Caso Concreto 3 de famílias

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Universidade Estácio de Sá
Campus Nova Friburgo - Rj
Direito Civil V - Famílias
Semana 3
Aluno: Diogo de Sales Maturana
Matrícula: 201501285467
Questão discursiva:
Primeiramente, para tratarmos do caso concreto devemos analisar o que diz o artigo 1517 do CC, que nos informa ser a idade 16 anos completos a mínima, em regra, para a capacidade de contrair núpcias, sendo observado, para isso, que haja o consentimento de ambos os pais, ou apenas de um deles nos casos de falta ou impedimento do outro, aos menores entre 16 e 18 anos.
Portando, diante do acima exposto, já temos em mente que o parecer do juiz tem fundamento, lembrando que o referido artigo é norma cogente e não pode ser suprimido pela vontade das partes, é norma de ordem pública, imperativa.
Todavia, o artigo 1.520 criou uma exceção, que autoriza o casamento de quem não alcançou idade núbil em caso de gravidez, entretanto em relação à segunda parte do artigo, o STJ alterou o entendimento e muitos doutrinadores já consideram esta parte do artigo revogada no que tange a extinção da punibilidade para os crimes de estupro de vulnerável – artigo 217 – A CP (Recurso Especial 1.480.881/PI).
Logo, o juiz da Vara de Registro Públicos está correto, e para que se case, o mais indicado é que espere alcançar a idade núbil de 16 anos completos, tendo em vista que se engravidar para casar, no entendimento jurisprudencial atual, o seu namorado poderá ser preso por crime de estupro de vulnerável, de acordo com o entendimento do STJ acima ventilado.
Objetiva: Letra E