Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Técnicas de seleção, pré preparo, preparo, cocção e armazenamento de Leite e Derivados e de Ovos. Curso: Nutrição Módulo: Gestão em Qualidade na Produção de Alimentos Disciplina: Gestão: Técnica Dietética (TD) Roteiro de Aula Objetivo da aula: Explorar as técnicas de seleção, pré-preparo, preparo e armazenamento de leites e ovos. Competência: Diferenciar e aplicar a utilização de leites e diferenciar e aplicar a utilização de ovos. Conhecimento: Técnicas de seleção, pré-preparo, cocção e armazenamento de leites e ovos. Habilidade: Compreender e identificar as técnicas de preparo e utilização de leites e ovos. Atitude: Senso crítico e decisão. 2 3 Qual é a definição biológica? Qual é a definição do Ministério da Agricultura? Em grupos, pesquisem na internet, a definição de leite. Registrem suas respostas para discussão. Tempo: 10 minutos Proteínas do leite (PAVB) Coagula na presença de ácido, enzima renina (quimosina) CASEÍNA Coagula na presença de ácido e calor Proteínas do soro LACTOALBUMINA LACTOGLOBULINA 4 LEITE Caseína (%) Proteínas do soro (%) Bovino 80 20 Humano 20 80 Búfala 80 20 Cabra 82 16 Relação caseína:proteínas do soro do leite entre diferentes espécies. • Teor de caseína – principal motivo para não recomendar leite de vaca para bebês • Caseína – proteína de digestão mais difícil. 5 LACTOSE – carboidrato predominante no leite LACTOSE GLICOSE GALACTOSE Lactase (enzima produzida no intestino delgado) Deficiência/ baixa produção: Substituir por leite sem lactose ou com teor reduzido de lactose ARAÚJO et al., 2013 6 Leite integral: quantidade original (≅4 a 6%). Leite padronizado: todo o leite com gordura mínima corrigida para 3%, mediante aplicação de técnica industrial. Leite semi-desnatado: teor de gordura entre 0,6 a 2,9% de gordura. Leite desnatado: teor de gordura menor ou igual a 0,5%. Quanto ao teor de gordura, segundo Instrução Normativa 51 de 18.09.2002 (MAPA): ARAÚJO et al., 2013 7 De acordo com o processo tecnológico: Leite em pó (desidratado) Rolos secadores ou Spray Dryer Máximo de 5% umidade. ARAÚJO et al., 2013 8 Leite evaporado 50% de evaporação da água a vácuo, sob temperatura de 54 – 60°C. Leite homogeneizado Subdivisão dos glóbulos de gordura melhorando sabor e digestibilidade. Leite condensado Desidratação parcial (1/3 do volume inicial) e adição de açúcar (conservação). Leite acidificado (fermentado) Fermentação do leite por bactérias selecionadas. NATA VERDADEIRA: camada gordurosa que se forma na superfície quando o leite está em repouso NATA POPULAR: película superficial que se forma no aquecimento do leite Utilizada pela indústria de alimentos para o creme de leite e manteiga 9 10 Ovos. Qual é a definição biológica? O que significa a palavra OVO sem a especificação da origem do animal? Em grupos, pesquisem na internet, a definição de ovo. Registrem suas respostas para discussão. Tempo: 10 minutos Formação de espuma: agregação de ar em uma rede composta por suas proteínas que se ligam quando submetidas ao estresse físico, como batimento. ARAÚJO, 2013; PHILIPPI, 2006; ORNELLAS, 2001 11 Estágios Tipo de espuma Características 1º. Espumante Líquido transparente com bolhas de ar 2º. Espuma macia Picos arredondados, bolhas menores, mais esbranquiçadas, aparência brilhante e úmida 3º. Espuma dura Picos firmes, bolhas bem menores, muito brancas, não escorrem na tigela 4º. Espuma seca Sem brilho, muito branca, rígida, quase quebradiça • Aumento de volume por maior incorporação de ar. • Volume das claras batidas pode chegar até 3x do volume das claras em estado natural. ARAÚJO, 2013 12 PREPARAÇÕES FUNÇÃO Cremes, sopas, molhos, mingaus Espessar Mousses, suflês Aerar, aumentar volume Preparações a milanesa Cobrir o alimento Flan, pudins, bolos Unir Tortas e superfícies de pães Brilho, sabor, conferir cor Sorvetes, molhos, maionese Emulsificar Recheios Conferir liga Tortas, pastéis Vedar Ovo inteiro, ralado, picado Decorar PHILIPPI, 2006 13 14 GEMA MOLE Coagulação da gema e da clara 15 De que forma ocorre o consumo de ovos: Como ingrediente principal : Em preparações: Em grupos, preparem duas listas conforme os questionamentos acima. Registrem suas respostas para discussão. Tempo: 10 minutos Diversos estudos demonstram as alterações ocorridas durante o armazenamento de ovos: difusão de gás carbônico (CO2), através dos poros da casca, aumento do pH, da câmara de ar e do peso da gema. Diminuição da densidade, do peso do ovo e do peso da clara. Imersão em H2O: flutuam. Quebra do ovo: gema descentralizada. Característica da casca: lisa e com brilho. Característica da clara: quase liquefeita. Característica da gema: bem dilatada. ARAÚJO, 2013; PHILIPPI, 2006; ORNELLAS, 2001 16 17 Recomendações para utilização de ovos • Quais as recomendações para a utilização de ovos que não sofrerão tratamento térmico propostas na legislação? • Por que não é mais recomendada a higienização de ovos? Portaria CVS: 5/2013 Vantagens Ovos Industrializados Praticidade; Economia; Segurança, pois, além da facilidade de transporte e economia no espaço de armazenamento, pode-se eliminar: Equipamentos necessários para higienização, quebra dos ovos, separação da clara e gema. Controle de qualidade na aquisição da matéria prima. Possibilidade de contaminação por microrganismos. GERALMENTE a validade é: Pasteurizado, em média, de 7 dias; Liofilizado, em média, de 6 meses. 18 ARAÚJO, 2013; PHILIPPI, 2006; ORNELLAS, 2001 Resultado Final da Aula Identificação de leites e ovos e suas aplicações cilinárias. Apresentações para a comercialização de leites e ovos. Reflexões sobre o consumo direto ou indireto de leites e ovos em famílias/coletividades. 19 Referências Bibliográficas • ORNELLAS, Lieselotte Hoeschi. Técnica dietética: seleção e preparação de alimentos. 8a. ed. São Paulo: Atheneu, 2001. • PHILIPPI, Sonia Tucunduva. Nutrição e Técnica Dietética. 3ª. ed. revisada e atualizada. Barueri: Manole, 2014. • São Paulo. Portaria CVS 5/2013, de 09 de abril de 2013. Regulamento Técnico, que estabelece os Parâmetros e Critérios para o Controle Higiênico-Sanitário em Estabelecimentos de Alimentos. Diário Oficial do Estado, 19 abr. 2013; Seção 1:32- 35. Araújo, W.; Montebello, N; Botelho, R. e Borgo, L.A. Alquimia dos Alimentos. SENAC. 2013. 20
Compartilhar