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COLAGENOSES-AULA 2 Lupus eritematoso sistêmico (LES) Síndrome do anticorpo antifosfolipídio Esclerodermia Poliomiosite e dermatomiosite Síndrome de Sjogren Doença mista do tecido conjuntivo LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO (LES) O que cai na prova os 11 critérios diagnósticos; os 13 auto-anticorpos e a síndrome do anticorpo antifosfolipídio. o lúpus é o protótipo das doenças idiopáticias auto-imunes!!! Grupo de risco de doenças auto-imunes: mulheres em idade fértil. Manifestação: condição inflamatória crônica febre, artralgia, emagrecimento, PCR e VHS aumentados, consumo de complemento, anemia de doença crônica. Alvo do lúpus qquer lugar =O. diagnóstico qual anticorpo se positiva. Tratamento imunossupressao. Obs.: nesse sentido estudar as exceções da doença auto-imune. Manifestação Doença das “ites” e “penias” Pele: dermatite Articulação: artrite Seroras: serosites Hematológico: (“penias”) Etiologia Mulher em idade fértil (15-45 anos): como toda doença auto-imune de inflamação crônica ataca, melhor... ataca , melhora... No momento do ataque consumo de complemento; anemia normo normo; aumento do VHS e PCR. OS 11 CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS Se o paciente tiver 4 ou mais critérios fecha diagnóstico Se o paciente tiver 3 critérios PROVAVELMENTE tem lúpus Para buscar esses critérios bastam: exame físico; Rx, EAS e hemograma completo Pele/mucosas: eritema malar ou eritema em asa de borboleta fotossensibilidade (áreas expostas ao sol ficam eritematosas lesão discoide (lesão atrófica, deixa cicatriz pp no couro cabeludo e pavilhão auricular) ulceras orais (INDOLORES) articulações: 5- artrite não-erosiva de duas ou mais articulações (ela relaciona características entre artrite reumatoide - acomete pequenas articulações- e da febre reumática- é migratória). Obs.: mas o lúpus PODE fazer artrite erosiva, apesar de não ser o mais comum. Serosas: 6- pleurite OU D. pleural ou Pericardite ou Derrame pericárdico. Obs.: quando tem mucosa, artrite e serosas tem-se o lúpus brando, que é aquele fármaco induzido. O lúpus fármaco induzido não tem preferencia por gênero, pp por procainamida (antiarrítmico – é o maior risco de desenvolver lúpus fármaco induzido) e hidralazina (é a droga mais envolvida no lúpus fármaco induzido). E LUPUS FARMACO INDUZIDO POLPA RIM E CÉREBRO. Anticorpo presente: anti histona. TTO: AINE ou corticoide + suspender a droga indutora Hematológico 7- “penias”: Anemia hemolítica (Ret > 3%) OU leucopenia (< 4000 em 2 ou mais ocasiões) OU linfopenia (< 1500 em 2 ou mais ocasiões) OU trombocitopenia (< 100000 na ausência de fármacos agressores) Obs.: se paciente tiver critério dermatológico, articular, de serosa e hematológico é lúpus moderado Renal 8- Proteinúria > ou igual 500 mg por dia em 24 hrs OU 3+ de proteína no EAS OU cilindros celulares no sedimento urinário Neurológico 9- Convulsões OU psicose Obs.: se houver critério neurológico ou renal lúpus grave! Imunológico 1 10- FAN positivo (é o mais sensível para Lupus- mas com nível sérico anormal de anticardiolipina; teste positivo para anticoagulante lúpico e VDRL falso positivo por pelo menos 6 meses corroborado por testes treponemicos negativos) OU Anti-DNA positivo OU Anti-Sm presente 11- Anticorpo antinuclear (mais específico) Manifestações renais- LES Nefrite lupica mesangial mínima Nefrite lúpica mesangial proliferativa Proliferativa focal Proliferativa difusa Membranosa BN esclerosante avançada O individuo pode ter qquer uma dessas manifestações renais. A glomerulonefropatia lupica está relacionada ao anticorpo anti-DNA nativo/anti DNA dupla helice e o complemento baixo. Anti-DNA é o segundo mais específico para LES, lesa o rim e está associado a atividade da doença do lúpus. O que cai na prova Proliferativa difusa: é a mais comum no LES e a mais grave!!! Tto: corticoide + droga imunossupressora (ciclofosmida). AUTO-ANTICORPOS DO LES Anti-nucleares Anti-DNA: indica atividade da doença, ataca o rim, e é o 2º mais específico Anti –histona Anti- ENA ANTI-Sm ( o mais específico de todos) e anti RNP (40% - é da doença mista do tecido conjuntivo; anti-Ro (é característico de sind. De sjogren, relacionado a fotossensibilidade, causa lúpus cutâneo subagudo, lúpus neonatal – miocardite e BAVT, e lúpus FAN negativo vai ter anti Ro positivo); anti-La ou anti-SSB (se positivo não tem anti-DNA e o rim não estará atacado) Anti-citoplasmaticos Anti-P (aparece em 20% dos casos-P de psicose) Anti-membrana Anti-hemácia (anemia) Antilinfocito (linfopenia) Antiplaquetas (plaquetopenia) Antineuronais (encefalite, neuropatia periférica) Antifosfolipídio (é o anticorpo da trombose) FAN: são todos os anticorpos antinucleares. Os padrões do FAN Homogêneo: aquele FAN que pega todo o núcleo – que na histoquímica cora todo o núcleo- o padrão homogêneo é o Anti-histona!! Periférico: só cora a periferia do núcleo- é o Anti-DNA dupla hélice. ATENÇÃO São lesões NÃO- CRITÉRIO: artralgia, alopecia, vasculite, síndrome de Raynaud, Lupus Cutâneo subagudo. Sindrome do ac. Anti-fosfolipideo (ler síndrome da TROMBOSE) Trombogêneses: venosa ou arterial Aborto espontâneo Muito associada ao lúpus Anticorpos: anti-cardiolipina; anticoagulante lúpico; VDRL falso + e anti B2 glicoproteína I (o mais recentemente descrito). Diagnóstico precisa de um critério clinico + laboratório (só o VDRL não é considerado anticorpo para diagnóstico). Após efeito trombótico realizar anticoagulação para o resto da vida. Se for gestante a profilaxia deve ser feita com AAS + heparina. Paciente tem plaquetopenia (?) apesar de ser doença trombótica ele estará sangrando. O anticoagulante lupico recebeu esse nome pq no laboratório ele ALARGA o PPTA!!!!! Tratamento do LES Lúpus cutâneo-articular antimalárico (Hidroxicloriquina 1º opção – realizar anualmente o exame de retina) OU AINE Cerosite lúpica AINES ou corticoides orais em doses anti-inflamatória (até 0,5 mg/kg/dia) Formas graves ou potencialmente graves (vasculite, nefrite, trombocitopenia) corticoide em dose imunossupressora : prednisona VO 1-2 mg/kg/dia. Nefrite lúpica (é mt grave) ciclofosfamida +corticoide. ESCLERODERMIA=fibrose Essa doença tem auto-imune tem algumas diferenças Etiologia Mulher entre 34 -55 anos Patogenia Fibrose- ocorre um aumento do mecanismo de cicatrização. Teoria imunológica: aumento da produção de fibroblastos. Teoria vascular: é uma mistura com a teoria imunológica; pq ao fibrosar o vaso não haverá nutrição do órgão e então ele irá fibrosar. O vaso que sofre com a fibrose pode sofrer de vasoespasmo e órgãos podem sofrer tmb PELE< PULMÃO e RIM Quadro clinico A partir do ínicio da doença não há mais remissão. Formas da doença: esclerodermia localizada; esclerose sistêmica – cutâneo difusa, cutâneo limitada (CREST) e visceral limitada. Esclerodermia localizada Morfeia: placa de fibrose na pele (a pele fica dura, sem pelo, seca, semelhante a cicatriz de queimadura. Esclerodermia linear: Lesão em golpe de Sabre O que vai cair na prova: Esclerodermia sistêmica Lesão na pele Esclerodactilia: pele brilhante, diminui a pigmentação, dedo em salsinha, sem pregas cutâneas, e sem elasticidade, reabsorção da falange distal. Fáscies típica boca não fecha (mostra os dentes), não há prega. FENÔMENO DE RAYNAUDE: as pontas dos dedos pálidas cianóticas muito avermelhadas. Obs.: não precisa ter as 3 frases para ser chamado fenômeno de Raynaud, sendo que essa é a 2º manifestação mais comum da doença ( a primeira é a manifestação de fibrose na pele) Obs.: DRGE (3º manifestação mais comum) Calcinose Telangectasias Manifestações que NÃO dá pra ver Fibrose gastrointestinal; pulmões, coração e rins. Gastrointestinal na ES Esôfago: DRGE, disfagia de condução (entalo-pq acomete a musculatura lisa do esôfago) Instestino delgado: diarreia (inicialmente constipação) Instestino grosso: constipação gerando divertículos (divertículo de boca largaé patognomonico de ES) Pulmão na ES Alveolite com fibrose- na TC: sinal do vidro moído é alveolite. Hipertensão pulmonar – com cor pulmonale Rim Fibrose renal Crise renal de esclerodermia (é o vasoespasmo renal): IRA. Para bloquear a crise deve-se usar IECA mesmo com piora da função renal. Formas da ES sistêmica Forma cutânea limitada fibrosa apenas as extremidades!! gosta de se manifestar com Calcinose; Raynaud; Esofagopatia; Sclerodactilia; Telangectasias (CREST). Anticorpo: anticentrometro (AAC). Forma cutânea difusa: as lesões cutâneas difusas aparecem em qquer região do corpo e tem acometimento mais grave de órgãos internos (obs.: se aparecer lesão em tronco maior chance de ser ES cutânea difusa). Anticorpo: antitopoisomerse I Diagnóstico Clinica + anticorpo Tratamento D-penicilamina: retarda o desenvolvimento da fibrose. Mas tem péssimos resultados Tto do fenômeno de Raynaud: medidas comportamentais: não colocar a mão na agua fria, usar luva no frio. Vasodilatador (antagonista do canal de cálcio): anlodipino. Creme de nitroglicerina. Ultima opção: cirurgia- simpatectomia digital (retirar a inervação simpática) Tto da doença gastrointestinal: omeprazol se DRGE, tomar liquido com a refeição para evitar entalo Tto da doença renal: se vasoespasmo: IECA (CI uso de corticoide) Tto da doença pulmonar: alveolite: corticoide, se hipertensão pulmonar: viagra (principal), epopostenol e bosentan (são drogas de difícil adm, preço alto e IV) COLAGENOSES PARTE II POLIOMIOSITE e DEMATOMIOSITE São as miopatias inflamatórias idiopáticas levam a FRAQUEZA do músculo. FRAQUEZA: É uma fraqueza proximal e simétrica da cintura escapular e pélvica. Acomete mais mulheres de 50 anos. Cai mt em prova de residência: os músculos flexores do pescoço!!! Para avaliar a fraqueza desses músculos deve-se pedir para a pessoa flexionar anteriormente a cabeça em DD, se a pessoa não conseguir encostar o queixo demonstra a fraqueza desses músculos. Dermatomiosite pode-se ter acometimento do terço superior do esôfago gerando disfagia e ENGASGO (dificuldade de transferência do bolo alimentar da boca para o esôfago). Diferença patogênica Polimiosite distúrbio autoimune dos linfócitos T que agridem as fibras musculares Dermatomiosite distúrbio autoimune em que há produção de anticorpos que agridem os vasos musculares e secundariamente o musculo em si. Fraqueza muscular cintura escapular e pélvica, flexores do pescoço, disfagia de transferência, mialgia leve (em 25% dos casos) e consumo muscular ( atrofia muscular- raro). Alterações cutâneas da dermatomiosite Eritema heliotrópico: é eritema violáceo em pálpebra superior- patognomônico de dermatomiosite. Sinal de Gottrom: erupção violácea sobre as articulações das mãos (pp) mas pode acontecer em pé também- patognomônico também. Mão de mecânico- Espessamento das pontas dos dedos das mãos e laterais com fissura Eritema malar: diferenciar do rash lúpico pq o rash do lúpus não acomete o sulco nasolabial. Outro diagnóstico diferencial: fotossensibilidade do lúpus. Na dermatomiosite ocorre rash em V (não é fotossensibilidade). Formas de miopatia inflamatória idiopática Poliomiosite Dermatopoliomiosite Poliomisite por corpúsculos de inclusão (mais rara)- é o contrario do padrão: é mais comum em homens. A fraqueza muscular não é proximal acomete mais em mãos e pés, e NÃO é simétrica. Essa doença não aumenta muito as enzimas musculares e não responde bem a corticoide. Dermatopolimiosites secundárias: Neoplasias. O risco para neoplasia em dermatomiosite é 3x maior do que na população em geral, por isso, deve-se fazer o screening completo para tumores. Screening mama, pulmão, colon, próstata, ovário, estomago. Historico e exame físico; exame ginecológico, mamografia, Ca-125; toque retal/PSA; Rx de tórax; Provas de função hepática. Deve-se continuar o screening até 2 após o diagnóstico de dermatomiosite. Obs.: o pico de incidência da neoplasia é 2 anos antes do diagnóstico de dermatomiosite Dermatomiosite juvenil: é muito mais frequente na infância os sintomas de Febre, mal-estar e perda de peso; pode surgir vasculite intestinal e calcionose. Manifestações sistêmicas Sintomas gerais: febre baixa, prostação Articulares Cardiológicas: alteração da condução cardíaca (arritmias) Pulmonares: aspiração broncopulmonar (por alteração do terço superior do esôfago); doença pulmonar intersticial (padrão em vidro muído- evoluindo para dispneia leve, está relacionada ao anticorpo ANTIJO-1) Grupos de autoanticorpos Anti Mi 2: dermatomiosite clássica; Antijo 1 (síndrome antisintetase):: associado com o pulmão (doença pulmonar intersticial). Tmb pode se manifestar com artralgia, febre, fenômeno de Reynaud e mão de mecânico. Anti RSP associado ao coração; é o subgrupo de pior prognostico pq não responde ao corticoide; pode gerar mialgia grave. Laboratório Aumento das enzimas musculares: estão associadas a atividade da doença. CPK (24na 190), aldolase (<7,6); SGOT, LDH VHS: normal em mais de 50% dos pacientes. Após vários anos de doença: ocorre atrofia muscular (e as enzimas então podem vir normais) Padrão ouro: biópsia do músculo. Eletromiografia (EMG): atividade na EMG de repouso (miopatia- o fibrilação em repouso. No paciente normal, não aparece atividade). Atividade na EMG com movimento (miopatia- potenciais polifásicos de curta duração. Em paciente normal é padrão trifásico) Ressonancia magnética. Diagnóstico Rasha cutâneo Força muscular (padrão miopático) Elevação das enzimas musculares Emg Biópsia muscular Diagnóstico diferencial (outras causas de fraqueza muscular simétrica e proximal) Miastenia gravis (anti-recep; acetilcolina): enzimas normais; musculatura ocular tipicamente envolvida; biopsia muscular normal Síndrome miastênica de Eaton Lambert (síndrome paraneoplasica): enzimas normais; sudorese/hipotensão; biopsia normal Hipotireoidismo: há hiporeflexia (pp do aquileu) + clinica Miopatia por corticoide: enzimas normais; prova terapêutica. Tratamento Corticoterapia: prednisona 1 a 2 mg/kg/dia- adultos; 60 mg/m² em crianças Imunossupressores: azatioprina/metotrexato. SINDROME DE SJOGREN Disturbios dos linfócito, gerando invasão linfocitária principalmente nas glândulas salivares (parótida...) Acomete mais mulher, pp na 5º década de vida Formas: - Primária Doença de Sjogren - secundária devido AR, LES, Esclerodermia - Doença associada cirrose Biliar Primária (forte associação dessa doença que causa inflamação dos ductos hepáticos, geralmente icterícia, com doença de Sjogren) Clinica: xerostomia, disfagia e cáries dentárias; xeroftalmia, sensação de areia nos olhos; fotofobia; redução da acuidade visual e Blefarite estafilocócia em 2/3 dos casos (corante para ver o olho seco rosa bengala). Manifestações sistêmicas: trato gastrointestinal pancreatite aguda auto-imune ( por infiltração linfocitária) rim glomerulonefrite imunocompente; síndrome de fanconi (comprometimento não seletivo do túbulo contorcido proximal); acidose tubular renal tipo 1 fenômeno de Raynaud(35% dos casos) articulações não erosiva (50%) vasculite purpuras e ulcerações. Complicação mais temida: LINFOMA!!!!!!!!!!! É o linfoma não- Hodking extra nodal de células B da zona marginal. Sintomas do linfoma aumento da parótida (mantido- que não regride); esplenomegalia e linfadenopatia cervical. Laboratório: ANTI-RO/SSA (60%) E O ANTI-LA /SSB (40%); FAN POSITIVO (90%)/FR (90%). TESTE DE SCHIRMER: se tiver molhado < 5 mm em min, teste positivo para olho seco. TESTE DE ROSA BENGALA: positivo Diagnóstico Biopsia do lábio inferior (para avaliar glândulas salivares menores): haverá agregados de linfócitos. Algoritmo de síndrome de Sjogren Xerostomia ou xeroftalmina reste de schirmer ou rosa bengala + biopsia lábio inferior negativa fazer anticorpos (anti-Ro ou anti-La positivos fecha diagnostico). Se biopsia de lábio inferior + síndrome de sjogren. Tratamento Medidas gerais: olhoseco lagrima artificial; xerostomia saliva artificial; colírios e pomadas neutras; uso de óculos de natação a noite (para manter a pouca umidade que o olho produz) Manifestações sistêmicas pancreatite; glomerulonefrite corticoterapia; imunossupressores. DOENÇA DO TECIDO CONJUNTIVO INTRODUÇÃO Superposição entre as principais colagenases Esclerose sistêmica, les, poliomiosite e AR ANTI-U1 RNP (FAN padrão salpicado) Mulheres 16:1- inicio entre 2º e 3º décadas. ***se eu tenho um paciente com sobreposição de sintomas das colagenoses com um FAN de padrão salpicado pensar em doença do tec conjuntivo e pedir anti-U1 RNP. QUADRO CLINICO Inicio geralmente inespecífico Raro já abrir com superposição evidente. Febre, mal estar, mialgia, artralgia... depois surgem manifestações sugestivas de um colagenose especifica, geralmente SSc As alterações são sequenciais e cumulativas- leva anos até a expressão clinica completa. Ex.: SSc (CREST) LES e/ou DM ***suspeitar de DMTC quando o paciente tem fenômeno de Raynaud + Puffy fingers (lembra o dedo em salsicha – mas aqui é em todos os dedos) + mialgia. Pedir o anti U1 RNP Algumas peculariedades: Ausência de lesões graves em rim e SNC Artrite mais intensa que no LES (deformante) Ausência dos autoanticorpos específicos de SSc Aumento de reagentes de fase aguda + hipergama policlonal Lesão renal (quando existe) + comum: GN membranosa Lesão neurológica (quando existe) + comum: neuropatia do trigêmeo Principal causa de morte: hipertensão pulmonar DIAGNÓSTICO Critérios de Alarcon-Segovia Critério sorológico anti-RNP em titulo > 1:1600 na hemaglutinação Critérios clínicos edema de mãos, sinovite, miosite, Raynaud, acroesclerose com ou sem esclerose proximal. ***critério sorológico = 3 de 5 critérios clínicos (sinovite ou miosite devem estar presentes) TRATAMENTO E PROGNÓSTICO Resposta ao tratamento é melhor do que nas demais colagenoses. Droga de escolha: glicocorticoide Se doença grave: altas doses de glicorticoide + citotóxicos.
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