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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CARLOS EDUARDO LEVANDOWSKI JAN LUCAS SCHEGOSCHESKI MICHEL PÊNDULO SIMPLES PALOTINA 2017 1 CARLOS EDUARDO LEVANDOWSKI JAN LUCAS SCHEGOSCHESKI MICHEL PÊNDULO SIMPLES Trabalho apresentado como requisito parcial à obtenção de nota semestral na matéria de Física Experimental no curso de graduação em Engenharia de Energias Renováveis, da Universidade Federal do Paraná, setor Palotina. Professor: Cássio Alves PALOTINA 2017 CARLOS Caixa de texto 2 1 OBJETIVOS O objetivo deste experimento é explorar o período de um pêndulo simples para trabalhar a estatística dos dados. O principal ponto analisado é o tempo por período de 10 oscilações, que fornece diferentes frequências em classes de tempos, que basicamente servem de dados para a elaboração do histograma, contendo a frequência e a curva de distribuição Gaussiana. 3 2 INTRODUÇÃO Este experimento explora a dependência do período de um pêndulo simples na aceleração devido à gravidade e ao comprimento e amplitude do pêndulo. Um simples pêndulo rígido consiste em um tubo de alumínio leve de 28 g e 35 cm de comprimento com uma massa de 150 g na extremidade, montado em um sensor de movimento rotativo. O pêndulo é constrangido para oscilar em um plano inclinado em ângulo a partir da vertical. Isso efetivamente reduz a aceleração devido à gravidade porque a força de restauração diminui. O período do pêndulo é medido usando um sensor de movimento rotativo e a função do período. 4 3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 3.1 MATERIAIS ● 2 pesos de massas iguais; ● 1 Balança; ● 1 suporte de barra grande; ● 1 barra de aço longa de 45 cm; ● 1 indicador de ângulo; ● 1 grampo de ângulo ajustável; ● 1 acessório de mini-rotação; ● 1 sensor de movimento rotativo; ● 1 Interface Universal 850; ● 1 Software PASCO Capstone. 3.2 METODOLOGIA O experimento explora a dependência do período de um pêndulo simples em relação a aceleração da gravidade observando se houve variação na amplitude ou comprimento do pêndulo. Foi realizado, posicionando a haste em um ângulo de 20° e soltando-o, e ao mesmo tempo acionou-se um cronômetro. Após dez oscilações completas realizadas pelo pêndulo pausava-se o cronômetro, anotando seu valor. Basicamente um pêndulo é segundo Serway e Jewett Junior (2007) um dispositivo que consiste numa massa puntiforme presa a um fio inextensível que oscila em torno de um ponto fixo . Observa-se isto na figura 1. 5 FIGURA 1: Demonstração do pêndulo simples FONTE: Só Física (2017) Já o período é segundo Serway e Jewett Junior (2007) o intervalo de tempo que o objeto leva para percorrer toda a trajectória, ou seja, retornar a sua posição original de lançamento, uma vez que o movimento pendular é periódico. A seguir segue figura 2 que reflete este fenômeno. FIGURA 2: Ilustração do período FONTE: Bocafoli (2017) O período de um pêndulo simples para pequenas medidas (<20°) é calculado através da seguinte fórmula: 6 Onde: ● = comprimento da haste (0,338 m).l ● = aceleração da gravidade (9,8085 m²/s).g Já a frequência se caracteriza como uma grandeza física que indica a quantidade de eventos ocorridos em um certo intervalo de tempo. Ao aplicar esta grandeza em nosso experimento pôde-se calcular o intervalo entre os ciclos do pêndulo. Já para calcular a curva de distribuição Gaussiana, utilizou-se a seguinte equação: (x, , )N μ σ = √2πσ²e 2σ² −(x−μ)² ● = desvio padrão;σ ● = variável;x ● = média.μ 7 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO Seguem os dados utilizados nos cálculos do período. π T = 2 √ 0.3389.8085 Neste caso o valor do período é de 1,16637 0,05s.± 4.1 EXPERIMENTO 1 Com cronômetro em mãos e posicionado a 90° do pêndulo simples, o experimentador 1, coletou 20 dados após o tempo de 10 oscilações. Sua média e desvio padrão são calculados para o tempo de somente uma oscilação: ● Média ( ) = 1,1471 μ ± , x 105 1 −3 ● Desvio Padrão ( ) = 0,00329 σ ± , x 105 1 −3 Em relação ao número de dados que ficam no intervalo de 1 desvio padrão ± (1 ), 2 e 3 em relação à média, respectivamente são 14, 20 e também 20 σ ± σ ± σ dados. Pois a média 2 , abordam todos os dados coletados no experimento ± σ conforme gráfico 1. As incertezas calculadas após experimento são: ● Incerteza instrumental = , x 105 0 −3 ● Incerteza estatística = , x 107 4 −4 ● Incerteza total = , x 105 1 −3 As classes para representação do histograma, tiveram corte 0,002s. QUADRO 1 - Classes de cortes e frequência FONTE: Os autores (2017) 8 GRÁFICO 1 - Representação da frequência, distribuição normal, média e média 2± σ FONTE: Os autores (2017) Pode-se observar que no gráfico de pontos, representando a curva de distribuição Gaussiana ou normal a média sempre representará o centro da curva. Neste exemplo a 1 desvio padrão da média 70% dos dados são compreendidos, e 2 desvios padrões temos 100% dos dados compreendidos. 4.2 EXPERIMENTADOR 2 Com cronômetro em mãos e posicionado a 90° do pêndulo simples, o experimentador 2, coletou 20 dados após o tempo de 10 oscilações. Sua média e desvio padrão são calculados para o tempo de somente uma oscilação: ● Média ( ) = 1,145 μ ± , x 105 1 −3 ● Desvio Padrão ( ) = 0,003631 σ ± , x 105 1 −3 Em relação ao número de dados que ficam no intervalo de 1 desvio padrão ± (1 ), 2 e 3 em relação à média, respectivamente são 14, 20 e 20. Pois a σ ± σ ± σ média 2 , abordam todos os dados coletados no experimento conforme gráfico 2.± σ As incertezas encontradas são: 9 ● Incerteza instrumental = 5, x 10 0 −3 ● Incerteza estatística = , x 108 1 −4 ● Incerteza total = , x 105 1 −3 As classes para representação do histograma, tiveram corte 0,002s. QUADRO 2 - Classes de cortes FONTE: Os autores (2017) GRÁFICO 2 - Representação da frequência, distribuição normal, média e média 2± σ FONTE: Os autores (2017) Pode-se observar no gráfico de pontos, que a 1 desvio padrão da média 70%dos dados são compreendidos, e 2 desvios padrões temos 100% dos dados compreendidos. 10 5 CONCLUSÃO Os dados do experimento nos levaram a resultados bem próximos do real, o que mostra que o período do pêndulo simples depende somente do comprimento do fio . Na linearização das grandezas físicas e na construção do gráfico encontramos um erro, pois o experimento não foi realizado sobre condições controladas, podendo ser influenciado pelos erros de leitura das medidas, leitura de tempo, assim como as aproximações nos cálculos. Este erro deve-se a fatores que podem ter comprometido a exatidão do resultado da experiência como a habilidade psicomotora de cada integrante do grupo para soltar a haste do pêndulo da mesma altura e acionar o cronômetro. Ao se observar o histograma e os pontos da curva de distribuição normal de Gauss, observa-se que não segue como deveria e que há diferenças entre os resultados obtidos por ambos experimentadores. Estas diferenças podem estar atreladas a variações das execuções do teste pelos integrantes do grupo gerando diferenças nos resultados. Já a diferença nas oscilações do pêndulo devido a gravidade foram desprezíveis pois o ângulo que utilizou-se no teste foi consideravelmente baixo (20°). Não afetando os resultados obtidos. Podemos supor que os valores divergentes são causados devido ao experimento não utilizar um modelo ideal e ignorarmos os efeitos das forças de atrito do ar. 11 REFERÊNCIAS FÍSICA, Só. Pêndulo Simples. 2017. Disponível em: <http://www.sofisica.com.br/conteudos/Ondulatoria/MHS/pendulo.php>. Acesso em: 11 nov. 2017. SERWAY, Raymond A.; JEWETT JUNIOR, John W. Princípios de Física. 2. ed. São Paulo: Thomson, 2007. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Pêndulo#cite_note-Serway2-1>. Acesso em: 13 nov. 2017. BOCAFOLI, Francisco. PÊNDULO SIMPLES. 2017. Disponível em: <http://fisicaevestibular.com.br/novo/mecanica/dinamica/mhs/pendulo-simples/>. Acesso em: 13 nov. 2017.