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27/02/2014 1 Profa. Ms. Ticihana Ribeiro de Oliveira Contato inicial com o paciente O conhecimento das características gerais da doença e os sintomas apresentados, sua história atual e pregressa e o contexto familiar e social podem auxiliar a direcionar o exame físico a ser realizado Os dados apresentados irão nortear a conduta nutricional individualizada em conjunto com os outros dados de avaliação nutricional 27/02/2014 2 • Identificação e características gerais do paciente: ▫ Identificação do paciente (nome, idade, sexo, etnia, estado civil, profissão, renda familiar, ocupação, escolaridade) ▫ Queixa e diagnóstico principal (o que fez buscar atendimento nutricional/doença de base) ▫ História da doença atual (relato claro e cronológico dos problemas que motivaram internação ou consulta do paciente e os medicamentos utilizados) ▫ História patológica pregressa (doenças da infância, doenças crônicas, informações sobre cirurgia, acidentes, lesões e transfusões de sangue) ▫ História familiar ▫ História social (tabagismo, etilismo, drogas) ▫ Avaliação do estado mental (lúcido e orientado) ▫ Avaliação do funcionamento intestinal (questionar sobre aspecto e coloração de fezes e o número de evacuações por dia) 27/02/2014 3 � Sistema digestivo � Disfagia � Odinofagia � Pirose ou azia � Náuseas � Regurgitação � Flatulência � Anorexia � Constipação � Diarréia � Empachamento � Hematêmese � HDA – Hemorragia digestiva alta � Melena � Enterorragia � Hematoquezias HEMORRAGIA NO SISTEMA DIGESTIVO ENTERORRAGIA HDA HEMATÊMESE HEMATOQUEZIAS MELENA 27/02/2014 4 INSPEÇÃO - Usa a visão, o olfato e a audição. - Observação critica da cor, formato, textura e tamanho. - É a técnica mais frequentemente utilizada. PALPAÇÃO - Exame táctil para sentir pulsações e vibrações. - Avalia as estruturas corporais (incluindo textura, tamanho, temperatura, consistência e mobilidade). 27/02/2014 5 PERCUSSÃO - Avaliação de “sons”, para determinar o contorno, formato e posição dos órgãos. - Nem sempre pode ser usada no exame físico relacionado à nutrição. AUSCULTA - Ouvir os sons corporais com ou sem o uso de estetoscópio (ex.: sons do coração e pulmões, intestinais e dos vasos sanguíneos). � Cabeça e pescoço � Perdas de massa magra e gordurosa na região � Exame Atrofia Temporal � Atrofia bitemporal � Paciente deixou/diminuiu mastigação – dieta hipocalórica � 3 a 4 semanas leva a atrofia muscular temporal; � Relação com imunocompetência � Perda da bola gordurosa de Bichart Sinal da “asa quebrada” � Cabelos: � avaliar o aspecto do cabelo, se apresenta-se sem brilho e quebradiço. � Observar se há áreas sem cabelo (alopécia). � Perguntar se o paciente tem notado queda de cabelo, independente do uso de produtos químicos; 27/02/2014 6 � Olhos: � conjuntiva (ausência de colorações) � Esclerótica (amarelada). � O grau de palidez das mucosas pode ser avaliado em uma escala que varia de um (+) a quatro (++++) � Boca e faringe � Lábios e mucosa oral: � observar a coloração e umidade, a existência de nódulos, ulcerações e rachaduras nos cantos da boca � Gengivas e dentes: � registrar a coloração das gengivas. Inspecionar quanto a presença de edemas, ulceração e sangramento e fissuras. � Observe se há falta de dentes (prejuizo na mastigação) ou se estão quebrados, presença de protese; 27/02/2014 7 � Língua: observar o aspecto da língua, se ela se encontra rosada, ligeiramente áspera, úmida, sem cores e sem fissuras. � A língua lisa, inflamada, magenta, dolorosa ou com atrofia ou hipertrofia das papilas pode sugerir deficiência de riboflavina, niacina, ácido fólico, vitamina B12, piridoxina e ferro. � A macroglossia é um dos sinais de hipotireodismo � Salivação: deve-se questionar sobre a presença de xerostomia ou sialorréia (fármacos) � Pele – hidratação e alterações na coloração � Hidratação: pode ser avaliada pelo seu turgor. � Se a pele se desfaz lentamente � desidratação ou edema; � Palidez: diminuição da cor rósea da pele (anemia, isquemia) � Cianose: é a coloração azulada da pele e extremidade das mãos e pés. � Icterícia: coloração amarelada que pode aparecer difusamente na pele, assim como na esclerótica, nas conjuntivas palpebrais, nos lábios. As causas incluem doença hepática e hemólise eritrocitária 27/02/2014 8 � Carotenemia: � coloração amarelada que acompanha concentrações elevadas de caroteno. � Devem-se inspecionar as palmas das mãos, regiões plantares e rosto. � Ao contrário da icterícia, a carotenemia não atinge a esclerótica. � Petéquias: � equimoses, hematomas profundos e hemartroses são observados nos distúrbios de coagulação sendo agravados ou desencandeados pela deficiência de vitamina K PETÉQUIAS HEMATOMAS PROFUNDOS EQUIMOSE HEMARTROSES 27/02/2014 9 � Ulceras de pressão � Lesão de pele causada pela interrupção sangüínea em uma determinada área, que se desenvolve devido a uma pressão aumentada por um período prolongado �EDEMAS � A gravidade do edema ou grau de infiltração é informada na prática por meio de cruzes (desde discreto até muito acentuado) Acúmulo anormal de líquido no meio extra-celular + mínimo ++ discreto-cacifo ou fóvea +++ moderado,apaga relevo ósseo ++++ pronunciado, deforma o segmento comprometido 27/02/2014 10 ASCITE EDEMA +++ EDEMA ++ � Vias urinárias � Questionar se o paciente apresenta dificuldade para urinas, quantas vezes, se urina muito a cada vez, se tem alguma dor ou queimação, cor da urina � Abdome � Inspeção ���� presença de cicatrizes, estrias, erupções, veias dilatadas e circulação colateral, ascite 27/02/2014 11 � Consumo de tecido adiposo � Consumo muscular � Grau de consciência � Estado de hidratação � Identificação de edema Formulário de sinais e sintomas clínicos de má nutrição Face edemaciada (ferro) Manchas de Bitot (vitamina A) Rosário raquítico (vitamina D) 27/02/2014 12 Queratomalácia (ferro, vitamina A) Xerose (vitamina A) Profa. Ms. Ticihana Ribeiro de Oliveira 27/02/2014 13 � Enfoques na perda total expressa em Kg e no % do peso corporal que foi perdida em relação ao peso habitual � Questiona-se a perda de peso nas ultimas 2 semanas � Deve-se salientar de que modo ocorreu a perda 27/02/2014 14 � Caso tenha havido alteração, avalia-se tanto a duração (em semanas) quanto o tipo de modificação (quantitativa ou tipo de dieta); � Essa redução na ingestão deve ser considerada de qualquer intencionalidade � Somente serão considerados significativos caso ocorram diariamente por mais de 2 semanas � A hiporexia ou a anorexia somente serão significativas uma vez que implique modificação quantitativa ou do tipo de alimentação 27/02/2014 15 � Se houver alterações em suas atividade diárias, estas deverão ser avaliadas pelo tempo que vem ocorrendo e pelo grau de diminuição da atividade física � Leve � Moderada � Grave � Avaliação de sinais de deficiência de nutrientes específicos que possam chamar atenção � Avaliação da perda de gordura, massa muscular e presença de líquido no espaço extravascular (edema) � Pontuação: � 0 � sem alteração (A) � 1/2 � Alteração leve ou moderada (B) � 3 � Alteração grave (C)
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