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CESB
Centro de Ensino Superior do Brasil
Alunos: Fabrícia Oliveira Castro
Dislexia
Paragominas-PA
2013
CESB
Centro de Ensino Superior do Brasil
Dislexia,
No Contexto Educacional
Artigo apresentado como requisito parcial para obtenção Do título de especialista no curso de pós-graduação na especificidade do Curso de Pós Graduação em Psicopedagogia na CESB: Centro de Ensino Superior do Brasil. 
 
Paragominas-PA
2013
Dislexia
*Fabrícia Oliveira Castro.
Resumo
 A Dislexia, palavra que vem do grego, foi identificada pela primeira vez em 1881 por Berklam. Deixando para mais tarde que o então oftalmologista Rudolf Berlin, publica o termo “Dislexia” como um fator que apresenta grande dificuldade no aprendizado da leitura, escrita e soletração. Durante muitos anos, a dislexia vem sendo pesquisada, e um dos primeiros pesquisadores foi Samuel T. Orton, que cuidou de um dos primeiros casos de dislexia, em um garoto de 14 anos que nunca havia aprendido a ler e escrever. Desde então os estudos não pararam, e nas ultimas décadas, apesar de não haver um consenso dos cientistas sobre as causas da dislexia, pesquisas apontam fortes evidencias neurológicas para a dislexia. Muitos fatores podem influenciar no transtorno, provocando uma dificuldade de aprendizagem relacionada com a linguagem escrita (dislexia, disgrafia e disortografia). Uma dos grandes métodos usados para intervir na dislexia, tem sido feito principalmente por meio de dois métodos de alfabetização: o multissensorial e o Fônico. O método multissensorial é indicado para crianças mais velhas, as quais possuem um histórico de fracasso escolar comprovado, e o método fônico é indicado logo no inicio da alfabetização. Dependendo de cada criança ou adulto e seus sintomas percebidos, há a necessidade dessa intervenção para o desenvolvimento social, profissional e pessoal de cada portador da dislexia.
Palavras-Chave: Transtorno, Dislexia, Multissensorial.
Licenciado (a) em pedagogia pela Universidade Vale do Acaraú. 
Sumário
Introdução..............................................................................................5
Conhecendo a Dislexia..........................................................................6
A Dislexia (IN) definida por órgãos nacionais e internacionais.............7
Características da Dislexia....................................................................8
A Dislexia na escola..............................................................................9
Metodologia da avaliação para o diagnóstico......................................11
Diagnóstico e tratamento da Dislexia...................................................12
Marco metodológico.............................................................................13
Marco Teórico......................................................................................13
Resultado.............................................................................................14
Conclusão............................................................................................15
Referências..........................................................................................16
1-Introdução
 A mais ou menos 130 anos, pesquisadores do mundo inteiro vem tentando descobrir e entender como aprendemos e o porquê de muitas pessoas inteligentes ou gênios, experimentarem dificuldades em seu caminho diferencial de aprender. Dificuldade essa que se apresenta principalmente na área da leitura, escrita e soletração. A Dislexia, palavra que vem do grego e que significa “palavra difícil”, costuma ser identificada nas salas de aula, durante a alfabetização, sendo comum provocar uma defasagem no aprendizado do aluno. A Dislexia, ou palavra difícil, vem da complexidade do entendimento e está vinculada diretamente ao entendimento do ser humano, ou seja de como aprendemos e porquê podemos encontrar facilidades em coisas geniais mescladas de dificuldades até básicas em nosso processo arcaico, onde pensamos de maneira errônea sobre quem é bom em alguma coisa seja bom em tudo. Nesse momento podemos entender como Harwar Gardner, nos posiciona em relação as inteligências múltiplas, onde cada pessoa pode saber um pouco de cada coisa, ou muito de um determinado conhecimento, as descobertas de Harwar Gardner, através de pesquisas cientificas comprovadas lhe renderam o título de um dos maiores pesquisadores de todos os tempos.
 A dislexia por sua vez, foi identificada pela primeira vez por BERKLAN em 1881, e o termo 'dislexia' foi criado em 1887 por Rudolf Berlin, um oftalmologista de Stuttgart, Alemanha. .A Dislexia é um fenômeno que tem centralizado atenções no contexto educacional, e nas ultimas décadas vem ganhando status como um dos distúrbios de aprendizagem que mais acomete crianças em idade escolar. Apesar da indefinição que permeia o assunto, muitos alunos são diagnosticados como disléxicos, ou portadores de dificuldade para Ler e escrever.
2- Conhecendo a Dislexia
 Um dos primeiros pesquisadores a estudar a dislexia foi Samuel T. Orton, o qual era neurologista, e trabalhava em vítimas de traumatismos. Em 1925,Orton tratou de um caso raro, um menino de 14 anos de idade que não sabia ler, mas que e demonstrava contudo, uma inteligência normal. Orton estudou as dificuldades Ed leitura e concluiu que havia uma síndrome, não correlacionada a traumatismo neurológico a qual provocava a dificuldade no aprendizado da leitura. Orton chamou essa condição por strephosymbolia, com significados de símbolos trocados, e que a dislexia não estava ligada a problemas visuais, mas era causada por uma falha lateralização cerebral. A hipótese referente à especialização dos hemisférios cerebrais, Orton foi alvo de novos estudos póstumos na década de 1980 e 1990, estabelecendo que o lado esquerdo do planum temporale, uma região cerebral associada ao processamento da linguagem é fisicamente maior que a região direita nos cérebros de pessoas não disléxicas; nas pessoas disléxicas, contudo, essas regiões são simétricas ou mesmo ligeiramente maior no lado direito do cérebro. 
 Pode-se afirmar também que apesar de não haver consenso dos cientistas sobre as causas da dislexia, alguns estudos apontam uma origem genética para a dislexia, demonstrando que ela é uma condição que se manifesta por toda a vida, não havendo cura.
 A dislexia pode se apresentar quando uma criança saudável, inteligente, e sem problemas de origem sensorial ou emocional, tem uma dificuldade acima do comum em aprender a Ler. A dislexia é uma síndrome estudada no âmbito da Dislexiologia, um dos ramos da Psicolingüística Educacional. A Dislexiologia, definida como ciência da dislexia, é um termo criado pelo professor Vicente Martins (UVA), referindo-se aos estudos e pesquisas, no campo da Psicolingüística, que tratam das dificuldades de aprendizagem relacionadas com a linguagem escrita (dislexia, disgrafia e disortografia).
 A dislexia, é um defeito de aprendizagem da leitura caracterizado por dificuldades na correspondência entre símbolos gráficos, às vezes mal reconhecidos, e fonemas, muitas vezes, mal identificados.(Jeam Dubois, et al. 1993, p. 197)
 Em um determinado momento podem haver fatores, que influenciam no desenvolvimento do dislexo, são as fixações oculares, que garantem que o leitor possa extrair informações visuais do texto, no entanto algumas palavras são fixadas por um tempo maior que as outras, necessitando de uma observação mais atenta. por isso existiriam fatores que determinariam ,afetariam ou influenciariam na facilidade ou dificuldade no reconhecimento de palavras, a saber:
Familiaridade,
Frequência,
Idade da aquisição,
Repetição,
Significado e contexto,
Regularidade de correspondênciaentre ortografia-som ou grafema-fonema, e
Interações.
3-A dislexia e sua mais próxima definição
 De acordo com Hout (2001a) world federation of neurology, na Europa, define a dislexia como um transtorno da aprendizagem da língua escrita que ocorre apesar de uma inteligência normal, da ausência de problemas sensoriais ou neurológicos, de instrução escolar considerada adequada e de oportunidades socioculturais suficientes. Trata-se de uma definição formulada em critérios excludentes; um conceito que destaca os fatores causais que não podem determinar ou explicar a chamada dislexia.
 Nos Estados Unidos, o reconhecimento da Dislexia como um transtorno especifico da aprendizagem da língua escrita, foi aprovado em 1960 pelo congresso nacional daquele país. A importância atribuída ao diagnóstico neurológico e um número de crianças diagnosticadas como disléxicas provocaram a criação de leis que garantem a elas uma educação especial em classes separadas das crianças normais.
 No Brasil um conceito para dislexia foi divulgado em 1994,de acordo com a ABD, associação brasileira de dislexia, o qual vem com a seguinte definição, a partir da CIDF81.0(classificação internacional de doenças)”Dislexia é um dos muitos distúrbios de aprendizagem. É um distúrbio específico da linguagem, de origem constitucional, caracterizada pela dificuldade em decodificar palavras simples. Mostra uma insuficiência no processo fonológico. Essa dificuldade de decodificar palavras simples não são esperadas em relação a idade. Apesar de submetida à instrução convencional, adequada inteligência, oportunidade sociocultural, e não possuir distúrbios cognitivos e sensoriais fundamentais a criança falha no processo e aquisição da linguagem. A dislexia é apresentada em várias formas de dificuldades como diferentes formas de linguagem frequentemente incluídos problemas de leitura em aquisição e capacidade de escrever e soletrar”.
4-Características da Dislexia
 A dislexia, segundo o linguista, interessa de modo preponderante tanto à discriminação fonética quanto ao reconhecimento dos signos gráficos ou à transformação dos signos escritos em signos verbais.
 Como a dislexia é genética e hereditária, se a criança possuir pais ou outros parentes disléxicos quanto mais cedo for realizado o diagnóstico melhor para os pais, à escola e à própria criança. A criança poderá passar pelo processo de avaliação realizada por uma equipe multidisciplinar especializada,mas se não houver passado pelo processo de alfabetização o diagnóstico será apenas de uma "criança de risco".
 É importante observar o desenvolvimento da criança em idade escolar e na alfabetização, monitorando sempre qual o grau de desenvolvimento dela, com relação a leitura e escrita. Veja abaixo alguns momentos e características que por sua vez podem levar a um diagnóstico de dislexia:
Haverá sempre:
*dificuldades com a linguagem e escrita ; dificuldades em escrever;
* dificuldades com a ortografia;
* lentidão na aprendizagem da leitura;
2-Haverá muitas vezes:
* disgrafia (letra feia);
* discalculia, dificuldade com a matemática, sobretudo na *assimilação de símbolos e de decorar tabuada;
* dificuldades com a memória de curto prazo e com a organização’;
* dificuldades em seguir indicações de caminhos e em executar sequências de tarefas complexas;
* dificuldades para compreender textos escritos;
* dificuldades em aprender uma segunda língua.
	
3-Haverá às vezes:
* dificuldades com a linguagem falada;
* dificuldade com a percepção espacial;
* confusão entre direita e esquerda.
	
5-A dislexia na escola
 Na pré-escola é fácil observar alguns sintomas ,bem visíveis da dislexia, os pais precisam ficar atentos a eles, que são;
Dispersão
Fraco desenvolvimento da atenção
Atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem
Dificuldade em prender rimas e canções
Dificuldade com quebra cabeça
Falta de interesse por livros impressos.
 O fato de apresentar alguns desses sintomas não indica necessariamente que ela seja disléxica; há outros fatores a serem observados. Porém, com certeza, estaremos diante de um quadro que pede uma maior atenção e/ou estimulação.
 Na idade escolar em geral, a criança continua mostrando sintomas, os quais são necessários para diagnosticar a dislexia, para que possa prosseguir nos estudos e tenha menos prejuízo na aprendizagem. O acompanhamento pedagógico é muito importante para que o aluno se sinta mais confiante e até mesmo o professor compreenda suas dificuldades, e tenha mais atenção com os mesmos.
 Algumas dificuldades dependem da percepção do professor para serem trabalhadas, focalizando melhor a aprendizagem para um melhor desempenho escolar ,as quais são: 
Dificuldade na aquisição e automação da leitura e escrita; Pobre conhecimento de rima, desatenção e dispersão.
Dificuldade em copiar de livros e da lousa
Dificuldade na coordenação motora fina (Desenhos, pintura) e na grosa (ginástica, dança) Desorganização geral, perca de material escolar, atraso na entrega de trabalhos escolares
Confusão entre esquerda e direita
Dificuldade em manusear mapas, dicionários e etc.
Vocabulário pobre com sentenças curtas e imaturas, ou longas e vagas.
Dificuldade na memória de curto prazo, como recados e instruções
Dificuldade em decorar sequências, como meses do ano, alfabeto tabuada
Dificuldade na matemática e desenho geométrico
Dificuldade em nomear objetos e pessoas (Disnomias)
Troca de letras na escrita
Dificuldade na aprendizagem de uma segunda língua
Problemas de conduta como: Depressão, timidez em excesso e ou palhaço da turma.
Bom desempenho em provas orais.
Nessa fase a criança precisa de acompanhamento pedagógico, para que os sintomas não permeiem a vida adulta, dificultando seu desempenho social e profissional.
6-Metodologia da avaliação para o diagnóstico
 O diagnóstico deve ser obtido mediante uma avaliação ministrada por uma equipe multidisciplinar, em razão desse distúrbio ser um conjunto de dificuldades e sintomas combinados, não tendo portanto, uma característica padrão para todos os disléxicos; cada caso de dislexia é um caso a parte. Além do que, embora a dislexia seja um distúrbio da leitura e da escrita, nem todo distúrbio da leitura e da escrita é dislexia. Por isso é comum descrevermos a dislexia como um distúrbio específico de leitura e escrita. Sendo assim não podemos diagnosticar a priori como dislexa a pessoa, que por exemplo, escreve espelhado ou troca letras ou confunde a direita com a esquerda ou ainda tem um atraso na aquisição da linguagem. Essas características podem ser provenientes de outros tipos de dificuldades, pois sabemos que a dislexia apresenta sintomas comuns a outros comprometimentos. 
A equipe multidisciplinar pesquisará todas as possibilidades com o objetivo de estabelecer um diagnóstico preciso, identificando, ainda, as dificuldades e necessidades especificas da pessoa em processo de avaliação bem como seus potenciais preservados. Para iniciar a avaliação, um psicólogo faz uma entrevista com os pais da criança ou com o próprio adulto a ser avaliado. Nessa oportunidade são colhidos dados importantes sobre o histórico e a evolução do paciente. Nos casos em que o avaliado frequenta a escola, é enviado um questionário para que o professor possa contribuir com sua experiência e observação do aluno em sala de aula. Esses dados irão colaborar no estudo do caso com os profissionais envolvidos. Na avaliação com o paciente, o psicólogo aplica uma bateria de testes que envolvem: o nível de inteligência, para determinar as habilidades de aprendizagem do individuo, testes visuomotores, neuropsicológicos e de personalidade.
7-Diagnóstico e tratamento da Dislexia
 Os sintomas que podem indicar dislexia, antes que seja feito um diagnóstico multidisciplinar, só indicam um distúrbio de aprendizagem, mas não confirmam a dislexia.Os mesmos sintomas podem indicar outras síndromes neurológicas ou comportamentais. Então para chegar a um diagnóstico preciso é necessário começar identificando o problema de rendimento escolar ou sintomas isolados que podem ser percebidos na escola ou até mesmo em casa, devendo – se procurar uma ajuda especializada.
 Uma equipe multidisciplinar, formada por Psicólogos, Fonoaudiólogos e Psicopedagogos deve iniciar uma minuciosa investigação. Essa mesma equipe deve ainda garantir uma maior abrangência do processo de avaliação, verificando a necessidade do parecer de outros profissionais, como Neurologista, Oftalmologista e outros, conforme o caso.
A equipe de profissionais deve verificar todas as possibilidades antes de confirmar ou descartar o diagnóstico de dislexia. É o que chamamos de AVALIAÇÃO MULTIDISCIPLINAR e de EXCLUSÃO.
Outros fatores deverão ser descartados, como déficit intelectual, disfunções ou 
 deficiências auditivas e visuais, lesões cerebrais (congênitas e adquiridas), desordens afetivas anteriores ao processo de fracasso escolar (com constantes fracassos escolares o disléxico irá apresentar prejuízos emocionais, mas estes 
 são	consequências, não	causa	da	dislexia).
Neste	processo	ainda	é	muito	importante: Tomar o parecer da escola, dos pais e levantar o histórico familiar e de evolução do	paciente.
Essa avaliação não só identifica as causas das dificuldades apresentadas, assim como permite um encaminhamento adequado a cada caso, por meio de um relatório	por	escrito.
 Sendo diagnosticada a dislexia, o encaminhamento orienta o acompanhamento consoante às particularidades de cada caso, o que permite que este seja mais eficaz e mais proveitoso, pois o profissional que assumir o caso não precisará de um tempo, para identificação do problema, bem como terá ainda	acesso	a	pareceres	importantes.
 Conhecendo as causas das dificuldades, o potencial e as individualidades do indivíduo, o profissional pode utilizar a linha que achar mais conveniente. Os resultados irão aparecer de forma consistente e progressiva. Ao contrário do que muitos pensam, o disléxico sempre contorna suas dificuldades, encontrando seu caminho. Ele responde bem a situações que possam ser associadas a vivências concretas e aos múltiplos sentidos. O disléxico também tem sua própria lógica, sendo muito importante o bom entrosamento entre profissional	e	paciente. Outro passo importante a ser dado é definir um programa em etapas e somente passar para a seguinte após confirmar que a anterior foi devidamente absorvida, sempre retomando as etapas anteriores. Ë o que chamamos de sistema MULTISSENSORIAL e CUMULATIVO.
Também é de extrema importância haver uma boa troca de informações, experiências e até sintonia dos procedimentos executados, entre profissional, escola e família.
8-Marco Metodológico
 Ao falar de dislexia, esse artigo teve como abordagem a pesquisa bibliográfica de acordo com as características para identificar esse tipo de transtorno, enfatizando o conhecimento e a pesquisa de vários autores.
 9-Marco Teórico
 Para Giselle Massi, no livro “Dislexia em questão”, pág. 18,ano2007, a dislexia se manifesta por um conjunto de alterações patológicas que se evidenciam na aprendizagem da escrita.
 Segundo Maria Ângela Nico, no livro “Nem sempre é o que parece”, pág.16, ano 2001, afirma que é importante lembrar que a dislexia pode causar profundos efeitos negativos na personalidade se não for acompanhado.
 A autora e pesquisadora Maria Eugênia Lanhez no livro “Nem sempre é o que parece”, pag.22 ano 2001 conceitua a dislexia como uma desordem da linguagem que impede a aquisição de sentido por intermédio das palavras escritas.
 Para Sylvia Maria Ciasca em “Disturbio de aprendizagem: proposta de avaliação interdisciplinar” pág. 24,ano 2003;aponta que a dislexia está ligada ao distúrbio de aprendizagem como um grupo heterogêneo de transtornos que se manifesta por dificuldade na aquisição do uso da escrita.
 Já para Ana Paula Berberiam, no livro “Linguagem Escrita”,pág.8 ano,2003,aponta e afirma através de pesquisa que os problemas dos portadores de distúrbio de leitura e escrita, se situam e se justificam por um mau funcionamento do ouvido, do olho ou da mão.
10-Resultado
 Para uma maneira melhor de trabalhar com crianças com sintomas de dislexia, nada melhor que conhecer o problema, descobrir como ele se manifesta em cada aluno, buscando uma maneira melhor de desenvolver a aprendizagem do mesmo
 Compreendendo que o termo dislexia ainda é um pouco indefinido, pelos diversos sintomas característicos que muitas vezes se confunde com outros fatores, sabendo que o dislexo sempre procura contornar suas dificuldades, e muitas vezes se saindo super bem em outros âmbitos, diferentes da leitura e da escrita.
 Portanto, é muito relevante identificar as crianças portadoras da dislexia, para poder então trabalhar de uma maneira diferenciada das demais, buscando sempre um único objetivo, tornar menos dificultoso a aquisição da leitura e da escrita, através do tratamento adequado com profissionais capacitados e dispostos a ajudar, resultando num trabalho em equipe satisfatório ao aluno portador da dislexia. 
11-Conclusão
 Diante do exposto neste, conclui-se que a escolha do tema deu-se em função do trabalho com muitas crianças com dificuldade na aquisição da leitura e escrita e tentou-se buscar conhecimentos e a solução para saber melhor como conviver com elas. Pensou-se, a princípio, que muitas delas eram apenas desatentas, mas ao finalizar a pesquisa concluiu-se que são crianças portadoras de dislexia, onde muito é trabalhado e muitas vezes pouco compreendido por elas, daí o que conhecemos por ”dislexia". 
Muitos tabus caíram, mas o que tínhamos como objetivo a ser esclarecido, conseguimos. A Dislexia é realmente uma doença ou seja uma síndrome, ou um transtorno e como tal merece tratamento. O tratamento deve ser administrado de acordo com o grau da doença. Para alguns casos, ministra-se tratamento os visuomotores, neuropsicológicos ou testes de personalidades, para que estimulem o desenvolvimento das crianças e adultos dislexos, equilibrando-os para que melhor haja uma atenção diante dos trabalhos escolares. Nos casos comprovados por diagnostico, exigi-se uma ação multidisciplinar: pais, professores, médicos, terapeutas e psicólogos. 
	Constatamos que o papel do professor é fundamental para auxiliar no diagnóstico da dislexia, visto que, ela se mostra mais evidente no período escolar, principalmente na alfabetização quando é preciso aumentar o nível de concentração para aprender. Deste modo, é importantíssimo o professor está bem orientado para distinguir uma criança com dislexia. 
	O portador do dislexia, precisa ter na escola um acompanhamento especial, já que não consegue acompanhar o aprendizado como os demais alunos, tendo a necessidade de que o professor esteja mais atento a ele do que, a dos colegas de classe. É preciso aplicar uma ação didática-pedagógica direcionada para este aluno, visando estimular sua auto-estima, levando em conta a sua dificuldade, criando atividades diversificadas para que não haja um comprometimento durante sua aprendizagem. 
12-Referência
ABD,Associação Brasileira de Dislexia,São Paulo.
AND,Associação Brasileira de Dislexia,São Paulo.
Lanhez,J.Alberto, presidente da ABD.São Paulo.
Lanhez,E M; Nico,Maria Angela.Nem sempre é o que parece;Alegro.2001
Santos,Cacilda Cuba,Dislexia específica de evolução,Sarvier, 1975.

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