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Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral – Módulo 01 – Gab. Comentado 1 CO�TABILIDADE GERAL MÓDULO 01 – Gabarito Comentado 1. (Simulado �acional–Curso Aprovação–2007) Baseado na Resolução CFC no 750/93 faça a associação e assinale a alternativa correta: I) Princípio da ENTIDADE II) Princípio da CONTINUIDADE III) Princípio da OPORTUNIDADE IV) Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL V) Princípio da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA VI) Princípio da COMPETÊNCIA VII) Princípio da PRUDÊNCIA ( ) Os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do País, que serão mantidos na avaliação das variações patrimoniais posteriores, inclusive quando configurarem agregações ou decomposições no interior da entidade. ( ) Não se deve confundir o patrimônio de uma entidade com aqueles dos seus sócios ou proprietários. ( ) O registro do patrimônio e das suas mutações deve ser feito de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram. ( ) A continuidade ou não da entidade, bem como sua vida definida ou provável, devem ser consideradas quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas. ( ) As receitas e despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. (a) I, II, V, IV, VII (b) IV, I, III, II, VI (c) IV, I, III, V, VII (d) II, III, IV, V, VI (e) II, III, IV, VI, I Resolução (IV) Os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do País, que serão mantidos na avaliação das variações patrimoniais posteriores, inclusive quando configurarem agregações ou decomposições no interior da entidade – Princípio do Registro pelo Valor Original. (I) Não se deve confundir o patrimônio de uma entidade com aqueles dos seus sócios ou proprietários. – Princípio da Entidade (III) O registro do patrimônio e das suas mutações deve ser feito de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram. – Princípio da Oportunidade (II) A continuidade ou não da entidade, bem como sua vida definida ou provável, devem ser consideradas quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas. – Princípio da Continuidade Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral – Módulo 01 – Gab. Comentado 2 (VI) As receitas e despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. – Princípio da Competência GABARITO: B 2. (Simulado �acional–Curso Aprovação–2007) Analise os itens abaixo e assinale a alternativa correta: I – Na aplicação dos Princípios Fundamentais da Contabilidade a situações concretas, a essência das transações deve prevalecer sobre os aspectos formais. II – Como resultado da observância do Princípio da Oportunidade, o registro das variações patrimoniais não deve ser feito na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência, mesmo que tecnicamente estimável. III – A continuidade influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor ou vencimento dos passivos. IV – O Princípio da Prudência não se aplica às mutações posteriores. (a) Somente I e IV estão corretas. (b) Somente II e III estão corretas. (c) Somente I, II e IV estão corretas. (d) Somente I e III estão corretas. (e) I, II, III e IV estão corretas. Resolução I – Na aplicação dos Princípios Fundamentais da Contabilidade a situações concretas, a essência das transações deve prevalecer sobre os aspectos formais. – correta II – Como resultado da observância do Princípio da Oportunidade, o registro das variações patrimoniais não deve ser feito na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência, mesmo que tecnicamente estimável. – errada “Como resultado da observância do Princípio da Oportunidade, o registro das variações patrimoniais deve ser feito na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência, mesmo que tecnicamente estimável”. III – A continuidade influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor ou vencimento dos passivos. – correta (Princípio da Continuidade) IV – O Princípio da Prudência não se aplica às mutações posteriores. - errada Resolução no 750/93, art. 10, § 2o Observado o disposto no art. 7o (Princípio do Registro pelo Valor Original), o Princípio da PRUDÊ�CIA somente se aplica às mutações posteriores, constituindo-se ordenamento indispensável à correta aplicação do Princípio da COMPETÊNCIA. GABARITO: D Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral – Módulo 01 – Gab. Comentado 3 3. (AFC-CGU-2008-ESAF) Sobre os enunciados dos Princípios Fundamentais de Contabilidade, estabelecidos na Resolução no 750/1993, são apresentadas as seguintes assertivas: I. desde que tecnicamente estimável, o registro das variações patrimoniais deve ser feito, de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram, mesmo na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência. II. após sua integração ao patrimônio, o bem, direito ou obrigação não poderão ter alterados seus valores intrínsecos, admitindo-se, tão-somente, sua reavaliação e atualização monetária e a decomposição em elementos e/ou sua agregação, parcial ou integral, a outros elementos do patrimônio líquido. III. consideram-se realizadas as receitas sempre que houver a extinção, parcial ou total, de um passivo, qualquer que seja o motivo, sem o desaparecimento concomitante de um ativo de valor igual ou maior. IV. quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas, devem ser consideradas a continuidade ou não da entidade, bem como sua vida definida ou provável, pois influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor ou o vencimento dos passivos, especialmente quando a extinção da entidade tem prazo determinado, previsto ou previsível. V. quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos demais Princípios Fundamentais de Contabilidade, deve-se escolher a hipótese de que resulte menor patrimônio líquido. Considerando que a seqüência das assertivas apresentadas não guarda necessariamente correlação com a seqüência das opções apresentadas, das assertivas apresentadas, a única incorreta é aquela que se refere ao Princípio da (do): (a) Continuidade. (b) Prudência. (c) Competência. (d) Registro pelo Valor Original. (e) Oportunidade. Resolução I. desde que tecnicamente estimável, o registro das variações patrimoniais deve ser feito, de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram, mesmo na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência. – Princípio da Oportunidade (correta) II. após sua integração ao patrimônio, o bem, direito ou obrigação não poderão ter alterados seus valores intrínsecos, admitindo-se, tão-somente, sua reavaliação e atualização monetária e a decomposição em elementos e/ou sua agregação, parcial ou integral, a outros elementos do patrimônio líquido. - errada Art. 7o, parágrafo único, II – uma vez integrado no patrimônio, o bem, direito ou obrigação não poderão ter alterados seus valores intrínsecos,admitindo-se, tão-somente, sua decomposição em elementos e/ou sua agregação, parcial ou integral, a outros elementos patrimoniais; – Princípio do Registro pelo Valor Original III. consideram-se realizadas as receitas sempre que houver a extinção, parcial ou total, de um passivo, qualquer que seja o motivo, sem o desaparecimento concomitante de um ativo de valor igual ou maior. – Princípio da Competência (correta) Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral – Módulo 01 – Gab. Comentado 4 IV. quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas, devem ser consideradas a continuidade ou não da entidade, bem como sua vida definida ou provável, pois influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor ou o vencimento dos passivos, especialmente quando a extinção da entidade tem prazo determinado, previsto ou previsível. – Princípio da Continuidade (correta) V. quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos demais Princípios Fundamentais de Contabilidade, deve-se escolher a hipótese de que resulte menor patrimônio líquido. – Princípio da Prudência (correta) GABARITO: D 4. (IRB – Contabilidade – 2006 – ESAF) A avaliação das mutações patrimoniais, segundo o princípio contábil da continuidade, deve considerar a hipótese de que, até que surjam evidências em contrário, (a) a empresa continuará a operar indefinidamente no futuro. (b) a contabilidade deve registrar continuamente todos os atos e fatos administrativos. (c) a contabilidade deve funcionar ininterruptamente dentro da empresa. (d) as operações passíveis de registro contábil devem ter seqüência em diversos períodos. (e) os métodos e critérios utilizados devem ser consistentes em vários períodos. Resolução Postulado da Continuidade das Entidades: “Para a Contabilidade, a Entidade é um organismo vivo que irá viver (operar) por um longo período de tempo (indeterminado) até que surjam fortes evidências em contrário...” O Postulado da Continuidade considera que a entidade é capaz de gerar riqueza de forma continuada (ininterrupta). Logo, a avaliação das mutações patrimoniais, segundo o princípio contábil da continuidade, deve considerar a hipótese de que, até que surjam evidências em contrário, a empresa continuará a operar indefinidamente no futuro (conforme definição dos postulado da continuidade das entidades). GABARITO: A Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral – Módulo 01 – Gab. Comentado 5 5. (AFC-ST�-2005-ESAF) Assinale a opção que contém a afirmativa incorreta sobre princípios fundamentais de contabilidade. (a) O princípio da competência estabelece diretrizes para classificação das mutações patrimoniais resultantes da observância do princípio da oportunidade. (b) Observando-se o princípio do registro pelo valor original, o princípio da prudência somente se aplica às mutações posteriores, constituindo-se ordenamento indispensável à correta aplicação do princípio da competência. (c) A observância do princípio da continuidade é indispensável à correta aplicação do princípio da competência, pois se relaciona à quantificação dos componentes patrimoniais e à formação do resultado, sendo importante para aferir a capacidade futura de geração de resultado. (d) Segundo o princípio da entidade o patrimônio a ela pertence, mas a recíproca não é verdadeira. A agregação contábil de patrimônios resulta em nova entidade. (e) A observância do princípio da continuidade influencia o valor econômico dos ativos e, às vezes, o valor ou o vencimento dos passivos. Resolução I – Análise das alternativas: (a) O princípio da competência estabelece diretrizes para classificação das mutações patrimoniais resultantes da observância do princípio da oportunidade. O Princípio da COMPETÊ�CIA determina quando as alterações no ativo ou no passivo resultam em aumento ou diminuição no patrimônio líquido, estabelecendo diretrizes para classificação das mutações patrimoniais, resultantes da observância do Princípio da OPORTU�IDADE (art. 9o, § 1º, Resolução CFC no 750, de 29/12/1993). A alternativa é VERDADEIRA. (b) Observando-se o princípio do registro pelo valor original, o princípio da prudência somente se aplica às mutações posteriores, constituindo-se ordenamento indispensável à correta aplicação do princípio da competência. Observado o disposto no art. 7º (Princípio do Registro pelo Valor Original), o Princípio da PRUDÊ�CIA somente se aplica às mutações posteriores, constituindo-se ordenamento indispensável à correta aplicação do Princípio da COMPETÊ�CIA (art. 10, § 2º, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993). A alternativa é VERDADEIRA. (c) A observância do princípio da continuidade é indispensável à correta aplicação do princípio da competência, pois se relaciona à quantificação dos componentes patrimoniais e à formação do resultado, sendo importante para aferir a capacidade futura de geração de resultado. A observância do Princípio da CO�TI�UIDADE é indispensável à correta aplicação do Princípio da COMPETÊ�CIA, por efeito de se relacionar diretamente à quantificação dos componentes patrimoniais e à formação do resultado, e de constituir dado importante para aferir a capacidade futura de geração de resultado (art. 5o, § 2º, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993). A alternativa é VERDADEIRA. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral – Módulo 01 – Gab. Comentado 6 (d) Segundo o princípio da entidade o patrimônio a ela pertence, mas a recíproca não é verdadeira. A agregação contábil de patrimônios resulta em nova entidade. O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico-contábil (art. 4o, Parágrafo Único, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993). A alternativa é FALSA (e) A observância do princípio da continuidade influencia o valor econômico dos ativos e, às vezes, o valor ou o vencimento dos passivos. A CO�TI�UIDADE influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor ou o vencimento dos passivos, especialmente quando a extinção da E�TIDADE tem prazo determinado, previsto ou previsível (art. 5o, § 1º, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993). A alternativa é VERDADEIRA. GABARITO: D 6. (AFRE-ICMS/MG-2005-ESAF) Assinale a opção que contém afirmativa correta sobre princípios fundamentais de contabilidade. (a) Quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis, o princípio da competência impõe a escolha da hipótese de que resulte menor patrimônio líquido. (b) Diante de alternativas igualmente válidas, o princípio da competência impõe a adoção do menor valor para o ativo e do maior valor para o passivo. (c) As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, segundo afirma o princípio da prudência. (d) O reconhecimento simultâneo das receitas e despesas correlatas é conseqüência natural do respeito ao período em que ocorrer sua geração, mas não atende ao princípio da continuidade. (e) O princípio da entidade reconhece o patrimônio como objeto da contabilidade e afirma a autonomia patrimonial diferenciando o patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes. Resolução I – Análise das alternativas: (a) Quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis, o princípio da competência impõe a escolha da hipótese de que resulte menor patrimônio líquido. De acordo com art. 10,da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993, esta afirmativa corresponde ao princípio da prudência. O Princípio da PRUDÊ�CIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO (menor patrimônio líquido), sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido (art. 10, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993). A alternativa é FALSA. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral – Módulo 01 – Gab. Comentado 7 (b) Diante de alternativas igualmente válidas, o princípio da competência impõe a adoção do menor valor para o ativo e do maior valor para o passivo. De acordo com art. 10, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993, esta afirmativa corresponde ao princípio da prudência. A alternativa é FALSA. (c) As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, segundo afirma o princípio da prudência. De acordo com art. 9o, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993, esta afirmativa corresponde ao princípio da competência. As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento (art. 9o, Resolução CFC no 750, de 29/12/1993). A alternativa é FALSA. (d) O reconhecimento simultâneo das receitas e despesas correlatas é conseqüência natural do respeito ao período em que ocorrer sua geração, mas não atende ao princípio da continuidade. De acordo com o art. 5o, § 2º, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993, a observância do Princípio da CONTINUIDADE é indispensável à correta aplicação do Princípio da COMPETÊNCIA. A observância do Princípio da CO�TI�UIDADE é indispensável à correta aplicação do Princípio da COMPETÊ�CIA, por efeito de se relacionar diretamente à quantificação dos componentes patrimoniais e à formação do resultado, e de constituir dado importante para aferir a capacidade futura de geração de resultado (art. 5o, § 2º, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993). Logo, o reconhecimento simultâneo das receitas e despesas correlatas é conseqüência natural do respeito ao período em que ocorrer sua geração (princípio da competência) e atende ao princípio da continuidade. A alternativa é FALSA. (e) O princípio da entidade reconhece o patrimônio como objeto da contabilidade e afirma a autonomia patrimonial diferenciando o patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes. O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição (art. 4o, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993). A alternativa é VERDADEIRA, pois está de acordo com o art. 4o, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993. GABARITO: E Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral – Módulo 01 – Gab. Comentado 8 7. (Analista–Contabilidade–MPU–2004–ESAF) O princípio contábil que reconhece o patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial é o Princípio (a) da Entidade. (b) da Prudência. (c) das Partidas Dobradas. (d) da Continuidade. (e) da Oportunidade. Resolução O Princípio da E�TIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição (art. 4o, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993). GABARITO: A 8. (IRB–2004–ESAF) O objeto da contabilidade está presente na única opção correta. (a) Ativo (b) Capital Social (c) Passivo (d) Patrimônio (e) Patrimônio Líquido Resolução O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição (art. 4o, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993). GABARITO: D Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral – Módulo 01 – Gab. Comentado 9 9. (IRB–2004–ESAF) Assinale a opção incorreta. Do Princípio do Registro pelo Valor Original resulta: (a) a avaliação dos componentes patrimoniais deve ser feita com base nos valores de entrada, considerando-se como tais os resultantes do consenso com os agentes externos ou da imposição destes. (b) uma vez integrados no patrimônio, o bem, direito ou obrigação não poderão ter alterados seus valores intrínsecos, admitindo-se, tão-somente, sua decomposição em elementos e/ou sua agregação, parcial ou integral, a outros elementos patrimoniais. (c) o valor original será mantido enquanto o componente permanecer como parte do patrimônio, inclusive quando da saída deste. (d) a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade constante em termos do poder aquisitivo. (e) o uso da moeda do País na tradução do valor dos componentes patrimoniais constitui imperativo de homogeneização quantitativa dos mesmos. Resolução I – Análise das alternativas: (a) a avaliação dos componentes patrimoniais deve ser feita com base nos valores de entrada, considerando-se como tais os resultantes do consenso com os agentes externos ou da imposição destes. Do Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGI�AL resulta (art. 7o, Parágrafo Único, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993): - a avaliação dos componentes patrimoniais deve ser feita com base nos valores de entrada, considerando-se como tais os resultantes do consenso com os agentes externos ou da imposição destes; - uma vez integrado no patrimônio, o bem, direito ou obrigação não poderão ter alterados seus valores intrínsecos, admitindo-se, tão-somente, sua decomposição em elementos e/ou sua agregação, parcial ou integral, a outros elementos patrimoniais (alternativa “b”); - o valor original será mantido enquanto o componente permanecer como parte do patrimônio, inclusive quando da saída deste (alternativa “c”); - os Princípios da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA e do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL são compatíveis entre si e complementares, dado que o primeiro apenas atualiza e mantém atualizado o valor de entrada; e - o uso da moeda do País na tradução do valor dos componentes patrimoniais constitui imperativo de homogeneização quantitativa dos mesmos (alternativa “e”). A alternativa é VERDADEIRA, de acordo com o art. 7o, Parágrafo Único, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993. Contabilidade Geral com as atualizaçõesda Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral – Módulo 01 – Gab. Comentado 10 (b) uma vez integrados no patrimônio, o bem, direito ou obrigação não poderão ter alterados seus valores intrínsecos, admitindo-se, tão-somente, sua decomposição em elementos e/ou sua agregação, parcial ou integral, a outros elementos patrimoniais. A alternativa é VERDADEIRA, de acordo com o art. 7o, Parágrafo Único, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993. (c) o valor original será mantido enquanto o componente permanecer como parte do patrimônio, inclusive quando da saída deste. A alternativa é VERDADEIRA, de acordo com o art. 7o, Parágrafo Único, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993. (d) a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade constante em termos do poder aquisitivo. São resultantes da adoção do Princípio da ATUALIZAÇÃO MO�ETÁRIA (art. 8o, Parágrafo Único, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993): - a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade constante em termos do poder aquisitivo; - para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais (art. 7º), é necessário atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam substantivamente corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por conseqüência, o do patrimônio líquido; - a atualização monetária não representa nova avaliação, mas, tão-somente, o ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores, ou outros elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período. ATE�ÇÃO!!! Esta alternativa é uma “pegadinha” da banca examinadora, visto que se refere ao Princípio da Atualização Monetária e não ao Princípio do Registro pelo Valor Original. A alternativa é FALSA. (e) o uso da moeda do País na tradução do valor dos componentes patrimoniais constitui imperativo de homogeneização quantitativa dos mesmos. A alternativa é VERDADEIRA, de acordo com o art. 7o, Parágrafo Único, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993. GABARITO: D Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral – Módulo 01 – Gab. Comentado 11 10. (AFRF-2003-ESAF) Quando o Contador registra, no fim do exercício, uma variação cambial para atualizar a dívida em moeda estrangeira; quando faz provisão para crédito de liquidação duvidosa; ou quando faz um lançamento de ajuste do estoque ao preço de mercado está apenas: (a) cumprindo a sua obrigação profissional. (b) executando o regime contábil de competência. (c) cumprindo o princípio fundamental da prudência. (d) satisfazendo o princípio fundamental da entidade. (e) seguindo a convenção do conservadorismo. Resolução De acordo com a Resolução CFC no 774, de 16/12/1994: A aplicação do Princípio da PRUDÊ�CIA – de forma a obter-se o menor Patrimônio Líquido, dentre aqueles possíveis diante de procedimentos alternativos de avaliação – está restrita às variações patrimoniais posteriores às transações originais com o mundo exterior, uma vez que estas deverão decorrer de consenso com os agentes econômicos externos ou da imposição destes. Esta é a razão pela qual a aplicação do Princípio da Prudência ocorrerá concomitantemente com a do Princípio da COMPETÊNCIA, quando resultará, sempre, variação patrimonial quantitativa negativa, isto é, redutora do Patrimônio Líquido. A prudência deve ser observada quando, existindo um ativo ou um passivo já escriturados por determinados valores, segundo os Princípios do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL e da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA, surge dúvida sobre a ainda correção deles. Havendo formas alternativas de se calcularem os novos valores, deve-se optar sempre pelo que for menor do que o inicial, no caso de ativos, e maior, no caso de componentes patrimoniais integrantes do passivo. Naturalmente, é necessário que as alternativas mencionadas configurem, pelo menos à primeira vista, hipóteses igualmente razoáveis. A provisão para créditos de liquidação duvidosa constitui exemplo da aplicação do Princípio da PRUDÊ�CIA, pois sua constituição determina o ajuste, para menos, de valor decorrente de transações com o mundo exterior, das duplicatas ou de contas a receber. A escolha não está no reconhecimento ou não da provisão, indispensável sempre que houver risco de não-recebimento de alguma parcela, mas, sim, no cálculo do seu montante. Cabe observar que o atributo da incerteza, à vista no exemplo referido no parágrafo anterior, está presente, com grande freqüência, nas situações concretas que demandam a observância do Princípio da PRUDÊ�CIA. Em procedimentos institucionalizados, por exemplo, em relação aos “métodos” de avaliação de estoques, o Princípio da PRUDÊNCIA, raramente, encontra aplicação. No reconhecimento de exigibilidades, o Princípio da PRUDÊNCIA envolve sempre o elemento incerteza em algum grau, pois, havendo certeza, cabe, simplesmente, o reconhecimento delas, segundo o Princípio da OPORTUNIDADE. Pressupõe-se que o valor de troca, aquele decorrente da transação, configure o valor econômico dos ativos no momento da sua ocorrência. �aturalmente, se, com o passar do tempo, houver a modificação do valor em causa, seja por que razão for, os ajustes serão realizados, mas ao abrigo do Princípio da Competência. Os ajustes somente serão para menos, em razão da essência do próprio Princípio. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral – Módulo 01 – Gab. Comentado 12 A Convenção do Conservadorismo também se confunde com o Princípio da Prudência. De acordo com essa convenção, será escolhido entre os conjuntos alternativos de avaliação do patrimônio, o que representar menor valor atual para o ativo e o maior para as obrigações. Baseando-se na Resolução CFC no 774/94, constata-se que o registro da variação cambial, a provisão para créditos de liquidação duvidosa e a provisão para ajuste a valor de mercado no exercício ao qual pertence também estão de acordo com o princípio da competência. Logo, em relação à questão, teríamos: - variação cambial para atualizar a dívida em moeda estrangeira – Princípio da Prudência ou Convenção do Conservadorismo/Princípio da Competência; - provisão para crédito de liquidação duvidosa – Princípio da Prudência ou Convenção do Conservadorismo/Princípio da Competência; - provisão para ajuste do estoque ao preço de mercado – Princípio da Prudência ou Convenção do Conservadorismo/Princípio da Competência. IMPORTA�TE!!! A ESAF considerou somente o princípio da prudência, pois, normalmente assume que o reconhecimento de despesas com provisão está de acordo com esse princípio. GABARITO: C 11. (TRF-2003-ESAF) Com relação aos Princípios Fundamentais de Contabilidade, assinale a opção incorreta. (a) O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior, para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o Patrimônio Líquido. (b) O Princípio da PRUDÊNCIA impõe a escolha da hipótese de que resulte menor Patrimônio Líquido, quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos demais Princípios Fundamentais de Contabilidade. (c) O Princípio da PRUDÊNCIA somente se aplica às mutações posteriores, constituindo-se ordenamento indispensável à correta aplicação do Princípio da COMPETÊNCIA. (d) A aplicação do Princípio da PRUDÊNCIA ganha ênfase quando, para definição dos valores relativos às variações patrimoniais,devem ser feitas estimativas que envolvem incertezas de grau variável. (e) O Princípio da PRUDÊNCIA refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à integridade do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja feito de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que originaram o registro. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral – Módulo 01 – Gab. Comentado 13 Resolução (a) O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior, para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o Patrimônio Líquido. O Princípio da PRUDÊ�CIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido (art. 10, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993). A alternativa é VERDADEIRA. (b) O Princípio da PRUDÊNCIA impõe a escolha da hipótese de que resulte menor Patrimônio Líquido, quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos demais Princípios Fundamentais de Contabilidade. O Princípio da PRUDÊ�CIA impõe a escolha da hipótese de que resulte menor patrimônio líquido, quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos demais Princípios Fundamentais de Contabilidade (art. 10, § 1º, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993). A alternativa é VERDADEIRA. (c) O Princípio da PRUDÊNCIA somente se aplica às mutações posteriores, constituindo-se ordenamento indispensável à correta aplicação do Princípio da COMPETÊNCIA. Observado o disposto no art. 7º (Princípio do Registro pelo Valor Original), o Princípio da PRUDÊ�CIA somente se aplica às mutações posteriores, constituindo-se ordenamento indispensável à correta aplicação do Princípio da COMPETÊ�CIA (art. 10, § 2º, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993). A alternativa é VERDADEIRA. (d) A aplicação do Princípio da PRUDÊNCIA ganha ênfase quando, para definição dos valores relativos às variações patrimoniais, devem ser feitas estimativas que envolvem incertezas de grau variável. A aplicação do Princípio da PRUDÊ�CIA ganha ênfase quando, para definição dos valores relativos às variações patrimoniais, devem ser feitas estimativas que envolvem incertezas de grau variável (art. 10, § 3º, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993). A alternativa é VERDADEIRA. (e) O Princípio da PRUDÊ�CIA refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à integridade do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja feito de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que originaram o registro. O Princípio da OPORTU�IDADE refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à integridade do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja feito de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram (art. 6º, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993). Esta alternativa corresponde ao Princípio da OPORTU�IDADE, de acordo com art. 6º, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993. A alternativa é FALSA. GABARITO: E Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral – Módulo 01 – Gab. Comentado 14 12. (ISS-Recife-2003-ESAF) Com relação aos Princípios Fundamentais de Contabilidade, assinale a opção incorreta. (a) Do Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL resulta que a avaliação dos componentes patrimoniais deve ser feita com base nos valores de entrada, considerando-se como tais os resultantes do consenso com os agentes externos ou da imposição destes. (b) Do Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL resulta que, uma vez integrados no patrimônio, os bens, direitos ou obrigações não poderão ter alterados seus valores intrínsecos, admitindo-se, tão-somente, sua decomposição em elementos e/ou sua agregação, parcial ou integral, a outros elementos patrimoniais. (c) Do Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL resulta que o valor original será mantido enquanto o componente permanecer como parte do patrimônio, inclusive quando da saída deste. (d) Do Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL resulta que o uso da moeda do País na tradução do valor dos componentes patrimoniais constitui imperativo de homogeneização quantitativa dos mesmos. (e) Do Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL resulta que é inadequada a utilização de qualquer tipo de CORREÇÃO ou ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. Resolução I – Análise das Alternativas: (a) Do Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL resulta que a avaliação dos componentes patrimoniais deve ser feita com base nos valores de entrada, considerando-se como tais os resultantes do consenso com os agentes externos ou da imposição destes. Do Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGI�AL resulta (art. 7o, Parágrafo Único, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993): - a avaliação dos componentes patrimoniais deve ser feita com base nos valores de entrada, considerando-se como tais os resultantes do consenso com os agentes externos ou da imposição destes; - uma vez integrado no patrimônio, o bem, direito ou obrigação não poderão ter alterados seus valores intrínsecos, admitindo-se, tão-somente, sua decomposição em elementos e/ou sua agregação, parcial ou integral, a outros elementos patrimoniais (alternativa “b”); - o valor original será mantido enquanto o componente permanecer como parte do patrimônio, inclusive quando da saída deste (alternativa “c”); - os Princípios da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA e do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL são compatíveis entre si e complementares, dado que o primeiro apenas atualiza e mantém atualizado o valor de entrada; e - o uso da moeda do País na tradução do valor dos componentes patrimoniais constitui imperativo de homogeneização quantitativa dos mesmos (alternativa “d”). A alternativa é VERDADEIRA, de acordo com o art. 7o, Parágrafo Único, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral – Módulo 01 – Gab. Comentado 15 (b) Do Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL resulta que, uma vez integrados no patrimônio, os bens, direitos ou obrigações não poderão ter alterados seus valores intrínsecos, admitindo-se, tão-somente, sua decomposição em elementos e/ou sua agregação, parcial ou integral, a outros elementos patrimoniais. A alternativa é VERDADEIRA, de acordo com o art. 7o, Parágrafo Único, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993. (c) Do Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL resulta que o valor original será mantido enquanto o componente permanecer como parte do patrimônio, inclusive quando da saída deste. A alternativa é VERDADEIRA, de acordo com o art. 7o, Parágrafo Único, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993. (d) Do Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL resulta que o uso da moeda do País na tradução do valor dos componentes patrimoniais constitui imperativo de homogeneização quantitativa dos mesmos. A alternativa é VERDADEIRA, de acordo com o art. 7o, Parágrafo Único, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993. (e) Do Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL resulta que é inadequada a utilização de qualquer tipo de CORREÇÃO ou ATUALIZAÇÃO MO�ETÁRIA. Os Princípios da ATUALIZAÇÃO MO�ETÁRIA e do REGISTRO PELO VALOR ORIGI�AL são compatíveis entre si e complementares, dado que o primeiro apenas atualiza e mantém atualizado o valor deentrada. A alternativa é FALSA. GABARITO: E 13. (ISS-Recife-2003-ESAF) Com relação aos Princípios Fundamentais de Contabilidade, assinale a opção incorreta. (a) O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes. (b) O Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL preconiza que os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do País, que serão mantidos na avaliação das variações patrimoniais posteriores, inclusive quando configurarem agregações ou decomposições no interior da ENTIDADE. (c) O Princípio da CONTINUIDADE influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor ou o vencimento dos passivos, especialmente quando a extinção da ENTIDADE tem prazo determinado, previsto ou previsível. (d) O Princípio da OPORTUNIDADE refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à integridade do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja feito de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram. (e) O Princípio da PRUDÊNCIA indica que as receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral – Módulo 01 – Gab. Comentado 16 Resolução I – Análise das Alternativas: (a) O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes. Princípio da Entidade: O Princípio da E�TIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição (art. 4o, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993). A alternativa é VERDADEIRA. (b) O Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL preconiza que os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do País, que serão mantidos na avaliação das variações patrimoniais posteriores, inclusive quando configurarem agregações ou decomposições no interior da ENTIDADE. Princípio do Registro pelo Valor Original: Os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do País, que serão mantidos na avaliação das variações patrimoniais posteriores, inclusive quando configurarem agregações ou decomposições no interior da E�TIDADE (art. 7o, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993). A alternativa é VERDADEIRA. (c) O Princípio da CONTINUIDADE influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor ou o vencimento dos passivos, especialmente quando a extinção da ENTIDADE tem prazo determinado, previsto ou previsível. Princípio da Continuidade: A CO�TI�UIDADE influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor ou o vencimento dos passivos, especialmente quando a extinção da E�TIDADE tem prazo determinado, previsto ou previsível (art. 5o, § 1º, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993). A alternativa é VERDADEIRA. (d) O Princípio da OPORTUNIDADE refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à integridade do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja feito de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram. Princípio da Oportunidade: O Princípio da OPORTU�IDADE refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à integridade do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja feito de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram (art. 6º, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993). A alternativa é VERDADEIRA. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral – Módulo 01 – Gab. Comentado 17 (e) O Princípio da PRUDÊ�CIA indica que as receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. Princípio da Competência: As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento (art. 9o, Resolução CFC no 750, de 29/12/1993). A alternativa é incorreta, pois a sua definição corresponde ao Princípio da Competência e não ao Princípio da Prudência. A alternativa é FALSA. GABARITO: E 14. (Simulado–Curso Aprovação–2007) São princípios contábeis enunciados pela Resolução CFC no 750/93, do Conselho Federal de Contabilidade: (a) continuidade, prevalência da essência sobre a forma e tempestividade. (b) registro pelo valor atualizado, regime de caixa e materialidade. (c) entidade, competência e reavaliação de ativos. (d) ajuste de bens ao valor de mercado, recuperação de despesas e uniformidade. (e) prudência, oportunidade e continuidade. Resolução Os princípios contábeis, enunciados pela Resolução CFC no 750/93, do Conselho Federal de Contabilidade, são: Art. 3º São Princípios Fundamentais de Contabilidade: I) o da E�TIDADE; II) o da CO�TI�UIDADE; III) o da OPORTU�IDADE; IV) o do REGISTRO PELO VALOR ORIGI�AL; V) o da ATUALIZAÇÃO MO�ETÁRIA; VI) o da COMPETÊ�CIA; e VII) o da PRUDÊ�CIA. GABARITO: E 15. (Simulado–Curso Aprovação–2007) O princípio contábil que impõe a escolha de hipótese que resulte menor patrimônio líquido, quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos demais Princípios Fundamentais da Contabilidade, é o Princípio da: (a) Oportunidade (b) Competência (c) Entidade (d) Continuidade (e) Prudência Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral – Módulo 01 – Gab. Comentado 18 Resolução O Princípio da PRUDÊ�CIA impõe a escolha da hipótese de que resulte menor patrimônio líquido, quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos demais Princípios Fundamentais de Contabilidade (art. 10, § 1º, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993). GABARITO: E 16. (Fiscal de Tributos Estaduais-SEFAZ/AL-2002-CESPE) Com relação aos princípios fundamentais de contabilidade, julgue os itens a seguir. 1. Na aplicação dos princípios fundamentais de contabilidade a situações concretas, a essência das transações deve prevalecer sobre os aspectos formais. 2. A continuidade ou não da entidade não deve ser necessariamente considerada quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais quantitativas e qualitativas. 3. A avaliação dos componentes patrimoniais deve ser feita com base nos valores de entrada, considerando-se como tais os resultantes do consenso com os agentes externos ou da imposição destes. 4. De acordo com o regime de competência, as receitas consideram-se realizadas, nas transações com terceiros,quando estes efetuam o pagamento. 5. Desde que tecnicamente estimável, o registro das variações patrimoniais deve ser feito mesmo na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência. Resolução 1. Na aplicação dos princípios fundamentais de contabilidade a situações concretas, a essência das transações deve prevalecer sobre os aspectos formais. O item está CORRETO, de acordo com o § 2o do artigo 1o da Resolução no 750/93: § 2º �a aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade a situações concretas, a essência das transações deve prevalecer sobre seus aspectos formais. 2. A continuidade ou não da entidade não deve ser necessariamente considerada quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais quantitativas e qualitativas. O item está ERRADO, pois de acordo com o artigo 5o da Resolução no 750/93 a continuidade ou não da entidade deve ser necessariamente considerada quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais quantitativas e qualitativas: Art. 5º A CO�TI�UIDADE ou não da E�TIDADE, bem como sua vida definida ou provável, devem ser consideradas quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral – Módulo 01 – Gab. Comentado 19 3. A avaliação dos componentes patrimoniais deve ser feita com base nos valores de entrada, considerando-se como tais os resultantes do consenso com os agentes externos ou da imposição destes. O item está CORRETO, de acordo com o inciso I do parágrafo único do artigo 7o da Resolução no 750/93: I – a avaliação dos componentes patrimoniais deve ser feita com base nos valores de entrada, considerando-se como tais os resultantes do consenso com os agentes externos ou da imposição destes; 4. De acordo com o regime de competência, as receitas consideram-se realizadas, nas transações com terceiros, quando estes efetuam o pagamento. O item está ERRADO, pois de acordo com o inciso I do § 3o do artigo 9o da Resolução no 750/93: § 3º As receitas consideram-se realizadas: I – nas transações com terceiros, quando estes efetuarem o pagamento ou assumirem compromisso firme de efetivá-lo, quer pela investidura na propriedade de bens anteriormente pertencentes à ENTIDADE, quer pela fruição de serviços por esta prestados; ATE�ÇÃO!!! �as transações com terceiros, as receitas consideram-se realizadas quando estes efetuarem o pagamento ou assumirem compromisso firme de efetivá-lo. Portanto, não é necessário efetuar o pagamento das que as receitas sejam consideradas realizadas. 5. Desde que tecnicamente estimável, o registro das variações patrimoniais deve ser feito mesmo na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência. O item está CORRETO, de acordo com inciso I do parágrafo único do artigo 6o da Resolução no 750/93: I – desde que tecnicamente estimável, o registro das variações patrimoniais deve ser feito mesmo na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência. 17. (Analista Judiciário–Área Administrativa-Contabilidade–TRE/PA-2007-CESPE) Nos termos da Resolução n.º 750/1993, do Conselho Federal de Contabilidade, assinale a opção correta acerca dos princípios fundamentais de contabilidade. (a) Os bens patrimoniais destinados a venda devem ser avaliados com base nos valores de saída. (b) De acordo com o princípio da atualização monetária, os valores patrimoniais devem ser ajustados para mais ou para menos. (c) O reconhecimento simultâneo das receitas e despesas correlatas é uma decorrência do princípio da oportunidade. (d) Mantêm inalterados seus valores intrínsecos os bens, direitos e obrigações, após incorporados ao patrimônio. (e) A extinção de um passivo constitui uma receita realizada quando se contrapõe ao desaparecimento de um ativo do mesmo valor. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral – Módulo 01 – Gab. Comentado 20 Resolução (a) Os bens patrimoniais destinados a venda devem ser avaliados com base nos valores de saída. Princípio do Registro pelo Valor Original: os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações com o mundo exterior (valores de entrada). Assim, por exemplo, se uma empresa comprou um caminhão para transporte de mercadorias no valor de R$ 40.000,00, no ativo da empresa deverá constar na conta Veículos R$ 40.000,00 a mais. Os valores destinados à venda seguirão o mesmo raciocínio, ou seja, são avaliados pelos valores de entrada. Logo, a alternativa está ERRADA. (b) De acordo com o princípio da atualização monetária, os valores patrimoniais devem ser ajustados para mais ou para menos. ATE�ÇÃO!!! Esta alternativa é uma “pegadinha” da banca examinadora, pois, normalmente, a atualização monetária é realizada ajustando os valores patrimoniais para mais. Contudo, também é possível, por exemplo, em caso de deflação, que ocorra uma atualização monetária ajustando os valores patrimoniais para menos. Princípio da Atualização Monetária: os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis, para mais ou para menos. Logo, a alternativa está CORRETA. (c) O reconhecimento simultâneo das receitas e despesas correlatas é uma decorrência do princípio da oportunidade. O reconhecimento simultâneo das receitas e despesas correlatas é uma decorrência do princípio da competência. Logo, a alternativa está ERRADA. (d) Mantêm inalterados seus valores intrínsecos os bens, direitos e obrigações, após incorporados ao patrimônio. Pelo Princípio do Registro pelo Valor Original, uma vez integrado no patrimônio, o bem, direito ou obrigação não poderão ter alterados seus valores intrínsecos, admitindo-se, tão-somente, sua decomposição em elementos e/ou sua agregação, parcial ou integral, a outros elementos patrimoniais (há exceções). Esta foi outra “pegadinha” da banca examinadora. Logo, a alternativa está ERRADA. (e) A extinção de um passivo constitui uma receita realizada quando se contrapõe ao desaparecimento de um ativo do mesmo valor. A realização da receita ocorre quando da extinção, parcial ou total, de um passivo, qualquer que seja o motivo, sem o desaparecimento concomitante de um ativo de valor igual ou maior. Logo, a alternativa está ERRADA. GABARITO: B Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral – Módulo 01 – Gab. Comentado 21 (ACE-MDIC-2008-CESPE) Com base nos princípios contábeis fundamentais e nos tipos de fatos contábeis, julgue os itens a seguir. 18. Se uma empresa exportadora possuir créditos vincendos em moeda estrangeira e o real estiver valorizando-se em relação a essa moeda, nessa hipótese, combinando-se o entendimento sobre os princípios da oportunidade, do registro pelo valor original, da competência e da atualização monetária, é correto concluir que esses créditos, à data do balanço, deverão sofrer um ajuste para menor em sua escrituração. Resolução Princípio da Oportunidade De acordo com o artigo 6o da Resolução no 750/93: Art. 6º O Princípio da OPORTU IDADE refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à integridade do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja feito de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram. Parágrafo único – Como resultado da observância do Princípio da OPORTU IDADE: I – desde que tecnicamente estimável, o registrodas variações patrimoniais deve ser feito mesmo na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência; II – o registro compreende os elementos quantitativos e qualitativos, contemplando os aspectos físicos e monetários; III – o registro deve ensejar o reconhecimento universal das variações ocorridas no patrimônio da E TIDADE, em um período de tempo determinado, base necessária para gerar informações úteis ao processo decisório da gestão. (grifos meus) Princípio do Registro pelo Valor Original De acordo com o artigo 7o da Resolução no 750/93: Art. 7º Os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do País, que serão mantidos na avaliação das variações patrimoniais posteriores, inclusive quando configurarem agregações ou decomposições no interior da E)TIDADE. Parágrafo único – Do Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGI AL resulta: I – a avaliação dos componentes patrimoniais deve ser feita com base nos valores de entrada, considerando-se como tais os resultantes do consenso com os agentes externos ou da imposição destes; II – uma vez integrado no patrimônio, o bem, direito ou obrigação não poderão ter alterados seus valores intrínsecos, admitindo-se, tão-somente, Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral – Módulo 01 – Gab. Comentado 22 sua decomposição em elementos e/ou sua agregação, parcial ou integral, a outros elementos patrimoniais; III – o valor original será mantido enquanto o componente permanecer como parte do patrimônio, inclusive quando da saída deste; IV – os Princípios da ATUALIZAÇÃO MO ETÁRIA e do REGISTRO PELO VALOR ORIGI AL são compatíveis entre si e complementares, dado que o primeiro apenas atualiza e mantém atualizado o valor de entrada; V – o uso da moeda do País na tradução do valor dos componentes patrimoniais constitui imperativo de homogeneização quantitativa dos mesmos. (grifos meus) Princípio da Atualização Monetária De acordo com o artigo 8o da Resolução no 750/93: Art. 8º Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis através do ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais. Parágrafo único – São resultantes da adoção do Princípio da ATUALIZAÇÃO MO)ETÁRIA: I – a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade constante em termos do poder aquisitivo; II – para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais (art. 7º), é necessário atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam substantivamente corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por conseqüência, o do patrimônio líquido; III – a atualização monetária não representa nova avaliação, mas, tão- somente, o ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores, ou outros elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período. (grifos meus) Princípio da Competência De acordo com o artigo 9o da Resolução no 750/93: Art. 9º As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. § 1º O Princípio da COMPETÊ CIA determina quando as alterações no ativo ou no passivo resultam em aumento ou diminuição no patrimônio líquido, estabelecendo diretrizes para classificação das mutações patrimoniais, resultantes da observância do Princípio da OPORTU IDADE. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral – Módulo 01 – Gab. Comentado 23 § 2º O reconhecimento simultâneo das receitas e despesas, quando correlatas, é conseqüência natural do respeito ao período em que ocorrer sua geração. § 3º As receitas consideram-se realizadas: I – nas transações com terceiros, quando estes efetuarem o pagamento ou assumirem compromisso firme de efetivá-lo, quer pela investidura na propriedade de bens anteriormente pertencentes à E TIDADE, quer pela fruição de serviços por esta prestados; II – quando da extinção, parcial ou total, de um passivo, qualquer que seja o motivo, sem o desaparecimento concomitante de um ativo de valor igual ou maior; III – pela geração natural de novos ativos independentemente da intervenção de terceiros; IV – no recebimento efetivo de doações e subvenções. § 4º Consideram-se incorridas as despesas: I – quando deixar de existir o correspondente valor ativo, por transferência de sua propriedade para terceiro; II – pela diminuição ou extinção do valor econômico de um ativo; III – pelo surgimento de um passivo, sem o correspondente ativo. Analisando a questão: - Empresa exportadora - Créditos vincendos (a vencer) em moeda estrangeira => Créditos a vencer => Ativo Circulante ou Ativo Não Circulante Realizável a Longo Prazo. - Real valorizando-se em relação a esta moeda => logo, os créditos vincendos, em real, estão diminuindo de valor. �este caso, há uma variação monetária passiva e o lançamento será: Lançamento: Variação Monetária Passiva a Créditos em Moeda Estrangeira Princípios observados: I – Princípio da Oportunidade => lançamento efetuado de forma tempestiva (no momento da ocorrência do fato) e íntegra (nos valores correspondentes ao fato e com as contas corretas). II – Princípio da Atualização Monetária => em virtude da valorização do real em relação à moeda estrangeira. III – Princípio do Registro pelo Valor Original => o valor original do crédito não será alterado, visto que será constituída uma provisão. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral – Módulo 01 – Gab. Comentado 24 IV – Princípio da Competência => reconhecimento da despesa incorrida no exercício (despesa com provisões). Além disso, também há o respeito ao Princípio da Prudência, que considera o menor valor para ativo e o maior para o passivo. GABARITO: C 19. (AFRF-2002-ESAF) Abaixo estão cinco assertivas relacionadas com os Princípios Fundamentais de Contabilidade. Assinale a opção que expressa uma afirmação verdadeira. (a) A observância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão, mas não constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade. (b) O Princípio da Entidade reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, exceto no caso de sociedade ou instituição, cujo patrimônio pode confundir- se com o dos sócios ou proprietários. (c) Da observância do Princípio da Oportunidade resulta que o registro deve ensejar o reconhecimento universal das variações ocorridas no patrimônio da Entidade, em um período de tempo determinado. (d) A apropriação antecipada das prováveis perdas futuras, antes conhecida como Convenção do Conservadorismo, hoje é determinada pelo Princípio da Competência. (e) A observância do Princípio da Continuidade não influencia a aplicação do Princípio da Competência, pois o valor econômico dos ativos e dos passivos já contabilizados não se altera em função do tempo. Resolução Vamos analisar as alternativas: (a) A observância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão, mas não constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade. De acordo com § 1odo art. 1o a Resolução CFC no 750/93: Art. 1o, § 1º A observância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão e constitui condição de legitimidade das �ormas Brasileiras de Contabilidade (�BC). A alternativa é FALSA. (b) O Princípio da Entidade reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, exceto no caso de sociedade ou instituição, cujo patrimônio pode confundir-se com o dos sócios ou proprietários. De acordo com o art. 4o a Resolução CFC no 750/93: Art. 4º O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral – Módulo 01 – Gab. Comentado 25 Parágrafo único – O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico-contábil. A alternativa é FALSA. (c) Da observância do Princípio da Oportunidade resulta que o registro deve ensejar o reconhecimento universal das variações ocorridas no patrimônio da Entidade, em um período de tempo determinado. De acordo com o art. 6o a Resolução CFC no 750/93: Art. 6º O Princípio da OPORTUNIDADE refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à integridade do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja feito de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram. Parágrafo único – Como resultado da observância do Princípio da OPORTUNIDADE: I – desde que tecnicamente estimável, o registro das variações patrimoniais deve ser feito mesmo na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência; II – o registro compreende os elementos quantitativos e qualitativos, contemplando os aspectos físicos e monetários; III – o registro deve ensejar o reconhecimento universal das variações ocorridas no patrimônio da E�TIDADE, em um período de tempo determinado, base necessária para gerar informações úteis ao processo decisório da gestão. A alternativa está CORRETA. (d) A apropriação antecipada das prováveis perdas futuras, antes conhecida como Convenção do Conservadorismo, hoje é determinada pelo Princípio da Competência. A apropriação antecipada das prováveis perdas futuras, antes conhecida como Convenção do Conservadorismo, hoje é determinada pelo Princípio da Prudência. De acordo com o art. 10 da Resolução CFC no 750/93: Art. 10. O Princípio da PRUDÊ�CIA determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. § 1º O Princípio da PRUDÊNCIA impõe a escolha da hipótese de que resulte menor patrimônio líquido, quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos demais Princípios Fundamentais de Contabilidade. § 2º Observado o disposto no art. 7º, o Princípio da PRUDÊNCIA somente se aplica às mutações posteriores, constituindo-se ordenamento indispensável à correta aplicação do Princípio da COMPETÊNCIA. § 3º A aplicação do Princípio da PRUDÊNCIA ganha ênfase quando, para definição dos valores relativos às variações patrimoniais, devem ser feitas estimativas que envolvem incertezas de grau variável. A alternativa é FALSA. Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral – Módulo 01 – Gab. Comentado 26 (e) A observância do Princípio da Continuidade não influencia a aplicação do Princípio da Competência, pois o valor econômico dos ativos e dos passivos já contabilizados não se altera em função do tempo. De acordo com o art. 5o a Resolução CFC no 750/93: Art. 5º A CONTINUIDADE ou não da ENTIDADE, bem como sua vida definida ou provável, devem ser consideradas quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas. § 1º A CO�TI�UIDADE influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor ou o vencimento dos passivos, especialmente quando a extinção da E�TIDADE tem prazo determinado, previsto ou previsível. § 2º A observância do Princípio da CO�TI�UIDADE é indispensável à correta aplicação do Princípio da COMPETÊ�CIA, por efeito de se relacionar diretamente à quantificação dos componentes patrimoniais e à formação do resultado, e de constituir dado importante para aferir a capacidade futura de geração de resultado. A alternativa é FALSA. GABARITO: C 20. (Fiscal de Rendas-MS-2006-FGV) De acordo com a Resolução CFC 750/93, assinale a alternativa correta. (a) O princípio da continuidade estabelece que a empresa não poderá ser liquidada. (b) O princípio da prudência estabelece que, havendo dúvida entre dois valores igualmente válidos, deverá ser considerado o maior valor para o Ativo. (c) O princípio da prudência estabelece que, havendo dúvida entre dois valores igualmente válidos, deverá ser considerado o maior valor para o Passivo. (d) O princípio da oportunidade estabelece que o contador deverá escolher a prática contábil que melhor atenda aos interesses da empresa. (e) O princípio da objetividade estabelece que o contador só poderá reconhecer os atos e fatos que afetam o patrimônio da empresa se esses forem comprovados mediante nota fiscal ou contrato lavrado em cartório. Resolução Vamos analisar as alternativas: (a) O princípio da continuidade estabelece que a empresa não poderá ser liquidada. Princípio da Continuidade: a continuidade ou não da entidade, bem como sua vida definida ou provável, devem ser consideradas quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais qualitativas e quantitativas. Assim, por exemplo, se há previsão de que uma determinada empresa vai se extinguir no próximo exercício, ao fazer o seu balanço, tal empresa não poderá classificar suas obrigações a longo prazo no passivo exigível a longo prazo, e sim no passivo circulante. Se há, por exemplo, a previsão de que a empresa não irá se extinguir, as despesas a serem apropriadas a longo prazo deverão ser, no atual balanço, classificadas como ativo realizável a longo prazo. Se há, por exemplo, previsão que uma determinada empresa irá se fundir com outra empresa, deverá haver no seu patrimônio líquido a incorporação de todas as reservas e lucros ao capital social, a fim Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral – Módulo 01 – Gab. Comentado 27 de facilitar a redistribuição das ações na nova empresa após a fusão. Ou seja, não estabelece que a empresa não pode ser liquidada. A alternativa está ERRADA. (b) O princípio da prudência estabelece que, havendo dúvida entre dois valores igualmente válidos, deverá ser considerado o maior valor para o Ativo. Princípio da Prudência: sempre que se apresentarem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o Patrimônio Líquido, deve-se adotar o menor valor para os componentes do Ativo e o maior para os componentes do Passivo. Assim, por exemplo, se uma empresa adquiriumatéria-prima por R$ 2.500,00 e, por ocasião do encerramento do seu exercício social, o valor de mercado for de R$ 2.000,00, a empresa deverá avaliar a matéria-prima por R$ 2.000,00, fazendo uma provisão para ajuste ao valor de mercado no valor de R$ 500,00. Se, por exemplo, uma empresa estiver sendo processada por um ex-funcionário, podendo pagar uma indenização de R$ 50.000,00, tal empresa deve supor que pagará, fazendo uma provisão para contingências no referido valor, representando tal conta uma obrigação da empresa (passivo). A alternativa está ERRADA. (c) O princípio da prudência estabelece que, havendo dúvida entre dois valores igualmente válidos, deverá ser considerado o maior valor para o Passivo. Princípio da Prudência: sempre que se apresentarem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o Patrimônio Líquido, deve-se adotar o menor valor para os componentes do Ativo e o maior para os componentes do Passivo. A alternativa está CORRETA. (d) O princípio da oportunidade estabelece que o contador deverá escolher a prática contábil que melhor atenda aos interesses da empresa. Princípio da Oportunidade: o registro do patrimônio e de suas mutações devem ser feitos de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram. Assim, por exemplo, se uma empresa adquiriu, mercadorias à vista por R$ 4.800,00 em 20 de agosto de 2005, o registro de tal fato deve ser feito nos livros contábeis na mesma data. Ou seja, o contador não deverá escolher a prática contábil que melhor atenda aos interesses da empresa e sim a prática contábil que registre o fato de imediato e com a extensão correta. A alternativa está ERRADA. (e) O princípio da objetividade estabelece que o contador só poderá reconhecer os atos e fatos que afetam o patrimônio da empresa se esses forem comprovados mediante nota fiscal ou contrato lavrado em cartório. Primeiramente, convém esclarecer que a objetividade é uma convenção contábil. Além disso, a convenção da objetividade não é tratada na Resolução CFC 750/93. Ou seja, a alternativa já estaria errada por estes motivos. Contudo, é importante entender o enunciado da “Convenção da Objetividade”: Enunciado: “Para procedimentos igualmente relevantes, resultantes da aplicação dos princípios contábeis, preferir-se-ão, em ordem decrescente: a) os que puderem ser comprovados por documentos e critérios objetivos; b) os que puderem ser corroborados por consenso de pessoas qualificadas da profissão reunidas em Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral – Módulo 01 – Gab. Comentado 28 comitês de pessoas ou em entidade que possuem autoridade sobre princípios contábeis.” Logo, a convenção da objetividade não estabelece que o contador só poderá reconhecer os atos e fatos que afetam o patrimônio da empresa se esses forem comprovados mediante nota fiscal ou contrato lavrado em cartório. Esta convenção especifica que os atos ou fatos devem ser comprovados por documentos e critérios objetivos. A alternativa está ERRADA. GABARITO: C Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral – Módulo 01 – Gab. Comentado 29 Exercícios Extras: 1. Analise as alternativas e marque a opção correta: I - Como resultado da observância do Princípio da Oportunidade, o registro das variações patrimoniais deve ser feito sempre que forem tecnicamente estimáveis, mesmo não existindo razoável certeza de sua ocorrência. II - O Princípio da Entidade reconhece que o patrimônio pertence à Entidade, mas a recíproca não é verdadeira, embora a agregação de patrimônio autônomos resulte em nova Entidade. III - O Princípio da Prudência determina a adoção de maior valor para os componentes do Ativo e do menor valor para os componentes do Passivo, sempre que se tenham duas alternativas válidas de valor. (a) Somente I é verdadeira. (b) Somente II é verdadeira. (c) Somente III é verdadeira. (d) I e II são verdadeiras. (e) Todas são falsas. Resolução I - Como resultado da observância do Princípio da Oportunidade, o registro das variações patrimoniais deve ser feito sempre que forem tecnicamente estimáveis, mesmo não existindo razoável certeza de sua ocorrência. - falsa Como resultado da observância do Princípio da Oportunidade, o registro das variações patrimoniais, desde que tecnicamente estimáveis, deve ser feito, mesmo na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência. II - O Princípio da Entidade reconhece que o patrimônio pertence à Entidade, mas a recíproca não é verdadeira, embora a agregação de patrimônio autônomos resulte em nova Entidade. - falsa Pelo Princípio da Entidade, a soma ou agregação contábil de patrimônios não resulta em nova entidade, mas numa unidade de natureza econômico-contábil. É o que ocorre, por exemplo, na consolidação das demonstrações da controladora e de suas controladas. III - O Princípio da Prudência determina a adoção de maior valor para os componentes do Ativo e do menor valor para os componentes do Passivo, sempre que se tenham duas alternativas válidas de valor. - falsa O Princípio da Prudência determina a adoção do menor valor para os componentes do ativo e do maior valor para os do passivo, sempre que se apresentarem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mudanças patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. GABARITO: E Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral – Módulo 01 – Gab. Comentado 30 2. Abaixo são apresentadas assertivas sobre os enunciados dos Princípios Fundamentais de Contabilidade. Apenas uma dessas frases contém afirmativa verdadeira. As outras apresentam defeitos, incorreções ou imprecisões, que as tornam falsas ou incorretas: 1 – Sempre que se apresentarem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alteram o Patrimônio Líquido, deve ser adotado o menor valor para os componentes do Ativo e do Passivo. 2 – Na apuração do resultado do período devem ser incluídas todas as receitas recebidas e todas as despesas pagas, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de terem sido auferidas ou realizadas. 3 – Quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas, deve ser considerada a vida definida ou provável da entidade, bem como o fato de ela permanecer ou não existindo e funcionando. 4 – O patrimônio é o objeto da Contabilidade e pertence à entidade, confundindo-se, apenas, com os patrimônios dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedades ou instituições. 5 – Os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda em que se tiver realizado o negócio ou transação. 6 – Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis através do ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais, sempre que houver um surto inflacionário. Das opções acima apresentadas, a única verdadeira é aquela que se refere ao Princípio (a) da Atualização Monetária (b) do Registro pelo Valor Original (c) da Entidade (d) da Competência (e) da Continuidade Resolução 1 – Sempre que se apresentarem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alteram o Patrimônio Líquido, deve ser adotado o menor valor para os componentes do Ativo e do Passivo. - falsa O Princípio
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