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Princípios Fundamentais da Contabilidade

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Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral – Módulo 01 – Gab. Comentado 
 
1
CO�TABILIDADE GERAL 
MÓDULO 01 – Gabarito Comentado 
 
1. (Simulado �acional–Curso Aprovação–2007) Baseado na Resolução CFC no 750/93 faça a 
associação e assinale a alternativa correta: 
 
I) Princípio da ENTIDADE 
II) Princípio da CONTINUIDADE 
III) Princípio da OPORTUNIDADE 
IV) Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL 
V) Princípio da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA 
VI) Princípio da COMPETÊNCIA 
VII) Princípio da PRUDÊNCIA 
 
( ) Os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações com 
o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do País, que serão mantidos na avaliação das 
variações patrimoniais posteriores, inclusive quando configurarem agregações ou decomposições no 
interior da entidade. 
( ) Não se deve confundir o patrimônio de uma entidade com aqueles dos seus sócios ou 
proprietários. 
( ) O registro do patrimônio e das suas mutações deve ser feito de imediato e com a extensão 
correta, independentemente das causas que as originaram. 
( ) A continuidade ou não da entidade, bem como sua vida definida ou provável, devem ser 
consideradas quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e 
qualitativas. 
( ) As receitas e despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que 
ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de 
recebimento ou pagamento. 
 
(a) I, II, V, IV, VII 
(b) IV, I, III, II, VI 
(c) IV, I, III, V, VII 
(d) II, III, IV, V, VI 
(e) II, III, IV, VI, I 
 
Resolução 
 
(IV) Os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações 
com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do País, que serão mantidos na 
avaliação das variações patrimoniais posteriores, inclusive quando configurarem agregações ou 
decomposições no interior da entidade – Princípio do Registro pelo Valor Original. 
 
(I) Não se deve confundir o patrimônio de uma entidade com aqueles dos seus sócios ou 
proprietários. – Princípio da Entidade 
 
(III) O registro do patrimônio e das suas mutações deve ser feito de imediato e com a extensão 
correta, independentemente das causas que as originaram. – Princípio da Oportunidade 
 
(II) A continuidade ou não da entidade, bem como sua vida definida ou provável, devem ser 
consideradas quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e 
qualitativas. – Princípio da Continuidade 
Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral – Módulo 01 – Gab. Comentado 
 
2
 
(VI) As receitas e despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que 
ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de 
recebimento ou pagamento. – Princípio da Competência 
 
GABARITO: B 
 
2. (Simulado �acional–Curso Aprovação–2007) Analise os itens abaixo e assinale a alternativa 
correta: 
 
I – Na aplicação dos Princípios Fundamentais da Contabilidade a situações concretas, a essência das 
transações deve prevalecer sobre os aspectos formais. 
II – Como resultado da observância do Princípio da Oportunidade, o registro das variações 
patrimoniais não deve ser feito na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência, 
mesmo que tecnicamente estimável. 
III – A continuidade influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor ou 
vencimento dos passivos. 
IV – O Princípio da Prudência não se aplica às mutações posteriores. 
 
(a) Somente I e IV estão corretas. 
(b) Somente II e III estão corretas. 
(c) Somente I, II e IV estão corretas. 
(d) Somente I e III estão corretas. 
(e) I, II, III e IV estão corretas. 
 
Resolução 
 
I – Na aplicação dos Princípios Fundamentais da Contabilidade a situações concretas, a essência das 
transações deve prevalecer sobre os aspectos formais. – correta 
 
II – Como resultado da observância do Princípio da Oportunidade, o registro das variações 
patrimoniais não deve ser feito na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência, 
mesmo que tecnicamente estimável. – errada 
 
“Como resultado da observância do Princípio da Oportunidade, o registro das variações 
patrimoniais deve ser feito na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência, 
mesmo que tecnicamente estimável”. 
 
III – A continuidade influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor ou 
vencimento dos passivos. – correta (Princípio da Continuidade) 
 
IV – O Princípio da Prudência não se aplica às mutações posteriores. - errada 
 
Resolução no 750/93, art. 10, § 2o Observado o disposto no art. 7o (Princípio do Registro pelo Valor 
Original), o Princípio da PRUDÊ�CIA somente se aplica às mutações posteriores, 
constituindo-se ordenamento indispensável à correta aplicação do Princípio da COMPETÊNCIA. 
 
GABARITO: D 
 
Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral – Módulo 01 – Gab. Comentado 
 
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3. (AFC-CGU-2008-ESAF) Sobre os enunciados dos Princípios Fundamentais de Contabilidade, 
estabelecidos na Resolução no 750/1993, são apresentadas as seguintes assertivas: 
 
I. desde que tecnicamente estimável, o registro das variações patrimoniais deve ser feito, de 
imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram, mesmo na 
hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência. 
II. após sua integração ao patrimônio, o bem, direito ou obrigação não poderão ter alterados seus 
valores intrínsecos, admitindo-se, tão-somente, sua reavaliação e atualização monetária e a 
decomposição em elementos e/ou sua agregação, parcial ou integral, a outros elementos do 
patrimônio líquido. 
III. consideram-se realizadas as receitas sempre que houver a extinção, parcial ou total, de um 
passivo, qualquer que seja o motivo, sem o desaparecimento concomitante de um ativo de valor 
igual ou maior. 
IV. quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas, 
devem ser consideradas a continuidade ou não da entidade, bem como sua vida definida ou 
provável, pois influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor ou o vencimento 
dos passivos, especialmente quando a extinção da entidade tem prazo determinado, previsto ou 
previsível. 
V. quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos demais Princípios 
Fundamentais de Contabilidade, deve-se escolher a hipótese de que resulte menor patrimônio 
líquido. 
 
Considerando que a seqüência das assertivas apresentadas não guarda necessariamente correlação 
com a seqüência das opções apresentadas, das assertivas apresentadas, a única incorreta é aquela 
que se refere ao Princípio da (do): 
 
(a) Continuidade. 
(b) Prudência. 
(c) Competência. 
(d) Registro pelo Valor Original. 
(e) Oportunidade. 
 
Resolução 
 
I. desde que tecnicamente estimável, o registro das variações patrimoniais deve ser feito, de 
imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram, mesmo na 
hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência. – Princípio da Oportunidade 
(correta) 
 
II. após sua integração ao patrimônio, o bem, direito ou obrigação não poderão ter alterados seus 
valores intrínsecos, admitindo-se, tão-somente, sua reavaliação e atualização monetária e a 
decomposição em elementos e/ou sua agregação, parcial ou integral, a outros elementos do 
patrimônio líquido. - errada 
 
Art. 7o, parágrafo único, II – uma vez integrado no patrimônio, o bem, direito ou obrigação não 
poderão ter alterados seus valores intrínsecos,admitindo-se, tão-somente, sua decomposição em 
elementos e/ou sua agregação, parcial ou integral, a outros elementos patrimoniais; – Princípio 
do Registro pelo Valor Original 
 
III. consideram-se realizadas as receitas sempre que houver a extinção, parcial ou total, de um 
passivo, qualquer que seja o motivo, sem o desaparecimento concomitante de um ativo de valor 
igual ou maior. – Princípio da Competência (correta) 
Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral – Módulo 01 – Gab. Comentado 
 
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IV. quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas, 
devem ser consideradas a continuidade ou não da entidade, bem como sua vida definida ou 
provável, pois influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor ou o vencimento 
dos passivos, especialmente quando a extinção da entidade tem prazo determinado, previsto ou 
previsível. – Princípio da Continuidade (correta) 
 
V. quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos demais Princípios 
Fundamentais de Contabilidade, deve-se escolher a hipótese de que resulte menor patrimônio 
líquido. – Princípio da Prudência (correta) 
 
GABARITO: D 
 
4. (IRB – Contabilidade – 2006 – ESAF) A avaliação das mutações patrimoniais, segundo o 
princípio contábil da continuidade, deve considerar a hipótese de que, até que surjam evidências em 
contrário, 
 
(a) a empresa continuará a operar indefinidamente no futuro. 
(b) a contabilidade deve registrar continuamente todos os atos e fatos administrativos. 
(c) a contabilidade deve funcionar ininterruptamente dentro da empresa. 
(d) as operações passíveis de registro contábil devem ter seqüência em diversos períodos. 
(e) os métodos e critérios utilizados devem ser consistentes em vários períodos. 
 
Resolução 
 
Postulado da Continuidade das Entidades: “Para a Contabilidade, a Entidade é um organismo 
vivo que irá viver (operar) por um longo período de tempo (indeterminado) até que surjam 
fortes evidências em contrário...” 
 
O Postulado da Continuidade considera que a entidade é capaz de gerar riqueza de forma 
continuada (ininterrupta). Logo, a avaliação das mutações patrimoniais, segundo o princípio 
contábil da continuidade, deve considerar a hipótese de que, até que surjam evidências em 
contrário, a empresa continuará a operar indefinidamente no futuro (conforme definição dos 
postulado da continuidade das entidades). 
 
GABARITO: A 
 
Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 
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5. (AFC-ST�-2005-ESAF) Assinale a opção que contém a afirmativa incorreta sobre princípios 
fundamentais de contabilidade. 
 
(a) O princípio da competência estabelece diretrizes para classificação das mutações patrimoniais 
resultantes da observância do princípio da oportunidade. 
(b) Observando-se o princípio do registro pelo valor original, o princípio da prudência somente se 
aplica às mutações posteriores, constituindo-se ordenamento indispensável à correta aplicação do 
princípio da competência. 
(c) A observância do princípio da continuidade é indispensável à correta aplicação do princípio da 
competência, pois se relaciona à quantificação dos componentes patrimoniais e à formação do 
resultado, sendo importante para aferir a capacidade futura de geração de resultado. 
(d) Segundo o princípio da entidade o patrimônio a ela pertence, mas a recíproca não é verdadeira. 
A agregação contábil de patrimônios resulta em nova entidade. 
(e) A observância do princípio da continuidade influencia o valor econômico dos ativos e, às vezes, 
o valor ou o vencimento dos passivos. 
 
Resolução 
 
I – Análise das alternativas: 
 
(a) O princípio da competência estabelece diretrizes para classificação das mutações patrimoniais 
resultantes da observância do princípio da oportunidade. 
 
O Princípio da COMPETÊ�CIA determina quando as alterações no ativo ou no passivo 
resultam em aumento ou diminuição no patrimônio líquido, estabelecendo diretrizes para 
classificação das mutações patrimoniais, resultantes da observância do Princípio da 
OPORTU�IDADE (art. 9o, § 1º, Resolução CFC no 750, de 29/12/1993). A alternativa é 
VERDADEIRA. 
 
(b) Observando-se o princípio do registro pelo valor original, o princípio da prudência somente se 
aplica às mutações posteriores, constituindo-se ordenamento indispensável à correta aplicação do 
princípio da competência. 
 
Observado o disposto no art. 7º (Princípio do Registro pelo Valor Original), o Princípio 
da PRUDÊ�CIA somente se aplica às mutações posteriores, constituindo-se 
ordenamento indispensável à correta aplicação do Princípio da COMPETÊ�CIA (art. 
10, § 2º, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993). A alternativa é VERDADEIRA. 
 
(c) A observância do princípio da continuidade é indispensável à correta aplicação do princípio da 
competência, pois se relaciona à quantificação dos componentes patrimoniais e à formação do 
resultado, sendo importante para aferir a capacidade futura de geração de resultado. 
 
A observância do Princípio da CO�TI�UIDADE é indispensável à correta aplicação 
do Princípio da COMPETÊ�CIA, por efeito de se relacionar diretamente à 
quantificação dos componentes patrimoniais e à formação do resultado, e de constituir 
dado importante para aferir a capacidade futura de geração de resultado (art. 5o, § 2º, 
da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993). A alternativa é VERDADEIRA. 
 
Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 
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(d) Segundo o princípio da entidade o patrimônio a ela pertence, mas a recíproca não é verdadeira. 
A agregação contábil de patrimônios resulta em nova entidade. 
 
O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou 
agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa 
unidade de natureza econômico-contábil (art. 4o, Parágrafo Único, da Resolução CFC no 
750, de 29/12/1993). A alternativa é FALSA 
 
(e) A observância do princípio da continuidade influencia o valor econômico dos ativos e, às vezes, 
o valor ou o vencimento dos passivos. 
 
A CO�TI�UIDADE influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o 
valor ou o vencimento dos passivos, especialmente quando a extinção da E�TIDADE 
tem prazo determinado, previsto ou previsível (art. 5o, § 1º, da Resolução CFC no 750, de 
29/12/1993). A alternativa é VERDADEIRA. 
 
GABARITO: D 
 
6. (AFRE-ICMS/MG-2005-ESAF) Assinale a opção que contém afirmativa correta sobre 
princípios fundamentais de contabilidade. 
 
(a) Quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis, o princípio da competência impõe a 
escolha da hipótese de que resulte menor patrimônio líquido. 
(b) Diante de alternativas igualmente válidas, o princípio da competência impõe a adoção do menor 
valor para o ativo e do maior valor para o passivo. 
(c) As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que 
ocorrerem, segundo afirma o princípio da prudência. 
(d) O reconhecimento simultâneo das receitas e despesas correlatas é conseqüência natural do 
respeito ao período em que ocorrer sua geração, mas não atende ao princípio da continuidade. 
(e) O princípio da entidade reconhece o patrimônio como objeto da contabilidade e afirma a 
autonomia patrimonial diferenciando o patrimônio particular no universo dos patrimônios 
existentes. 
 
Resolução 
 
I – Análise das alternativas: 
 
(a) Quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis, o princípio da competência impõe a 
escolha da hipótese de que resulte menor patrimônio líquido. 
 
De acordo com art. 10,da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993, esta afirmativa 
corresponde ao princípio da prudência. 
 
O Princípio da PRUDÊ�CIA determina a adoção do menor valor para os componentes 
do ATIVO e do maior para os do PASSIVO (menor patrimônio líquido), sempre que se 
apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações 
patrimoniais que alterem o patrimônio líquido (art. 10, da Resolução CFC no 750, de 
29/12/1993). A alternativa é FALSA. 
 
Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 
Prof. José Jayme Moraes Junior – Contabilidade Geral – Módulo 01 – Gab. Comentado 
 
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(b) Diante de alternativas igualmente válidas, o princípio da competência impõe a adoção do 
menor valor para o ativo e do maior valor para o passivo. 
 
De acordo com art. 10, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993, esta afirmativa 
corresponde ao princípio da prudência. A alternativa é FALSA. 
 
(c) As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que 
ocorrerem, segundo afirma o princípio da prudência. 
 
De acordo com art. 9o, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993, esta afirmativa 
corresponde ao princípio da competência. 
 
As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em 
que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, 
independentemente de recebimento ou pagamento (art. 9o, Resolução CFC no 750, de 
29/12/1993). A alternativa é FALSA. 
 
(d) O reconhecimento simultâneo das receitas e despesas correlatas é conseqüência natural do 
respeito ao período em que ocorrer sua geração, mas não atende ao princípio da continuidade. 
 
De acordo com o art. 5o, § 2º, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993, a observância do 
Princípio da CONTINUIDADE é indispensável à correta aplicação do Princípio da 
COMPETÊNCIA. 
 
A observância do Princípio da CO�TI�UIDADE é indispensável à correta aplicação 
do Princípio da COMPETÊ�CIA, por efeito de se relacionar diretamente à 
quantificação dos componentes patrimoniais e à formação do resultado, e de constituir 
dado importante para aferir a capacidade futura de geração de resultado (art. 5o, § 2º, 
da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993). 
 
Logo, o reconhecimento simultâneo das receitas e despesas correlatas é conseqüência 
natural do respeito ao período em que ocorrer sua geração (princípio da competência) 
e atende ao princípio da continuidade. A alternativa é FALSA. 
 
(e) O princípio da entidade reconhece o patrimônio como objeto da contabilidade e afirma a 
autonomia patrimonial diferenciando o patrimônio particular no universo dos patrimônios 
existentes. 
 
O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma 
a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no 
universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um 
conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com 
ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com 
aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição (art. 4o, da 
Resolução CFC no 750, de 29/12/1993). A alternativa é VERDADEIRA, pois está de 
acordo com o art. 4o, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993. 
 
GABARITO: E 
 
 
 
 
Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 
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8
7. (Analista–Contabilidade–MPU–2004–ESAF) O princípio contábil que reconhece o patrimônio 
como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial é o Princípio 
 
(a) da Entidade. 
(b) da Prudência. 
(c) das Partidas Dobradas. 
(d) da Continuidade. 
(e) da Oportunidade. 
 
Resolução 
 
O Princípio da E�TIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a 
autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos 
patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, 
uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por 
conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou 
proprietários, no caso de sociedade ou instituição (art. 4o, da Resolução CFC no 750, de 
29/12/1993). 
 
GABARITO: A 
 
8. (IRB–2004–ESAF) O objeto da contabilidade está presente na única opção correta. 
 
(a) Ativo 
(b) Capital Social 
(c) Passivo 
(d) Patrimônio 
(e) Patrimônio Líquido 
 
Resolução 
 
O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a 
autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos 
patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, 
uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por 
conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou 
proprietários, no caso de sociedade ou instituição (art. 4o, da Resolução CFC no 750, de 
29/12/1993). 
 
GABARITO: D 
 
Contabilidade Geral com as atualizações da Lei no 11.638/07 e da MP no 449/08 
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9. (IRB–2004–ESAF) Assinale a opção incorreta. Do Princípio do Registro pelo Valor Original 
resulta: 
 
(a) a avaliação dos componentes patrimoniais deve ser feita com base nos valores de entrada, 
considerando-se como tais os resultantes do consenso com os agentes externos ou da imposição 
destes. 
(b) uma vez integrados no patrimônio, o bem, direito ou obrigação não poderão ter alterados seus 
valores intrínsecos, admitindo-se, tão-somente, sua decomposição em elementos e/ou sua 
agregação, parcial ou integral, a outros elementos patrimoniais. 
(c) o valor original será mantido enquanto o componente permanecer como parte do patrimônio, 
inclusive quando da saída deste. 
(d) a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade constante 
em termos do poder aquisitivo. 
(e) o uso da moeda do País na tradução do valor dos componentes patrimoniais constitui imperativo 
de homogeneização quantitativa dos mesmos. 
 
Resolução 
 
I – Análise das alternativas: 
 
(a) a avaliação dos componentes patrimoniais deve ser feita com base nos valores de entrada, 
considerando-se como tais os resultantes do consenso com os agentes externos ou da imposição 
destes. 
 
Do Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGI�AL resulta (art. 7o, Parágrafo 
Único, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993): 
 
- a avaliação dos componentes patrimoniais deve ser feita com base nos valores 
de entrada, considerando-se como tais os resultantes do consenso com os agentes 
externos ou da imposição destes; 
 
- uma vez integrado no patrimônio, o bem, direito ou obrigação não poderão ter 
alterados seus valores intrínsecos, admitindo-se, tão-somente, sua decomposição 
em elementos e/ou sua agregação, parcial ou integral, a outros elementos 
patrimoniais (alternativa “b”); 
 
- o valor original será mantido enquanto o componente permanecer como parte 
do patrimônio, inclusive quando da saída deste (alternativa “c”); 
 
- os Princípios da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA e do REGISTRO PELO VALOR 
ORIGINAL são compatíveis entre si e complementares, dado que o primeiro apenas 
atualiza e mantém atualizado o valor de entrada; e 
 
- o uso da moeda do País na tradução do valor dos componentes patrimoniais 
constitui imperativo de homogeneização quantitativa dos mesmos (alternativa 
“e”). 
 
A alternativa é VERDADEIRA, de acordo com o art. 7o, Parágrafo Único, da Resolução 
CFC no 750, de 29/12/1993. 
 
 
 
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(b) uma vez integrados no patrimônio, o bem, direito ou obrigação não poderão ter alterados seus 
valores intrínsecos, admitindo-se, tão-somente, sua decomposição em elementos e/ou sua 
agregação, parcial ou integral, a outros elementos patrimoniais. 
 
A alternativa é VERDADEIRA, de acordo com o art. 7o, Parágrafo Único, da Resolução 
CFC no 750, de 29/12/1993. 
 
(c) o valor original será mantido enquanto o componente permanecer como parte do patrimônio, 
inclusive quando da saída deste. 
 
A alternativa é VERDADEIRA, de acordo com o art. 7o, Parágrafo Único, da Resolução 
CFC no 750, de 29/12/1993. 
 
(d) a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade constante 
em termos do poder aquisitivo. 
 
São resultantes da adoção do Princípio da ATUALIZAÇÃO MO�ETÁRIA (art. 8o, 
Parágrafo Único, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993): 
 
- a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa 
unidade constante em termos do poder aquisitivo; 
 
- para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais 
(art. 7º), é necessário atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de 
que permaneçam substantivamente corretos os valores dos componentes patrimoniais 
e, por conseqüência, o do patrimônio líquido; 
 
 - a atualização monetária não representa nova avaliação, mas, tão-somente, o 
ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicação de 
indexadores, ou outros elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da 
moeda nacional em um dado período. 
 
ATE�ÇÃO!!! Esta alternativa é uma “pegadinha” da banca examinadora, visto que se 
refere ao Princípio da Atualização Monetária e não ao Princípio do Registro pelo Valor 
Original. A alternativa é FALSA. 
 
(e) o uso da moeda do País na tradução do valor dos componentes patrimoniais constitui imperativo 
de homogeneização quantitativa dos mesmos. 
 
A alternativa é VERDADEIRA, de acordo com o art. 7o, Parágrafo Único, da Resolução 
CFC no 750, de 29/12/1993. 
 
GABARITO: D 
 
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10. (AFRF-2003-ESAF) Quando o Contador registra, no fim do exercício, uma variação cambial 
para atualizar a dívida em moeda estrangeira; quando faz provisão para crédito de liquidação 
duvidosa; ou quando faz um lançamento de ajuste do estoque ao preço de mercado está apenas: 
 
(a) cumprindo a sua obrigação profissional. 
(b) executando o regime contábil de competência. 
(c) cumprindo o princípio fundamental da prudência. 
(d) satisfazendo o princípio fundamental da entidade. 
(e) seguindo a convenção do conservadorismo. 
 
Resolução 
 
De acordo com a Resolução CFC no 774, de 16/12/1994: 
 
A aplicação do Princípio da PRUDÊ�CIA – de forma a obter-se o menor Patrimônio Líquido, 
dentre aqueles possíveis diante de procedimentos alternativos de avaliação – está restrita às 
variações patrimoniais posteriores às transações originais com o mundo exterior, uma vez que estas 
deverão decorrer de consenso com os agentes econômicos externos ou da imposição destes. Esta é a 
razão pela qual a aplicação do Princípio da Prudência ocorrerá concomitantemente com a do 
Princípio da COMPETÊNCIA, quando resultará, sempre, variação patrimonial quantitativa 
negativa, isto é, redutora do Patrimônio Líquido. 
 
A prudência deve ser observada quando, existindo um ativo ou um passivo já escriturados por 
determinados valores, segundo os Princípios do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL e da 
ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA, surge dúvida sobre a ainda correção deles. Havendo formas 
alternativas de se calcularem os novos valores, deve-se optar sempre pelo que for menor do que o 
inicial, no caso de ativos, e maior, no caso de componentes patrimoniais integrantes do passivo. 
Naturalmente, é necessário que as alternativas mencionadas configurem, pelo menos à primeira 
vista, hipóteses igualmente razoáveis. A provisão para créditos de liquidação duvidosa constitui 
exemplo da aplicação do Princípio da PRUDÊ�CIA, pois sua constituição determina o ajuste, 
para menos, de valor decorrente de transações com o mundo exterior, das duplicatas ou de 
contas a receber. A escolha não está no reconhecimento ou não da provisão, indispensável sempre 
que houver risco de não-recebimento de alguma parcela, mas, sim, no cálculo do seu montante. 
 
Cabe observar que o atributo da incerteza, à vista no exemplo referido no parágrafo anterior, 
está presente, com grande freqüência, nas situações concretas que demandam a observância 
do Princípio da PRUDÊ�CIA. Em procedimentos institucionalizados, por exemplo, em relação 
aos “métodos” de avaliação de estoques, o Princípio da PRUDÊNCIA, raramente, encontra 
aplicação. 
 
No reconhecimento de exigibilidades, o Princípio da PRUDÊNCIA envolve sempre o elemento 
incerteza em algum grau, pois, havendo certeza, cabe, simplesmente, o reconhecimento delas, 
segundo o Princípio da OPORTUNIDADE. 
 
Pressupõe-se que o valor de troca, aquele decorrente da transação, configure o valor 
econômico dos ativos no momento da sua ocorrência. �aturalmente, se, com o passar do 
tempo, houver a modificação do valor em causa, seja por que razão for, os ajustes serão 
realizados, mas ao abrigo do Princípio da Competência. Os ajustes somente serão para menos, 
em razão da essência do próprio Princípio. 
 
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A Convenção do Conservadorismo também se confunde com o Princípio da Prudência. De acordo 
com essa convenção, será escolhido entre os conjuntos alternativos de avaliação do patrimônio, o 
que representar menor valor atual para o ativo e o maior para as obrigações. 
 
Baseando-se na Resolução CFC no 774/94, constata-se que o registro da variação cambial, a 
provisão para créditos de liquidação duvidosa e a provisão para ajuste a valor de mercado no 
exercício ao qual pertence também estão de acordo com o princípio da competência. 
 
Logo, em relação à questão, teríamos: 
 
- variação cambial para atualizar a dívida em moeda estrangeira – Princípio da 
Prudência ou Convenção do Conservadorismo/Princípio da Competência; 
 
- provisão para crédito de liquidação duvidosa – Princípio da Prudência ou Convenção 
do Conservadorismo/Princípio da Competência; 
 
- provisão para ajuste do estoque ao preço de mercado – Princípio da Prudência ou 
Convenção do Conservadorismo/Princípio da Competência. 
 
IMPORTA�TE!!! 
A ESAF considerou somente o princípio da prudência, pois, normalmente assume que o 
reconhecimento de despesas com provisão está de acordo com esse princípio. 
 
GABARITO: C 
 
11. (TRF-2003-ESAF) Com relação aos Princípios Fundamentais de Contabilidade, assinale a 
opção incorreta. 
 
(a) O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do 
ATIVO e do maior, para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente 
válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o Patrimônio Líquido. 
(b) O Princípio da PRUDÊNCIA impõe a escolha da hipótese de que resulte menor Patrimônio 
Líquido, quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos demais Princípios 
Fundamentais de Contabilidade. 
(c) O Princípio da PRUDÊNCIA somente se aplica às mutações posteriores, constituindo-se 
ordenamento indispensável à correta aplicação do Princípio da COMPETÊNCIA. 
(d) A aplicação do Princípio da PRUDÊNCIA ganha ênfase quando, para definição dos valores 
relativos às variações patrimoniais,devem ser feitas estimativas que envolvem incertezas de grau 
variável. 
(e) O Princípio da PRUDÊNCIA refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à integridade do 
registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja feito de imediato e com a 
extensão correta, independentemente das causas que originaram o registro. 
 
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Resolução 
 
(a) O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do 
ATIVO e do maior, para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente 
válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o Patrimônio Líquido. 
 
O Princípio da PRUDÊ�CIA determina a adoção do menor valor para os componentes 
do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas 
igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o 
patrimônio líquido (art. 10, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993). A alternativa é 
VERDADEIRA. 
 
(b) O Princípio da PRUDÊNCIA impõe a escolha da hipótese de que resulte menor Patrimônio 
Líquido, quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos demais Princípios 
Fundamentais de Contabilidade. 
 
O Princípio da PRUDÊ�CIA impõe a escolha da hipótese de que resulte menor 
patrimônio líquido, quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos 
demais Princípios Fundamentais de Contabilidade (art. 10, § 1º, da Resolução CFC no 
750, de 29/12/1993). A alternativa é VERDADEIRA. 
 
(c) O Princípio da PRUDÊNCIA somente se aplica às mutações posteriores, constituindo-se 
ordenamento indispensável à correta aplicação do Princípio da COMPETÊNCIA. 
 
Observado o disposto no art. 7º (Princípio do Registro pelo Valor Original), o Princípio da 
PRUDÊ�CIA somente se aplica às mutações posteriores, constituindo-se ordenamento 
indispensável à correta aplicação do Princípio da COMPETÊ�CIA (art. 10, § 2º, da 
Resolução CFC no 750, de 29/12/1993). A alternativa é VERDADEIRA. 
 
(d) A aplicação do Princípio da PRUDÊNCIA ganha ênfase quando, para definição dos valores 
relativos às variações patrimoniais, devem ser feitas estimativas que envolvem incertezas de grau 
variável. 
 
A aplicação do Princípio da PRUDÊ�CIA ganha ênfase quando, para definição dos 
valores relativos às variações patrimoniais, devem ser feitas estimativas que envolvem 
incertezas de grau variável (art. 10, § 3º, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993). A 
alternativa é VERDADEIRA. 
 
(e) O Princípio da PRUDÊ�CIA refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à integridade do 
registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja feito de imediato e com a 
extensão correta, independentemente das causas que originaram o registro. 
 
O Princípio da OPORTU�IDADE refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à 
integridade do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja 
feito de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram 
(art. 6º, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993). Esta alternativa corresponde ao 
Princípio da OPORTU�IDADE, de acordo com art. 6º, da Resolução CFC no 750, de 
29/12/1993. A alternativa é FALSA. 
 
GABARITO: E 
 
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12. (ISS-Recife-2003-ESAF) Com relação aos Princípios Fundamentais de Contabilidade, assinale 
a opção incorreta. 
 
(a) Do Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL resulta que a avaliação dos 
componentes patrimoniais deve ser feita com base nos valores de entrada, considerando-se como 
tais os resultantes do consenso com os agentes externos ou da imposição destes. 
(b) Do Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL resulta que, uma vez integrados no 
patrimônio, os bens, direitos ou obrigações não poderão ter alterados seus valores intrínsecos, 
admitindo-se, tão-somente, sua decomposição em elementos e/ou sua agregação, parcial ou integral, 
a outros elementos patrimoniais. 
(c) Do Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL resulta que o valor original será 
mantido enquanto o componente permanecer como parte do patrimônio, inclusive quando da saída 
deste. 
(d) Do Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL resulta que o uso da moeda do País na 
tradução do valor dos componentes patrimoniais constitui imperativo de homogeneização 
quantitativa dos mesmos. 
(e) Do Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL resulta que é inadequada a utilização 
de qualquer tipo de CORREÇÃO ou ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. 
 
Resolução 
 
I – Análise das Alternativas: 
 
(a) Do Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL resulta que a avaliação dos 
componentes patrimoniais deve ser feita com base nos valores de entrada, considerando-se como 
tais os resultantes do consenso com os agentes externos ou da imposição destes. 
 
Do Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGI�AL resulta (art. 7o, Parágrafo 
Único, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993): 
 
- a avaliação dos componentes patrimoniais deve ser feita com base nos valores 
de entrada, considerando-se como tais os resultantes do consenso com os agentes 
externos ou da imposição destes; 
 
- uma vez integrado no patrimônio, o bem, direito ou obrigação não poderão ter 
alterados seus valores intrínsecos, admitindo-se, tão-somente, sua decomposição 
em elementos e/ou sua agregação, parcial ou integral, a outros elementos 
patrimoniais (alternativa “b”); 
 
- o valor original será mantido enquanto o componente permanecer como parte 
do patrimônio, inclusive quando da saída deste (alternativa “c”); 
 
- os Princípios da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA e do REGISTRO PELO VALOR 
ORIGINAL são compatíveis entre si e complementares, dado que o primeiro apenas 
atualiza e mantém atualizado o valor de entrada; e 
 
- o uso da moeda do País na tradução do valor dos componentes patrimoniais 
constitui imperativo de homogeneização quantitativa dos mesmos (alternativa 
“d”). 
 
A alternativa é VERDADEIRA, de acordo com o art. 7o, Parágrafo Único, da Resolução 
CFC no 750, de 29/12/1993. 
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(b) Do Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL resulta que, uma vez integrados no 
patrimônio, os bens, direitos ou obrigações não poderão ter alterados seus valores intrínsecos, 
admitindo-se, tão-somente, sua decomposição em elementos e/ou sua agregação, parcial ou integral, 
a outros elementos patrimoniais. 
 
A alternativa é VERDADEIRA, de acordo com o art. 7o, Parágrafo Único, da Resolução 
CFC no 750, de 29/12/1993. 
 
(c) Do Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL resulta que o valor original será 
mantido enquanto o componente permanecer como parte do patrimônio, inclusive quando da saída 
deste. 
 
A alternativa é VERDADEIRA, de acordo com o art. 7o, Parágrafo Único, da Resolução 
CFC no 750, de 29/12/1993. 
 
(d) Do Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL resulta que o uso da moeda do País na 
tradução do valor dos componentes patrimoniais constitui imperativo de homogeneização 
quantitativa dos mesmos. 
 
A alternativa é VERDADEIRA, de acordo com o art. 7o, Parágrafo Único, da Resolução 
CFC no 750, de 29/12/1993. 
 
(e) Do Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL resulta que é inadequada a utilização 
de qualquer tipo de CORREÇÃO ou ATUALIZAÇÃO MO�ETÁRIA. 
 
Os Princípios da ATUALIZAÇÃO MO�ETÁRIA e do REGISTRO PELO VALOR 
ORIGI�AL são compatíveis entre si e complementares, dado que o primeiro apenas 
atualiza e mantém atualizado o valor deentrada. A alternativa é FALSA. 
 
GABARITO: E 
 
13. (ISS-Recife-2003-ESAF) Com relação aos Princípios Fundamentais de Contabilidade, assinale 
a opção incorreta. 
 
(a) O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a 
autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos 
patrimônios existentes. 
(b) O Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL preconiza que os componentes do 
patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações com o mundo exterior, 
expressos a valor presente na moeda do País, que serão mantidos na avaliação das variações 
patrimoniais posteriores, inclusive quando configurarem agregações ou decomposições no interior 
da ENTIDADE. 
(c) O Princípio da CONTINUIDADE influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o 
valor ou o vencimento dos passivos, especialmente quando a extinção da ENTIDADE tem prazo 
determinado, previsto ou previsível. 
(d) O Princípio da OPORTUNIDADE refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à integridade 
do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja feito de imediato e com a 
extensão correta, independentemente das causas que as originaram. 
(e) O Princípio da PRUDÊNCIA indica que as receitas e as despesas devem ser incluídas na 
apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se 
correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. 
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Resolução 
 
I – Análise das Alternativas: 
 
(a) O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a 
autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos 
patrimônios existentes. 
 
Princípio da Entidade: O Princípio da E�TIDADE reconhece o Patrimônio como 
objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da 
diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, 
independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou 
instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por 
conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou 
proprietários, no caso de sociedade ou instituição (art. 4o, da Resolução CFC no 750, de 
29/12/1993). A alternativa é VERDADEIRA. 
 
(b) O Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL preconiza que os componentes do 
patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações com o mundo exterior, 
expressos a valor presente na moeda do País, que serão mantidos na avaliação das variações 
patrimoniais posteriores, inclusive quando configurarem agregações ou decomposições no interior 
da ENTIDADE. 
 
Princípio do Registro pelo Valor Original: Os componentes do patrimônio devem ser 
registrados pelos valores originais das transações com o mundo exterior, expressos a 
valor presente na moeda do País, que serão mantidos na avaliação das variações 
patrimoniais posteriores, inclusive quando configurarem agregações ou decomposições 
no interior da E�TIDADE (art. 7o, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993). A 
alternativa é VERDADEIRA. 
 
(c) O Princípio da CONTINUIDADE influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o 
valor ou o vencimento dos passivos, especialmente quando a extinção da ENTIDADE tem prazo 
determinado, previsto ou previsível. 
 
Princípio da Continuidade: A CO�TI�UIDADE influencia o valor econômico dos 
ativos e, em muitos casos, o valor ou o vencimento dos passivos, especialmente quando 
a extinção da E�TIDADE tem prazo determinado, previsto ou previsível (art. 5o, § 1º, 
da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993). A alternativa é VERDADEIRA. 
 
(d) O Princípio da OPORTUNIDADE refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à integridade 
do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja feito de imediato e com a 
extensão correta, independentemente das causas que as originaram. 
 
Princípio da Oportunidade: O Princípio da OPORTU�IDADE refere-se, 
simultaneamente, à tempestividade e à integridade do registro do patrimônio e das 
suas mutações, determinando que este seja feito de imediato e com a extensão correta, 
independentemente das causas que as originaram (art. 6º, da Resolução CFC no 750, de 
29/12/1993). A alternativa é VERDADEIRA. 
 
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(e) O Princípio da PRUDÊ�CIA indica que as receitas e as despesas devem ser incluídas na 
apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se 
correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. 
 
Princípio da Competência: As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração 
do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se 
correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento (art. 9o, Resolução 
CFC no 750, de 29/12/1993). A alternativa é incorreta, pois a sua definição corresponde ao 
Princípio da Competência e não ao Princípio da Prudência. A alternativa é FALSA. 
 
GABARITO: E 
 
14. (Simulado–Curso Aprovação–2007) São princípios contábeis enunciados pela Resolução CFC 
no 750/93, do Conselho Federal de Contabilidade: 
 
(a) continuidade, prevalência da essência sobre a forma e tempestividade. 
(b) registro pelo valor atualizado, regime de caixa e materialidade. 
(c) entidade, competência e reavaliação de ativos. 
(d) ajuste de bens ao valor de mercado, recuperação de despesas e uniformidade. 
(e) prudência, oportunidade e continuidade. 
 
Resolução 
 
Os princípios contábeis, enunciados pela Resolução CFC no 750/93, do Conselho Federal de 
Contabilidade, são: 
 
Art. 3º São Princípios Fundamentais de Contabilidade: 
I) o da E�TIDADE; 
II) o da CO�TI�UIDADE; 
III) o da OPORTU�IDADE; 
IV) o do REGISTRO PELO VALOR ORIGI�AL; 
V) o da ATUALIZAÇÃO MO�ETÁRIA; 
VI) o da COMPET�CIA; e 
VII) o da PRUD�CIA. 
 
GABARITO: E 
 
15. (Simulado–Curso Aprovação–2007) O princípio contábil que impõe a escolha de hipótese que 
resulte menor patrimônio líquido, quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos 
demais Princípios Fundamentais da Contabilidade, é o Princípio da: 
 
(a) Oportunidade 
(b) Competência 
(c) Entidade 
(d) Continuidade 
(e) Prudência 
 
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Resolução 
 
O Princípio da PRUDÊ�CIA impõe a escolha da hipótese de que resulte menor patrimônio 
líquido, quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos demais Princípios 
Fundamentais de Contabilidade (art. 10, § 1º, da Resolução CFC no 750, de 29/12/1993). 
 
GABARITO: E 
 
16. (Fiscal de Tributos Estaduais-SEFAZ/AL-2002-CESPE) Com relação aos princípios 
fundamentais de contabilidade, julgue os itens a seguir. 
 
1. Na aplicação dos princípios fundamentais de contabilidade a situações concretas, a essência das 
transações deve prevalecer sobre os aspectos formais. 
2. A continuidade ou não da entidade não deve ser necessariamente considerada quando da 
classificação e avaliação das mutações patrimoniais quantitativas e qualitativas. 
3. A avaliação dos componentes patrimoniais deve ser feita com base nos valores de entrada, 
considerando-se como tais os resultantes do consenso com os agentes externos ou da imposição 
destes. 
4. De acordo com o regime de competência, as receitas consideram-se realizadas, nas transações 
com terceiros,quando estes efetuam o pagamento. 
5. Desde que tecnicamente estimável, o registro das variações patrimoniais deve ser feito mesmo na 
hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência. 
 
Resolução 
 
1. Na aplicação dos princípios fundamentais de contabilidade a situações concretas, a essência das 
transações deve prevalecer sobre os aspectos formais. 
 
 O item está CORRETO, de acordo com o § 2o do artigo 1o da Resolução no 750/93: 
 
§ 2º �a aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade a situações 
concretas, a essência das transações deve prevalecer sobre seus aspectos 
formais. 
 
2. A continuidade ou não da entidade não deve ser necessariamente considerada quando da 
classificação e avaliação das mutações patrimoniais quantitativas e qualitativas. 
 
O item está ERRADO, pois de acordo com o artigo 5o da Resolução no 750/93 a 
continuidade ou não da entidade deve ser necessariamente considerada quando da 
classificação e avaliação das mutações patrimoniais quantitativas e qualitativas: 
 
Art. 5º A CO�TI�UIDADE ou não da E�TIDADE, bem como sua vida definida 
ou provável, devem ser consideradas quando da classificação e avaliação das 
mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas. 
 
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3. A avaliação dos componentes patrimoniais deve ser feita com base nos valores de entrada, 
considerando-se como tais os resultantes do consenso com os agentes externos ou da imposição 
destes. 
 
O item está CORRETO, de acordo com o inciso I do parágrafo único do artigo 7o da 
Resolução no 750/93: 
 
I – a avaliação dos componentes patrimoniais deve ser feita com base nos 
valores de entrada, considerando-se como tais os resultantes do consenso 
com os agentes externos ou da imposição destes; 
 
4. De acordo com o regime de competência, as receitas consideram-se realizadas, nas transações 
com terceiros, quando estes efetuam o pagamento. 
 
O item está ERRADO, pois de acordo com o inciso I do § 3o do artigo 9o da Resolução no 
750/93: 
 
§ 3º As receitas consideram-se realizadas: 
I – nas transações com terceiros, quando estes efetuarem o 
pagamento ou assumirem compromisso firme de efetivá-lo, quer 
pela investidura na propriedade de bens anteriormente pertencentes à 
ENTIDADE, quer pela fruição de serviços por esta prestados; 
 
ATE�ÇÃO!!! �as transações com terceiros, as receitas consideram-se realizadas 
quando estes efetuarem o pagamento ou assumirem compromisso firme de efetivá-lo. 
Portanto, não é necessário efetuar o pagamento das que as receitas sejam consideradas 
realizadas. 
 
5. Desde que tecnicamente estimável, o registro das variações patrimoniais deve ser feito mesmo na 
hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência. 
 
O item está CORRETO, de acordo com inciso I do parágrafo único do artigo 6o da 
Resolução no 750/93: 
 
I – desde que tecnicamente estimável, o registro das variações 
patrimoniais deve ser feito mesmo na hipótese de somente existir 
razoável certeza de sua ocorrência. 
 
17. (Analista Judiciário–Área Administrativa-Contabilidade–TRE/PA-2007-CESPE) Nos 
termos da Resolução n.º 750/1993, do Conselho Federal de Contabilidade, assinale a opção correta 
acerca dos princípios fundamentais de contabilidade. 
 
(a) Os bens patrimoniais destinados a venda devem ser avaliados com base nos valores de saída. 
(b) De acordo com o princípio da atualização monetária, os valores patrimoniais devem ser 
ajustados para mais ou para menos. 
(c) O reconhecimento simultâneo das receitas e despesas correlatas é uma decorrência do princípio 
da oportunidade. 
(d) Mantêm inalterados seus valores intrínsecos os bens, direitos e obrigações, após incorporados ao 
patrimônio. 
(e) A extinção de um passivo constitui uma receita realizada quando se contrapõe ao 
desaparecimento de um ativo do mesmo valor. 
 
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Resolução 
 
(a) Os bens patrimoniais destinados a venda devem ser avaliados com base nos valores de 
saída. 
 
Princípio do Registro pelo Valor Original: os componentes do patrimônio devem 
ser registrados pelos valores originais das transações com o mundo exterior 
(valores de entrada). Assim, por exemplo, se uma empresa comprou um caminhão 
para transporte de mercadorias no valor de R$ 40.000,00, no ativo da empresa deverá 
constar na conta Veículos R$ 40.000,00 a mais. Os valores destinados à venda 
seguirão o mesmo raciocínio, ou seja, são avaliados pelos valores de entrada. Logo, a 
alternativa está ERRADA. 
 
(b) De acordo com o princípio da atualização monetária, os valores patrimoniais devem ser 
ajustados para mais ou para menos. 
 
ATE�ÇÃO!!! Esta alternativa é uma “pegadinha” da banca examinadora, pois, 
normalmente, a atualização monetária é realizada ajustando os valores 
patrimoniais para mais. Contudo, também é possível, por exemplo, em caso de 
deflação, que ocorra uma atualização monetária ajustando os valores 
patrimoniais para menos. 
 
Princípio da Atualização Monetária: os efeitos da alteração do poder aquisitivo 
da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis, para mais 
ou para menos. Logo, a alternativa está CORRETA. 
 
(c) O reconhecimento simultâneo das receitas e despesas correlatas é uma decorrência do 
princípio da oportunidade. 
 
O reconhecimento simultâneo das receitas e despesas correlatas é uma 
decorrência do princípio da competência. Logo, a alternativa está ERRADA. 
 
(d) Mantêm inalterados seus valores intrínsecos os bens, direitos e obrigações, após 
incorporados ao patrimônio. 
 
Pelo Princípio do Registro pelo Valor Original, uma vez integrado no 
patrimônio, o bem, direito ou obrigação não poderão ter alterados seus valores 
intrínsecos, admitindo-se, tão-somente, sua decomposição em elementos e/ou sua 
agregação, parcial ou integral, a outros elementos patrimoniais (há exceções). 
Esta foi outra “pegadinha” da banca examinadora. Logo, a alternativa está 
ERRADA. 
 
(e) A extinção de um passivo constitui uma receita realizada quando se contrapõe ao 
desaparecimento de um ativo do mesmo valor. 
 
A realização da receita ocorre quando da extinção, parcial ou total, de um 
passivo, qualquer que seja o motivo, sem o desaparecimento concomitante de 
um ativo de valor igual ou maior. Logo, a alternativa está ERRADA. 
 
GABARITO: B 
 
 
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(ACE-MDIC-2008-CESPE) Com base nos princípios contábeis fundamentais e nos tipos de fatos 
contábeis, julgue os itens a seguir. 
 
18. Se uma empresa exportadora possuir créditos vincendos em moeda estrangeira e o real estiver 
valorizando-se em relação a essa moeda, nessa hipótese, combinando-se o entendimento sobre os 
princípios da oportunidade, do registro pelo valor original, da competência e da atualização 
monetária, é correto concluir que esses créditos, à data do balanço, deverão sofrer um ajuste para 
menor em sua escrituração. 
 
Resolução 
 
Princípio da Oportunidade 
De acordo com o artigo 6o da Resolução no 750/93: 
 
Art. 6º O Princípio da OPORTU IDADE refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à 
integridade do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja 
feito de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as 
originaram. 
 
Parágrafo único – Como resultado da observância do Princípio da 
OPORTU IDADE: 
 
I – desde que tecnicamente estimável, o registrodas variações patrimoniais 
deve ser feito mesmo na hipótese de somente existir razoável certeza de sua 
ocorrência; 
 
II – o registro compreende os elementos quantitativos e qualitativos, 
contemplando os aspectos físicos e monetários; 
 
III – o registro deve ensejar o reconhecimento universal das variações 
ocorridas no patrimônio da E TIDADE, em um período de tempo 
determinado, base necessária para gerar informações úteis ao processo 
decisório da gestão. (grifos meus) 
 
Princípio do Registro pelo Valor Original 
De acordo com o artigo 7o da Resolução no 750/93: 
 
Art. 7º Os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das 
transações com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do País, que serão 
mantidos na avaliação das variações patrimoniais posteriores, inclusive quando 
configurarem agregações ou decomposições no interior da E)TIDADE. 
 
Parágrafo único – Do Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGI AL 
resulta: 
 
I – a avaliação dos componentes patrimoniais deve ser feita com base nos 
valores de entrada, considerando-se como tais os resultantes do consenso 
com os agentes externos ou da imposição destes; 
 
II – uma vez integrado no patrimônio, o bem, direito ou obrigação não 
poderão ter alterados seus valores intrínsecos, admitindo-se, tão-somente, 
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sua decomposição em elementos e/ou sua agregação, parcial ou integral, a 
outros elementos patrimoniais; 
 
III – o valor original será mantido enquanto o componente permanecer 
como parte do patrimônio, inclusive quando da saída deste; 
 
IV – os Princípios da ATUALIZAÇÃO MO ETÁRIA e do REGISTRO 
PELO VALOR ORIGI AL são compatíveis entre si e complementares, 
dado que o primeiro apenas atualiza e mantém atualizado o valor de 
entrada; 
 
V – o uso da moeda do País na tradução do valor dos componentes 
patrimoniais constitui imperativo de homogeneização quantitativa dos 
mesmos. (grifos meus) 
 
Princípio da Atualização Monetária 
De acordo com o artigo 8o da Resolução no 750/93: 
 
Art. 8º Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser 
reconhecidos nos registros contábeis através do ajustamento da expressão formal dos 
valores dos componentes patrimoniais. 
 
Parágrafo único – São resultantes da adoção do Princípio da ATUALIZAÇÃO 
MO)ETÁRIA: 
 
I – a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não 
representa unidade constante em termos do poder aquisitivo; 
 
II – para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das 
transações originais (art. 7º), é necessário atualizar sua expressão formal em 
moeda nacional, a fim de que permaneçam substantivamente corretos os 
valores dos componentes patrimoniais e, por conseqüência, o do patrimônio 
líquido; 
 
III – a atualização monetária não representa nova avaliação, mas, tão-
somente, o ajustamento dos valores originais para determinada data, 
mediante a aplicação de indexadores, ou outros elementos aptos a traduzir 
a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período. 
(grifos meus) 
 
Princípio da Competência 
De acordo com o artigo 9o da Resolução no 750/93: 
 
Art. 9º As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período 
em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, 
independentemente de recebimento ou pagamento. 
 
§ 1º O Princípio da COMPETÊ CIA determina quando as alterações no 
ativo ou no passivo resultam em aumento ou diminuição no patrimônio 
líquido, estabelecendo diretrizes para classificação das mutações 
patrimoniais, resultantes da observância do Princípio da 
OPORTU IDADE. 
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§ 2º O reconhecimento simultâneo das receitas e despesas, quando 
correlatas, é conseqüência natural do respeito ao período em que ocorrer 
sua geração. 
 
§ 3º As receitas consideram-se realizadas: 
 
I – nas transações com terceiros, quando estes efetuarem o 
pagamento ou assumirem compromisso firme de efetivá-lo, quer 
pela investidura na propriedade de bens anteriormente pertencentes 
à E TIDADE, quer pela fruição de serviços por esta prestados; 
II – quando da extinção, parcial ou total, de um passivo, qualquer 
que seja o motivo, sem o desaparecimento concomitante de um ativo 
de valor igual ou maior; 
III – pela geração natural de novos ativos independentemente da 
intervenção de terceiros; 
IV – no recebimento efetivo de doações e subvenções. 
 
§ 4º Consideram-se incorridas as despesas: 
 
I – quando deixar de existir o correspondente valor ativo, por 
transferência de sua propriedade para terceiro; 
II – pela diminuição ou extinção do valor econômico de um ativo; 
III – pelo surgimento de um passivo, sem o correspondente ativo. 
 
Analisando a questão: 
- Empresa exportadora 
 
- Créditos vincendos (a vencer) em moeda estrangeira => Créditos a vencer => Ativo Circulante ou 
Ativo Não Circulante Realizável a Longo Prazo. 
 
- Real valorizando-se em relação a esta moeda => logo, os créditos vincendos, em real, estão 
diminuindo de valor. 
 
�este caso, há uma variação monetária passiva e o lançamento será: 
 
Lançamento: 
 Variação Monetária Passiva 
 a Créditos em Moeda Estrangeira 
 
Princípios observados: 
 
I – Princípio da Oportunidade => lançamento efetuado de forma tempestiva (no momento da 
ocorrência do fato) e íntegra (nos valores correspondentes ao fato e com as contas corretas). 
 
II – Princípio da Atualização Monetária => em virtude da valorização do real em relação à 
moeda estrangeira. 
 
III – Princípio do Registro pelo Valor Original => o valor original do crédito não será 
alterado, visto que será constituída uma provisão. 
 
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IV – Princípio da Competência => reconhecimento da despesa incorrida no exercício (despesa 
com provisões). 
 
Além disso, também há o respeito ao Princípio da Prudência, que considera o menor valor 
para ativo e o maior para o passivo. 
 
GABARITO: C 
 
19. (AFRF-2002-ESAF) Abaixo estão cinco assertivas relacionadas com os Princípios 
Fundamentais de Contabilidade. Assinale a opção que expressa uma afirmação verdadeira. 
 
(a) A observância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade é obrigatória no exercício da 
profissão, mas não constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade. 
(b) O Princípio da Entidade reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a 
autonomia patrimonial, exceto no caso de sociedade ou instituição, cujo patrimônio pode confundir-
se com o dos sócios ou proprietários. 
(c) Da observância do Princípio da Oportunidade resulta que o registro deve ensejar o 
reconhecimento universal das variações ocorridas no patrimônio da Entidade, em um período de 
tempo determinado. 
(d) A apropriação antecipada das prováveis perdas futuras, antes conhecida como Convenção do 
Conservadorismo, hoje é determinada pelo Princípio da Competência. 
(e) A observância do Princípio da Continuidade não influencia a aplicação do Princípio da 
Competência, pois o valor econômico dos ativos e dos passivos já contabilizados não se altera em 
função do tempo. 
 
Resolução 
 
Vamos analisar as alternativas: 
 
(a) A observância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade é obrigatória no exercício da 
profissão, mas não constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade. 
 
 De acordo com § 1odo art. 1o a Resolução CFC no 750/93: 
 
Art. 1o, § 1º A observância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade é obrigatória no 
exercício da profissão e constitui condição de legitimidade das �ormas Brasileiras de 
Contabilidade (�BC). A alternativa é FALSA. 
 
(b) O Princípio da Entidade reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a 
autonomia patrimonial, exceto no caso de sociedade ou instituição, cujo patrimônio pode 
confundir-se com o dos sócios ou proprietários. 
 
De acordo com o art. 4o a Resolução CFC no 750/93: 
 
Art. 4º O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e 
afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular 
no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um 
conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com 
ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde 
com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição. 
 
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Parágrafo único – O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é 
verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova 
ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico-contábil. A alternativa é FALSA. 
 
(c) Da observância do Princípio da Oportunidade resulta que o registro deve ensejar o 
reconhecimento universal das variações ocorridas no patrimônio da Entidade, em um período de 
tempo determinado. 
 
De acordo com o art. 6o a Resolução CFC no 750/93: 
 
Art. 6º O Princípio da OPORTUNIDADE refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à 
integridade do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja feito 
de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram. 
 
Parágrafo único – Como resultado da observância do Princípio da OPORTUNIDADE: 
 
I – desde que tecnicamente estimável, o registro das variações patrimoniais deve ser feito 
mesmo na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência; 
 
II – o registro compreende os elementos quantitativos e qualitativos, contemplando os 
aspectos físicos e monetários; 
 
III – o registro deve ensejar o reconhecimento universal das variações ocorridas no 
patrimônio da E�TIDADE, em um período de tempo determinado, base necessária 
para gerar informações úteis ao processo decisório da gestão. A alternativa está 
CORRETA. 
 
(d) A apropriação antecipada das prováveis perdas futuras, antes conhecida como Convenção do 
Conservadorismo, hoje é determinada pelo Princípio da Competência. 
 
A apropriação antecipada das prováveis perdas futuras, antes conhecida como Convenção do 
Conservadorismo, hoje é determinada pelo Princípio da Prudência. 
 
De acordo com o art. 10 da Resolução CFC no 750/93: 
 
Art. 10. O Princípio da PRUDÊ�CIA determina a adoção do menor valor para os 
componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem 
alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que 
alterem o patrimônio líquido. 
 
§ 1º O Princípio da PRUDÊNCIA impõe a escolha da hipótese de que resulte menor 
patrimônio líquido, quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos demais 
Princípios Fundamentais de Contabilidade. 
 
§ 2º Observado o disposto no art. 7º, o Princípio da PRUDÊNCIA somente se aplica às 
mutações posteriores, constituindo-se ordenamento indispensável à correta aplicação do 
Princípio da COMPETÊNCIA. 
 
§ 3º A aplicação do Princípio da PRUDÊNCIA ganha ênfase quando, para definição dos 
valores relativos às variações patrimoniais, devem ser feitas estimativas que envolvem 
incertezas de grau variável. A alternativa é FALSA. 
 
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(e) A observância do Princípio da Continuidade não influencia a aplicação do Princípio da 
Competência, pois o valor econômico dos ativos e dos passivos já contabilizados não se altera em 
função do tempo. 
 
De acordo com o art. 5o a Resolução CFC no 750/93: 
 
Art. 5º A CONTINUIDADE ou não da ENTIDADE, bem como sua vida definida ou 
provável, devem ser consideradas quando da classificação e avaliação das mutações 
patrimoniais, quantitativas e qualitativas. 
 
§ 1º A CO�TI�UIDADE influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o 
valor ou o vencimento dos passivos, especialmente quando a extinção da E�TIDADE 
tem prazo determinado, previsto ou previsível. 
 
§ 2º A observância do Princípio da CO�TI�UIDADE é indispensável à correta 
aplicação do Princípio da COMPETÊ�CIA, por efeito de se relacionar diretamente à 
quantificação dos componentes patrimoniais e à formação do resultado, e de constituir 
dado importante para aferir a capacidade futura de geração de resultado. A alternativa 
é FALSA. 
 
GABARITO: C 
 
20. (Fiscal de Rendas-MS-2006-FGV) De acordo com a Resolução CFC 750/93, assinale a 
alternativa correta. 
 
(a) O princípio da continuidade estabelece que a empresa não poderá ser liquidada. 
(b) O princípio da prudência estabelece que, havendo dúvida entre dois valores igualmente válidos, 
deverá ser considerado o maior valor para o Ativo. 
(c) O princípio da prudência estabelece que, havendo dúvida entre dois valores igualmente válidos, 
deverá ser considerado o maior valor para o Passivo. 
(d) O princípio da oportunidade estabelece que o contador deverá escolher a prática contábil que 
melhor atenda aos interesses da empresa. 
(e) O princípio da objetividade estabelece que o contador só poderá reconhecer os atos e fatos que 
afetam o patrimônio da empresa se esses forem comprovados mediante nota fiscal ou contrato 
lavrado em cartório. 
 
Resolução 
 
Vamos analisar as alternativas: 
 
(a) O princípio da continuidade estabelece que a empresa não poderá ser liquidada. 
 
Princípio da Continuidade: a continuidade ou não da entidade, bem como sua vida 
definida ou provável, devem ser consideradas quando da classificação e avaliação das 
mutações patrimoniais qualitativas e quantitativas. Assim, por exemplo, se há previsão 
de que uma determinada empresa vai se extinguir no próximo exercício, ao fazer o seu 
balanço, tal empresa não poderá classificar suas obrigações a longo prazo no passivo 
exigível a longo prazo, e sim no passivo circulante. Se há, por exemplo, a previsão de que a 
empresa não irá se extinguir, as despesas a serem apropriadas a longo prazo deverão ser, no 
atual balanço, classificadas como ativo realizável a longo prazo. Se há, por exemplo, 
previsão que uma determinada empresa irá se fundir com outra empresa, deverá haver no 
seu patrimônio líquido a incorporação de todas as reservas e lucros ao capital social, a fim 
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de facilitar a redistribuição das ações na nova empresa após a fusão. Ou seja, não 
estabelece que a empresa não pode ser liquidada. A alternativa está ERRADA. 
 
(b) O princípio da prudência estabelece que, havendo dúvida entre dois valores igualmente válidos, 
deverá ser considerado o maior valor para o Ativo. 
 
Princípio da Prudência: sempre que se apresentarem alternativas igualmente válidas 
para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o Patrimônio Líquido, 
deve-se adotar o menor valor para os componentes do Ativo e o maior para os 
componentes do Passivo. Assim, por exemplo, se uma empresa adquiriumatéria-prima por 
R$ 2.500,00 e, por ocasião do encerramento do seu exercício social, o valor de mercado for 
de R$ 2.000,00, a empresa deverá avaliar a matéria-prima por R$ 2.000,00, fazendo uma 
provisão para ajuste ao valor de mercado no valor de R$ 500,00. Se, por exemplo, uma 
empresa estiver sendo processada por um ex-funcionário, podendo pagar uma indenização 
de R$ 50.000,00, tal empresa deve supor que pagará, fazendo uma provisão para 
contingências no referido valor, representando tal conta uma obrigação da empresa 
(passivo). A alternativa está ERRADA. 
 
(c) O princípio da prudência estabelece que, havendo dúvida entre dois valores igualmente válidos, 
deverá ser considerado o maior valor para o Passivo. 
 
Princípio da Prudência: sempre que se apresentarem alternativas igualmente válidas 
para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o Patrimônio Líquido, 
deve-se adotar o menor valor para os componentes do Ativo e o maior para os 
componentes do Passivo. A alternativa está CORRETA. 
 
(d) O princípio da oportunidade estabelece que o contador deverá escolher a prática contábil que 
melhor atenda aos interesses da empresa. 
 
Princípio da Oportunidade: o registro do patrimônio e de suas mutações devem ser 
feitos de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as 
originaram. Assim, por exemplo, se uma empresa adquiriu, mercadorias à vista por R$ 
4.800,00 em 20 de agosto de 2005, o registro de tal fato deve ser feito nos livros contábeis 
na mesma data. Ou seja, o contador não deverá escolher a prática contábil que melhor 
atenda aos interesses da empresa e sim a prática contábil que registre o fato de 
imediato e com a extensão correta. A alternativa está ERRADA. 
 
(e) O princípio da objetividade estabelece que o contador só poderá reconhecer os atos e fatos que 
afetam o patrimônio da empresa se esses forem comprovados mediante nota fiscal ou contrato 
lavrado em cartório. 
 
Primeiramente, convém esclarecer que a objetividade é uma convenção contábil. Além 
disso, a convenção da objetividade não é tratada na Resolução CFC 750/93. Ou seja, a 
alternativa já estaria errada por estes motivos. 
 
Contudo, é importante entender o enunciado da “Convenção da Objetividade”: 
 
Enunciado: “Para procedimentos igualmente relevantes, resultantes da aplicação 
dos princípios contábeis, preferir-se-ão, em ordem decrescente: a) os que puderem 
ser comprovados por documentos e critérios objetivos; b) os que puderem ser 
corroborados por consenso de pessoas qualificadas da profissão reunidas em 
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comitês de pessoas ou em entidade que possuem autoridade sobre princípios 
contábeis.” 
 
Logo, a convenção da objetividade não estabelece que o contador só poderá reconhecer os 
atos e fatos que afetam o patrimônio da empresa se esses forem comprovados mediante nota 
fiscal ou contrato lavrado em cartório. Esta convenção especifica que os atos ou fatos 
devem ser comprovados por documentos e critérios objetivos. A alternativa está 
ERRADA. 
 
GABARITO: C 
 
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Exercícios Extras: 
 
1. Analise as alternativas e marque a opção correta: 
 
I - Como resultado da observância do Princípio da Oportunidade, o registro das variações 
patrimoniais deve ser feito sempre que forem tecnicamente estimáveis, mesmo não existindo 
razoável certeza de sua ocorrência. 
 
II - O Princípio da Entidade reconhece que o patrimônio pertence à Entidade, mas a recíproca não é 
verdadeira, embora a agregação de patrimônio autônomos resulte em nova Entidade. 
 
III - O Princípio da Prudência determina a adoção de maior valor para os componentes do Ativo e 
do menor valor para os componentes do Passivo, sempre que se tenham duas alternativas válidas de 
valor. 
 
(a) Somente I é verdadeira. 
(b) Somente II é verdadeira. 
(c) Somente III é verdadeira. 
(d) I e II são verdadeiras. 
(e) Todas são falsas. 
 
Resolução 
 
I - Como resultado da observância do Princípio da Oportunidade, o registro das variações 
patrimoniais deve ser feito sempre que forem tecnicamente estimáveis, mesmo não existindo 
razoável certeza de sua ocorrência. - falsa 
 
Como resultado da observância do Princípio da Oportunidade, o registro das variações patrimoniais, 
desde que tecnicamente estimáveis, deve ser feito, mesmo na hipótese de somente existir 
razoável certeza de sua ocorrência. 
 
II - O Princípio da Entidade reconhece que o patrimônio pertence à Entidade, mas a recíproca não é 
verdadeira, embora a agregação de patrimônio autônomos resulte em nova Entidade. - falsa 
 
Pelo Princípio da Entidade, a soma ou agregação contábil de patrimônios não resulta em nova 
entidade, mas numa unidade de natureza econômico-contábil. É o que ocorre, por exemplo, na 
consolidação das demonstrações da controladora e de suas controladas. 
 
III - O Princípio da Prudência determina a adoção de maior valor para os componentes do Ativo e 
do menor valor para os componentes do Passivo, sempre que se tenham duas alternativas válidas de 
valor. - falsa 
 
O Princípio da Prudência determina a adoção do menor valor para os componentes do ativo e do 
maior valor para os do passivo, sempre que se apresentarem alternativas igualmente válidas para a 
quantificação das mudanças patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. 
 
GABARITO: E 
 
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2. Abaixo são apresentadas assertivas sobre os enunciados dos Princípios Fundamentais de 
Contabilidade. Apenas uma dessas frases contém afirmativa verdadeira. As outras apresentam 
defeitos, incorreções ou imprecisões, que as tornam falsas ou incorretas: 
 
1 – Sempre que se apresentarem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações 
patrimoniais que alteram o Patrimônio Líquido, deve ser adotado o menor valor para os 
componentes do Ativo e do Passivo. 
 
2 – Na apuração do resultado do período devem ser incluídas todas as receitas recebidas e todas as 
despesas pagas, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de terem 
sido auferidas ou realizadas. 
 
3 – Quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas, 
deve ser considerada a vida definida ou provável da entidade, bem como o fato de ela permanecer 
ou não existindo e funcionando. 
 
4 – O patrimônio é o objeto da Contabilidade e pertence à entidade, confundindo-se, apenas, com os 
patrimônios dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedades ou instituições. 
 
5 – Os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações 
com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda em que se tiver realizado o negócio ou 
transação. 
 
6 – Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos 
registros contábeis através do ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes 
patrimoniais, sempre que houver um surto inflacionário. 
 
Das opções acima apresentadas, a única verdadeira é aquela que se refere ao Princípio 
 
(a) da Atualização Monetária 
(b) do Registro pelo Valor Original 
(c) da Entidade 
(d) da Competência 
(e) da Continuidade 
 
Resolução 
 
1 – Sempre que se apresentarem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações 
patrimoniais que alteram o Patrimônio Líquido, deve ser adotado o menor valor para os 
componentes do Ativo e do Passivo. - falsa 
 
O Princípio

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