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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES FACULDADE DE EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB Curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade EAD AVALIAÇÃO À DISTÂNCIA 2 (AD2) – 2017.1 Disciplina: História na Educação 2 Coordenador (a): Helena Araújo Aluna:Jéssica da Silva Alves Matricula:15212080357 Polo:São Pedro da Aldeia Q.1 Armação dos Búzios, 06 de maio de 2017. Querido amigo Daniel , Vim por meio de esta explicar-lhe o porquê do Brasil só foi inventado como país em 1808, apesar de ter sido conquistado em 1500. Você sabia que o primeiro ponto de parada da Família Real no Brasil foi a cidade de Salvador?.A Família Real permaneceu por quase um dois meses e cuja estadia foi marcada pela assinatura da Carta Régia que abriu os portos brasileiros às nações amigas, que até então eram proibidos. A chegada da nobreza portuguesa ao Rio de Janeiro, no dia 7 de março, casou alvoroço na população. Ao chegar à capital da colônia, os portugueses encontraram uma cidade que possuía 71 ruas, 27 becos, sete travessas, cinco ladeiras e 60 mil habitantes, metade deles escravos. Era um lugar atrasado, de costumes rígidos, comércio limitado e nenhuma vida cultural, totalmente despreparado para receber aquela multidão de nobres europeus. Dessa forma, o Rio de Janeiro foi a cidade que mais rapidamente sentiu as modificações introduzidas pela Corte Portuguesa, tais quais o aumento do número de habitações, e também do preço dos aluguéis, o aterro dos pântanos, a abertura de ruas e a ampliação das já existentes. Houve também um significativo crescimento demográfico, também impulsionado pelo tráfico negreiro: durante os trezes anos da permanência de D. João no Brasil, cerca de 250 mil escravos desembarcaram no Rio de Janeiro. Além disso, ao tornar-se sede do governo português, a cidade ganhou inúmeros prédios e instituições, destacando-se a Real Academia de Belas Artes (atual Museu Nacional de Belas Artes), a Imprensa Régia, o Banco do Brasil, a Biblioteca Real (hoje, Biblioteca Nacional), a Casa da Moeda, o Jardim Botânico e a Real Academia Militar (onde atualmente funciona o Museu Histórico Nacional). Com a vinda da Família Real portuguesa, o Brasil adquiriu uma estrutura administrativa e econômica sem precedentes, com a implantação de indústrias, até então proibidas na colônia, e a criação de um aparato estatal próprio. Criaram-se, assim, as condições para que, quatorze anos depois, fosse declarada a independência política brasileira. Daniel espero que tenha gostado de conhecer um pouco mais da história do nosso país e especialmente o nosso querido estado Rio de Janeiro, a partir da chegada da Família Real ao Brasil, em breve te enviarei mais cartas como esta. Q.2 Plano de Aula Ano:4º Tempo: 50 minutos Competência(s) / Objetivo(s) de Aprendizagem: Entender as relações econômicas e culturais entre África e o Brasil a partir da chegada dos Portugueses. Discutir as condições de vida e de trabalho dos negros, escravos na América portuguesa. Reconhecer que os escravos africanos trouxeram, além da força de trabalho, valores, costumes e hábitos, hoje incorporados a cultura brasileira. Metodologia: Trabalhar textos e imagens sobre a escravidão no Brasil. Conteúdos: Condições gerais de trabalho dos escravos no Brasil. Resistência escrava. Início de Conversa: A forma como foi organizada a agricultura no Brasil, a partir do século XVI, exigia um volume grande de mão de obra constante. Os portugueses não aceitavam a condição de trabalhadores assalariados na América, já que tinham forte intenção de enriquecer nestas novas terras, cheias de oportunidades. A coroa Portuguesa e os latifundiários que aventuravam-se no Brasil, não possuíam uma situação financeira que oportunizasse o pagamento de tantos trabalhadores.O índio (primeiro trabalhador escravizado na América), foi logo superado pelo africano, apesar de ter divido com ele, durante muito tempo o trabalho nas lavouras. A utilização do africano como base da mão de obra, deve-se principalmente ao tráfico negreiro, porque este tornou-se uma fonte de acumulação de capitais para Portugal. Plano de aula Ano: 4º Tempo: 50 minutos Objetivos 1. Conhecer a história do povo negro no Brasil desde sua vinda (forçada) até a formação de quilombos; 2. Compreender a importância de Zumbi no processo de lutas contra a escravidão. 3. Perceber que a formação de quilombos era uma forma coletiva e organizada de resistência/luta contra a escravidão; 4. Valorizar a história e a cultura do povo negro e afro-descendente; Conteúdo A formação de Quilombos no Brasil Metodologia Com as crianças sentadas em círculo apresentar o livro para a turma: Intervenções: __ pedir que leiam o título do livro: do que será que esse livro vai falar? O que a capa do livro pode nos dizer sobre o que fala o livro? Alguém conhece essa história? Quem foi Zumbi? Alguém sabe? __ Após as questões, começar a leitura do livro parando em alguns trechos para mostra as imagens e permitir que as crianças façam inferências sobre a história; Ao final da leitura, perguntar as crianças o que acharam do livro, se gostaram, o que aprenderam com o livro, o que acharam de Luana. Perguntar a turma quem joga capoeira, se gostam do jogo da capoeira, se conhecem o berimbau e o caxixi; Apresentar para as crianças o berimbau e o caxixi. Permitir que todas as crianças manipulem os instrumentos e informá-los que esses instrumentos são usados para acompanhar as músicas nas rodas de capoeira. Ressaltar para o grupo que, tanto a capoeira quanto a formação de quilombos eram formas de resistência à escravidão. Após esse momento, encerrar a aula. Recursos Livro: “Luana e as Sementes de Zumbi”. Berimbau caxixi
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