Direito Os Princípios Gerais do Direito são identificados por três condutas básicas, cujas as expressões em latim são: Honeste vivere (viver honestamente); Suum cuique tribuere (dar a cada um o que é seu); Alterum nom laedere (não lesar o próximo). Os Príncipios Gerais do Direito na Visão do Jurista Miguel Reale Para Miguel Reale os Princípios Gerais do Direito são classificados como princípios monovalentes em seu livro “Lições Preliminares do Direito”, enunciações normativas de valor genérico, que condicionam e orientam a compreensão do ordenamento jurídico em sua aplicação e integração ou mesmo para a elaboração de novas normas. Sendo para Miguel Reale discriminados em três grandes categorias: 1. Princípios omnivalentes (são validos para todas as formas de saber, como é o caso dos princípios de identidade e de razão); 2. Princípios plurivalentes (aplicáveis a vários campos de conhecimento, como se dá com o princípio de causalidade, essencial as ciências naturais, mas não extensivo a todos os campos do conhecimento); 3. Princípios monovalentes (só valem no âmbito de determinada ciência, como é o caso dos Princípios Gerais do Direito). Conclusão Portanto, chegamos à conclusão de que os Princípios Gerais do Direito são ideias basilares e fundamentais do Direito, lhe dando apoio e coerência, respaldados pelo ideal de justiça, que envolve o Direito. São ideias fundamentais de caráter geral dentro de cada área de atuação do Direito. Definindo-se pela ideia de começo, origem, fonte, lei de caráter geral que rege um conjunto de fenômenos fundamentais admitidos como base da ciência do direito. Referências Âmbito Jurídico, Teoria Geral dos Princípios. Disponível em: < http://ambitojuridico.com.br/site/?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1225 1&revista_caderno=25>. Acesso em 12 de agosto de 2017. Centro Universitário de Caratinga, Princípios Gerais do Direito. Disponível em: < https://www.passeidireto.com/arquivo/3219721/aula--principios-gerais-do- direito>. Acesso em 12 de agosto de 2017. DireitoNet, Analogia – Novo CPC (Lei nº 13.105/2015). Disponível em: < http://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/1131/Analogia-Novo-CPC-Lei-no- 13105-2015>. Acesso em 12 de agosto de 2017. Palácio do Planalto, Decreto-Lei nº 4.657, de 4 de setembro de 1942. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del4657compilado.htm>. Acesso em 12 de agosto de 2017. Portal do Aluno, Direito Civil Parte Geral. Disponível em: < http://portaldoaluno.webaula.com.br//repositorio/LD338.pdf>. Acesso em: 12 de agosto de 2017. Wikipédia, Costume. Disponível em: < https://pt.wikipedia.org/wiki/Costume>. Acesso em 12 de agosto de 2017.
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