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CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO – ES NEUROLOGIA APLICADA À FISIOTERAPIA PROF. FABIANO MOURA DIAS AVALIAÇÃO E TRATAMENTO SENSORIAL INTEGRIDADE SENSORIAL: Interpretar e discriminar as informações sensoriais. Qualquer alteração sensorial levará a uma alteração motora secundária. EXTERIOCEPTORES Pressão Tato Temperatura Dor PROPRIOCEPTORES Cinestesia Propriocepção Vibração SENSAÇÕES CORTICAIS COMBINADAS Esteriognosia Barognosia Discriminação entre dois pontos COMPROMETIMENTO SENSORIAL =>> LIMITAÇÕES FUNCIONAIS Dor Edema Marcha Mobilidade articular Desempenho muscular e função Motora Integridade Reflexa Postura EXAME SENSORIAL OBSERVAÇÕES PRÉVIAS Paciente em bom estado cognitivo. Avaliação da audição. Orientação dos procedimentos. Comando verbal combinado previamente e de fácil entendimento. Oclusão da visão. Variação durante o teste – evitar a dedução. EQUIPAMENTO Alfinete Dois tubos de ensaio com tampa Escova de pêlo/ pincel, algodão, lã e seda Pesos diversos Diapasão AVALIAÇÃO Avaliar sensibilidade por sensibilidade de áreas gerais do corpo, sendo mais minuciosa em locais que perceber alterações. RETREINAMENTO SENSORIAL (Exterioceptores) Obs: A via lesada pode acarretar uma sensibilidade alterada para menos ou para mais. Na maioria dos casos, para reabilitar um paciente a nível sensorial apenas se estimula a via sensorial lesada. Nós nunca imaginamos que a lesão pode estar para mais, porém, muitas vezes o paciente não consegue andar porque ele tem uma via sensorial hiperestimulada. Conscientizar o paciente quanto à sua percepção durante as atividades que serão realizadas (feedback). HIPER-SENSIBILIDADE - DESSENSIBILIZAÇÃO Modular a sensibilidade através da hiperestimulação causando acomodação da hipersensibilidade. Sensibilidade tátil e de pressão: Iniciar da área menos comprometida. Estímulos com material de pequena textura, pouca pressão e movimentos leves. Movimentos circulares, rítmicos, de pequena amplitude e persistidos no tempo. Evoluindo gradativamente a textura dos materiais e a pressão imposta. Algodão, tecido de seda, tecido de algodão, escova de pelos macios, escova de média macies, escova de maior resistência, esponja, lixa. Sensibilidade térmica: Submeter o membro comprometido a pequenas alterações de temperatura e por pouco tempo. Evoluindo para temperaturas e tempos maiores. Banho, compressa, contraste (3min frio/ 5min. Quente), turbilhão. HIPO-SENSIBILIDADE – SENSIBILIZAÇÃO Modular a sensibilidade através de estímulos diversos e alterados. Sensibilidade tátil e de pressão: Iniciar da área mais comprometida. Estímulos com materiais de maior textura para menor textura. Estimular através de movimentos longitudinais, sem rítmo, de grande amplitude, maior velocidade e pouco tempo. Para não causar acomodação: Variar estímulos com diferentes texturas, pressões, ritmos e velocidade. Tapping. Sensibilidade térmica: Relatividade da técnica: Nestes pacientes, a sensibilidade tende a ser modelada com os estímulos não térmicos, evitando assim a necessidade de submeter uma área pouco sensível à temperaturas extremas. Se julgar necessário: Não utilizar banhos e se restringir a área do segmento comprometido. Terapeuta também se submeter às alterações térmicas. ABORDAGEM FUNCIONAL Andar, escadas, pisos diferentes (grama, piso borracha, azulejo), atividade com bola, chutar, pular, escovar os dentes, pentear cabelo, caixa surpresa, geléia, atividade motora fina.
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