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Atividades de Orientação e Prática de Gestão da Educação em Ambientes Escolares e Não-Escolares Aluna: POLO 2017 Ambientes Escolares Acesso e permanência do aluno à educação básica Conforme os Artigos 205, 206, 208 e 213 da Constituição Federal do Brasil de 1988, não somente é direito de todos terem acesso à educação como é dever do Estado e da família promovê-la. Sendo assim, mesmo sem a referida documentação, a escola do Município a qual a família passou a residir, deve, por autorização de sua Secretaria de Educação, fornecer os meios pelos quais os filhos do casal sejam avaliados para a definição do grau de desenvolvimento e experiência, para sua inscrição na série adequada (conforme o Artigo 24 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/96, Capítulo II, Seção I). Além de avaliar e inscrever os alunos em séries adequadas, a legislação ainda cita o direito em estudar em uma escola próxima à sua residência, gratuita, com padrões mínimos de qualidade, além de respeito por parte dos educadores (Artigo 53 do Estatuto da Criança e do Adolescente, Capítulo IV – Lei nº 8.069/90), mesmo eles sendo “novatos” na instituição e tendo adentrado de forma pouco convencional, pois também é previsto na legislação a igualdade de condições para o acesso e permanência na escola (Artigo 206 da Constituição da República Federativa do Brasil, Capítulo III, Seção I – 5/10/1988). Antes de se mudarem de seu município de origem, deveriam ter providenciado toda a documentação escolar para a transferência entre as escolas. Embora possa ter sido erro por parte da família em não providenciar tal documentação, pois não somente é dever do Estado como da família, promover a educação das crianças e jovens entre 4 e 17 anos, também pode ter sido erro da escola de origem, que não forneceu a documentação necessária em tempo hábil, indo também em desacordo com a legislação. Como a educação básica é direito das crianças e adolescentes, não somente pelo direito em si, mas o mínimo de qualidade e de condições para recebê-la, o tratamento sem preconceitos e discriminações, a regularidade e gratuidade, bem como o atendimento educacional especializado (portadores de necessidades especiais), é não somente o dever, mas a obrigação do Estado e família prove-la, pois é a partir dela que é desenvolvido a pessoa do cidadão, qualificando-o para integrar a sociedade. Ambientes Não-Escolares 1. Qual é o papel do pedagogo no contexto de uma empresa? Em quais áreas ele pode atuar neste ambiente? 2. Quais as possíveis contribuições deste pedagogo para o desenvolvimento dos profissionais no contexto empresarial? Embora possa se pensar que o pedagogo está sempre associado ao ambiente escolar, podemos verificar que todo ambiente em que há educação em algum nível, mesmo nos não escolares, existe a presença de métodos pedagógicos e a possibilidade da presença de um pedagogo. Seja na educação continuada dos funcionários, visando a capacitação dos profissionais, por meio de estratégias metodológicas que irão levar ao aperfeiçoamento profissional e, consequentemente, melhorando a qualidade e o rendimento da empresa, ou na área de Recursos humanos, recrutando e treinando novos funcionários, a fim de que possam desempenhar com competências seus cargos, contribuindo não somente para o crescimento individual como para o da coletividade da empresa. Uma empresa cujos funcionários são educados desde o início, em suas atribuições, aprendendo a reconhecer problemas, pensar formas de solucioná-los, ou mesmo preveni-los, constituem peça fundamental para o crescimento e desenvolvimento, não somente da empresa mas como da sociedade de forma geral, já que os conhecimentos passados pelos pedagogos, não possuem fronteiras. Com a intervenção de pedagogos nas áreas não escolares, temos uma melhorias não somente nas técnicas, mas também nos relacionamentos humanos, contribuindo com a capacitação técnica, visando o lucro das empresas e a capacitação pessoal, que forma cidadãos mais conscientes, trazendo lucro pessoal e para toda a sociedade.
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