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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI ENGENHARIA DE BIOPROCESSOS 1 Katialaine Araújo CAP – Sala 205 Bl. 6 katialaine@yahoo.com.br Bioquímica Tecnológica Enzimas industriais: Amilases Introdução • Amido - O mais abundante carboidrato de reserva na natureza - Encontrado em diferentes órgãos vegetais Sementes, frutas, tubérculos etc - Muitos destes materiais = importância na alimentação humana Milho, arroz, batata, trigo, mandioca etc - Importância crescente na produção de bioprodutos Fonte renovável de energia (etanol) Matéria prima para plásticos biodegradáveis (bioplásticos) 70-80% das calorias de consumo humano - Aplicação industrial: espessante, estabilizador de colóides, agente gelificante e de “corpo”, retenção de H2O, adesivo etc. • Amido - Homopolissacarídeo monômeros = glicoses Introdução Introdução Introdução Introdução Introdução • Amilose - Molécula linear (ramificação <0,5%) - Ligações α-1,4 - ~20-30% do amido - DP: 500-5000 resíduos de glicose - ~250.000 Da • Amilopectina - Estrutura ramificada (ramificação: 4-6%) - Ligações α-1,4 e α-1,6 (17-25:1) - 0,1-5⋅108 Da - DP: 60.000-3.000.000 resíduos Gli - ~75% do amido • Amilopectina • Amilopectina Dupla-hélice Introdução • Grânulos de amido - Insolúveis - Pouca hidratação (10-20%) em H2O fria – processo reversível Suspensão de baixa viscosidade quando misturado em água - Forma goma (dispersão ↑visc.) quando aquecido em H2O - Proporção amilose:amilopectina, temperatura de gelificação e tamanho do grânulo é característica de cada tipo de amido Batata Mandioca Trigo Milho Tamanho (µm) 5-100 4-35 2-55 2-30 Forma Oval/esférico Oval arredondado arredondado/poligonal % Amilose 21 17 28 28 Tgelatinização (°C) 58-65 52-65 52-85 62-80 % mercado ~5 ~5 ~8 ~80 Introdução • Grânulos de amido – ao microscópio (MEV) Introdução batata mandioca trigomilho • Grânulos de amido – ao microscópio Birrefringência Resultado do alto grau de orientação molecular interna Cruz de polarização (“Cruz de Malta”) em microscópio com luz polarizada Introdução Introdução Moléculas de amilose maiores (centro) Moléculas de amilose menores (periferia) Parte da amilose podem se cristalizar junto com a amilopectina p/ formar as lamelas cristalinas Localização da amilose não é muito certa, mas imagina-se que ela se concentre predominantemente na região amorfa arranjo radial ordenado Propriedades tecnológicas • Gelificação - Ruptura da ordem molecular no interior do grânulo com aquecimento Inchaço irreversível Perda da birrefringência e da cristalinidade Lixiviação da amilose (grânulo fase aq) Ruptura do grânulo com a manutenção do aquecimento Resultado: pasta de amido = goma viscosa H2O formam ponte H entre amilose e amilopectina Hidratação e solubilização das moléculas de amido - Propriedades de inchamento e gelatinização dependem de: Estrutura amilopectina (comp. cadeia, grau ramificação, peso molecular) Composição do amido (prop. amilose:amilopectina, teor de P, lipídeos) Arquitetura granular (ex: qto ↑cristalinidade = >estabilidade, >resistência à gelatinização) viscosidade temperatura tempo Brabender ou RVA • Retrogradação - Formação de um gel firme e viscoelástico após resfriamento - Principio: reassociação das cadeias em um estado mais ordenado Formação de áreas cristalinas, aumento da opacidade Hélices simples, duplas hélices Saída de água do sistema = SINERESE Aumento da viscosidade - Amilose retrograda mais rapidamente que amilopectina Forte tendência a se reassociar pontes H entre amiloses adjacentes = estruturas cristalinas (dupla hélice) - Processo responsável (pelo menos em parte) por: Envelhecimento do pão Perda de água em sobremesas (amido como gelificante) Diminuição da digestibilidade do amido Propriedades tecnológicas • Tipos de amido - Nativo (sem modificação) - Modificados Amidos cerosos (waxy starches) Amidos com alto teor de amilose Podem ser resultado de modificações genéticas Modificações físicas Modificações químicas Modificações enzimáticas Propriedades tecnológicas • Tipos de amido: amido ceroso - Virtualmente livre de amilose Gelatiniza facilmente – pasta clara e pegajosa, não forma gel Estabilizante e espessante em alimentos (esp. refrigerados/congelados) Menor retrogradação Estabilidade a congelamento-descongelamento Textura (suavidade, cremosidade) e aparência Preparação de adesivos Propriedades tecnológicas • Tipos de amido: amido com alto teor de amilose - 50 a 70% (ou até 90%) de amilose Elevada força do gel Elevada tendência a retrogradar Habilidade de formação de filme Maior temperatura de gelatinização (em condições normais de cozimento, não elevam a viscosidade) Diminui absorção de gordura em produtos fritos e os deixa crocantes Propriedades tecnológicas Amidos modificados • O que é? - Alteração do amido propriedades diferenciadas Características melhoradas das massas e dos géis Suportar as condições de processamento ou inserir novas funcionalidades 1. modificar as características de cozimento; 2. diminuir retrogradação e tendência em formar géis; 3. aumentar a estabilidade ao resfriamento e descongelamento; 4. aumentar transparência e adesividade; 5. melhorar a textura e propiciar formação de filmes; 6. adicionar grupamentos hidrofóbicos e introduzir poder emulsificante. • Por que? • Amido pré-gelatinizado - Instantâneo, solúvel em água fria Gelatinização e rompimento dos grânulos - Pré-cozido - Suspensão de amido secagem - Produz dispersões viscosas a frio Podem ser utilizados sem cozimento - Empregado em produtos instantâneos Sopas, cremes, sobremesas, produtos de panificação e confeitaria etc. - Modificação física Amidos modificados • Modificação por ação de ácidos - Tratamento com HCl a quente - Hidrólise (com possível repolimerização): formação de dextrinas - Géis mais claros, fluidos e menos viscosos - Balas de goma, pães de queijo e adesivos. - Propriedades adesivas e formadoras de filmes - Solubilidade em H2O fria Amidos modificados • Oxidação - Hipoclorito oxidação das hidroxilas Grupos carbonílicos ou carboxílicos ao acaso Carga residual negativa repulsão das moléculas Dificulta aproximação das cadeias: estabiliza dispersão, retarda retrogradação ↓viscosidade, ↓T gelatinização, ↑claridade Exemplo de aplicação: massas, panificação (↓retrogradação) • Outros - Fosfatação (monoéster de fosfato-amido) - Esterificação (ex: ác. acético, ác. cítrico) Amidos modificados • Ligações cruzadas - Maior temperatura de gelatinização - Maior resistência do grânulo (T, cisalhamento, pH) - Pasta com maior viscosidade - Produtos submetidos a ↑T, ↓pH (ex: produtos enlatados) Cadeia 1 Cadeia 2 OH OH O OO Cadeia 1 Cadeia 2 O O C=O C=O CH2 CH2+ Anidrido succínico Amidos modificados Ciclodextrinas • Características - Oligossacarídeos cíclicos - α-D-glicopiranoses unidas por ligações 1,4 α (6), β (7) ou γ (8 α-D-glicopiranoses) - Funil truncado, com núcleo hidrofóbico e superfície hidrofílica • Características 14,5g/100mL 1,9g/100mL 23,2g/100mL (solubilidade) β: as mais baratas Diferenças nas P.H. intramoleculares e melhor ajuste c/ estrutura da H2O = ↓entropia [Sabadini et al. (2006) Carbohydrate Reseach. 341(2):270-274] Ciclodextrinas • Utilização - Complexos de inclusão com moléculas hóspedes não polares - Encapsulação de aromas, fármacos,compostos de cor etc. Mascara constituintes indesejáveis (odor desagradável, compostos amargos) Protege conta oxidação química e reações indesejadas (interações com componentes da formulação) Aumenta solubilidade de compostos lipofílicos Liberação controlada de compostos Estabilizam compostos voláteis (estocagem) Ciclodextrinas • Preparo - Derivados do amido parcialmente hidrolizado - Ciclodextrina glicosil transferase (CGTase): ciclização intramolecular Bacillus circulans, B. macerans E.C. 2.4.1.9 Amido parcialmente liquefeito ciclodextrinas CGTase Amido α-amilase Ciclodextrinas • Amido - Gelificação Espessante, estabilizante - Propriedades dependem do tipo do amido - Propriedades alteradas: amidos modificados • Ciclodextrinas - Resultado da alterações enzimáticas do amido - Propriedades muito interessantes para indústrias Ex: encapsulação Resumindo.... Enzimas amilolíticas • Enzimas que atuam sobre o amido - Utilizadas principalmente em: - Resultados desejáveis: Aumento do poder redutor Propiciam fermentação (leveduras) Retardam retrogradação Produção de xaropes Dextrinas Etapa anterior a fermentação - α-amilase - β-amilase - glicoamilase e α-glicosidase - isoamilase e pululanase • Enzimas que atuam sobre o amido - Quatro grupos (van der Maarel, 2002): 1. Endoamilases 2. Exoamilases 3. Enzimas desramificantes 4. Transferases α-Amilase β-Amilase α-Glicosidase Glicoamilase ou amiloglicosidase Isoamilase Pululanase Ex: ciclodextrina glicosil transferase (CGTase) Enzimas amilolíticas • α-Amilase E.C. 3.2.1.1 A + H2O B + C hidrolases glicosilases Glicosidases em ligações O-glicosil Endoidrólise de ligações α- D-1,4-glicosidicas em polissacarídeos contendo 3 ou + α-D-glicoses unidas por ligações α-1,4 Enzimas amilolíticas • α-Amilase - Hidrolisa ligações glicosídicas α-1,4 internas ao acaso, exceto aquelas próximas à ramificação - Produtos de hidrólise: Poli e oligosacarídeos de glicose (dextrinas) com diferentes tamanhos α-Limite dextinas (produtos ramificados de diferentes tamanhos) (produtos hidrolisados mantêm a forma α) - Propriedades: Dependentes de Ca2+ (cofator para a maioria das α-amilases, além de estabilizar a enzima contra desnaturação térmica e pH) pH: ~neutro (5-7), mas podem resistir até pH 4 a 11 T: α-amilases termorresistentes resitem até 100°C (algumas até 130°C) - Aspergillus oryzae, Bacillus amyloliquefaciens, B. licheniformis - ↓viscosidade, ↑poder redutor Enzimas amilolíticas • α-Amilase Enzimas amilolíticas • α-Amilase Enzimas amilolíticas • α-Amilase - α-amilase do malte - α-amilase fúngica - α-amilase bacteriana pHótimo = ~5,0 (pHestab. = 4,5-9,0) Tótima = 50-60°C pHótimo = 5,0 (pHestab. = 4,5-7,5) Tótima = 50-60°C pHótimo = 5,5-7,0 (pHestab. = 5-9) Tótima = 90°C B. licheniformis pHótimo = 6,0-7,0 (pHestab. = 5-9) Tótima = 65-80°C B. subtilis Enzimas amilolíticas E.C. 3.2.1.2 A + H2O B + C hidrolases glicosilases Glicosidases em ligações O-glicosil Exoidrólise de ligações α-D- 1,4-glicosidicas em polissacarídeos com remoção sucessiva de β- maltoses a partir da extremidade não redutora • β-Amilase Enzimas amilolíticas - Hidrolisa ligações glicosídicas α-1,4 liberando maltoses a partir das extremidades não redutoras - Produtos de hidrólise: Maltoses (forma β) e β-limite dextrinas Não atuam em α-1,6: degradação incompleta da amilopectina - Propriedades: Não requerem Ca2+ • β-Amilase Apenas 50-60% de conversão a maltose pH: pH 4 a 6 T: 30-50°C (rara entre termófilos, inativada a >60°C) Enzimas amilolíticas - Origem: • β-Amilase Vegetais: Ocorre em cevada, trigo, batata doce e soja Pouco relatada em micro-organismos Descrita em Pseudomonas, Bacillus, Streptococcus entre outros Enzimas amilolíticas • β-Amilase Enzimas amilolíticas • β-Amilase Enzimas amilolíticas • β-Amilase Enzimas amilolíticas • β-Amilase Enzimas amilolíticas • β-Amilase Enzimas amilolíticas • β-Amilase Enzimas amilolíticas • β-Amilase Enzimas amilolíticas • β-Amilase Enzimas amilolíticas • β-Amilase Enzimas amilolíticas • β-Amilase Enzimas amilolíticas • β-Amilase: β-limite dextrinas Qi & Tester (2011) J Pharmaceut Sci 14(1):60-66 Enzimas amilolíticas E.C. 3.2.1.3 A + H2O B + C hidrolases glicosilases Glicosidases em ligações O-glicosil Exoidrólise de ligações α-D- 1,4-glicosídicas de terminais não redutores com liberação sucessiva β- D-glicoses • Glicoamilase Enzimas amilolíticas E.C. 3.2.1.20 A + H2O B + C hidrolases glicosilases Glicosidases em ligações O-glicosil • α-Glicosidase Exoidrólise de ligações α-D- 1,4-glicosídicas de terminais não redutores com liberação sucessiva α- D-glicoses Enzimas amilolíticas • Glicoamilase ou amiloglicosidase - Hidrolisa ligações glicosídicas α-1,4 liberando glicoses a partir das extremidades não redutoras Atua também em ligações α-1,6, embora a uma taxa menor - Aspergillus niger (pHótimo = 4,5; Tótima = 60°C) - Rhizopus sp (pHótimo = 5,0; Tótima = 55°C) - Condições ótimas: pH = 4,5-5,5 e T = 45-60°C (rara entre termófilos) Enzimas amilolíticas • α-Glicosidase α-glicosidase glicoamilase Substrato Cadeia curta, oligossacarídeos Cadeias longas, polissacarídeos Produto α-D-glicoses β-D-glicoses - Hidrolisa ligações glicosídicas α-1,4 liberando glicoses a partir das extremidades não redutoras Enzimas amilolíticas • Glicoamilase Enzimas amilolíticas • Glicoamilase Enzimas amilolíticas • Glicoamilase Enzimas amilolíticas • Glicoamilase Enzimas amilolíticas • Glicoamilase Enzimas amilolíticas • Glicoamilase Enzimas amilolíticas • Glicoamilase Enzimas amilolíticas • Glicoamilase Enzimas amilolíticas • Glicoamilase Enzimas amilolíticas E.C. 3.2.1.68 A + H2O B + C hidrolases glicosilases Glicosidases em ligações O-glicosil Hidrólise de ligações α-D-1,6-glicosídicas • Isoamilase Enzimas amilolíticas E.C. 3.2.1.41 A + H2O B + C hidrolases glicosilases Glicosidases em ligações O-glicosil Hidrólise de ligações α-D-1,6-glicosídicas • Pululanase Enzimas amilolíticas • Isoamilase • Pululanase - Hidrólise de ligações α-D-1,6- glicosídicas em glicogênio, amilopectina e β-limite dextrinas. - Hidrólise de ligações α-D-1,6- glicosídicas em glicogênio, amilopectina, α- e β-limite dextrinas. Enzimas desramificantes - Não ataca pululano. - Atua sobre pululano. Enzimas amilolíticas Pululano é um tipo de polímero produzidos por alguns tipos de MO (maltotrioses ligadas entre si por ligações alfa 1,6) • Isoamilase • Pululanase - Maior afinidade por cadeias longas Enzimas desramificantes - Maior afinidade por cadeias curtas - Klebsiella, Bacillus, Streptococcus, Streptomyces, Aerobacter - Klebsiella sp. pHótimo = 6,0 (5,5-6,5) Tótima = 50°C - Pseudomonas amyloderamosa pHótimo = 3,0-4,0 Tótima = 50-55°C - Favobacterium sp. pHótimo = 6,0 Tótima = 40°C - Produtos: oligossacarídeos de glicoses unidas por ligações α-1,4 - Thermus caldophilus pHótimo = 5,5 Tótima = 75°C Enzimas amilolíticas • Isoamilase, pululanase Enzimas amilolíticas • Isoamilase, pululanase Enzimas amilolíticas Aplicações das enzimas amilolíticas • Alimentos - Panificação ↓viscosidade da massa, ↑volume do pão, melhora textura (+ homogênea),crosta mais macia, melhora o gosto e a cor Previne envelhecimento/endurecimento (< retrogradação) - Cervejaria Malte já tem enzimas endógenas Uso de cereais não maltados requer suplementação de enzimas Hidrólise do amido, aumento da fermentabilidade Cerveja light (glicoamilase) - Sucos e frutas Previne turvação (retrogradação do amido) Excesso de enzima pode causar “gomosidade” no pão • Detergentes • Ração animal • Papel e celulose - α-Amilase Auxilia limpeza remove amido que “cola” sujidades • Têxtil - Degomagem Amilases: forma branda de remover goma (base de amido) utilizada p/ ↑resistência na tecelagem e evitar rompimento da fibra Especialmente úteis em detergentes para lava-louças - Amilases aumentam a digestibilidade do amido - Amidos modificados enzimaticamente (α-amilase) Utilizado para recobrir o papel (proteção mecânica durante o processo, ↑resistência do produto final) Aplicações das enzimas amilolíticas • Produção de xaropes (hidrólise do amido) - Maltodextrinas (α-amilases bacterianas) - Xaropes de maltose - Xaropes de glicose - HFCS (High Fructose Corn Syrups) xarope de milho com alto teor de frutose – açúcar industrial dos americanos (não usam sacarose) - Frutose - 30% mais doce que a sacarose - Não cristalisa Aplicações das enzimas amilolíticas Produção de HFCS Van der Maarel, et al. (2002) J. Biotechnol. 94:137–155 • α-Amilase • β-Amilase • Glicoamilase • Enzimas desramificantes - Endoenzima, ataca α-1,4 ao acaso - Enxoenzima, ataca α-1,4 a partir da extremidade não redutora liberando maltose - Enxoenzima, ataca α-1,4 (e α-1,6) a partir da extremidade não redutora liberando glicose - Ataca α-1,6 no interior da cadeia - Isoamilase e pululanase Resumindo.... Bibliografia 1. Damodaran, S.; Parkin, K.L.; Fennema, O.W. Química de alimentos de Fennema. 4a Ed. Artmed. 2010. Cap. 3. 2. Denardin, C.C.; Silva L.P. Estrutura dos grânulos de amido e sua relação com propriedades físico-químicas. Ciência Rural. 39(3):945-954, 2009. 3. Polaina, J.; MacCabe, A. P. Industrial enzymes: Structure, function and application. Springer. 2007. Cap 2. 4. Van der Maarel, M.J.E.C.; Van der Veen, B.; Uitdehaag, J.C.M.; Leemhuis, H.; Dijkhuizen, L. Properties and applications of starch-converting enzymes of the α-amylase family. Journal of Biotechnology. 94:137–155, 2002. Créditos: Estas aulas foram originalmente criadas pelo professor Juliano Bicas e posteriormente adaptadas pelas professoras Isabel Braga e Katialaine Araújo
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