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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE BRASÍLIA Dayane Cristina Alves Ribeiro RELATÓRIO DE ESTÁGIO NAS GRANJAS MIUNÇA E UMBURANA BRASÍLIA – DF 2014 RELATÓRIO DE ESTÁGIO NA (Granjas Miunça e Umburana) Relatório de estágio apresentado à Coordenação de Estágio do Instituto Federal de Brasília – Campus Planaltina, como parte das exigências do Curso Técnico Agropecuário Integrado, para obtenção do título de Técnico Agropecuário. CARACTERIZAÇÃO DO ESTÁGIO Período do estágio: 23/12/2013 a 17/01/2014 Carga horária total: 160 horas Estágio Obrigatório (X) Estágio não Obrigatório ( ) Estudante: Dayane Cristina Alves Ribeiro Matrícula: 017/12 Professor Orientador: Júlio C. B. Murad Supervisor do Estágio: Wilson Aparecido da Silva CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO/EMPRESA Concedente: (X) Privada ( ) Pública ( ) Cooperativa Nome da unidade Concedente: Fazenda Miunça Área de atuação da concedente: Suinocultura Área da concedente onde o estágio foi realizado: Suinocultura Produtos ou serviços prestados pela concedente: Estágio Dedicatória Dedico esse trabalho primeiramente à Deus, que permitiu que ele fosse realizado. A minha mãe, pela compreensão incondicional em todos os momentos. Ao meu tio James pelo apoio e incentivo ao longo de minha trajetória. Aos professores, que muito contribuíram para minha formação. E, aos amigos, que me acompanharam nesta caminhada. Meu sincero obrigado e admiração para sempre! Agradecimentos Agradeço a Deus. Aos que estiveram presentes sempre que precisei, aos que de alguma forma contribuíram para a conclusão de mais essa etapa em minha vida. Aos professores do curso, em especial à professora Anna Carolina que sempre me ajudou e orientou ao longo do período. Minha gratidão a Thays Fernandes, por enfrentar comigo os bons e difíceis momentos do estágio. Aos animais, pela pureza do seu olhar, pela alegria nas coisas simples, pelo amor verdadeiro, pela eterna gratidão e pelo companheirismo incondicional. Introdução O estágio curricular foi realizado na região de Planaltina – DF, na Fazenda Miunça e feito uma visita para obtenção de informações na Granja Umburana, destinada à fase final da produção; em que os animais saem diretamente para o abate. Objetivou-se conhecer e aprimorar técnicas utilizadas para produção de suínos em diferentes categorias dando enfoque na Gestação e seu manejo cotidiano. Com o aumento da demanda da carne suína nas últimas décadas, houve difusão das informações geradas a partir do princípio de produção com as novas tecnologias aplicadas aos suínos modernos. No decorrer do estágio foi possível acompanhar as modificações e ajustes que a granja adota para se inserir ao modelo ideal na criação de suíno nas diferentes fases de produção. A genética utilizada pela granja, é exclusivamente da DB-BanDred, sendo animais de alta genética, que possibilitou retorno do investimento, crescimento e lucratividade da granja; possuindo um ciclo completo de produção que se divide em: Gestação: 400 matrizes em produção, divididas em duas instalações a primeira, da antiga instalação, contendo 6 galpões, sendo 5 de porcas em gaiolas e 1 de coletivas; a outra instalação, denominada Eco-Bea contém 2 galpões em que 1 é de porcas em gaiolas e o outro de baias coletivas. - divididas em quatro fileiras com 58 porcas em gaiolas, 16 baias coletivas para fêmeas e 3 baias para cachaço. Macho sintético: 10 baias individuais Marrãs: 1 galpão com baias coletivas, são separadas por lotes; cada lote possui aproximadamente 70 animais Maternidade: A Eco-Bea é composta por 1 galpão contendo 9 salas com baías individuais 4 salas com 14 baias e 5 salas com 4 baias, sendo um total de 76 baias e na antiga instalação 2 galpões, compostos por 9 salas cada Creche: 1 galpão com 10 baias, sendo as mesmas coletivas Crescimento e Terminação: Compostos por 1 granja, denominada Umburana Fábrica de ração: Responsável pela produção das rações de todos os setores produtivos da fazenda, incluindo além dos suínos, bovinos, e a da granja Umburana. Lagoas de decantação: 4 no total. Composteira: 1, Composta por 4 repartições. É uma suinocultura que tem uma grande escala de produção, devido à genética, manejo, nutrição e sanidade adotada pela granja buscando atingir bons índices. Resultado disso são os animais abatidos com média de 110 kg com 150 dias aproximadamente, com o peso, tamanho e acabamento de carcaça ideias para comercialização. Como há crescente aumento na área de atuação de Técnico em Agropecuária, o estágio em diferentes setores produtivos da suinocultura teve como intuito obter maior número de informações e experiência prática diversificada. Sendo assim, após a realização do estágio, optou-se por descrever detalhadamente, como sendo o foco do estágio supervisionado, o setor de Gestação. Durante o estágio na empresa foram realizadas as seguintes atividades: acompanhamento da rotina de manejo nutricional, acompanhamento básico na produção de ração destinada aos animais, acompanhamento da rotina de manejo sanitário, acompanhamento da rotina de manejo reprodutivo de todo ciclo de reprodução desde a preparação do macho para coleta de sêmen até a inseminação, com maior enfoque na gestação e o manejo cotidiano. O primeiro setor a ser visitado foi o da maternidade. A maternidade é a área utilizada para o parto e o período de lactação das porcas. É uma fase que requer cuidados devido às diferentes necessidades entre porca e leitão, proporcionando conforto e bem-estar na gaiola para que ambos atinjam índices de produção adequados. Ao nascerem, os suínos possuem baixa capacidade de reter calor corporal em razão de menor isolamento térmico corporal, pequena cobertura da pele por pelos e grande área de superfície corporal em relação ao peso. Essas características favorecem a dissipação de calor corporal para o ambiente, tornando o suíno recém-nascido menos tolerante as condições de ambiente frio. Portanto, ao nascer, o leitão necessita ambiente mais quente (32° a 34°), em relação aos animais adultos (12° a 16°), devido seu deficiente controle termorregulatório (FERREIRA, 2005). Ao contrário do observado com os leitões, as matrizes suínas em lactação são susceptíveis ao estresse por calor, podendo este diminuir a produção de leite, ocasionando desmame de leitões mais leves. Outro efeito do estresse calórico em matrizes suínas lactantes são as alterações em seu comportamento digestivo, reduzindo o consumo de alimentos nos dias que antecedem o parto, que serve também até para facilitar o manejo (QUINIOU et al., 2000; RENAUDEAU et al., 2003). Portanto, tornando-se obrigatório oferecer às fêmeas ambiente que favoreça sua dissipação de calor, propondo o bem-estar animal que é uma das premissas básica da granja. Na granja Miunça as baias possuem uma estrutura adequada, feitas com dimensões que auxiliam para o bom desenvolvimento dos leitões. O que os faz brincar, correr, andar, sentar, levantar e dormir de maneira cômoda; proporcionando-os, um ambiente o menos estressante possível. Aoredor das instalações observa-se um gramado arborizado, o que contribui para um melhor microclima dentro das mesmas. O manejo alimentar ocorre sempre pela manhã e pela tarde, sendo oferecido cerca de 2,5 kg de ração por animal. Após o fornecimento da ração os cochos são molhados, já que a ração é seca, para que a ração se umedeça e haja um melhor consumo. Após a alimentação, a água do coxo dos animais é reposta através de tubulações que enchem automaticamente os bebedouros, à medida que os animais consomem a água, denominado sistema de boia, permitindo o acesso livre a água, fazendo com que os animais bebam água fresca e potável sempre que necessário, uma vez que quando há diminuição na ingestão de água ocorre baixo consumo de ração e as porcas tem que mobilizar suas reservas corporais fazendo com que haja uma piora na eficiência alimentar e prejuízo no que se diz respeito ao crescimento da leitegada, uma vez que também é prejudicada a produção de leite. A limpeza do chão das baias e corredores é feito com a raspagem de todas as fezes e excrementos cerca de 3 a 4 vezes por dia. Nos sete dias anteriores ao parto, as porcas saem dos galpões de gestação e encaminha-se às salas da maternidade. Antes da chegada das porcas, as baias que irão recebe-las, passam por um manejo de desinfecção que é feito no dia em que um lote de leitão é desmamado. A desinfecção é feita em virtude dos animais mais velhos acumularem e transferirem a flora microbiana para os mais novos, dessa forma os agentes infecciosos se perpetuam nas instalações e dificilmente consegue-se manter um nível de infecção aceitável. A partir do momento em que a concentração de agentes patogênicos ultrapassar o limiar de infecção, poderá ocorrer patologias como diarreias, pneumonias ou artrites e a taxa de mortalidade tende a aumentar progressivamente acima de uma taxa considerada normal. Por isso, torna-se de suma importância a profilaxia das salas de maternidade, gerando ambiente limpo e desinfetado para os leitões e porcas, evitando a instabilidade da produção e garantindo a uniformidade do plantel. Ainda na maternidade, é importante ressaltar que a mesma é o setor que requer maiores cuidados dos funcionários, porque é grande o número de leitõezinhos que morrem por esmagamento diariamente, sendo este o principal problema e desafio da granja a ser combatido. Como solução para o problema seria prudente a contratação de mais funcionários para o setor com intuito de diminuir essa taxa de mortalidade e quantificar o plantel. O segundo setor a ser visitado foi a gestação. A gestação, que é composta por 400 matrizes em produção, divididas em duas instalações a primeira, da antiga instalação, contendo 6 galpões, sendo 5 de porcas em gaiolas e 1 de coletivas; a outra instalação, denominada Eco-Bea contém 2 galpões em que 1 é de porcas em gaiolas e o outro de baias coletivas. - divididas em quatro fileiras com 58 porcas em gaiolas e 16 baias coletivas para as fêmeas, conta com fêmeas de alta genética e qualidade para que a técnica de inseminação artificial e os índices técnicos impostos pelos gerentes dos setores sejam auferidos semanalmente da melhor forma possível. A rotina do setor de gestação segue os seguintes padrões: Os funcionários chegam as 7:00 horas da manhã, fornecem alimento, cerca de 2,5 kg de ração por animal, e limpam a traseira das baias e os corredores. Após isso, é feito a identificação do cio, o diagnóstico do cio é o passo mais importante para determinar o momento ideal para inseminar a fêmea e assim garantir o nascimento de boas leitegadas. Para determinar o momento ideal da inseminação o produtor deve conhecer o comportamento da fêmea no período do cio e realizar com minuciosidade alguns procedimentos. A inseminação artificial é uma técnica de reprodução animal que consiste em introduzir o sêmen do macho, por meios instrumentais, no local mais apropriado do sistema genital da fêmea, possibilitando a ocorrência da fertilização. A inseminação artificial se torna viável mediante outras técnicas de reprodução, pois ela possibilita o uso de sêmen de machos geneticamente superiores, permite a introdução de reprodutores de alto valor zootécnico e com isso agregando valor genético ao rebanho suíno da granja, permite maior aproveitamento (uso intensivo) de bons reprodutores, facilita o controle de doenças que podem vir a interferir na eficiência reprodutiva do rebanho, diminuindo assim, o risco de transmissão das mesmas, maior controle da eficiência reprodutiva do plantel, como por exemplo, permite o planejamento do rebanho com programação dos nascimentos das leitegadas e inclusive um monitoramento individual das matrizes, necessita de materiais simples para o seu emprego, tornando viável o custo de produção, dispensa os gastos utilizados na compra e manutenção de reprodutores na criação, ou seja, ao se reduzir o número de reprodutores para atender o rebanho diminuem-se os gastos com a alimentação possibilitando um investimento maior em animais de maior qualidade (em termos de desempenho), homogeneidade dos lotes de animais pela padronização das características de produção e de carcaça, controle da qualidade espermática dos ejaculados, diminuição do tempo e esforços por evitar a monta e deslocamento dos reprodutores, permite o uso de machos muito maiores que as fêmeas, os dados de fertilidade e prolificidade com o uso da inseminação artificial são iguais ou superiores aos da monta natural, viabilização do manejo do desmame em lotes, pois a inseminação artificial possibilita a cobertura de um grande número de porcas que entram em cio ao mesmo tempo, viabilizando o desmame em lotes. Contudo, o passo mais importante na inseminação consiste em identificar corretamente o cio. Durante a detecção é usado um macho para auxiliar no processo para que seja feito um estímulo a mais nas fêmeas, além da pressão lombar (no dorso e nos flancos) feita pelo funcionário. As fêmeas no cio apresentam os seguintes sinais: Reflexo de imobilidade ao macho; Orelhas eretas; Urina com frequência; Observa-se a perda de apetite; Vulva inchada e avermelhada; Secreção vaginal de muco denso, claro, pouca quantidade; Aceira a pressão lombar feita pelo homem Seguido a isso, as fêmeas que estão no cio têm seu número de brinco anotado e as informações são repassadas ao responsável pelo laboratório, ao qual é feito a coleta de sêmen. Os machos que são usados para coleta de sêmen são animais de alta genética fornecidos pela DB. Enquanto um funcionário fica do lado de fora do laboratório fazendo a coleta o outro permanece dentro realizando o procedimento de dissolver o sêmen e adequá-lo à temperatura. O sêmen, imediatamente após a coleta, deve ser dissolvido em uma solução composta por: 4mL de formol, 5g de Citrato de Sódio e agua filtrada (100mL). Três gotas dessa solução são despejadas para cada 500g de sêmen. Após essa dissolução é feito um exame através de microscópio, em que se verifica aspectos dos espermatozoides como, se estão com calda enrolada, aglutinação, coloração e gota proximal e distal, e ainda, é medido através de um aparelho a quantidade de células presentes o ideal são 122 células. Depois, é feito uma nova solução para conservar o sêmen com um produto denominado Androstar. Um pacote de 47g é dissolvido em água, que deve estar na mesma temperatura do sêmen, que varia de 39°C a 40°C, para que não haja choque térmico, o Androstar faz com que as células não morram e consigam se conservar por três dias em geladeira, pois caso seja preciso a terceira dose de inseminação o sêmen deve ser o mesmo para as três. Feito todo o processo de dissoluçãoo sêmen é dividido em doses, cada dose contém 40mL para porcas e 80mL para leitoas, que são colocados em caixas isotérmicas e levados diretamente para serem inseminados nas fêmeas marcadas anteriormente. As doses reservas ficam na geladeira por até três dias e nesse período, devem ser agitadas duas vezes ao dia. O processo em si de inseminação da granja é realizado na parte da tarde, logo após o almoço. A prática da boa higiene é um dos fatores de maior importância em todo o processo de inseminação. O material a ser utilizado, bem como os órgãos genitais da fêmea devem estar limpos, para evitar a entrada de microorganismos, prevenindo assim o aparecimento de infecções intrauterinas que podem comprometer a eficiência da inseminação. Durante o procedimento é feito a limpeza à seco externamente na região vulvar com papel toalha, a pipeta, que é usada para conduzir o sêmen até o útero da fêmea, é desembrulhada, não totalmente para que não entre em contato com as mãos e se contamine, e é lubrificada com um gel lubrificante não espermicida. Os lábios da vulva são abertos para a entrada da pipeta evitando ao máximo qualquer tipo de contaminação. A pipeta deve ser introduzida na direção dorso- cranial, para cima e para frente, desviando do meato urinário e com movimentos anti-horários, até senti-la “presa” dentro da fêmea, após sua introdução a extremidade da pipeta deve alojar-se nas dobras da cérvix isso resulta em efeitos estimulatórios no trato reprodutivo minimizando o refluxo e a perda de sêmen. Deve-se manter a pipeta em um ângulo de 45°, acoplar a dose de sêmen na pipeta e fazer leves pressões sobre o dorso da fêmea enquanto o sêmen é introduzido para o útero da fêmea. O recipiente com a dose deve ser levemente pressionado para que o sêmen seja absorvido e ocorra o transporte uterino. No momento da inseminação a exposição da fêmea ao cachaço permite um melhor transporte do sêmen devido as contrações uterinas e diminuição do refluxo. A inseminação deve durar no máximo 5 minutos. Caso a inseminação não seja realizada no tempo adequado haverá desperdício de sêmen e os índices de fertilização diminuirão. Após o transporte do sêmen para o útero é feito a retirada da pipeta em um ângulo de 45° e movimentos no sentido horário, da esquerda para a direita. A granja Miunça possui excelente infraestrutura o que possibilita os ótimos resultados obtidos da inseminação artificial, que são de grande vantagem para o produtor. Após a inseminação, por volta das 15:30 horas da tarde, um funcionário passa de galpão em galpão para verificar e medicar, se necessário, as fêmeas. Identificar o problema e fazer a medicação correta é de suma importância, já que inflamações, infecções e falta de apetite podem prejudicar na gestação das porcas, levando até a possíveis abortos. A meta semanal da fazenda é de até 6 perdas, contudo a média gira em torno de 2 – 3 perdas por semana. Seguido a isso, é oferecida pela tarde a quantidade de 2,5 kg de ração as matrizes, totalizando 5,0 kg/dia. Melhor seria se a ração ficasse a disposição das porcas para que pudessem se alimentar sempre que sentissem fome. Toda quinta-feira é realizado o manejo de seleção de leitoas para virarem matrizes reprodutoras. Um lote com 70 leitoas é analisado, essa analise baseia-se em: Animais devem estar com mais de 41kg 7 ou mais tetas Não pode ter hérnia A vulva já deve estar desenvolvida Unha e casco devem estar em bom estado Das 70 leitoas, no mínimo 41 devem ser selecionadas para permanecerem na granja e tornarem- se matrizes. As que não são aprovadas pelos requisitos são transportadas à outra granja, Umburana, destinas a engorda e terminação. As fêmeas que se encontram em repetição de cio, corrimento consecutivos que não cessam com medicação, abortos ou chegam ao seu sexto parto são destinadas ao descarte e encaminhadas para a granja Umburana, para o abate. Por fim, foi realizada uma visita a outra granja, destinada terminação. Os machos chegam e, primeiramente passam pela castração química. A castração com anti-GnRH é um procedimento eficaz que reduz as concentrações dos principais hormônios responsáveis pelo desencadeamento do odor na carcaça, permitindo, além disso, que os animais apresentem por mais tempo as características favoráveis de desempenho ponderal e de carcaça de machos inteiros, gerando impacto produtivo positivo na produção de suínos. A sua aplicação, porém, deve ser estudada com cautela, de forma que possam ser analisadas questões inerentes à viabilidade econômica, o preço pago por frigoríficos pela carcaça destes animais e aceitação dos consumidores por estes produtos (SANTOS, 2009). Os suínos recebem duas doses administradas em intervalo de quatro semanas. A primeira prepara o sistema imunológico do suíno e não altera a função testicular. A segunda dose estimula uma resposta de anticorpos, os quais bloqueiam a ação da substância responsável pela função testicular. Os animais permanecem na granja até os 100, 110 dias de vida engordando cerca de 1 kg por dia e, depois são encaminhados direto ao abate. Conclusão O estágio possibilitou conhecimento prático de todo o conteúdo que foi aprendido em sala de aula, adequando e transferindo soluções práticas diante dos problemas encontrados diariamente em um sistema de produção animal. Boas práticas de manejo associada com as normas higiênicas sanitárias são fundamentais para se obter sucesso na criação, bem-estar aos animais, que é uma premissa da granja, e longevidade da produção. Uma equipe competente e compromissada é fundamental para conseguir êxito na produção, pois é através dos funcionários que o cronograma proposto é executado da melhor forma possível. Profissionalmente, a atuação do técnico em agropecuária vem expandindo-se nas diferentes áreas da produção, devido à versatilidade da profissão. Portanto, é necessário aperfeiçoar para se tornar um profissional qualificado e eficiente. Anexos Leitões repousando na maternidade Galpão de baias individuais de matrizes reprodutoras Macho sendo preparado para coleta de sêmen Animais destinados à a engorda e terminação Fêmeas reprodutoras no setor de gestação, em baias coletivas Fêmeas reprodutoras no setor de gestação, em baias individuais Fêmea na maternidade Lagoas de decantação Momento exato da inseminação Referências bibliográficas FERREIRA, R. A. Maior produção com melhor ambiente para aves, suínos e bovinos. Viçosa: Aprenda Fácil Editora, 1ª ed. p.371, 2005. MIYADA, S.V. Novas tendências para a nutrição de suínos em clima quente. Ambiência e Qualidade na Produção de Suínos. FEALQ, PIRACICAPA, SP, p.247. 1999 SILVEIRA, P.R.S.; BORTOLOZZO,F.; WENTZ, I. et al. Manejo da fêmea reprodutora. Suinocultura intensiva: produção, manejo, saúde do rebanho. Concordia: EMBRAPA- CNPSA,Cap.8, p.163-196. 1998 PA LOVATTO. Suinocultura geral, Capítulo 03 Manejo reprodutivo Fonte: Bage, 1976. In EMBRAPA/CNPSA, 1985 Disponível em: http://w3.ufsm.br/suinos/CAP6_reprod.pdf. http://editora.ufla.br/upload/boletim/tecnico/boletim-tecnico-79.pdf. Acesso em 19/02/2014 http://professor.ucg.br/siteDocente/admin/arquivosUpload/4753/material/Castra%C3%A7%C3% A3o%20Leit%C3%A3o%20Quimica.pdf.Acesso em 21/05/2014
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