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LICENCIATURA EM HISTÓRIA PRÁTICA DE ENSINO: OBSERVAÇÃO E PROJETO Postagem 2: Atividade 2 Projeto de trabalho – Aproveitamento Pedagógico de um ambiente não escolar PAMELA F. MARTINS RA: 1756508 Bagé/RS 2017 PROJETO DE TRABALHO – APROVEITAMENTO PEDAGÓGICO DE UM AMBIENTE NÃO ESCOLAR Trabalho apresentado á Universidade Paulista – UNIP INTERATIVA, referente ao curso de Licenciatura em História, como um dos requisitos para a avaliação na disciplina de cunho prático Prática de Ensino: Observação e Projeto. Bagé 2017 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO.................................................................................................. 04 2. OBJETIVOS..................................................................................................... 04 2.1 Objetivos gerais....................................................................................... 04 2.2 Objetivos específicos............................................................................... 04 3. DESENVOLVIMENTO........................................................................................ 04 3.1 Revisão bibliográfica.................................................................................... 05 3.2 Procedimentos metodológicos............................................................... 05 3.3 Ambientes e publico alvo......................................................................... 05 3.4 Disciplinas, conteúdos e conceitos envolvidos.................................... 05 3.5 Proposta de ação, estratégias didáticas e cronograma........................ 05 4 AVALIAÇÃO....................................................................................................... 06 4.1 Resultados esperados............................................................................. 06 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................... 07 REFERÊNCIAS BI BLIOGRÁFICAS..................................................................... 07 1. INTRODUÇÃO A modernização e as tecnologias estão evoluindo cada vez mais rápido, consequentemente, a população muda também. Desta maneira a educação se vê submetida a ir junto a essas transformações. Hoje, as crianças despertam mais cedo o interesse pela internet e com o acesso facilitado, torna-se trabalhoso a atração pelos conteúdos propostos pelos professores. Os projetos informais, ou seja, fora da sala de aula, visam promover a interação dos alunos de escolas próximas com os ambientes não escolares existentes, que contribuem bastante para a aprendizagem. É notório que o ensino através destes ambientes são mais dinâmicos e estimulantes. A ideia de montar aulas despojadas e esportivas busca uma interação proveitosa entre os estudantes e professores num ambiente não escolar. Nesse sentido é importante elaborar mais aulas fora do meio escolar. 2. OBJETIVO 2.1 Objetivos Gerais Cooperar para a relação da escola Carlos Kluwe com a Praça de Esportes, a fim de que compreendam que a relevância de firmar os conhecimentos apresentados e os não verbalizados extraclasses. 2.2 Objetivos Específicos Desmitificar a educação formal sendo ela única e exclusiva em sala e destacar a valia de atividades extraclasse e o quanto se proporciona a valorização do espaço já muito utilizado pelos jovens. 3. DESENVOLVIMENTO 3.1 Revisão Bibliográfica “A teoria sem a prática vira ‘verbalização’, assim como a prática sem a teoria, vira ativismo. No entanto, quando se une a prática com a teoria tem-se a práxis, ação criadora e modificadora da realidade.” Paulo Freire A partir desse pensamento, compreendemos que a nossa pratica está embasada nas teorias, e somente conteúdos verbalizados aos alunos em sala não é suficiente para um aprendizado satisfatório. A ação desde projeto propicia um diferente modo de despertar conhecimentos aos jovens. Segundo Vasconcellos (2002), O específico do educador, neste sentido, não se restringe à informação que oferece, mas exige sua inserção num projeto social, a partir do qual desenvolva a capacidade de desafiar, de provocar, de contagiar, de despertar o desejo, o interesse, a vida no educando, a fim de que possa se dar a interação educativa e a construção do conhecimento, bem como a instrumentalização, de forma que o educando possa continuar autonomamente a elaboração do conhecimento (VASCONCELLOS, 2002, p. 75). Com base no autor Vasconcellos, o professor tem que se manter atualizado e ser um mediador que se preocupa em refletir com os alunos uma certa matéria e não apenas orientar sobre os conteúdos. Para isso ele precisa estar bem atualizado, conhecer práticas pedagógicas contextualizadas, instrumentos para um trabalho eficaz, aplicar metodologias diversificadas e estar aberto para dialogar com o aluno, para que ele se sinta seguro para compartilhar múltiplas ideias. 3.2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 3.2.1 Ambientes e Publico Alvo Este trabalho tem como publico alvo alunos dos 1º, 2º e 3º ano do Ensino Médio da escola estadual Carlos Kluwe. Situada na rua General Osório, 1439 – Centro, Bagé – Rio Grande do Sul O ambiente não escolar selecionado para a designação do projeto é a Praça Esporte. Esta praça é bem arborizada, fica a 290 metros da escola, possui 13000 mil metros quadrados, contendo uma quadra de basquete e uma pista de skate, que também serve para patinação, um palco para apresentações musicais e uma área para recreação infantil. Muito utilizada para encontros, mateadas, feiras e eventos beneficentes. 3.2.2 Disciplina, Conteúdos e Conceitos Envolvidos Biologia: Nessa matéria vamos enfatizar a preservação e sustentabilidade, o local é ideal para reflexão sobre o bem uso do meio em que vivemos e da necessidade de entender como preservar e valorizar nosso planeta, para prolongar nossa estadia nela e ter uma qualidade de vida melhor. A praça é um ótimo lugar para demonstrar na pratica as aulas sobre o meio ambiente, matéria e assunto que são sempre atuais e de muita importância. As áreas verdes existentes na praça podem ser o produto para se estabelecer a relação entre a vida silvestre e o homem. Educação Física: Ensina a importância de diferentes formas de pratica de exercícios e aprender a valorizar a atividade em equipe. Num espaço amplo e propicio para aplicação de exercícios, danças, etc. Aprender sobre as danças regionais brasileiras sob um olhar reflexivo a partir da compreensão de que, a cultura humana manifesta a sua diversidade nas expressões artísticas. E utilizando a arte para o ensino de boas praticas ambientas. O locar ao ar livre proporciona trabalhar melhor a criatividade e obter bons resultados com os conteúdos. . Educação Artística: Explorar a criatividade e a imaginação dos alunos na confecção das roupas e dos materiais para a apresentação, promover uma socialização e expressão artística. 3.2.3 Proposta de ação, estratégias didáticas e Cronograma A proposta do projeto será inicialmente nas quartas- feiras no período de aula, exceto o ultimo dia de projeto, que será ao sábado devido a maior concentração de pessoas no local, agregando assim, a comunidadeao ambiente escolar e vice- versa. Ao longo da semana os alunos irão utilizar as aulas de educação física, artística e biologia para produzir, ensaiar e se preparar para a apresentação final. Com duração de um mês, o tema em cada disciplina, será exposto em forma de debate, propiciando aos alunos momentos para que possam expressar suas opiniões e visões em relação ao conteúdo. Com o objetivo de aprender, refletir, pesquisar, elaborar trabalhos, e conscientizar aos alunos trabalharem juntos e divulgar a valorização do nosso meio ambiente. Unir as três disciplinas, educação física com o movimento corporal na apresentação de dança, educação artística com desenhos e elaboração do projeto feita pelos próprios alunos e a biologia com o incentivo da pratica ambiental, O foco principal é a conscientização ambiental, será integrado a educação física através do movimento corporal nas apresentações de dança, a educação artística com a elaboração do vestuário, cenário utilizado na apresentação, e a biologia com o estudo de preservação ambiental, plantio e sustentabilidade. 1ª Quarta-feira: Os alunos irão fazer o reconhecimento do local onde será proposto o trabalho principal. Na primeira quarta-feira farão a representação artística (meios próprios: lápis de cor, giz de cera, caneta) da fauna e flora encontrada na praça. 2ª Quarta-feira: Irão divulgar o evento, os alunos irão para a região da praça onde irão abordar as pessoas (será utilizado o método de abordagem e não o convencional de panfletagem, pensando também em não gerar resíduos) e por meio de redes sociais. 3ª Quarta-feira: Nesse encontro iremos confeccionar e medir os tamanhos da roupa de cada aluno e termina de montar o cenário de material reciclado. 4ª Quarta-feira: Na ultima quarta antes da apresentação irão fazer o ultimo ensaio com as vestimentas. Ultimo dia sábado: Ocorrerá a apresentação. 4. AVALIAÇÃO Os desenhos dos alunos feitos no primeiro encontro serão expostos na escola Carlos Kluwe, a forma de avaliação será pela participação e por meio de um resumo escrito por cada aluno descrevendo sobre a sua perspectiva com relação ao projeto. 4.1 Resultados Esperados Com o presente trabalho espera-se que os alunos se estimulem, e superem as metas impostas. A apresentação fará com que unam os conteúdos, com a descontração da dança, a interação dos alunos com o ambiente não escolar, e a confecção das roupas. Despertando a vontade de aprender e melhor se relacionar. Agregando todos os outros conhecimentos nas demais áreas acadêmicas. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Esse trabalho oferecerá o diálogo natural entre um ambiente escolar e um ambiente não escolar, como também o contato entre os indivíduos e o meio ambiente. Os estudantes interagem melhor em grupo, fazendo com que não deparem-se com conteúdos monótonos e que sejam capazes de fixa-los melhor. Durante o mês do projeto o aluno será levado a refletir de maneira espontânea, lúdica, usando suas próprias habilidades físicas, artísticas e intelectuais. As disciplinas de Biologia, Educação Física e Artes, proporcionará aos alunos um prévio experimento sobre aulas diferenciadas e uma expansão dos assuntos elaborados. A oportunidade de ensinar e aprender ultrapassa as margens de sala de aula e promove esse aprendizado diferenciado, contribuem para uma formação repleta de novas experiências e constata habilidades e interesses que muitas vezes não são possíveis dentro da sala de aula. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS PEREIRA, JULIANE; SILVA, AIRLINE; FERREIRA, MARIA. Estágio supervisionado e os contos africanos: reflexões sobre o trabalho realizado na sala de aula dos anos iniciais. Disponível em: http://editorarealize.com.br/revistas/fiped/trabalhos/Trabalho_Comunicacao_oral_idi nscrito_1491_557a4ac934ad2a92f5d9d41f5a3a1afd.pdf>. Bahia. 2012. Acessado em 10/11/2017. Portal Q. Magic. Sala de aula do futuro: quais mudanças esperar na forma de ensinar. Disponível em: <http://blog.qmagico.com.br/educacao/sala-de-aula- educacao/sala-de-aula-do-futuro/>. 2017. Acessado em: 16/11/2017. Portal Educação. Escolha da Metodologia de Ensino. Disponível em: <https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/medicina/escolha-da- metodologia-de-ensino/42547>. 2013 Acessado em:16/11/2017 Anelo, Gisele; Souza, Anilda. Aprendizagem no espaço não escolar. Disponível em: <http://facos.edu.br/publicacoes/revistas/e- ped/agosto_2012/pdf/aprendizagem_no_espaco_nao_escolar.pdf>. 2012. Acessado em: 13/11/2017 Nicolielo,Bruna; Avaliação processual: O raio X do ensino e da aprendizagem na sala de aula. Disponível em: <https://novaescola.org.br/conteudo/1411/avaliacao- processual-o-raio-x-do-ensino-e-da-aprendizagem-na-sala-de-aula>. 2014.Acessado em:13/11/2017 Miranda, Danielle. Avaliação Contínua. Dispinível em: <http://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/avaliacao- continua.htm>. Acesso: 16/11/2017
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