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Desafio Profissional 3ª serie

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CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS GERENCIAIS
POLO: SANTO ANDRÉ - SP
xxxxxxxxxxxxxxx	 RA xxxxxxxxxxx
DESAFIO PROFISSIONAL
3ª SÉRIE
TUTOR (A) A DISTANCIA: xxxxxxxxxxxxxxx
SANTO ANDRÉ/SP
2017.1
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx	
DESAFIO PROFISSIONAL
3ª SÉRIE
Desafio profissional do Curso Tecnologia em Processos Gerenciais da UNIDERP, como requisito parcial à obtenção de notas das disciplinas de Contabilidade básica, Matemática financeira, Gestão de custos e formação de preços, Finanças e Orçamentos e Projeto de empresa.
Orientador (a): Tutor (a) à distância Diego Miranda Vaz.
SANTO ANDRÉ/SP
2017.1�
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
PASSO 1 - PESQUISA SOBRE SWOT	4
PASSO 2 – PESQUISA SOBRE PREÇO E CUSTO	7
PASSO 3 – ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO E ORÇAMENTO DE VENDAS	10
PASSO 4 – JUROS SIMPLES E COMPOSTO	13
CONSIDERAÇÕES FINAIS	16
REFERÊNCIAS	18
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INTRODUÇÃO
Este trabalho acadêmico tem como objetivo colaborar para fixar os conteúdos abordados nas disciplinas deste semestre. A proposta desse trabalho é o entendimento das ferramentas de calculo de risco para formalização de empresa, bem como formação de preço e calculo de custos de produção.
Também abordamos questões contábeis, cálculos de juros, balanço, etc. O conhecimento de todos esses assuntos é de extrema importância para que uma empresa possa se formar com uma boa saúde, sem causar prejuízos e fechamento precoce.
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PASSO 1 - PESQUISA SOBRE SWOT
A aplicação da análise SWOT, destina-se a avaliação preliminar de cenários divididos em:
Ambiente interno (Forças e Fraquezas) e ambiente externo (Oportunidades e Ameaças).
Considerada como ferramenta intrínseca no apoio à tomada de decisões e em qualquer planejamento estratégico. A análise SWOT permite sobre os vários aspectos organizacionais, visualizar a posição atual da empresa, geralmente relacionada aos fatores internos e também questões que dizem respeito a processos decisórios no que tange a antecipações de eventos que possam vir a ocorrer no futuro.
Outro ponto relevante é que através desta análise a organização poderá confirmar e até mesmo ratificar a missão da organização impedindo assim possíveis dispersões, incertezas e indefinições dos processos.
Nesta análise, enfatizando-se a imparcialidade dos envolvidos, podem surgir diversos pontos estratégicos a serem utilizados pela organização originados de práticas comportamentais como brainstorming, técnica do grupo nominal, grupo focal, questionários e entrevistas. Os dados e as informações utilizadas pelos analistas devem possuir caráter mercadológico abrangendo-se os vários segmentos e suas particularidades do âmbito organizacional. O quadro abaixo apresenta os conceitos e os exemplos relativos a cada fator da análise SWOT que devem ser analisados seguindo os tópicos que direcionarão qualquer esforço no planejamento, decorrente do processo analítico.
A análise das forças e fraquezas ajuda a empresa a identificar os fatores críticos de sucesso para a organização (FCS). Essa análise ajuda a empresa na identificação dos pontos fundamentais em seu produto, criando inovações, variação de produtos, e reconhecimento de sua marca.
Essa análise funciona de forma simples e flexível e permite a colaboração e entrosamento entre os gerentes das mais diversas áreas da empresa, uma vez que os mesmos são levados a identificar e resolver problemas que possam atrapalhar o desenvolvimento e crescimento da organização.
É de suma importância que se faça uma análise competitiva para identificar formas de ganhar o mercado, pois são inúmeros concorrentes lutando por uma posição de destaque na área em que atuam.
Quando a empresa analisa seus pontos fortes e fracos, é possível buscar equilíbrio das forças e escolha de estratégias adequadas para se fortalecer, conquistando seu espaço no mercado e buscando o reconhecimento pelos concorrentes. Outro benefício é o conhecimento sob os negócios e a tendências de mercado, de forma a manter-se estruturada e preparada para vencer o concorrente.
O modelo SWOT possibilita ao gestor uma identificação das potencialidades e vulnerabilidades da empresa em que atua. Através dele torna-se possível criar meios de manter-se no mercado fazendo melhor que os concorrentes, usando ações defensivas e adquirindo forças para explorar as melhores oportunidades.
Ao final desse estudo, observa-se que o Modelo SWOT apresenta um leque de informações as quais permitem aplicar e analisar o mercado, hoje muito globalizado, onde se está inserido.
Colocar como estratégia as quatro análises, forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, será o primeiro passo para se entender como a empresa está em relação ao mercado ou economia em que atua. Deve-se levar em consideração também a identificação dos pontos fundamentais nos produtos ou serviços de uma empresa, criando inovações, produtos variados e reconhecimento da marca, tentando impedir que o concorrente domine o mercado.
Através do modelo SWOT é possível sintetizar as informações diversificadas de qualidade e quantidade, proporcionando maiores benefícios, estimulando a colaboração interna das mais diferentes áreas, trocando informações, resolvendo possíveis problemas e realizando melhorias onde for necessário.
PASSO 2 – PESQUISA SOBRE PREÇO E CUSTO
Palavras similares, a diferença entre custo, preço e valor é desconhecida por muitas pessoas. No entanto, para se ter um planejamento financeiro inteligente e não cair em armadilhas é preciso saber o conceito e o significado de cada uma dessas palavras.
O primeiro nada mais é que o preço gasto em um determinado bem, produto ou serviço que adquirimos. Em outras palavras: o quanto você gasta para entregar ou usar o serviço.
No comércio, por exemplo, os custos são os valores gastos na aquisição das mercadorias. Nas indústrias e no agronegócio, referem-se aos valores gastos na produção, compreendendo matérias-primas, insumos, mão-de-obra direta interna e/ou externa, etc. Já nos serviços, refere-se aos gastos relativos aos materiais, peças e hora-técnica da mão-de-obra.
O preço, por sua vez, se refere, obviamente ao quanto é cobrado por determinado serviço ou produto. Neste contexto, alguns especialistas defendem que o “preço é o que se paga e o valor é o que se leva”. É importante salientar que o preço não é composto apenas pelo dinheiro investido, mas também pelo custo de produção. Por exemplo, se gastamos muito tempo para obter alguma coisa, temos um custo mais alto para obtê-la.
O último é, talvez, o mais complicado. Isso porque, valor é intangível e não é só um, mas sim uma percepção, que pode variar dependendo do ponto de vista. O valor que você acha que tem, o valor que o seu cliente vê em você ou no seu produto – é o que vai definir até onde ele está disposto a escolhê-lo –, e o valor que o mercado vê em você ou no seu produto.
Para exemplificar, imagine um caso onde você tem dois produtos vendidos pelo mesmo preço. Eles, no entanto, apresentam valores completamente diferentes na percepção de quem vai comprá-los, em função das expectativas.
Em um primeiro momento, a definição desses termos parece um pouco cansativa e muito fácil. No entanto, entender a diferença entre eles é parte fundamental para o sucesso dos negócios e organização financeira, pessoal e profissional. A parte mais difícil talvez esteja em precificar o real valor das coisas.
Ter na ponta da caneta um multiplicador que garanta ao preço de venda do produto, a cobertura de todos os custos e a margem de lucro desejada, facilita muito a vida do administrador.
Além de dar segurança às negociações o Mark-up estabelece os limites para os descontos, assim, os vendedores sabem até onde podem ir à negociação sem precisar chamar o gerente toda vez que o cliente pede descontos.
Conceito e definição de Mark-up:
Mark-up é um índice multiplicadorsobre o custo direto para a formação do preço de venda, sendo capaz de cobrir todos os custos e ainda garantir a lucratividade perseguida;
Mark-up é um método de precificação com base no custo, muito utilizado pela praticidade do cálculo na hora da venda, sendo que o empreendedor pode trabalhar com mais de um Mark-up para cada produto a depender do lucro estimado;
O Mark-up é composto pelas despesas fixas, pelas despesas variáveis e pela margem de lucro estimada e será multiplicado pelo preço de custo para a definição do preço de venda.
Vamos entender melhor as variantes que dão sustentação ao Mark-up.
Despesas fixas são todos os gastos que não estão agrupadas diretamente ao custo do produto como é o caso das despesas financeiras, despesas administrativas, despesas comerciais, etc.
Despesas variáveis são as despesas que acontecem juntamente com a realização da venda, as mais comuns são os impostos sobre vendas e comissão de vendas pagas para vendedores.
Margem de lucro é a parcela desejada que se espera de lucro sobre o preço unitário.
 Custo direto é o valor despendido para a aquisição ou produção de um dado produto.
Margem de lucro desejada.
Margem de lucro é a parcela que espera que sobre após pagar todos os custos e despesas. A empresa pode adotar uma margem de lucro igual para todos os produtos, ou uma margem estimada para cada produto a depender da estratégia adotada. O mais interessante é adotar uma margem para cada produto, isso torna a empresa mais flexível e dá mais competitividade a alguns produtos.
Margem de lucro genérica.
A margem de lucro pode ser igual para todos os produtos, para essa maneira de estipular a margem a empresa deve se basear em um retorno mínimo desejado sobre seus investimentos e utilizar essa margem dentro do Mark-up.
Como calcular o Mark-up por produto?
Para o cálculo do Mark-up o ideal é que a empresa se baseie no seu próprio histórico para apuração dos valores que serão utilizados para o cálculo, não sendo isso possível por alguma razão, a solução é encontrar o índice praticado no mercado para o segmento ao qual se deseja calcular o Mark-up.
Vamos entender como fica o passo a passo:
O primeiro passo é identificar o percentual de despesas variáveis atribuída a cada unidade de produto vendido;
O segundo passo é identificar o percentual que representa as despesas fixas do período para cada unidade de produto;
O terceiro passo é definir o percentual de lucro pretendido para cada unidade de produto.
Para calcular o Mark-up vamos adotar a seguinte fórmula: 100/ [100-(DV+DF+LP)]
Onde, (são valores percentuais).
100 representa o preço unitário total de venda;
DV representa Despesas Variáveis;
DF representa Despesas Fixas;
LP representa Lucro Pretendido.
Exemplo:
Vamos considerar um produto que custa 50,00 e temos os seguintes índices:
DV=10%, DF=10% e LP=10% então vamos aos cálculos.
Mark-up = 100/ [100-(10+10+10)]
Mark-up = 100/ (100-30)
Mark-up = 100/70 
Mark-up = 1,4286
Nesse caso acima, para ter o preço de venda basta multiplicar o valor que representa o custo direto unitário da mercadoria pelo índice encontrado.
PV = 50,00 x 1,4286 = 71,43
Quando uma empresa é aberta, é importante que uma análise ampla do ramo de atividade seja feita. Saber qual tipo de mercadoria irá comercializar ou o tipo de serviço, além do cálculo das despesas e dos custos de cada item, traz uma noção de quanto será a margem de lucro a ser aplicado. Para o sucesso de uma empresa, é fundamental que o empresário saiba formar de forma correta o preço de um produto ou serviço para a venda. Definir bem quanto cobrar pode fazer toda a diferença para o crescimento do negócio.
Ter um preço adequado é essencial para qualquer tipo de negócio, e além de cobrir os gastos diários (principalmente nos anos iniciais da empresa) e gerar lucros, fazer a formação de preço de vendas de forma correta faz com que a empresa fidelize clientes. Muitos empresários possuem dúvidas sobre seus custos e o mercado em que atuam, e com isso acabam tendo dificuldades na definição do preço de venda.
É comum observar empresas adotando estratégias de baixarem preços, em situações de fortes concorrências, sem critério algum, e com isso, acabam tendo prejuízos. O preço deve ser adequado, de acordo com o mercado. Além disso, se for muito acima do preço da concorrência, poucas pessoas irão optar pela sua loja. Já se for muito baixo, as pessoas também podem desconfiar.
Existem diversos “perigos” na má formação de preços. Se a precificação estiver errada, a empresa deverá compensar de alguma forma, fazendo com que os lucros sejam prejudicados. Caso a empresa coloque um preço baixo demais, por exemplo, provavelmente terá que tirar dos seus lucros para compensar gastos operacionais e outros custos. Já se for muito alto, como falamos acima, poderá afastar clientes, prejudicando assim o crescimento da empresa.
PASSO 3 – ORÇAMENTO DE PRODUÇÃO E ORÇAMENTO DE VENDAS
O orçamento é o documento ou o mapa que recolhe as estimativas de rendimentos e gastos para um determinado período de tempo. Por norma, um orçamento é usado para realizar o cálculo de quanto dinheiro irá custar um projeto ou realizar uma atividade.
Produção, por sua vez, é um conceito que se usa para designar o processo de produzir (criar, fabricar) algo e até para denominar aquilo que se tenha produzido.
Isto permite-nos fazer uma abordagem da noção de orçamento de produção, que é usado no âmbito das empresas e indústrias. O orçamento de produção está associado ao orçamento de venda, uma vez que consiste em calcular quanto custará fabricar a quantidade de produtos que uma empresa prevê vender. Isto permite analisar os custos e confrontá-los com os rendimentos e os ganhos que se espera obter.
A finalidade do orçamento de produção, por conseguinte, é ajudar que se alcance um equilíbrio entre aquilo que se produz e aquilo que se vende. Este orçamento recolhe quantas unidades de um produto devem ser fabricadas para cobrir as vendas previstas e as necessidades do inventário.
O orçamento de produção, por conseguinte, faz o seguinte cálculo: unidades que se prevê vender + as unidades que se pretende ter no inventário final – as unidades que se esperam no inventário final = quantidade de total de unidades que se devem produzir.
Para estimar o custo em si daquilo que se deve fabricar, devem ser avaliados os custos das matérias-primas e da sua transformação, incluindo o uso de recursos tecnológicos e de recursos humanos.
Para elaborar corretamente um plano de produção é necessário adoptar certas políticas relacionadas com a procura de eficiência e estabilidade no processo de fabricação, fazer um uso óptimo das instalações e conseguir um equilíbrio de produtos finalizados e em construção. Por outras palavras, para obter resultados positivos no mercado é essencial prestar igual atenção à produção e aos inventários.
O cálculo do orçamento de produção deve ser levado a cabo para cada tipo de produto em particular e tendo em conta o número de unidades físicas. As bases para realizá-lo com êxito são as seguintes:
* determinar as necessidades totais de produção, o qual deve expressar em número de produtos finalizados;
* estabelecer a capacidade de trabalho da empresa e da equipa (ou equipas) as quais se lhes tenha destinado alguma tarefa relacionada com o processo de produção;
* definir a disponibilidade de mão-de-obra e de matérias-primas;
* analisar as potenciais consequências, tanto negativas como positivas, da duração do processo de fabricação.
Uma vez que se tenha calculado o orçamento de produção pelo período de um ano, torna-se necessário parti-lo em períodos mais curtos, os quais se podem medir em trimestres, meses ou semanas, por exemplo, conforme as necessidades de cada empresa relativamente às características do mercado ou aos mercados onde opere.
É de assinalar que ao contrário do orçamento de vendas, o de produção deve ser planeado de forma a mantera maior estabilidade possível ao longo de todo o processo de fabricação, independentemente das condições do mercado. Noutros termos, embora uma empresa deva prognosticar as vendas de cada período do ano, aceitando de forma realista os altos e baixos, quando planeia a produção deve buscar a uniformidade.
No que toca ao pessoal requerido para participar do processo de produção, é importante recordar que nem sempre é possível contar com todos os funcionários, dados certos inconvenientes tais como os problemas de saúde e as renúncias imprevistas. Por esta razão, não é conveniente antecipar uma capacidade de trabalho superior a 85%.
O orçamento de vendas constitui um plano das vendas da empresa, para determinado período de tempo. Sua função principal é a determinação do nível de atividades futuras da empresa. 
 Todos os demais orçamentos parciais são desenvolvidos em função do orçamento de vendas, ou seja, tendo-se determinado o que será vendido, em que quantidade e quando, e conta-se com informações principais para a determinação dos recursos necessários para o atendimento dessas vendas em quantidade, qualidade e por período de tempo. 
 A responsabilidade pela elaboração do orçamento de vendas cabe ao executivo máximo dessa área de operações, porém, dada a sua importância para toda a empresa, cabe á diretoria a sua revisão final e aprovação. Na elaboração do orçamento são consideradas variáveis de mercado consumidor, variáveis de produção, variáveis de mercado fornecedor e de trabalho e variáveis de recursos financeiros. Essas variáveis afetam em maior ou menor grau todas as empresas. 
 Encontram-se hoje, empresas operando com capacidade produtiva ociosa, por falta de mercado consumidor, pela concorrência acirrada, por falta de mão -de- obra especializada, por falta de matérias-primas, ou por outro lado, com procura insatisfeita por falta de recursos para expansão de suas plantas fabris, ou ainda operando com capacidade ociosa por falta de estrutura administrativa e até mesmo por problemas de seus dirigentes. 
 A dificuldade que se encontra muitas vezes é devido à falta de informação necessária e da impossibilidade de algumas variáveis. 
 Portanto, cabe aos empresários buscarem conhecimento e informações, para que não haja na empresa uma capacidade produtiva insuficiente, estrutura inadequada, pessoal não habilitado para o exercício de suas funções e dificuldades na obtenção de fundos para capital de giro.
PASSO 4 – JUROS SIMPLES E COMPOSTO
A taxa de juros é um conceito central da Matemática Financeira que está bastante presente em nossas vidas cotidianas. Sempre que realizamos uma compra ou simplesmente ouvimos e lemos uma propaganda, nos deparamos com este conceito. Juros é um atributo de uma aplicação financeira, isto é, é uma determinada quantia em dinheiro que deve ser paga por um devedor (a pessoa que pede o dinheiro emprestado) pela utilização de dinheiro de um credor (a pessoa que empresta o dinheiro). Existem dois tipos de juros: os juros simples e os juros compostos.
Juros simples
Os juros simples referem-se aos acréscimos somados ao capital inicial no final da aplicação.
O capital é o valor financiado na compra de produtos ou nos empréstimos em dinheiro.
A fórmula para calcular os juros simples é: j = C. i.t
Sendo que:
j = juros, C = capital, i = taxa, t= tempo.
Exemplo: Uma pessoa empresta a outra uma quantia de R$ 2.000,00, a juros simples, pelo prazo de três meses, com uma taxa de 3% ao mês. Quanto será pago de juros?
Observe o seguinte:
O capital aplicado (C) é a quantia do empréstimo (R$2.000); o tempo de aplicação (t) é de três meses e a taxa (i) é de 3% ou 0,03 ao mês (a.m.).
Para realizar o cálculo, usamos a fórmula e teremos que:
J = C.i.t -> J = 2.000 x 3 x 0,03 -> R$ 180,00.
A pessoa pagará o valor de R$ 180,00 de juros ao final do empréstimo.
Juros compostos
Os juros compostos (juros sobre juros) referem-se aos acréscimos somados ao capital, ao fim de cada período de aplicação, formando um novo capital com essa soma.
Os bancos e as lojas normalmente utilizam os juros compostos na cobrança do dinheiro emprestado.
A fórmula para calcular os juros compostos é:
M = C. (1 + i)t, em que:
M = montante
C = capital
i = taxa
t = tempo
Exemplo: Considerando o mesmo problema utilizado no exemplo dos juros simples, veremos o seguinte:
Capital aplicado (C) = R$ 2.000,00
Tempo de aplicação (t) = 3 meses
Taxa de aplicação (i) = 0, 03 (3% ao mês).
Com a aplicação da fórmula, teremos que:
M = 2.000. (1 + 0, 03)^3 -> M = 2.000. (1,03)^3 -> M = R$ 2.185,45.
A pessoa pagará R$ 185,45 de juros ao final do empréstimo.
Amortização é um processo que extingue dívidas através de pagamentos periódicos, é a extinção de uma dívida através da quitação da mesma.
Na amortização, cada prestação é uma parte do valor total, incluindo os juros e o saldo devedor restante. Amortização é um termo muito utilizado em contabilidade, administração financeira e matemática. A amortização traduz-se pela soma do reembolso do capital ou do pagamento dos juros do saldo devedor.
A amortização também está presente na área da contabilidade, que é o processo que torna inatingível os ativos classificados na conta do balanço patrimonial, e pode ser relacionado também com a depreciação, que é a redução dos valores dos bens, à medida que são utilizados.
Dentro da amortização, estão incluídos os prazos, que é o tempo necessário para o pagamento de todas as parcelas; as parcelas de amortização, que é o valor devolvido periodicamente e as prestações, que é a soma da amortização, com o acréscimo de juros e impostos.
Existem vários sistemas de amortização, o mais conhecido é o sistema francês, também chamado de tabela price, que é quando os pagamentos são iguais durante todo o período, o sistema de amortização americano, que é quando o pagamento é realizado no final, e o sistema de amortização é constante e misto.
PASSO 5 – DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCICIO E BALANÇO PATRIMONIAL
As demonstrações contábeis são essenciais para que uma organização financeira, sócios da empresa ou um novo investidor possa tomar suas decisões.
É através dela que é possível, por exemplo, conseguir financiamentos bancários, pois é ela que mostra se a empresa pode ou não arcar com a dívida proposta ou analisar se os seus investimentos estão surtindo efeito, ou até mesmo avaliar o montante de seus gastos e custos estão condizentes com o retorno da empresa.
De uma maneira geral, podemos falar que as demonstrações contábeis são as principais informantes da saúde de uma organização e ela é composta por:
– Um Balanço do Patrimonial, que é um resumo dos diretos e deveres da empresa;
– Relatório de apuração dos lucros e/ou prejuízos acumulados;
– Demonstração do Resultado do Exercício;
– Demonstração do Fluxo de Caixa;
– Demonstração do Valor Adicionado, quando se tratar de companhia aberta;
– Demonstração do valor correspondente à mutação do patrimônio líquido da empresa;
– Notas Explicativas e quadros analíticos ou qualquer outra coisa que possa servir para ilustrar a situação patrimonial.
As chamadas notas explicativas tem a função de constar todas as informações relativas ao principio contábil aplicados, bem como informações adicionais que se façam necessárias para uma boa análise e interpretação dos números.
O Balanço Patrimonial é dividido em passivo, ativo e patrimônio líquido.
O ativo é referente aos bens e direitos da organização. Neles entram os investimentos, os valores a receber, o valor que existe em estoque, caixa, banco, entre outros.
Já o passivo são as obrigações com o fisco, com as instituições bancárias e terceiros. O Patrimônio Líquido, nada mais é do que os recursos próprios da entidade, ou suas obrigações perante aos sócios, ou seja, é o resultado entre o passivo e o ativo.
A demonstração de lucros ou prejuízos fornece o saldo do início do ano e todos os ajustesque foram necessários como, por exemplo, uma correção de saldo, as transferências que foram feitas para a reserva e também o lucro obtido.
Já a demonstração do resultado do exercício mostra as receitas brutas de tudo que foi vendido ou recebido através da prestação de serviço, além dos abatimentos das despesas/custos e dos impostos pagos.
Resumidamente é a demonstração contábil que vai proporcionar um verdadeiro RAIO-X financeiro de sua empresa e com isso, possibilitar que novas portas sejam abertas, novos investimentos sejam feitos ou, quando necessários, ajustes e alterações na condução dos negócios sejam realizados.
Ter as Demonstrações Contábeis é obrigatório, de acordo com o Código Civil. E isso independente do tipo de tributação de sua empresa.
Ela será feita pelo escritório de contabilidade contratado e, através dela, será possível saber como melhorar os resultados visando o crescimento dos negócios.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conforme mostrado no estudo acima, constatamos que através do SWOT é possível que o empreendedor verifique os pontos fortes e pontos fracos da empresa antes de tira-la do papel.
Verificamos a necessidade de formular o preço do produto, com base em seu custo de produção, onde podemos utilizar o Mark-up como forma de calculo. 
É necessário que sejam feitos alguns orçamentos para sabermos o valor que é necessário para investimento inicial do projeto.
Com base no calculo de juros, verificamos as diferenças entre juros simples e compostos, para que assim seja mais fácil entender como funcionam os empréstimos para investimentos no novo negocio.
REFERÊNCIAS
Pesquisa SWOT
http://www.portal-administracao.com/2014/01/analise-swot-conceito-e-aplicacao.html
https://www.significados.com.br/swot/
http://marketti.com.br/matriz-swot-conceito-e-estudo-de-caso/
https://www.youtube.com/watch?v=jNAJL5SX0Kg
http://cetir.aedb.br/seget/artigos11/26714255.pdf
Custo, preço de venda e Mark-up.
http://www.mundocarreira.com.br/administracao/entenda-diferenca-entre-custo-preco-e-valor
https://endeavor.org.br/markup/
https://anaiscbc.emnuvens.com.br/anais/article/download/3037/3037
Orçamento de produção e vendas
http://conceito.de/orcamento-de-producao
http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/orcamento-de-vendas/43059/
http://www.zemoleza.com.br/trabalho-cademico/humanas/administracao/orcamento-de-producao
http://files.contabeislider.webnode.com.br/200000072-415c442577/1%20APOSTILA%20-%20Or%C3%A7amento%20Empresarial.doc
http://pt.slideshare.net/alexandrepereira2010/plano-oramentario-vendas-e-produo
Juros simples e composto
http://www.unifra.br/professores/9011/Rendas1.pdf
http://renatoaulasparticulares.com.br/files/APOSTILA_mat_fin_UFRRJ.pdf
http://www.unifenas.br/extensao/cartilha/matematicafinanceira.pdf
http://www.estudopratico.com.br/juros-simples-e-compostos/
http://www.infoescola.com/matematica/juros-simples/
Demonstração do resultado e Balanço patrimonial
http://www.sinescontabil.com.br/monografias/trab_profissionais/sergio_1.pdf
http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/demonstracaodoresultado.htm
http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/balancopatrimonial.htm
http://www.socontabilidade.com.br/conteudo/BP.php
http://www.fundacaosergiocontente.org.br/wp-content/uploads/2013/10/apostila-de-contabilidade-mauricio-barros.pdf
http://www.amdjus.com.br/artigos/Apostila_decontabilidade_Teoria.PDF

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