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petição 6

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AO EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA X VARA CÍVEL DA COMARCA DE DOURADOS/MS
BERNARDO, brasileiro , residente e domiciliado na Rua Bauru, 371, Dourados/MS, inscrito no registro geral sob o correspondente número XX e no cadastro nacional de pessoas físicas em Nº XXX, vem, mui respeitosamente, através de seu advogado devidamente qualificado em procuração acostada aos autos, PROPOR, PELO RITO ESPECIAL
AÇÃO INDENIZATÓRIA DE REP ARAÇÃO DE PERDAS E DANOS, EM FACE DE
SAMUEL, brasileiro, residente na Rua dos Diamantes, n° 123 , Campo Grande/MS, cujo cadastro nos registros gerais de pessoas físicas é ignorado, PELOS SEGUINTES FATOS E FUNDAMENTOS JURÍDICOS QUE SE PASSA A EXPOR: 
PRELIMINARES
I . DA COMPETÊNCIA DO JUIZO
É competente o presente foro para a propositura da ação referida, uma vez que o objeto do caso tem como característica uma obrigação de comodato gratuito (art. 579 do CC), estabelecido em contrato escrito , donde se pode vislumbrar que o referido compromisso deveria ser satisfeito no domicílio do Autor, que, no entanto não foi cumprido em momento algum pelo Réu, incorrendo assim em estado de mora até o surgimento do caso fortuito em que ocasionou a perda do bem aqui aludido, causando efetivos danos ao Autor. Com isso, é expressão nítida no código de processo civil de 2015, no artigo 53, inciso IV, a línea “a)” a competência desta jurisdição para a apreciação da seguinte demanda. Nesses termos: 
Art. 53. É competente o foro: (...) 
IV - do lugar do ato ou fato para a ação: 
a) de reparação de dano; (CPC/2015)
II. 
DOS FATOS
A presente peça processual trata do contrato de comodato gratuito com a devolução certa com prazo determinado. O contrato escrito foi estabelecido pela parte autora em favor da parte ré, com termino em 02 de Outubro de 2016. O objeto principal do contrato era um cavalo manga-larga conhecido pelo nome de “Tufão”, avaliado em R$ 10.000,00. No entanto, a clausula contratual que versava sobre o termino do contrato com a devolução do cavalo foi infringida, o qual o autor relata que até Janeiro de 2017 a parte ré não havia devolvido o objeto da ação, constatando assim que foi por pura desídia. A situação perdurou até que com a chegada de uma forte chuva o objeto veio a se perder, devido a altura atingida pela agua, bem como a sua força. Segue a exposição dos fundamento do direito
DOS DIREITOS
O Código de Processo Civil dispõe em seu art. 159, primeira parte, "ipsis litteris", que:
"Art. 159. Aquele que, por ação ou omissão Voluntária, negligência, ou imprudência, violar direito, ou causar prejuízos a outrem, fica obrigado a reparar o dano".
 A pretensão indenizatória do Autor encontra insofismável guarida no artigo 1.056 do Código Civil:
"Não cumprindo a obrigação, ou deixando de cumpri-la pelo modo e no tempo devidos, responde o devedor por perdas e danos."
 
A obrigação de indenizar observada no caso em tela é aquela decorrente de convenção preestabelecida e pactuada em contrato, portanto, entende o Autor que o fundamento legal acima invocado ajusta-se perfeitamente ao direito pleiteado:
"Na hipótese de responsabilidade contratual, antes da obrigação de indenizar emergir, existe entre o inadimplente e seu co-contratante um vínculo jurídico derivado de convenção; na hipótese da responsabilidade aquiliana, nenhum liame jurídico existe entre o agente causador do dano e a vítima, até que o ato daquele ponha em ação os princípios geradores de sua obrigação de indenizar." (Silvio Rodrigues, In Direito Civil, vol. 4, pág. 9, Ed. Saraiva, 1995).
Alguns acórdãos trazem de maneira latente a questão exposta nesta peça processual
II . DA REINTEGRAÇÃO DE POSSE COM PEDIDO LIMINAR
Ressalva-se que a posse requerida é legitima para parte autora, o art. 562 do CPC afirma: 
Art.562. Estando a petição iniciinicial devidamente instruída, o juiz deferirá, sem ouvir o réu, a expedição do mandado liminar de manutenção ou de reintegração, caso contrário, determinará que o autor justifique previamente o alegado, citando-se o réu para comparecer à audiência que for designada. (CC)
Assim sendo, como é clara a legitimidade da posse por parte do autor, e a petição está devidamente instruída, requer desde já mandado liminar de reintegração de posse.
TJ-RS - Apelação Cível AC 70045907276 RS (TJ-RS)
Data de publicação: 23/07/2012
Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE EXTINÇÃO DE COMODATO C/C RESTITUIÇÃO DE BEM IMÓVEL. ALEGAÇÃO DE DOAÇÃO NÃO COMPROVADA. DESCUMPRIMENTO DA NOTIFICAÇÃO PARA DESOCUPAÇÃO DO IMÓVEL INDENIZAÇÃO PELAS BENFEITORIAS. HIPÓTESE EM QUE AS BENFEITORIAS REALIZADAS NO IMÓVEL FORAM ESPECIFICADAS E COMPROVADAS, JUSTIFICANDO-SE O PEDIDO DE INDENIZAÇÃO, CUJO VALOR SERÁ APURADO EM LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA, SEM DIREITO DE RETENÇÃO, EM SE TRATANDO DE COMODATO, GRATUITO POR NATUREZA. APELO PARCIALMENTE PROVIDO. UNÂNIME.
DOS PEDIDOS
Por todo o exposto, requer a Vossa Excelência:
A citação do requerido por meio postal, nos termos do art. 246, inciso I, do CPC/2015;
Deixar expresso a não possibilidade para audiência de mediação e conciliação; 
Condenação da parte ré a indenizar em perdas e danos sofridas pelo autor no valor de R$ 10.000,00
ao final, seja dado provimento a presente ação. 
Honorários advocatícios estabelecidos em 20% sobre o valor da causa.
DAS PROVAS
Requer a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos369 e seguintes do CPC, em especial a prova documental, a prova pericial, a testemunhal e o depoimento pessoal do Réu.
Dar-se-á o valor da causa em R$ 10.000,00 (dez mil reais).
Nestes termos pede deferimento integral ao pedido
Rio de Janeiro , segunda feira, 25 de Agosto de 2017
Advogado
OAB/RJ XXXX-X

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