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Caso Harvard SUS

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM AUDITORIA DE SISTEMAS DE SAÚDE
Fichamento de Estudo de Caso
Danielle de Farias Oliveira
Trabalho da disciplina Sistema de Saúde do Brasil e Auditoria do Sistema SUS 
 Tutor: Prof. Beatriz Acampora e Silva de Oliveira
RECIFE
2017
Estudo de Caso: A Amil e o Sistema de Assistência Médica no Brasil 
REFERÊNCIA: 
Herzlinger, Regina E. Pinho, Ricardo Reisen de. 26 de Agosto de 2011 312-P05.
A Amil surgiu em 1972 na Casa de Saúde São José, fundada por Edson de Godoy Bueno, era uma pequena clínica na cidade fluminense de Duque de Caxias. Cinco anos depois, já se transformava na maior maternidade privada no estado do Rio de Janeiro. Em 1993, o grupo tornou-se a primeira OPS a fornecer cobertura internacional para seus clientes. 
A Amil criou em 2007 a Amilpar, que uniu diversas subsidiárias do grupo sob um mesmo pálio empresarial se tornando a maior empresa de Medicina de Grupo no Brasil. Em 2010, a Amil tornou-se a maior prestadora privada de serviços de saúde do Brasil.
A Amil oferecia vários produtos de cuidados gerenciados para clientes corporativos e individuais em diversos segmentos de renda por meio de marcas diferenciadas: 
Planos de livre escolha;
Organizações de Prestador Preferencial;
Organizações Mantenedoras de Saúde;
Planos de Mero Serviço;
Planos Odontológicos.
A Amil criou o Sistema Integrado de Saúde (SIS) – este sistema corporativo tem como objetivo a hierarquização do cuidado. Desta forma, os pacientes são divididos em três grupos que facilitam o entendimento das necessidades de cada um deles. No Grupo I estão emergências médicas e serviços de pronto-atendimento; o Grupo II contempla consultas por especialidades médicas; e o Grupo III reúne os pacientes com doenças crônicas. 
A partir desta divisão, o SIS integra a visão da operadora, médicos e pacientes e realiza de forma contínua um sistema de análise do modelo a fim de garantir sempre o melhor atendimento e serviço aos clientes. 
Para atuar na prevenção da saúde de seus beneficiários, Amil desenvolveu dois importantes programas: 
Programa Amil de Qualidade de Vida (PAQV), tem como finalidade atuar na prevenção da saúde dos colaboradores das empresas com as quais mantêm parceria. Seu início em 2001, foram realizados mais de 224 mil entrevistas para identificar pacientes com doenças crônicas ou com riscos de desenvolver patologias como diabetes, doenças cardíacas, câncer de mama e próstata, além de comorbidades como sedentarismo, obesidade, tabagismo e dislipidemias. Mais de 35.700 pacientes com hipertensão foram identificados e contam com acompanhamento de uma equipe de médicos e auxiliares, especialmente treinados em conjunto com a rede credenciada. Além disso, 3.400 beneficiários com diabetes foram diagnosticados, sendo que 50% desconheciam ter a doença. Pacientes fumantes e com sobrepeso também contam com serviços especializados acompanhamento.
GPAR (Gestão de Pacientes de Alto Risco), é um dos mais inovadores e resolutivos sistemas de gestão de saúde que tem como referência os quatro pilares da missão da empresa: saber, prever, prevenir e tratar. Este sistema tecnológico possibilita o mapeamento e identificação de beneficiários através de seu completo histórico clínico. Em 2010, aproximadamente 400 mil pacientes foram monitorados por nove fluxos de acompanhamento: Bem Viver (pessoas acima de 60 anos), Cardiovascular, Gestante, Mamografia, Diabetes, Red Flag (pacientes com doenças de alta complexidade e de alto custo), VIP (beneficiários com necessidade de atendimento personalizado), Fluxo UCP – Unidade de Correção Postural (pacientes com problemas osteomusculares, principalmente da coluna) e Efetor (pacientes em localidades distantes que necessitam de acompanhamento).
A Amil desenvolveu também Clínicas Especializadas para problemas como Interrupção do Tabagismo e Perda de Peso, para criar e encorajar novas abordagens clínicas a comportamentos de risco complexos.
Para fornecer todos esses serviços e com qualidade, a operadora possuía uma ampla rede credenciada: rede terceirizada, rede privada e outros. Uma alternativa analisada por executivos da Amil foi incentivar os médicos a usar seus próprios consultórios, mas com ferramentas gerenciais fornecidas pela empresa.
	
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