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Trabalho de Recurso terapeuticos Manuais 2

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
VERÔNICA BÁRBARA NETTO TAVARES
MOBILIZAÇÃO NEURAL COMO UM RECURSO FISIOTERAPEUTICO NA REABILITAÇÃO DE PACIENTES COM ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO
CABO FRIO 
2017
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
VERÔNICA BÁRBARA NETTO TAVARES
Mobilização Neural como um Recurso Fisioterapêutico na Reabilitação de Pacientes com Acidente Vascular Encefálico 
Revista Salus-Guarapuava-PR. jul./dez. 2007 
Recebido em 30/08/2006 - Aprovado em 02/01/2007v. 1, n. 2 (2007) 
Autores: ZAMBERLAN AL, KERPPERS II 
Introdução
Os últimos dados estatísticos divulgados pelo Ministério da Saúde afirmam que o Acidente Vascular Cerebral, AVC, também denominado como Acidente Vascular Encefálico, AVE, é a segunda causa de morte no mundo e a primeira de incapacidade no Brasil. Indicam que 90.930 pessoas morreram em 2004, devido às doenças cerebrovasculares e nos três primeiros meses de 2006 foram registrados 30.392 internamentos por AVE através do SUS. 
O AVC é definido como um sinal clínico de rápido desenvolvimento de perturbação focal da função cerebral com mais de 24 horas de duração. Sua ocorrência se deve a uma restrição na irrigação sanguínea causando lesões celulares no encéfalo. Essa restrição pode ser ocasionada por trombos, êmbolos, hemorragia por aneurisma, anormalidades do desenvolvimento ou por causas menos comuns como tumores, abscessos, processos inflamatórios e traumatismos. O paciente com AVE pode apresentar deficiência nas funções motoras, sensitivas, mentais, perceptivas e da linguagem dependendo da localização da artéria acometida, da extensão da lesão e da disponibilidade de fluxo colateral.
A mobilização neural procura restaurar o movimento e a elasticidade do sistema nervoso, o que acaba por promover, portanto, o retorno as suas funções normais. Um tratamento baseado na mobilização do sistema nervoso está sendo desenvolvido com observações clínicas e pesquisas experimentais. Comprometimentos na mecânica e fisiologia do sistema nervoso tais como o movimento, elasticidade, condução e fluxo axoplasmático podem resultar em mais disfunções no sistema nervoso ou nas estruturas músculo-esqueléticas que recebem a sua inervação.
Metodologia
As bases de pesquisa para a realização deste estudo foram encontradas em livros e artigos científicos, baseados em pesquisas recentes, tirados de revistas e sites de busca na internet tais como Bireme, PubMed, Scielo e Scholar Google, bem como sites relacionados ao tema.
Os acidentes vasculares são classificados pelo tipo de distúrbio adjacente, apresentando-se de duas formas, uma com caráter isquêmico e outra com caráter hemorrágico. Os sintomas neurológicos podem refletir a localização e o tamanho do Acidente Vascular Encefálico (AVE), porém não os diferenciam claramente quanto ao tipo de acidente. A ocorrência de cefaleia, vômitos, convulsões ou coma como reação inicial ao acidente, torna mais provável que tenha ocorrido um acidente de caráter hemorrágico. 
O AVE do tipo hemorrágico ocorre principalmente em indivíduos hipertensos, problema que leva a um tipo particular de degeneração nas pequenas áreas penetrantes do encéfalo. Com a parede vascular enfraquecida desenvolvem-se os micro-aneurismas que podem se romper. Caso o hematoma atinja o sistema ventricular, causará óbito rapidamente. Nesse caso se o paciente sobreviver à crise inicial, o prognostico é bom, sendo visto surpreendente melhora quando o hematoma é reabsorvido. O acidente do tipo hemorrágico leva ao óbito 30 a 50% dos indivíduos acometidos.
Atualmente 90% dos sobreviventes desenvolvem algum tipo de deficiência, o que torna o AVE a maior causa de incapacidade no mundo. A principal característica é a hemiplegia, ou seja, a paralisia dos músculos de um lado do corpo, contra lateral ao lado afetado do encéfalo, o que acaba por dificultar muito nas atividades de vida diária tais como, vestir-se, alimentar-se, fazer a higiene pessoal e locomover-se.
Resultados 
A expressão clínica da espasticidade reflete um quadro de exacerbação do tônus muscular e dos reflexos, porém várias alterações estão associadas. Para que haja movimento os músculos têm que ser capazes de encurtar e alongar com resistência mínima em todas as amplitudes de movimento, essa contração depende, além dos impulsos motores pelo sistema nervoso, de três fatores, (a) elasticidade e completa extensibilidade dos músculos, (b) amplitude completa das articulações e (c) um sistema nervoso livremente móvel e extensível.
Não cabe ao sistema nervoso somente conduzir impulsos através de grandes amplitudes e complexidades de movimento, mas também adaptar-se mecanicamente a esses movimentos retraindo e alongando-se, podendo até mesmo limitar essas amplitudes em certas combinações de movimentos.
A tensão neural adversa é definida por Butler como uma série de “respostas mecânicas e fisiológicas anormais das estruturas do sistema nervoso quando suas amplitudes normais de movimento e capacidade de alongamento são testadas”. Quando comparado aos outros tratamentos para desordens neuromusculares, os testes de tensão neural são relativamente novos, pois começaram a ser reconhecidos como terapia somente a partir de 1970.
O tratamento da tensão adversa, através da mobilização neural, é feito partindo da posição tolerada pelo paciente estabelecida durante o teste. Realizam-se, ao final da amplitude, oscilações lentas e consecutivas da extremidade envolvida por aproximadamente um minuto, permitindo ao paciente um descanso de três minutos, podendo se repetir a aplicação por mais duas vezes.
Pode-se dividir a mobilização neural em quatro categorias, (a) direta, na qual os nervos periféricos e/ou a medula espinhal são colocados em tensão por movimentos oscilatórios ou brevemente mantidos, través das articulações que compõem o trajeto nervoso; (b) indireta, em que os movimentos oscilatórios são aplicados às estruturas adjacentes ao tecido nervoso comprometido; (c) tensionante, mobiliza-se simplesmente aumentando e diminuindo a tensão no trato neural e (d) deslizante, em que se mobiliza o trato neural sem provocar o aumento da tensão.
Quando se refere à dor sentida pelo paciente AVE, como a dor pós-central (DCPAVE), um estudo com pacientes em que foram diagnosticadas as dores talâmicas, demonstrou uma resposta tão eficiente da mobilização do sistema nervoso central, que os sintomas foram desaparecidos por completo, quando esta mobilização se combinava com programa terapêutico ativo e positivo. Porém não foram encontrados estudos com a utilização da técnica isolada, não podendo, portanto, afirmar a sua influência efetiva nos resultados. Deve-se levar em conta também a contribuição de fatores como medo, ansiedade e estresse para as sensações dolorosas.
Conclusão 
Pôde-se concluir a partir deste estudo que as sequências de movimentos propostas pela mobilização neural podem ser incluídas no protocolo de reabilitação do paciente AVE, juntamente com as outras técnicas, uma vez que estes movimentos permitem que seja mantida a elasticidade e extensibilidade nervosa, auxiliando na manutenção da extensibilidade muscular bem como na amplitude de movimento articular e principalmente as propriedades de alongamento adaptativo do sistema nervoso, influenciando ainda na circulação e respiração.
Análise Crítica 
No artigo explica como acontece o AVC/AVE, os sintomas, as sequelas que ficam após o acidente vascular e o tratamento. É importante explicar o que é e como ocorre o AVE para as pessoas entenderem, pois muitos ainda não sabem como gera essa doença no nosso organismo e que tenha um socorro rápido para que não tenha sequelas mais agravantes e que não venha a óbito, que mesmo nos dias de hoje tem alto índice de morte com essa doença. 
Essa técnica de mobilização neural procura restaurar o movimento e a elasticidade do sistema nervoso que acaba realizando o retorno as suas funções normais.Só utilizamos a mobilização neural, quando vemos que o paciente está aparentemente estável e sem dor e fazemos até onde o paciente conseguir, sem passar do limite para não prejudicar a reabilitação. 
O artigo deixa claro que não tem nada comprovado que só essa técnica isolada resolve ou reabilita o paciente 100%, ela tem que ser aplicada em conjunto com outras técnicas, porém ela tem ajudado bastante e o resultado está saindo positivo. Contudo ainda tem meios de bloqueios que os pacientes desenvolvem e o impedem de realizar a técnica ou ter um resultado melhor o que esperado.

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