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INQUÉRITO POLICIAL cpp 1

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K Realizado: Polícia Judiciária 
o Polícia Civil e Polícia Federal 
K Objetivo: Apuração de infração penal e autoria 
 
.CARACTERÍSTICAS
Administrativo: 
o Não é fase do processo (é pré-processual) 
o Eventual irregularidade não gera nulidade 
Inquisitorialidade: 
o Não há contraditório/AD 
o Não há autor/acusado 
o Valor probatório é pequeno, serve apenas para dar mínima convicção ao titular da AP 
 Juiz pode usar as provas do IP para fundamentar sua decisão mas não APENAS com elas. 
o Exceção: Provas cautelares, não repetíveis e antecipadas. 
Oficiosidade: 
o AP pública incondicionada: Delegado deve instaurar sempre que tiver notícia da prática de 
um delito. 
o OBS: Se o MP já tiver dos elementos necessários o IP não precisa iniciar. 
Oficialidade: 
o Condução feita por órgão oficial 
Escrito 
o Orais serão reduzidos a termo 
o FORMALIDADE 
88
 
Indisponibilidade 
o Uma vez instaurado, o delegado NÃO PODE ARQUIVAR (quem arquiva é o PJ – quando o titular 
da AP requerer) 
 
Dispensabilidade 
o Não é obrigatório 
Discricionariedade na sua condução 
o Delegado pode conduzir o IP da maneira que achar melhor – não há padrão 
Sigiloso 
o Não é liberado a qualquer pessoa do povo 
o Não é sigiloso em relação aos envolvidos 
o Pode ser decretado sigilo em determinadas peças 
 
.INÍCIO
1. De ofício 
 Autoridade policial toma conhecimento de crime, pode proceder a instauração do IP. 
- Conhecimento pode ser: 
1. (qualquer meio) 
a. Cognição imediata: Devido à atividades rotineiras 
b. Cognição mediata: expediente formal (ex: MP) 
c. Cognição coercitiva: Prisão em flagrante 
2. (delação formal de qualquer pessoa do povo) (art. 5, 
parágrafo 3) (é uma forma de notitia criminis) 
a. Simples: Qualquer do povo 
b. Postulatória: Ofendido (AP pública condicionada/privada) 
c. Inqualificada: Denúncia anônima 
 O crime deve ser PÚBLICO INCONDICIONADO. 
 
2. Requisição do Juiz ou MP 
 Cumprida OBRIGATORIAMENTE pelo delegado 
- SALVO: 
1. Manifestamente ilegal 
2. Não tiver elementos fáticos mínimos 
 
 
 
 
 
3. Requerimento da vítima ou seu representante 
 Delegado pode negar 
- RECURSO: CHEFE DE POLÍCIA 
 REQUISITOS (podem ser dispensados) 
 Narração do fato 
 Individualização do acusado 
 Testemunhas (profissão + residência) 
 
4. Auto de prisão em flagrante 
 
AÇÃO PENAL CONDICONADA À REPRESENTAÇÃO 
1. Representação do ofendido ou representante 
 Delatio criminis postulatória 
 Não há formalidade 
 Escrita ou oral 
 Delegado, Juiz, MP . 
 Juiz e MP: Encaminha ao delegado. 
 Prazo: 6 meses do conhecimento da autoria do fato 
 Passado: extinta a punibilidade 
 Vítima menor de 18 anos: se representante nãi fez a representação, o prazo começa 
a correr quando ela completa 18 anos. 
K Autor do fato for o representante legal: Curador especial é nomeado. 
 
2. Requisição de autoridade Judiciário ou do MP 
 DEPENDE DA REPRESENTAÇÃO DA VÍTIMA 
 
3. Auto de prisão em flagrante 
 DEPENDE DA REPRESENTAÇÃO DA VÍTIMA 
 Em 24 horas 
 Passou prazo: preso deve ser solto 
K Pode representar depois (6 m) 
4. Requisição do MJ 
 Dirigida ao MP 
 Não está obrigado a promover 
 Não há prazo decadencial 
 Mas o crime prescreve 
 
 
 
 
 
AÇÃO PENAL PRIVADA 
1. Requerimento da vítima 
o 6 meses 
o Falecido/ausente: CADI 
 
2. Requisição do J ou MP 
a. Deve haver o requerimento do ofendido 
 
3. Auto de prisão em flagrante 
a. 24 h da prisão 
 
Pessoa com foro por prerrogativa de função: Depende de autorização do Tribunal competente para instaurar 
o IP. 
 
 
.TRAMITAÇÃO
1.Diligências investigatórias 
K Se dirigir ao local 
K Providenciar que não se alterem as coisas até os peritos chegarem 
K Apreender objetos 
K Colher provas 
K Ouvir o ofendido 
K Ouvir o indiciado (termo ass por 2 testemunhas) 
K Reconhecimento de pessoas e coisas e acareações 
K Corpo de delito 
K Identificação do indiciado (datiloscópico) 
K Juntar aos autos a folha de antecedentes 
K Vida pregressa (individual, familiar, social, econômica, atitude, ânimo) 
K Filhos, idades, responsáveis, deficiência? 
K REPRODUÇÃO SIMULADA DOS FATOS 
o Não contrarie a moralidade ou ordem pública 
 
REQUISIÇÃO DIRETA - Autoridade policial ou MP podem requisitar dados cadastrais nos crimes de: 
 Sequestro/cárcere privado 
 Trabalho escravo 
 Tráfico de pessoas* 
 Extorsão mediante sequestro/restrição de liberdade 
 Facilitação de envio de C/A ao exterior 
 
*Tráfico de pessoas: MP ou autoridade policial podem requisitar às empresas prestadoras de serviço de 
telecomunicação que disponibilizem imediatamente dados que permitam a localização da vítima ou suspeitos. 
> Não se permitirá o acesso ao CONTEÚDO (precisa de autorização judicial) 
> Período no máximo de 30 dias (+30): depois precisa de ordem judicial 
 
Requerimento de diligência pelo INDICIADO ou OFENDIDO: À critério da autoridade policial 
 Corpo de delito é obrigatório para crimes que deixam vestígios 
 
2. IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL 
 APENAS quando necessária 
 APENAS quando o investigado não for civilmente identificado 
 
OBS: É permitida a coleta de material genético como forma de identificação criminal, mas somente quando 
ela for indispensável às investigações e será armazenado em banco de dados sigiloso. 
 
3. NOMEAÇÃO DE CURADOR AO INDICIADO 
 Artigo sem utilidade – não existe indiciado menor de idade 
 
H Formas de tramitação
 Sigilo “moderado” 
o Necessário à elucidação do fato ou interesse da sociedade 
o SEMPRE sigiloso em relação às pessoas em geral 
o NÃO é sigiloso em relação ao advogado – livre acesso aos elementos que já tenham sido 
juntados aos autos. 
 Presença de advogado 
o Interrogatório JUDICIAL: Obrigatório 
o Interrogatório POLICIAL: Indiciado deve ser alertado sobre seu direito, mas pode ser 
interrogada sem ele. 
 Lei 13.245/16: É direito do defensor assistir a seus clientes durantes a apuração de 
infrações sob pena de nulidade absoluta. 
 Incomunicabilidade do preso é inconstitucional 
 
 
 
4. INDICIAMENTO 
 Quando a autoridade policial (delegado) centraliza as investigações em apenas um ou alguns suspeitos 
 Continua sigiloso 
 Ato FUNDAMENTADO 
o Análise técnico-jurídica 
o Indicar: 
 Autoria 
 Materialidade 
 Circunstância 
 ATO PRIVATIVO DA AUTORIDADE POLICIAL 
 
5.CONCLUSÃO 
 ESGOTOU O PRAZO ou CONCLUSÃO das investigações 
 Prazo: 
o é (flagrante/preventiva): 
 Contagem: do dia que se executar ordem de prisão 
o é (com ou sem fiança) 
o Passou o prazo, encaminha mesmo assim ao juiz + solicita a prorrogação. 
 Só haverá prorrogação com o indiciado SOLTO, se tiver preso NÃO PODE PRORROGAR 
(enseja HC) 
o EXCEÇÃO aos prazos: 
 JF (15 + 15/30) 
 Lei de drogas (30/90) 
 Contra a economia popular (10/10) 
STJ: Indiciado solto, a violação do prazo não tem repercussão pois não traz prejuízos (PRAZO IMPRÓPRIO) 
- Solto: Natureza PROCESSUAL 
* Contínuo e peremptório 
* Não se interrompe por férias, domingo ou feriado. 
* EXCLUI dia do começo, INCLUI vencimento. 
- Preso: Natureza MATERIAL 
* INCLUI dia do começo, EXCLUI vencimento. 
 Feito um relatório  enviado ao juiz 
o AP pública: Abre vista ao MP 
o AP privada: Autos ficam em cartório esperando manifestação da parte até o fim do prazo 
decadencial 
 Pode ser entregue ao requerente se ele pedir através de traslado 
 MP não oferece denúncia  requere arquivamento através de petição fundamentada 
o Juiz discordar remete ao PGJ  decide  juiz fica obrigado a acatar 
 
ARQUIVAMENTO IMPLÍCITO: 
 STF diz que não existe 
 MP: 
o Só ajuíza em relação a alguns fatos/indiciados, silencia em relação a outros. 
ARQUIVAMENTO INDIRETO: 
 Parte da doutrina apenas. Outra parte entende inadmissível. 
 MP deixa de oferecer denúncia pois considera o juízo incompetente e o juiz acha que é competente. 
 
TRANCAMENTO DO IP: 
 Cessa a investigação por ABUSO da instauração/condução do IP 
 Decisão judicial 
 Pessoa pode entrar com HC pedindo 
 
ARQUIVAMENTO FAZ COISA JULGADA? 
 NÃO – Faz CJ secundum eventum probationis 
o Autoridade pode fazer outras diligências investigatórias se tiver conhecimento de OUTRAS 
PROVAS! 
o EXCEÇÃO (CJ material – não pode outras diligências): 
 Arquivamento por ATIPICIDADE 
 Arquivamento por EXCLUDENTE DE ILICITUDE ou CULPABILIDADE 
 Arquivamento por EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE 
 
STF: Toda decisão de arquivamento de enfrente o MÉRITO faz CJ MATERIAL. 
 
MP tem poder de investigação, mas não pode instaurar/presidir o IP!

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