Buscar

Unip Interativ1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 27 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Unip Interativa
Projeto Integrado Multidisciplinar
Cursos Superiores de Tecnologia
PIMIII
Titulo
Unip Interativa – Polo Foz do Iguaçu
2017
Nome: Rafael................................................ RA:......
Nome: Luiz Henrique Sabará Turetta RA: 1749575
Titulo
Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM III, apresentado como um dos pré-requisitos para aprovação do bimestre vigente o Curso Superior de Tecnologia em Análise e desenvolvimento de sistemas.
Orientador: 
2 
 
Foz do Iguaçu
2017
Sumário
1.0. Introdução	 5.
1.1. Oque é ética	 6.
1.2Códigos de ética	 6.
1.3. A ética em ambientes específicos	 6.
1.4. Antiética 	 6.
1.5. Diferença entre ética e moral 	 6.
1.6. que significa ética profissional? 	7.
1.7. Código de ética profissional 	7.
1.8. Vejamos os deveres importantes 	7.
1.9. Código de Ética no trabalho: 10 mandamentos essenciais	 8.
Capitulo II – Metodologia Científica 
2.0 Oque é metodologia científica? 
2.2 Qual a importância da metodologia cientifica na vida acadêmica?
2.3 Metodologia Científica e o TCC
2.4 surgimento do método científico
2.5 o que é método cientifico
2.6 o que é método indutivo
2.7 conceito de paradigma
2.8 Metodologia Científica: Tipos de pesquisa
2.9 definição de pesquisa quantitativa e qualitativa:
3.0 Alguns tipos de pesquisa, que podem ser tanto qualitativas como quantitativas:
3.1 Leitura Critica 
3.2 Os dez mandamentos para análise de textos
3.3 Analise textual	
3.4. Analise temática
3.5 Analise interpretativa 
3.6 Problematização
3.7 Pesquisa bibliográfica
3.8 Tipos de texto
3.9 Características da resenha crítica
4.0 Fichamento 
4.1 Modelo de fichamento
4.2 Texto acadêmico 
4.3 Redação
4.4 Projeto de pesquisa
4.5 O que é um projeto de pesquisa?
4.6 Como organizar um projeto de pesquisa?
Ética e Legislação Profissional:
1.1 O que é Ética e Moral:
Isso é certo ou errado? Bom ou ruim? Devo ou não devo? Provavelmente você já deve ter feito alguma dessas perguntas na hora de tomar uma decisão ou fazer uma escolha. Essas perguntas permeiam a reflexão sobre dois termos: ética e moral. 
É muito comum esses termos serem confundidos como se significassem a mesma coisa. Embora estejam relacionados entre si, moral e ética são conceitos distintos. O termo ética deriva do grego ethos (caráter, modo de ser de uma pessoa). Ética é um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. A ética serve para que haja um equilíbrio e bom funcionamento social, possibilitando que ninguém saia prejudicado. Neste sentido, a ética, embora não possa ser confundida com as leis, está relacionada com o sentimento de justiça social. A ética é construída por uma sociedade com base nos valores históricos e culturais. Do ponto de vista da Filosofia, a Ética é uma ciência que estuda os valores e princípios morais de uma sociedade e seus grupos. 
 
1.2 Códigos de ética 
 
Cada sociedade e cada grupo possuem seus próprios códigos de ética. Num país, por exemplo, sacrificar animais para pesquisa científica pode ser ético. Em outro país, esta atitude pode desrespeitar os princípios éticos estabelecidos. Aproveitando o exemplo, a ética na área de pesquisas biológicas é denominada bioética.
 
1.3 A ética em ambientes específicos 
 
Além dos princípios gerais que norteiam o bom funcionamento social, existe também a ética de determinados grupos ou locais específicos. Neste sentido, podemos citar: ética médica, ética profissional (trabalho), ética empresarial, ética educacional, ética nos esportes, ética jornalística, ética na política, etc.
 
1.4 Antiética 
 
Uma pessoa que não segue a ética da sociedade a qual pertence é chamado de antiético, assim como o ato praticado.
.
1.5 Diferença entre ética e moral: 
Ética é o principio, moral são aspectos de condutas especificas; 
Ética é temporal, moral é temporária; 
Ética é universal, moral é cultural; 
Ética é a pratica, moral é a Teoria. 
1.6 O que significa Ética Profissional?
Muitos autores definem a ética profissional como sendo um conjunto de normas de conduta que deverão ser postas em prática no exercício de qualquer profissão. Seria a ação "reguladora" da ética agindo no desempenho das profissões, fazendo com que o profissional respeite seu semelhante quando no exercício da sua profissão. 
A ética profissional estudaria e regularia o relacionamento do profissional com sua clientela, visando a dignidade humana e a construção do bem-estar no contexto sócio-cultural onde exerce sua profissão. 
Ela atinge todas as profissões e quando falamos de ética profissional estamos nos referindo ao caráter normativo e até jurídico que regulamenta determinada profissão a partir de estatutos e códigos específicos. 
Assim temos a ética médica, do advogado, do biólogo, entre outros.
1.7 Código de Ética Profissional
O Código de Ética Profissional é o conjunto de normas éticas, que devem ser seguidas pelos profissionais no exercício de seu trabalho.
Este código é elaborado pelos Conselhos, que representam e fiscalizam o exercício da profissão.
O código de ética médica, por exemplo, em seu texto descreve:
“O presente código contém as normas éticas que devem ser seguidas pelos médicos no exercício da profissão, independentemente da função ou cargo que ocupem.
A fiscalização do cumprimento das normas estabelecidas neste código é atribuição dos Conselhos de Medicina, das Comissões de Ética, das autoridades de saúde e dos médicos em geral.
Os infratores do presente Código, sujeitar-se-ão às penas disciplinares previstas em lei”.
A empresa Calcei Calçados em Foz do Iguaçu – PR, Está loja trabalha com calçados no comercio atacadista e varejista. Cotas de classifica-se no âmbito das Empresas de pequeno porte (EPP). Esta empresa respeita todos os regulamentos internos das empresas. A norma que engloba a maior parte do contexto do Direito do Trabalho é a clt. Contudo, o cotidiano das empresas faz surgir inúmeras situações que seriam impossíveis de estarem previstas em uma única norma, o que gera diversas lacunas jurídicas.
Com isso, se faz necessário que as empresas se utilizem de outras fontes normativas cuja liberalidade consta expressamente no art. 444 da CLT, ressalvado a utilização de normas que sejam contrárias à lei, às convenções e acordos coletivos e às decisões das autoridades competentes.
Assim, e como forma alternativa para normatizar a relação contratual de trabalho, as empresas buscam complementar a formalização da prestação de serviço por meio de um Regulamento Interno.
O Regulamento Interno das empresas é o instrumento pelo qual o empregador pode se valer para estabelecer regras (direitos e obrigações) aos empregados que a ela presta serviços.
Muitas empresas se utilizam deste instituto para ditar normas complementares às já previstas na legislação trabalhista, já que por mais abrangente que possa ser a norma trabalhista não é suficiente para satisfazer as necessidades peculiares apresentadas nas mais diversas empresas e seus respectivos ramos de atividade.
De forma geral o regulamento interno estabelece o que é permitido ou não dentro da organização, e pode abranger regras tanto para os empregados quanto ao próprio empregador.
Dentre as principais regras que normalmente estão dispostas em um regulamento podemos citar:
Cláusulas que estabelecem a obrigatoriedade da utilização de uniformes (nas áreas administrativas ou de piso de fábrica);
Cuidados no manejo de máquinas e equipamentos;
A correta utilização dos computadores e a prudência na condução dos veículos da empresa;
Requisitos gerais de admissão;
Condição de indenização nos prejuízos causados ao empregador por dolo culpa negligência, imprudência e imperícia nos atos praticados pelo empregado, abrangendo, inclusive, danos causados a terceiros (outrosempregados, clientes ou fornecedores);
Respeito aos superiores hierárquicos e aos colegas de trabalho;
Regras sobre faltas e atrasos (condições para abono);
Tempo disponível para marcação do cartão ponto (além da previsão legal);
Licenças previstas em lei (casamento, falecimento, nascimento de filho, serviço militar entre outras) e documentos obrigatórios para sua concessão;
Procedimentos e formas para pedido e concessão de férias, observado os prazos previstos legalmente;
Transferências de local de trabalho;
Utilização dos benefícios concedidos;
Proibições quanto ao ingresso em setores restritos;
Proibições ou orientações para o uso do tabaco (local, número de vezes e tempo disponível), observadas as limitações legais;
Orientações para recebimento de visitas;
Respeito e cordialidade na representação da empresa perante a sociedade;
Vestimentas condizentes com o ambiente de trabalho ou com a formalidade que determinadas condições exigem;
Agir de forma ética no exercício de sua função, tanto dentro quanto fora da empresa;
Punições por divulgar informações sigilosas da empresa, entre outros.
Por se tratar de regras que são estabelecidas unilateralmente, ou seja, somente a empresa, utilizando-se de seu poder diretivo, é quem dita tais regras, cabe ao empregado cumpri-las de acordo com o estabelecido.
Entretanto, tais regras não podem violar direitos já assegurados por lei, acordo ou convenção coletiva, situação em que o empregador estará contrariando o art. 9º da CLT o que, por conseguinte, caracterizariam atos nulos de pleno direito.
Se o empregador estabelecer, por exemplo, que o empregado deve arcar com os prejuízos causados ao veículo da empresa, mesmo sem culpa, no exercício da função, estará extrapolando seu poder diretivo, bem como atribuindo o risco do empreendimento ao empregado, o que é terminantemente proibido pela legislação trabalhista.
Também estará violando a lei o empregador que estabelecer, em regulamento interno, outros motivos para demissão por justa causa não previstos na CLT.
Portanto, embora seja prerrogativa do empregador se utilizar do regulamento para obrigar o empregado a cumprir com o que ali foi estabelecido, o limitador para esta imposição é a lei, o acordo ou a convenção coletiva da categoria profissional.
Não obstante, é de vital importância que o empregador, por meio da área de Recursos Humanos, faça com que os empregados ativos e os que possam vir a ingressar futuramente, tenham conhecimento deste regulamento (com assinatura de leitura e recebimento), de forma a garantir que tais regras possam ser cobradas quando da sua violação, pois o empregador não deveria demitir um empregado por infringir uma regra que ele desconhece.
Ainda que aparentemente o regulamento sirva apenas como regras a serem cumpridas, na prática ele serve para conscientizar o empregado (atual ou recém-contratado) de como a empresa atua, como funciona o ambiente de trabalho e como seus empregados agem ao representá-la perante a sociedade.
Não obstante, se em determinado ato, contrário ao estabelecido no regulamento, o empregado acaba causando prejuízo a terceiros, ou se o gerente (preposto com cargo de confiança da empresa), usa de sua autoridade para obter vantagem sexual com determinada subordinada, tais empregados poderão responder judicialmente. 
Nestes casos, se a empresa for condenada judicialmente a indenizar terceiros ou a empregada assediada (em reclamatória trabalhista), a mesma poderá entrar com ação de regresso em desfavor dos respectivos empregados, a fim de assegurar o ressarcimento de eventuais pagamentos de danos morais ou materiais.	
1.8 Vejamos os deveres importantes:
- Ter um bom comportamento - Incontinência de conduta refere-se à prática de atos por parte do empregado que caracterize o desvirtuamento de seu comportamento, porém, acompanhado de motivação relacionada à sexualidade; Mau procedimento refere-se à prática de atos por parte do empregado que importe em uma atitude desrespeitosa, irregular, incorreta, dele trabalhador com regras previstas no contrato de trabalho ou que violem as regras internas da empresa. Art 482, b, CLT; 
- Não praticar ato de indisciplina - Vincula-se ao descumprimento das normas gerais do empregador, costume na empresa, circulares, regulamento interno, etc. Art 482, h, CLT;
- Não praticar ofensas físicas e moral - Nos termos das alíneas je k, ambas do artigo 482 da CLT, constitui motivo ensejador de demissão por justa causa de empregado o fato deste cometer ato lesivo a honra ou boa fama ou ato que importe em ofensa física praticado contra o seu empregador e superiores hierárquicos ou mesmo contra qualquer pessoa;
- Agir com integridade de caráter; A improbidade constitui motivo ensejador de justa causa, diz respeito à conduta do empregado e, geralmente, revela o seu mau caráter. Art 482, a, CLT;
- Não apresentar-se para trabalhar alcoolizado; Pode se configurar no emprego ou fora, nesse último caso deve habitualmente, já no primeiro pode se dar uma única vez. Art 482, f, CLT;
- Deixar de cumprir as obrigações do contrato; Configura a desídia o conjunto de pequenas faltas que demonstram o quadro de indiferença do empregado para com o serviço, Art. 482, e, CLT;
- Não faltar ao trabalho sem aviso prévio; configura a desídia o conjunto de pequenas faltas que demonstram o quadro de indiferença do empregado para com o serviço. Art , 482, 'e"CLT; O abandono de emprego deve ser entendido como a conduta do empregado que deixa seu emprego, desistindo de trabalhar na empresa, alínea i do artigo 482 da CLT;
- Não ser invasivo em assuntos que diz respeito apenas a direção da empresa. Nos termos da alínea g do artigo 482 da CLT, constitui motivo ensejador de demissão por justa causa o fato do empregado revelar segredo da empresa.
Essas são atitudes que se bem observados e respeitadas ajudarão a todo funcionário a manter-se o maior tempo possível em uma empresa.
Sempre também é bom lembrar que profissionalismo é algo que se aprende no dia a dia e que faltar com o mesmo pode comprometer toda uma carreira profissional pela frente.
1.9 Código de Ética no trabalho: 10 mandamentos essenciais
1. Seja honesto, honrado e digno em qualquer situação
2. Nunca faça algo que você não possa assumir perante sua equipe, seus superiores, seus subordinados ou o público
3. Seja humilde, tolerante, flexível e disposto a ouvir críticas e sugestões.
4. Críticas e repreensões devem ser feitos primeiro à pessoa a quem se referem, cara a cara. Se houver o dever de levá-los a mais alguém, que não seja pelas costas.
5. A privacidade do colega, do cliente e de todos os demais é inviolável. Independentemente de questões de propriedade corporativa, mexer na mesa, gaveta, informações ou documentos alheios exige autorização (de norma ou da pessoa envolvida) em qualquer circunstância.
6. Em ações e discussões internas, assuma sempre seus valores e princípios e as consequências dos atos a que eles conduzirem, mesmo que isso signifique ficar contra a maioria – mas jamais procure obstruir o direito de expressão e voto no posicionamento alheio.
7. Fique longe de fofocas e comentários maldosos, mesmo que pareçam fazer parte da cultura do grupo. Muitas vezes, o simples fato de dar ouvido a elas pode ser suficiente para identificá-lo com o rótulo de fofoqueiro.
8. A relação hierárquica e de equipe não deve considerar amizades nem antipatias. O subordinado amigo deve ao seu chefe o mesmo tratamento que os demais, e o chefe amigo precisa cuidar para jamais privilegiar o subordinado que lhe é próximo. Da mesma forma, antipatias pessoais não têm espaço no ambiente profissional. Reserve-as para seu íntimo e procure oportunidades para superá-la. No trabalho, trate o colega com o respeito comum, mantenha distância se possível, e não comente com outros a antipatia que sente.
9. Sempre dê crédito a quem merece, sem jamais aceitar elogios ou recompensas pelo mérito alheio
10. Ao errar, reconheça, sem exageros. A atitude esperada é "não foi um erro intencional, vou providenciarpara que não ocorra de novo e vou remediar o acontecido".
O fato essencial é que ser ético significa, muitas vezes, renunciar a oportunidades de obter dinheiro, status e benefícios. Se os seus princípios e valores estiverem ajustados, a decisão ética será sempre a correta, mas a existência de um Código de Ética aceito por todos do grupo pode reduzir os conflitos e facilitar a resolução dos casos em que houver dúvida.
2.0 Metodologia Científica:	
2.1 O que é Metodologia Científica:
Metodologia científica é o estudo dos métodos ou dos instrumentos necessários para a elaboração de um trabalho científico. É o conjunto de técnicas e processos empregados para a pesquisa e a formulação de uma produção científica.
A metodologia é o estudo dos métodos, especialmente dos métodos das ciências. É um processo utilizado para dirigir uma investigação da verdade, no estudo de uma ciência ou para alcançar um fim determinado.
A Metodologia científica aborda as principais regras para uma produção científica, fornecendo as técnicas, os instrumentos e os objetivos para um melhor desempenho e qualidade de um trabalho científico.
A pesquisa é uma das atividades primordiais para a elaboração dos trabalhos realizados com base na metodologia científica. É a fase da investigação e da coleta de dados sobre o tema a ser estudado.
2.2 Qual a importância da metodologia cientifica na vida acadêmica?
A Metodologia da Pesquisa Científica pode ajudar os alunos a superar as suas dificuldades na hora de elaborar uma produção científica. 
A preparação, a redação e a apresentação de trabalhos científicos envolvem um grande número de questões de natureza técnica e estética, dentre as quais, pode-se destacar a disciplina, a criatividade na seleção da bibliografia, a leitura de forma organizada, a ousadia e o rigor na abordagem do assunto, além da obediência a certas normas de redação e apresentação do texto final. 
A Metodologia Científica irá abordar as principais regras da produção científica para alunos dos cursos de graduação, fornecendo uma melhor compreensão sobre a sua natureza e objetivos, podendo auxiliar para melhorar a produtividade dos alunos e a qualidade das suas produções.
2.3 Metodologia Científica e o TCC
A Metodologia científica é uma disciplina que faz parte do currículo dos cursos de graduação, com o objetivo de auxiliar na elaboração de um trabalho científico. É uma ferramenta de fundamental importância para o conhecimento dos métodos que são empregados na elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
A Metodologia científica é uma disciplina que estimula o aprendizado, levando o aluno a tirar o melhor proveito de uma leitura, da análise e interpretação dos textos pesquisados, o que vai ajudar na originalidade dos textos acadêmicos, sempre fundamentados nas normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
2.4 Surgimento do Método Científico
A criação do método científico é atribuída a Descartes, mas tem suas raízes um pouco mais profundas em dois pensadores de nomes semelhantes: Roger e Francis Bacon. Roger Bacon (1220-1292) foi um dos primeiros acadêmicos de Oxford e o primeiro a defender a experimentação como fonte de conhecimento. Junto com Duns Scotus e Guilherme de Ockham, Roger Bacon foi o responsável pelo que seria a base do empirismo o pensamento de que a razão e o conhecimento não devem depender apenas da fé mais também dos nossos sentidos, pois podemos aprender aquilo que tivermos experimentado. Com isso, eles separavam o caminho para o conhecimento em dois caminhos distintos: o conhecimento sobre Deus deveria continuar sendo a fé, porém o caminho do mundo terreno, substancialmente diverso do primeiro mundo místico e metafísico, deveria ser as experiências terrenas, as experiências dos sentidos. Estava derrubada a concepção medieval do mundo. Das discussões desses três pensadores derivaram duas correntes diferentes de pensamento o “construtivismo” e o “positivismo”. Francis Bacon (1561-1626) foi, porém, quem terminaria por fixar a base do que Descartes transformaria no moderno método científico. Bacon deu ao conhecimento um caráter mais funcional. Segundo ele o saber científico deveria ser usado em prol do desenvolvimento humano e a natureza deveria ser transformada e modificada em benefício do homem. Segundo ele mesmo expressa em sua obra “Novo Organum” é necessário “...investigar a possibilidade de realmente estender os limites do poder ou da grandeza do homem e tornar mais sólidos os seus fundamentos...”. A nova abordagem de Bacon foi fortemente influenciada por descobertas de cientistas como Copérnico e Galileu Galilei que o levaram a propor uma nova abordagem da investigação científica através do pensamento indutivo em contraposição ao pensamento dedutivo que desde Aristóteles predominava sobre as ciências.
Mas foi na obra “Discurso do Método” que René Descartes (1596-1650) lançou de fato, os fundamentos do método científico moderno. Embora Descartes tenha concordado com Bacon no sentido de que a natureza deve ser entendida e modificada em favor do homem, ele discordava no sentido de que para ele os sentidos devem ser questionados e não constituem o caminho para o conhecimento verdadeiro. Segundo Descartes a única coisa da qual não se pode duvidar é o pensamento (o que o leva à máxima “cogito ergo sum” – “penso, logo existo”) que é fruto da razão, a única da qual se pode ter certeza.
O método cartesiano (de “Descartes”) foi o que possibilitou o desenvolvimento tecnológico e científico sem precedentes das Eras Moderna e Contemporânea.
Por outro lado, Descartes transcende ao pensamento baconiano ao propor uma instrumentalização da natureza, a explicação matemática e racional dos fenômenos e das coisas e a sua mecanização: tudo passa a ser entendido em razão das partes que o compõem: para se compreender o todo, basta compreender as partes. O pensamento indutivo proposto por Bacon sai de cena para dar lugar à dedução cartesiana onde as experiências servem apenas para confirmar os princípios gerais delineados pela razão.
O método científico proposto por Descartes e que predominou até o final do século XIX e o início do século XX, ficou conhecido como “Determinismo Mecanicista” e se resume aos seguintes princípios: o conhecimento é o resultado da captura de verdades por um sujeito sobre um objeto; o sujeito percebe o objeto a partir de exercícios sensitivos e racionais que devem ser organizados de forma metodológica a fim de se obter o conhecimento verdadeiro; o objeto é separado do observador; conhecer o objeto é igual a dominá-lo; para conhecer o todo basta conhecer as partes; o método cartesiano, nesse sentido, implica em uma simplificação onde o objetivo é encontrar lei universal que explique todas as coisas; o mundo pode ser expresso por meio de equações matemáticas; o mundo deve ser compreendido, dominado e modificado em favor do homem.
Estava enfim definido o método científico. Porém ele ainda receberia mais uma contribuição importante de outro grande pensador, Auguste Comte (1798-1857).
Comte em sua “Lei dos três estados” afirma que o conhecimento humano havia evoluído do estado teológico, onde o conhecimento se voltava para explicação do mundo através do divino e sobrenatural, para o estado metafísico, onde os agentes sobrenaturais do primeiro estado concebem em si mesmos os fenômenos naturais. E que este teria evoluído para um terceiro e último estado, o estado positivo, onde não mais se procuraria as causas últimas das coisas mas as leis efetivas da natureza.
Comte defendia que a natureza é composta por classes de fenômenos e, portanto, a ciência deveria obedecer esta ordem para descrevê-la. Assim, ele organiza todo o conhecimento da natureza em cinco ciências distintas entre si: a astronomia, física, química, filosofia e a física social. A estas ele ainda somaria a matemática que diz tratar-se da ciência superior devido ao seu grau de abstração e ao fato de que todas as outras dependem também dela. Desta forma, Comte leva o método de Descartes dasciências naturais para as ciências sociais e humanas completando o método que seria seguido por muitos anos ainda.
Mas, como a ciência é um campo em constante mudança, o método científico de Descartes passa a ser questionado no início do século XX, após as descobertas de Einstein sobre a relatividade e de Niels Bohr sobre a física quântica que põe em cheque um dos preceitos fundamentais do modelo mecanicista de Descartes.
2.5 O que é Método científico:
Método científico é o conjunto das normas básicas que devem ser seguidas para a produção de conhecimentos que têm o rigor da ciência, ou seja, é um método usado para a pesquisa e comprovação de um determinado conteúdo.
O método científico parte da observação sistemática de fatos, seguido da realização de experiências, das deduções lógicas e da comprovação científica dos resultados obtidos. Para diversos autores o método científico é a lógica aplicada à ciência.
O método científico é um trabalho sistemático, na busca de respostas às questões estudadas, é o caminho que se deve seguir para levar à formulação de uma teoria científica. É um trabalho cuidadoso, que segue um caminho sistemático	
2.6 O que é Método Indutivo:
Método indutivo é um processo mental que, para chegar ao conhecimento ou demonstração da verdade, parte de fatos particulares, comprovados, e tira uma conclusão genérica.
É um método baseado na indução, ou seja, numa operação mental que consiste em se estabelecer uma verdade universal ou uma referência geral com base no conhecimento de certo número de dados singulares. Ex.: Todos os cães que foram observados tinham coração. Logo, todos os cães têm um coração.
Em contraposição ao método indutivo, o método dedutivo não produz conhecimentos novos, suas conclusões são tiradas com base nos conhecimentos já existentes e que estavam implícitos. Ex.: Todo mamífero tem um coração. Ora, todo cão é um mamífero. Logo, todos os cães têm um coração.
Outros métodos procuram chegar ao conhecimento, buscando a demonstração da verdade através de diversas formas. O método empírico é baseado unicamente na experiência, é caracterizado pelo senso comum, sem nenhuma comprovação. O método científico, parte da observação sistemática dos fatos, da experiência, das deduções lógicas e da comprovação. Há também os céticos, que baseados no ceticismo, duvidam de tudo e reconhecem na dúvida a única atitude do sábio.
Método Dedutivo: O método dedutivo, raciocínio dedutivo ou dedução é um conceito utilizado em diversas áreas e que está relacionado com as distintas formas de raciocinar. É um processo de análise de informação que nos leva a uma conclusão. Dessa maneira, usa-se da dedução para encontrar o resultado final. O método dedutivo já era utilizado na antiguidade. O filósofo grego Aristóteles contribuiu para sua definição por meio do que ficou conhecido como lógica aristotélica, que por sua vez, está pautada na doutrina do silogismo.
Isso porque desde Aristóteles, são encontradas condições necessárias para as proposições verdadeiras, para que, por fim, obtenham-se conclusões verdadeiras. Esse método geralmente é usado para testar hipóteses já existentes, chamadas de axiomas, para assim, provar teorias, denominadas de teoremas. Por isso, ele é também denominado de método hipotético-dedutivo.
Vale observar que o método dedutivo é utilizado na filosofia, nas leis científicas e na educação. Nós utilizamos esse tipo de raciocínio na resolução de problemas, por exemplo, de física e matemática.
Quando o professor demostra um problema na lousa, ele está utilizando o método dedutivo. Isso porque ele parte de uma proposição universal, e através do raciocínio lógico, chega numa conclusão válida.
Sendo assim, nesse tipo de raciocínio lógico, chega-se a uma conclusão a partir das premissas. Assim, o método indutivo é considerado “restrito ou pouco amplo”, pois ele não acrescenta informação nova na conclusão, uma vez que ela surge pelo que já estava implícito nas premissas.
Exemplo:
	
Para compreender melhor a aplicação desse método, vamos analisar o exemplo abaixo:
Premissa 1: Os suspeitos do crime estavam na sala entre as 13 e 14 horas.
Premissa 2: João não estava na sala entre as 13 e 14 horas.
Conclusão: Logo, João não é um dos suspeitos do crime.
2.7 Conceito de paradigma
O conceito paradigma procede do grego paradeigma, que significa “exemplo” ou “modelo”. Inicialmente, era aplicado na gramática (para definir o seu uso num determinado contexto) e na retórica (para se referir a uma parábola ou a uma fábula). A partir da década de 60, começou a ser empregue para definir um modelo ou um padrão em qualquer disciplina científica ou contexto epistemológico.
O filósofo e físico norte-americano Thomas Kuhn foi o responsável pela atualização do termo e por lhe atribuir um significado contemporâneo, ao adaptá-lo para se referir ao conjunto de práticas que definem uma disciplina científica durante um período específico de tempo.
Desta forma, um paradigma científico estabelece aquilo que se deve observar; o tipo de interrogações que se deve formular para encontrar as respostas relativamente ao objetivo; como devem ser estruturadas essas interrogações; e como devem ser interpretados os resultados da investigação científica.
Quando um paradigma já não pode satisfazer as necessidades de uma ciência (por exemplo, perante novos descobrimentos que invalidam conhecimentos prévios), é sucedido por outro. Diz-se que uma mudança de paradigma é algo dramático para a ciência, já que é suposto esta ser estável e sensata.
Nas ciências sociais, o paradigma encontra-se relacionado com o conceito de Weltanschauung (visão de mundo). O termo é usado para descrever o conjunto de experiências, crenças e valores que incidem sobre a forma segundo a qual um indivíduo percepciona a realidade e na sua forma de resposta. Significa que um paradigma é igualmente a forma segundo a qual o mundo é assimilado.
2.8 Metodologia Científica: Tipos de pesquisa
Uma pesquisa só existe através do levantamento de dúvidas referentes a algum tema, e as suas respostas buscam meios que levam o pesquisador a algum lugar com o seu trabalho científico. Todas as grandes invenções e acontecimentos do homem foram concluídos sempre pelo pressuposto de uma pergunta, de uma dúvida inerente que gerou análises para se chegar a uma solução.
A metodologia se refere ao caminho escolhido para se chegar ao fim proposto pela pesquisa. É a escolha que o pesquisador realizou para abordar o objeto de estudo.
Para todos os tipos de pesquisa é importante conhecer seus dois tipos, sendo elas a pesquisa qualitativa e a pesquisa quantitativa, que independentemente do tema e a área escolhida pelo pesquisador, possuirá uma das características presentes além do tipo de pesquisa que será apresentada na sequência. 
2.9 definição de pesquisa quantitativa e qualitativa:
Metodologia de Pesquisa Qualitativa: Não se preocupa com relação aos números, mas sim com relação ao aprofundamento e de como ela será compreendida pelas pessoas. Os pesquisadores que utilizam este método procuram explicar o porquê das coisas, explorando o que necessita ser feito sem identificar os valores que se reprimem a prova de dados, porque os dados analisados por este método não estão baseados em números.
Metodologia de Pesquisa Quantitativa: Diferente da pesquisa qualitativa, este método busca por resultados que possam ser quantificados, pelo meio da coleta de dados sem instrumentos formais e estruturados de uma maneira mais organizada e intuitiva. 
3.0 Alguns tipos de pesquisa, que podem ser tanto qualitativas como quantitativas:
Pesquisa Acadêmica: Esta é realizada na academia, ou seja, em uma instituição de ensino superior sempre sendo conduzida por pesquisadores que geralmente são os professores universitários ou pesquisadores independentes. Este tipo de pesquisa visa o conhecimento para determinada disciplina que o acadêmico esteja estudando.
Pesquisa Exploratória: Esta pesquisa busca constatar algo em um organismo ou emdeterminado fenômeno de maneira a se familiar com o fenômeno investigado de modo que o próximo passo da pesquisa possa ser melhor compreendida e com maior precisão.
Pesquisa Experimental: Esta pesquisa envolve qualquer tipo de experimento que auxilie no desenvolvimento da pesquisa.
Pesquisa Laboratorial: Muitas vezes confundida com a pesquisa experimental mesmo que algumas sejam de cunho experimental, porém, muitas vezes as ciências sociais e humanas deixam de lado este tipo de pesquisa por tratar de estudos que envolvem experiências. O que o denomina como laboratorial é o fato de que elas ocorrem em situações controladas. A maioria das pesquisas é realizada em locais fechados (laboratórios) e até mesmo ao ar livre ou em ambientes artificiais. Em todas as pesquisas laboratoriais necessitam de um ambiente possível de ser controlado, estabelecido de forma prévia de acordo com o estudo a ser desenvolvido.
Pesquisa empírica: Realizada em qualquer ambiente, se dá por meio de tentativa e erro. A principal finalidade desta pesquisa é testar hipóteses que tratam de relações de causa e efeito.
Pesquisa de campo: Este tipo de pesquisa vai muito além da observação dos fatos e fenômenos e faz uma coleta do que ocorre na realidade a ser pesquisada. Depois disso, elas são analisadas e seus dados são interpretados com base em uma fundamentação teórica sólida com o desígnio de elucidar o problema pesquisado.
Pesquisa Teórica: Este tipo de pesquisa faz uma análise de determinada teoria, sempre utilizando embasamentos teóricos para explicar a pesquisa que está sendo levantada. Artigos científicos é um exemplo de uma pesquisa teórica.
3.1 Leitura Critica 
Leitura crítica é efetuada para que se avalie se há problemas no original de um autor. O profissional encarregado da leitura crítica (muitas vezes chamado de “parecerista”) faz um exame meticuloso do original. 
Utilizando critérios objetivos, vai apontar as eventuais falhas de uma obra, incluindo comentários sobre o enredo, o estilo, o ritmo, a estrutura etc. Os leitores críticos, além de apontarem problemas, também propõem soluções.Esse profissional não interfere no trabalho do autor: ele contribui para que não haja inexatidões que prejudiquem a obra. Além disso, também oferece uma “prévia” da reação do público leitor ao texto apresentado. 
3.2 Os dez mandamentos para análise de textos
1 – Ler duas vezes o texto. A primeira para tomar contato com o assunto; a segunda para observar como o texto está articulado; desenvolvido.
2 – Observar que um parágrafo em relação ao outro pode indicar uma continuação ou uma conclusão ou, ainda, uma falsa oposição.
3 – Sublinhar, em cada parágrafo, a idéia mais importante (tópico frasal).
4 – Ler com muito cuidado os enunciados das questões para entender direito a intenção do que foi pedido.
5 – Sublinhar palavras como: erro, incorreto, correto, etc., para não se confundir no momento de responder à questão.
6 – Escrever, ao lado de cada parágrafo, ou de cada estrofe, a idéia mais importante contida neles.
7 – Não levar em consideração o que o autor quis dizer, mas sim o que ele disse; escreveu.
8 – Se o enunciado mencionar tema ou idéia principal, deve-se examinar com atenção a introdução e/ou a conclusão.
9 – Se o enunciado mencionar argumentação, deve preocupar-se com o desenvolvimento.
10 – Tomar cuidado com os vocábulos relatores (os que remetem a outros vocábulos do texto: pronomes relativos, pronomes pessoais, pronomes demonstrativos, etc.)
3.3 ANÁLISE TEXTUAL
Finalidade
É a primeira forma de aproximação do leitor com o texto, por meio do qual o pensamento do autor será conhecido.
Visa preparar para a análise temática (etapa subsequente).
Passos
Estabeleça a unidade de leitura. Pode ser o capítulo de um livro, uma parte deste capítulo ou até um parágrafo;
Leia a unidade de leitura do começo ao fim, sem se preocupar em desenvolver ser uma leitura profunda, ou exaustiva em termos de compreensão);
Assinale as dúvidas, os vocábulos desconhecidos e pontos que requerem posteriores esclarecimentos que possam prejudicar a compreensão do pensamento do autor. Nesse momento, a descoberta de pontos de dúvidas é mais importante que a própria compreensão em si;
Após a primeira leitura, procure solucionar as dúvidas assinaladas, buscando conhecer o sentido dos termos desconhecidos e verificar o seu significado no contexto;
Informe-se melhor a respeito do autor, isto é, sobre sua vida, obra, formação e outros aspectos relevantes;
Crie um esquema provisório do que foi estudado.
3.4. ANÁLISE TEMÁTICA
Finalidade
Compreensão profunda do texto: não cabe aqui ainda a interpretação,  mas a apreensão. Nessa etapa o leitor não discute o texto, não debate seus conceitos ou ideias, somente interroga-o e aguarda resposta = Escutar + descoberta e reflexão.
A ideia central do texto é o elemento a ser descoberto pelo leitor nessa etapa. Ela é a diretriz do trabalho do autor. Para descobrir a ideia central, deve-se perguntar: do que trata o texto? O que mantém sua unidade global?
Passos
Procure captar qual é o problema que motivou o autor a escrever ao texto;
Descubra como o autor aborda o tema e expõe sua problemática, como fundamenta sua argumentação e em que baseia sua conclusão;
Perceba o processo de raciocínio do autor = perceber a coluna vertebral do texto;
Verifique se houve compreensão do que o autor considera como essencial;
Identifique ideias secundárias ou complementares. Elas integram a argumentação;
Avalie a capacidade de estabelecer com  segurança o esquema definitivo do pensamento do autor.
3.5 ANÁLISE INTERPRETATIVA
Finalidade
Nas etapas anteriores o leitor foi ouvinte. Nessa etapa, ele cuidará da interpretação do texto, inferindo e interpretando o que apreciou.
O que é interpretar?
"(...) é tomar uma posição própria a respeito das ideias enunciadas, é superar a estrita mensagem do texto, é ler na entrelinhas, é forçar o autor a um diálogo, é explorar a fecundidade das ideias expostas, é cotejá-las com outros, é dialogar com o autor (...) (SEVERINO, 2007, p.94).
Passos
Relacione as ideias expostas pelo autor com o contexto da cultura científica e filosófica, recorrendo a outras fontes;
Descubra como o texto em questão está relacionado com o restante da obra do autor (a que corrente filosófica o autor está associado, se sua contribuição é original);
Procure ler o que se encontra nas entrelinhas = descobrir e inferir o que está implícito no texto e que serviu de base para o autor fundamentar seu raciocínio;
Adote uma posição pessoal fundamentada em relação ao texto estudado, procurando apoiar-se em argumentos válidos, lógicos e convincentes (atitude científica de julgamento);
Elabore um resumo crítico do estudo.
3.6 Problematização
 O levantamento e as discussões de problemas relacionados à mensagem do autor. Nessa etapa, fazse a discussão dos problemas que o texto sugere. A solução apresentada pelo autor poder ser problemática. O leitor faz novos questionamentos. Podem também surgir questões implícitas no texto. 
 Síntese
 Reelaboração da mensagem com base na reflexão pessoal. Esse é o momento em que o estudante retoma, com as suas palavras, o que foi abordado no texto, e inclui a sua própria análise e seu próprio texto. A leitura crítica é a base de um bom trabalho acadêmico. Ao longo do tempo, ficará mais fácil para o estudantepesquisador analisar e entender um texto. É apenas uma questão de treino. Portanto, nunca se deixe intimidar por um texto complexo, tenha sempre à mão um bom dicionário e procure decifrar as palavraschave do texto. Esse processo logo será automatizado. Existem outros processos importantes – o resumo e o fichamento de um texto – que estudaremos mais tarde. Esses dois processos são tarefas muito solicitadas pelos professores nas universidades. Falaremos primeiramente sobre a pesquisa bibliográfica.
 
3.7 Pesquisa bibliográfica
 A pesquisa bibliográfica atual conta com uma série de recursos que não existiamtempos atrás. Por exemplo: hoje, não precisamos consultar apenas os livros, há várias informações e referências na rede. Além dos livros, usamos a internet e os programas audiovisuais. É extremamente importante citar as fontes utilizadas para obter o conhecimento. Na unidade IV, destacaremos as normas utilizadas pela ABNT a serem seguidas. A principal base da pesquisa bibliográfica consiste em análise e leitura de texto. Essas fontes de informação devem ser bem utilizadas e o trabalho acadêmico deve ser construído, e não copiado.
 3.8 Tipos de texto
 Resenha Crítica 
Resenha crítica é um tipo de resumo informativo e interpretativo sobre determinado assunto, seja uma obra literária, cinematográfica, musical e etc.
A principal característica deste gênero de resenha é o uso do tom crítico, ou seja, a capacidade de interpretar os pontos mais importantes do tema e opinar a respeito, tendo como base textos e informações de outras fontes que possam complementar o argumento apresentado.
Para fazer este tipo de resenha, o autor deve ter um mínimo de reflexão crítica sobre o assunto resenhado.
As resenhas críticas são trabalhos rotineiros de acadêmicos e alguns jornalistas, por exemplo, responsáveis por analisar determinados temas que são de interesse do público, como uma forma de prestação de serviço.
Vale lembrar que nas resenhas críticas impera a interpretação do resenhista. Porém, este deve redigir o seu trabalho obedecendo os princípios da imparcialidade, ou seja, sem levar em consideração fatores que sejam externos aos apresentados na obra resenhada.
Uma boa resenha crítica deve ser objetiva e clara, de fácil entendimento e compreensão para os leitores em geral.
3.9 Características da resenha crítica
Entre alguns dos fatores essenciais para a construção de uma resenha crítica está:
Apresentar detalhadamente as principais informações da obra resenhada;
Descrever a estrutura da obra, assim como o foco do seu conteúdo;
Confrontar as informações com argumentos e pontos de vista de diferentes autores;
Argumentar criticamente os pontos cruciais da obra (sejam eles negativos ou positivos);
4.0 Fichamento 
È uma forma de investigação que se caracteriza pelo ato de fichar (registrar) todo o material necessário à compreensão de um texto ou tema. Para isso, é preciso usar fichas que facilitam a documentação e preparam a execução do trabalho. Não só, mas é também uma forma de estudar / assimilar criticamente os melhores texto / temas de sua formação acadêmico-profissional. 
“Um fichamento completo deve apresentar os seguintes dados: 
1. Indicação bibliográfica – mostrando a fonte da leitura (cf. ABNT) 
2. Resumo – sintetizando o conteúdo da obra. Trabalho que se baseia no esquema (na introdução pode fazer uma pequena apresentação histórica ou ilustrativa).
3. Citações – apresentando as transcrições significativas da obra. 
4. Comentários – expressando a compreensão crítica do texto, baseando-se ou não em outros autores e outras obras. 
5. Ideação – colocando em destaque as novas ideias que surgiram durante a leitura reflexiva. 
4.1 MODELO DE FICHAMENTO 
Indicação bibliográfica (conforme as normas da ABNT) 
1ª parte: apresentação objetiva das ideias do autor 
1 – Resumo (baseado no esquema) 
2 – Pequenas citações (entre aspas e páginas) 
2ª parte: elaboração pessoal sobre a leitura 
1 – Comentários (parecer e crítica) 
2 – Ideação (novas perspectivas) 
4.2 Texto acadêmico 
Dicas importantes para a construção do texto acadêmico 
Organize os dados colhidos em pastas, separe por conteúdo, anotando sempre a referência (de que lugar foi retirada a informação). As fichas de leitura podem ser organizadas da mesma forma. Escolha os argumentos que serão utilizados; enumereos por ordem de importância mentalmente. Encontrar argumentos contrários ao que se quer afirmar no texto também é importante. Podemse apresentar tais argumentos e, em seguida, refutálos. O importante é dar ênfase aos argumentos favoráveis a sua tese. Incremente o argumento com apresentação de dados, tabelas, gráficos, estatísticas etc. Esses elementos devem ser bem utilizados; não devem ser jogados no meio do texto sem a devida argumentação em torno da sua importância; devem, pois, ser comentados e apresentar também a devida referência.
4.3 Redação
Dicas importantes para uma boa redação:
1) Veja o tema de redação e faça uma leitura cuidadosa da prova – Essa é a principal dica e vai influenciar todo o seu desempenho. Leia e releia a proposta e os textos de apoio. Dê uma lida também nas questões da prova. Pode ser que alguma informação ajude no tema da redação. Atenção: essa etapa é essencial para que você não fuja do tema.
2) Elabore o projeto de texto e escolha uma tese – Esse é o momento em que você deve escolher a sua abordagem e os argumentos que usará para defender sua tese. Separe as ideias principais sobre o assunto em um rascunho. Na tese, escolha um tema que você domine para argumentar e expor o seu ponto de vista.
3) Faça a primeira versão do texto – Nessa etapa do rascunho, preocupe-se com o conteúdo e não com a gramática. Foque sua atenção para organizar os argumentos da melhor forma. As ideias devem fazer sentido e devem estar ligadas entre si. Um texto bem amarrado valoriza a sua argumentação e fará com que o corretor não se sinta confuso ao lê-lo.
	Lembre-se da estrutura básica da dissertação-argumentativa
	Introdução
	Apresente o tema e o recorte que você fará dele. Evite fazer rodeios. É recomendável que a tese seja exposta para direcionar a leitura e mostrar sua linha de raciocínio. Lembre-se de que na dissertação seus argumentos devem ser usados para convencer quem estiver lendo.
	Desenvolvimento
	Defenda a sua tese apresentando ideias que a justifiquem, de forma consistente, e apresente seus argumentos. Essa parte é importante, por isso coloque tudo da forma mais clara possível para que o leitor compreenda seu ponto de vista. Para deixar organizado, uma dica é reservar um parágrafo para cada argumento, analisando todos os aspectos que você quer abordar.
	Conclusão
	Retome as ideias expostas na introdução, junto com os principais argumentos que a justificam para confirmar a tese e encerrar o debate. Diferente das outras redações, no Enem é nessa parte que você deve propor a solução ao problema, a partir dos pontos já levantados durante sua redação.
4) Revise o texto: Agora é hora de corrigir a gramática e encontrar outros errinhos na sua redação. Caso tenha dúvida na grafia de alguma palavra, tente substituir por outra expressão. Preste atenção se não existe alguma frase sem sentido perdida pelo texto e avalie se há coerência entre as ideias.
5) Passe o texto a limpo: Finalmente, essa é a última etapa da redação. Por isso a importância de preparar seu texto em um rascunho. Respeite o limite de linhas e não coloque informações fora da área de correção.
Pronto! Agora é só entregar a prova e esperar pelo resultado.
4.4 Projeto de pesquisa
Uma das maiores queixas de qualquer estudante que realiza pesquisas de naturezas acadêmica ou científica é saber como formatar o seu projeto de pesquisa. A elaboração de gêneros científicos requer uma padronização ou normatização que, no Brasil, segue o modelo da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
4.5 O que é um projeto de pesquisa?
A ABNT define o projeto de pesquisa como “uma descrição da estrutura de um empreendimento a ser realizado”.  O projeto de pesquisa é, portanto, um documento que irá apresentar os planos para o desenvolvimento de possíveis atividades realizadas durante a pesquisa.
4.6 Como organizar um projeto de pesquisa?
 1. Capa
Parte externa do projeto de pesquisa, que contém informações de identificação do trabalho científico. Deve possuir as seguintes estruturas:
Nome da instituição (centralizado, em letras maiúsculas, fonte Arial ou Times New Roman, tamanho 14.
Nome(s) do(s) autor(es) em letras maiúsculas, tamanho 14.
Ao centro da página, título do trabalho e subtítulo (se houver) em negrito comletras maiúsculas, em tamanho 16.
Na parte inferior da página, a cidade e o ano com letras maiúsculas e tamanho de fonte 14.
2. Folha de rosto
Vem imediatamente após a capa e apresenta elementos mais específicos para a identificação do trabalho. Deve possuir as seguintes estruturas:
Nome do(s) autor(es) em letras maiúsculas e fonte tamanho 14.
Título e subtítulo do trabalho (se houver) em negrito, letras maiúsculas e fonte tamanho 16.
Informações sobre o trabalho: nome da instituição a qual será submetido o projeto, área de concentração, professor orientador. Tais informações deverão ser redigidas em fonte tamanho 12 e com alinhamento do meio para a direita.
Local e data centralizados, em letras maiúsculas e fonte tamanho 14, localizados na parte inferior da página.
3. Ilustrações, tabelas
São elementos opcionais. Deverão conter todas as ilustrações e tabelas apresentadas no decorrer do projeto sinalizadas com a sua localização (página).
4. Lista de abreviaturas
Elemento obrigatório. Deve conter todas as siglas e abreviações e seus respectivos significados.
5. Sumário
É onde aparecem as divisões do trabalho, os capítulos e as seções.
Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas sequencialmente, mas não numeradas. A numeração só é colocada a partir dos elementos textuais (ex. introdução, desenvolvimento e conclusão) em algarismos arábicos.
6. Introdução
Deve conter elementos como:
Problema de Pesquisa:
Toda pesquisa científica, como foi dito anteriormente, parte da formulação de uma ou mais perguntas. O problema de pesquisa tem que, essencialmente, ser uma pergunta, devendo, também, ser empírico (ou seja, baseado na experiência e na observação e não em percepções pessoais), preciso (nada de perguntas vagas ou muito “viajadas”, ok?), delimitado a uma dimensão viável (quanto maior a dimensão da pesquisa, menor é a precisão das informações coletadas) e, claro, solucionável.
Hipóteses:
Segundo Gil (2009), hipótese é “a proposição testável que pode vir a ser a solução do problema”. Nada mais é do que a suposição de coisas que podem responder ao problema de pesquisa. Ao final do projeto de pesquisa, a hipótese deverá ser negada ou comprovada.
Objetivos:
Deve responder a pergunta “para quê?”, devem ser claros e precisos e discriminados com verbos no infinitivo, que determinam ação. Deve conter um objetivo geral (mais amplo, é o propósito geral da pesquisa) e objetivos específicos. O objetivo é a meta do seu trabalho, é aonde o pesquisador quer chegar com a pesquisa. Dica: use verbos como “descobrir, analisar, discutir, esclarecer, procurar, realizar, medir, produzir, localizar, diagnosticar, etc”.
Justificativa:
Responde a pergunta: “por quê?”. Qual a importância da pesquisa nos âmbitos teórico, metodológico e/ou empírico? Inclua fatores que determinaram a escolha do tema de estudo e das referências, por exemplo.
7. Referencial Teórico
É o que sustenta a pesquisa, uma vez que possui toda a fundamentação teórica. Valorize os conhecimentos já produzidos pela humanidade ou por cientistas. Deve incluir fontes provenientes de livros, pesquisa em internet ou em outros meios de informações disponíveis no mercado.
8. Metodologia
Deve constar todos os procedimentos que serão utilizados na pesquisa, como, por exemplo:
Tipo de pesquisa: é de natureza exploratória, descritiva ou explicativa?
População e amostra: informações sobre o universo a ser estudado.
Coleta e análise de dados: quais as técnicas que serão utilizadas para coletar dados (questionários, entrevistas, observação, experimento…)? Descreva todas as informações obtidas de maneira clara e precisa.
Deve ser minuciosa e extremamente detalhada.
9.  Recursos
Quais os equipamentos necessários para a realização da pesquisa? Descreva-os! (câmeras de vídeo, material de laboratório, cartazes…)
10. Cronograma
Estabeleça metas e prazos. Refere-se ao “quando” da pesquisa. Faça uma tabela que informe a atividade a ser realizada, o responsável e o dia que deverá ser feita a parte da pesquisa.
11. Referências
Listagem em ordem alfabética de todas as fontes de pesquisa utilizadas durante a elaboração do projeto. Podem ser utilizados livros, jornais, revistas, dicionários, internet, artigos científicos… Deve-se enfatizar que, para cada tipo de referência, há uma organização padrão determinada pela ABNT.
12. Apêndice
O apêndice é um elemento opcional do projeto de pesquisa, que possui um conteúdo elaborado pelo próprio autor e visa a melhor compreensão do projeto científico.
13. Anexos
Elemento opcional, com conteúdo e material elaborados por terceiros, que servem para embasar a pesquisa científica.
Seguindo os passos acima, você poderá organizar melhor o seu projeto de pesquisa. São muitas dicas e normas, mas, com o tempo, a elaboração de projetos fica mais fácil e você consegue, de forma mais rápida e eficiente, elaborar um projeto científico de qualidade!

Outros materiais