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Pneumonia Fisioterapia Respiratória Introdução • Estima-se que 10% das internações hospitalares são por pneumonias bacterianas • Mortalidade oscila entre 10 a 25% • Definida como uma inflamação aguda de qualquer natureza localizada no parênquima pulmonar • Infecção que ocorre do parênquima pulmonar onde há o comprometimento de bronquíolos respiratórios e alvéolos que são preenchidos por exsudato inflamatório prejudicando as trocas gasosas. 2 de abril de 2016 Tema da Apresentação 2 Classificação • Comunitária • Nosocomial • Atípica • Aspirativa • Imunocomprometido 3 2 de abril de 2016 Tema da Apresentação Pneumonia Comunitária • Adquirida fora do ambiente hospitalar • Gram positivos: Staphylococcus, Streptococcus • Gram negativos: Haemophilus, Klebsiella, Pseudomonas, Proteus 4 2 de abril de 2016 Tema da Apresentação Pneumonia Comunitária Pneumonia Pneumocócica • Infecção bacteriana mais comum causada pelo Streptococcus Pneumoniae • Adquirido principalmente pela via inalatória • Tem início geralmente após infecção viral do trato respiratório superior que favorece a ação bacteriana • Sintomatologia: Tremores, calafrios, febre, tosse com expectoração (podendo apresentar aspecto hemoptóico), dispnéia, dor torácica ao respirar (no lado do pulmão afetado). Pode apresentar náuseas, vômitos e dores musculares. 5 2 de abril de 2016 Tema da Apresentação Pneumonia Comunitária Pneumonia Pneumocócica • Ausculta pulmonar com estertores crepitantes e roncos • Quadro radiológico é o de uma consolidação homogênea, sendo raro o envolvimento inteiro de um lobo mas muitas vezes mais de um lobo é afetado. • Vacinação protege de infecções pneumocócicas graves em quase 70 % das pessoas vacinadas. • Pode ser tratada com qualquer dos diversos antibióticos existentes, incluindo a penicilina. • Possui boa resolução com recuperação do parênquima pulmonar em algumas semanas. 6 2 de abril de 2016 Tema da Apresentação Pneumonia Comunitária Pneumonia Estafilocócica • Responsável por 2 % dos casos de pneumonia comunitária e entre 10 % e 15 % das pneumonias nosocomiais. • Tende a desenvolver-se em pessoas muito jovens ou de idade avançada e em indivíduos debilitados por outras doenças. • O índice de mortalidade é de aproximadamente 15 % a 40 %, devido, em parte, ao fato de os indivíduos que contraem pneumonia estafilocócica, em geral, já estarem gravemente doentes 7 2 de abril de 2016 Tema da Apresentação Pneumonia Comunitária Pneumonia Estafilocócica • Sintomas são mais persistentes na pneumonia estafilocócica do que na pneumocócica. • Na infância apresenta febre, dispnéia, tosse, gemido, batimento das asas do nariz e manifestações gastrintestinais. • No adulto caracteriza-se por febre em geral elevada, calafrios repetidos, expectoração purulenta ou mucopurulenta e com sangue. 8 2 de abril de 2016 Tema da Apresentação Pneumonia Comunitária Pneumonia Estafilocócica • Pode originar abscessos nos pulmões e produzir quistos pulmonares que contêm ar (pneumatocelos) • Pode ser transportada pela corrente sangüínea a partir do pulmão e produzir abscessos em qualquer lugar. O empiema é relativamente freqüente. • Radiologicamente encontramos zonas pneumônicas com imagens areolares simples e múltiplas, grandes ou pequenas e espessamento pleural • O tratamento inicia com oxacilina e deve tratar o empiema e pneumotórax, quando presentes 9 2 de abril de 2016 Tema da Apresentação • Infecção adquirida no hospital, 48h após internação ou alta hospitalar • Considerada a segunda infecção mais freqüente no doente hospitalizado, depois da infecção urinária, e está associada a uma elevada morbilidade e mortalidade • Nas Unidades de Terapia Intensivas (UTIs), a incidência aumenta devido à intubação orotraqueal por favorecer a perda da barreira natural da glote entre a orofaringe e a traquéia, eliminando o reflexo da tosse e promovendo o acúmulo de secreções contaminadas acima do cuff, facilitando a colonização da árvore traqueobrônquica e a aspiração de secreções contaminadas para vias aéreas (VA’s) inferiores. Pneumonia Nosocomial 2 de abril de 2016 Tema da Apresentação 10 2 de abril de 2016 Tema da Apresentação 11 • Entre os vários fatores predisponentes para a pneumonia nosocomial temos a gravidade da doença, a duração de hospitalização e a exposição anterior a antibioticoterapia • Resulta da aspiração de microrganismos colonizadores da orofaringe. As bactérias podem atingir o aparelho respiratório inferior por inalação de aerossóis contaminados, durante a entubação ou no ato de aspirar o paciente, e mais raramente por disseminação hematogénea. Pneumonia Nosocomial 2 de abril de 2016 Tema da Apresentação 12 • Por se tratar de uma infecção com elevada mortalidade, é decisiva a instituição precoce da antibioticoterapia específica em doses adequadas • Recomendações para prevenção: Manutenção da cabeceira do doente entre 30 e 45 graus para reduzir o risco de aspiração, controle para evitar a disseminação a outros pacientes, educação dos profissionais de saúde, remoção dos processos invasivos assim que possivel, lavagem das mãos e uso de luvas quando necessário, aspiração traqueal adequada, evitar acúmulo de secreção, evitar o uso de equipamentos entre pacientes, proceder a desinfecção adequada do equipamento respiratório. Pneumonia Nosocomial 2 de abril de 2016 Tema da Apresentação 13 2 de abril de 2016 Tema da Apresentação 14 Atípica • Fogem do padrão tradicional da doença (clínica ou radiologicamente), havendo predomínio de manifestações extrapulmonares sistêmicas. Causada principalmente por Mycoplasma, Legionella e Chlamydia Aspirativa • Por refluxo gastroesofágico Imunocomprometido • Em pacientes com baixa imunológica, geralmente de alta incidência e gravidade Pneumonia 2 de abril de 2016 Tema da Apresentação 15 • Higienização brônquica • Reexpansão pulmonar • Controle da ventilação mecânica • VNI Fisioterapia 2 de abril de 2016 Tema da Apresentação 16 2 de abril de 2016 Tema da Apresentação 17 2 de abril de 2016 Tema da Apresentação 18
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