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jusbrasil.com.br 27 de Outubro de 2017 Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região TRT-15 - RECURSO ORDINARIO TRABALHISTA : RO 00101734720155150024 0010173- 47.2015.5.15.0024 - Inteiro Teor Inteiro Teor PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 15ª REGIÃO Identificação ACÓRDÃO PJe TRT-15ª REGIÃO - 5ª TURMA - 10ª CÂMARA RECURSO ORDINÁRIO EM PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO PROCESSO N.º 0010173-47.2015.5.15.0024 RECORRENTES: SILVANA MARIA PIRES e BIOMECANICA INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS ORTOPEDICOS LTDA. ORIGEM: 1ª VARA DO TRABALHO DE JAU JUÍZO SENTENCIANTE: JOSE ROBERTO THOMAZI DESEMBARGADOR RELATOR: EDISON DOS SANTOS PELEGRINI £ Relatório Olá, Ronaldo, aqui você pode responder às mensagens profissionais RESUMO INTEIRO TEOR EMENTA PARA CITAÇÃO PUBLICARPESQUISAR 1 Da r. sentença (Id 1475252), que julgou julgou procedentes em partes os pedidos da presente ação, complementada pela decisão de embargos (Id 449540b), recorrem as partes. A reclamante (610e9c0) postula a reforma dos seguintes pontos da r. sentença: aplicação da convenção coletiva de trabalho, diferenças salariais, comissões por vendas de produtos e danos morais. A reclamada (Id 64b7366) requer a reforma da decisão para que seja reconhecida a validade do contrato de representação comercial e, consequentemente, o afastamento do vínculo empregatício e consectários legais e a exclusão da condenação ao pagamento dos honorários periciais. Preparo comprovado (Ids a05e1ed e 74751a0). Contrarrazões pela reclamada (Id 1e7b28b) e pela reclamante (Id f65335f). É o relatório. Fundamentação VOTO Conhece-se dos recursos, pois, atendidos os pressupostos legais de admissibilidade. Não obstante a reclamada seja a segunda recorrente, por questões de ordem lógica, o seu recurso será analisado primeiro. DO RECURSO DA RECLAMADA DO VÍNCULO EMPREGATÍCIO Em longo arrazoado, sustenta a reclamada que foi firmado contrato entre as partes (Id 70273bc), o qual refere-se a uma relação jurídica e não empregatícia, caracterizada pela autonomia do representante comercial e, que não é razoável confundir subordinação com exigência de cumprimento das cláusulas emergentes do contrato firmado. Afirma que a Lei 4.886/65 e alterações, prevê expressamente a interferência do contratante no cotidiano de prestação de serviços do representante comercial, não havendo, portanto, possibilidade de declarar a relação de emprego deferida. Em suas alegações afirma que não havia pessoalidade, posto que o contrato entabulado foi com a empresa da reclamante, sócia da SMP Representações Comerciais Ltda. Que não havia habitualidade, pois a autora não tinha obrigação de comparecer diariamente na empresa, não esteve sujeita a punições típicas dos vendedores empregados e, com relação à subordinação houve confusão na fundamentação com a figura de intervenção típica da condição de representada com a subordinação da relação de emprego. Olá, Ronaldo, aqui você pode responder às mensagens profissionais RESUMO INTEIRO TEOR EMENTA PARA CITAÇÃO Pois bem. Realmente, o contrato de trabalho e o de representação comercial possuem características similares e contornos tênues, já que tanto o representante comercial autônomo, pessoa física, quanto o vendedor empregado, prestam trabalho pessoal e de forma não eventual, sendo, ainda, ambos contratos marcados pelo traço da onerosidade, ficando, também, os representantes comerciais, sujeitos a um certo comando da empresa para a qual fazem vendas. Relevante ressaltar, ainda, que a Lei nº 4.886/65, que regulamenta a profissão de representante comercial, em seu art. 28, prevê que o profissional forneça ao representado informações detalhadas sobre o andamento dos negócios realizados, admitindo, ainda, em seu art. 27, alíneas d e e, a fixação de exclusividade de zona de atuação do representante, bem como a exigência pelo representado de apresentação de resultados pelo representante. Portanto, para afastar a relação empregatícia, deve estar evidente a ausência de subordinação, de fiscalização da atividade diária, de forma que o vendedor dito autônomo conduza sua atividade livremente e arque com os riscos do empreendimento. Por oportuno, a ausência de contrato de representação comercial, por si só, não tem o condão de descaracterizar uma relação de representação comercial, mormente se existirem outros elementos nos autos que conduzam à conclusão de que o vínculo havido entre as partes tinha tal natureza, à vista do contrato realidade. Há que se destacar, ainda que a doutrina e a jurisprudência são unânimes em exigir, para a caracterização do vínculo de emprego, a presença conjunta de elementos fundamentais, quais sejam: onerosidade, pessoalidade, não- eventualidade e subordinação. Definidos pelos artigos 2º e 3º da CLT, assinalam a relação jurídica pleiteada. A onerosidade traduz a remuneração percebida pelo trabalhador em razão da prestação de serviços ao empregador, traduzindo a não gratuidade do contrato de trabalho. A pessoalidade, como elemento fático-pessoal que conduz à definição de empregado e empregador, concerne ao trabalho humano compreendido dentro de um suposto de racionalidade e inteligência e, por decorrer da natureza "intuitu personae" do contrato de trabalho, conduz à inviabilidade de que o empregado se faça substituir por outrem sem que do liame advenha à celebração de novo vínculo com o substituto, caso o empregador o consinta. O trabalho não-eventual, por seu turno, de acordo com os ensinamentos de Amauri Mascaro Nascimento, in Iniciação ao Direito do Trabalho, 6ª ed., LTr, 1980, página 79, consiste naquele que se prolonga durante algum tempo e com regularidade. Olá, Ronaldo, aqui você pode responder às mensagens profissionais RESUMO INTEIRO TEOR EMENTA PARA CITAÇÃO A subordinação, por fim, característica essencial do contrato de trabalho, traduz- se, por um lado, no poder do empregador de dispor da prestação laboral de acordo com seus interesses (guardadas as limitações legais e contratuais) e por outro, na submissão da atividade laborativa ao critério e proveito daquele que se compromete a remunerá-la e protegê-la. Neste sentido, a atividade desenvolvida pelo empregado passa a integrar a atividade do credor do trabalho. No caso dos autos, admitindo o labor de forma autônoma, representação comercial, a reclamada atraiu para si o ônus da prova dessa modalidade de trabalho, fato impeditivo ao direito do autor (art. 818 da CLT, c/c art. 373, II, do CPC), do qual não se desincumbiu satisfatoriamente, haja vista a fragilidade de suas provas apresentadas. Sopesando-se o conjunto probatório produzido, sobretudo o procedimento oral coligido (Id d8d379a), em cotejo com os documentos acostados com a exordial e a defesa, infere-se que o reclamante se ativava como mero vendedor, no ramo da atividade-fim da reclamada, não tinha autonomia na execução dos serviços, de modo a dirigir seu empreendimento, trabalhando como, quando e onde quisesse. Havia isto sim, uma certa hierarquia, conforme demonstram os vários e-mails acostados aos autos com a inicial. Denota-se que o reclamante estava sujeito a cumprir todos os mandamentos patronais, incompatível com a figura do representante comercial autônomo que é um microempresário, exercendo atividade econômica organizada, correndo os próprios riscos do empreendimento, inclusive com estabelecimento próprio. Em síntese: o que distingue o representante comercial autônomo do vendedor empregado é a subordinação, requisito esse que restou preenchido no caso concreto. Assim deve prevalecer a r. sentença, cujo trecho da análise pormenorizada dos elementos probatórios dos autos, ora reproduzo para melhor compreensão do caso: A reclamante afirma ter labutado para a reclamada, como representante comercial, no período de 1º.04.13 a 1º.08.14,quando deu por rescindido o contrato, em face de proposta de ganhos inferiores àqueles que recebia e piores condições de trabalho. A reclamada nega a existência de vínculo empregatício, aduzindo que jamais contratou a reclamante pessoalmente, mas sim, a empresa S.M.P Representações Comerciais Ltda, da qual ela é sócia. Pois bem. Como já disse Mário de La Cueva, o contrato de trabalho é um contrato realidade. Vigora no direito laboral o principio da primazia da realidade, onde os fatos prevalecem sobre a forma. Olá, Ronaldo, aqui você pode responder às mensagens profissionais RESUMO INTEIRO TEOR EMENTA PARA CITAÇÃO Não se desconhece que a representação comercial autônoma se avizinha - e muito - da relação empregatícia, conforme se verifica, inclusive, da leitura da seguinte ementa: REPRESENTAÇÃO COMERCIAL Representante comercial. Empregado. Vários são os pontos de contato e de semelhança entre o contrato de trabalho e o contrato de representação comercial. A pessoalidade, a onerosidade e a habitualidade, como regra, lhes são comuns. Existe, também, no contrato de representação autônoma, uma certa dose de subordinação, como a necessidade de observância de regras e critérios de vendas, especificados no contrato e resultantes da própria lei nº 4.886/65, com os acréscimos introduzidos pela Lei nº 8.420/92. Contudo, é diversa a intensidade da subordinação a que se submete o empregado, sujeito direta e estritamente ao controle e direção do empregador, que lhe traça todos os atos e ações pertinentes. O autônomo age nos limites do contrato; decide a forma de execução e se autodirige na disciplina de seu tempo, não estando vinculado a horário nem à fiscalização permanente e imediata do representado." Ac. (unânime) TRT 9ª Reg. 3ª T (RO 11115/94), Juiz Euclides Alcides Rocha, DJ/PR 29/09/95, p. 12. - Dicionário de Decisões Trabalhistas - 26ª Edição - de B.Calheiros Bomfim, Silvério Mattos dos Santos e Cristina Kaway Stamato. O que vai definir a existência da relação de emprego é, na verdade, a dose de subordinação a que se submete o trabalhador e, bem assim, os riscos que assume para desenvolver suas atividades. No caso dos autos, é possível afirmar que - ao contrário do quanto alardeado na defesa - a reclamante era empregada da reclamada. Com efeito, o representante da reclamada confessou que:"a reclamada formalizou contrato com a empresa da reclamante para a realização de vendas; o contato do depoente era somente com a reclamante, mas ele não sabe se alguém mais trabalhava com ela; era a própria reclamante, por intermédio do contrato firmado, quem tinha que realizar as vendas; a reclamante tinha metas de visitas a clientes e a incumbência de apresentar relatórios mensais de tais visitas; a reclamante também era cobrada de valores de vendas, a título de metas; era a própria reclamada quem suportava os gastos de viagens, hospedagem e alimentação da reclamante para a consecução dos serviços". Observe-se, ainda, a declaração do preposto que afirmou em seu depoimento pessoal: (...) que a reclamada formalizou contrato com a empresa da reclamante para a realização de vendas; que o contrato do depoente era somente com a reclamante , mas ele não sabe se alguem mais trabalhava com ela; que era a própria reclamante ,por intermédio do contrato firmado, quem tinha que realizar as vendas; que a reclamante tinha metas de visitas a clientes e a incumbência de apresentar relatórios mensais de tais visitas; que a reclamante também era cobrada de valores Olá, Ronaldo, aqui você pode responder às mensagens profissionais RESUMO INTEIRO TEOR EMENTA PARA CITAÇÃO de vendas, a título de metas; que era a própria reclamada quem suportava os gastos de viagens, hospedagem e alimentação da reclamante para a consecução dos serviços; que eram marcadas reuniões mensais em Jaú, nas quais a reclamante comparecia; caso ela deixasse de comparecer, não sofreria punição (...) Ressalta-se, também, que o preposto afirmou que foi ele quem redigiu o e-mail de ID f428407, enviado, inclusive para a reclamante, cujo teor demonstra claramente a subordinação e a cobrança de metas, in verbis: Olá, boa tarde a todos. Isto é inacreditável!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Quero isso resolvido Cronogramas + procedimento + autorizações + travas !!!!!! Não aceito esta situação portanto todos os envolvidos e eu irei avaliar o desempenho de todos nesse caso. Deixo claro que quero datas!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! (...) Tais elementos demonstram a existência de subordinação jurídica na relação havida entre as partes, de forma que não prosperam as alegações da defesa de que a autora era um vendedor autônomo, já que evidenciado pela prova oral produzida que a reclamada comandava a prestação de serviços. Diante do acima exposto, mantém-se a r. sentença incólume. DOS HONORÁRIOS PERICIAIS Sucumbente no objeto da perícia, há que ser mantida a condenação da reclamada no pagamento dos honorários periciais contábeis, no importe arbitrado pela Origem (R$1.000,00), haja vista que referido valor se mostra condizente com o laudo apresentado e o trabalho realizado pelo expert. Mantém-se. DO RECURSO DA RECLAMANTE DA APLICAÇÃO DA CONVENÇÃO COLETIVA Requer a autora a reforma da r. sentença que entendeu não serem aplicáveis ao caso a Convenção Coletiva trazida aos autos junto com a inicial, aduzindo que para que as normas convencionais sejam aplicadas às relações individuais de trabalho Olá, Ronaldo, aqui você pode responder às mensagens profissionais RESUMO INTEIRO TEOR EMENTA PARA CITAÇÃO não é necessário que empregado e empregador sejam filiados aos sindicatos que celebraram o acordo, bastando que empresa e empregado sejam simultaneamente integrantes das respectivas categorias econômicas e profissionais para que surja a obrigação de cumprir. A decisão primeva indeferiu o pedido principal e correlatos com os seguintes fundamentos: A reclamada não esteve representada por qualquer dos sindicatos que assinam a Convenção Coletiva de Trabalho juntada com a inicial. Com efeito, o objeto social da empresa, lançado na cláusula 2ª (fl.514 - ID e0d7457), não se enquadra em nenhuma das categorias econômicas dos sindicatos mencionados no instrumento coletivo. Os pedidos dos itens d e g são improcedentes. Sem razão. De plano, impõe asseverar que a CCT juntada pela reclamante com a inicial não se faz aplicável à espécie, de modo que os pleitos requeridos por ele invocados, por corolário, demonstram-se indevidas. Isso porque, conforme disposto no Art. 511, § 3º da CLT, o enquadramento sindical se dá de acordo com a atividade preponderante do empregador, com exceção das chamadas categorias diferenciadas. Na espécie, não pertencendo a nenhuma categoria diferenciada, deverá prevalecer o instrumento coletivo que leva em conta o enquadramento sindical efetuado com base na atividade preponderante da empresa (industrialização, comércio, importação, exportação, de produtos ortopédicos, implantes, instrumentais, cirúrgicos, equipamentos de fisioterapia e reabilitação, material médico-cirúrgico e equipamentos hospitalares; pesquisa, desenvolvimento e produção de produtos saneantes e substâncias químicas e minerais e aqueles de origem animal ou vegetal destinados ao uso da limpeza, higiene doméstica, dentre outras), não se enquadrando em nenhum dos sindicatos da Convenção Coletiva, conforme pretende a autora. Portanto, reputo inaplicável a CCT juntada com a inicial, na qual não teve representação a reclamada, razão pela qual são indevidas as diferenças salariais pleiteadas e a multas normativas nela previstas. Mantém-se. DAS COMISSÕES POR VENDAS Irresigna-se a ora recorrente com o indeferimento das comissões por vendas, que teriam sido acordadas no início do contrato de trabalho. Sem razão. Vejamos Da prova oral produzida, denota-se que a própria testemunha daautora assim afirmou: Olá, Ronaldo, aqui você pode responder às mensagens profissionais RESUMO INTEIRO TEOR EMENTA PARA CITAÇÃO (...) que a depoente foi a pessoa que entrevistou a reclamante para contratá-la e na ocasião, disse que ela receberia, durante 03 meses, um salário fixo e posteriormente sentar-se-iam para discutir o pagamento de comissões; que jamais se reuniram para tratar de comissões; que os empregados vendedores recebiam valor basicamente igual ao da reclamante, ao que se recorda a depoente , mas nunca foi tratado com os mesmos o recebimento de comissões ou a possibilidade de serem pagas (...) (g.n.) Tal fato, fica corroborado pelo depoimento do preposto da empresa que assim declarou: que a reclamante recebia uma quantia fixa pelos serviços realizados; que houve, sim, uma conversa acerca da possibilidade de se pagar comissões pelas vendas, mas o fato jamais foi levado adiante Destarte, correta a r. sentença que muito bem fundamentou: Embora a conversa acerca de ajuste de comissões tenha realmente ocorrido, o fato é que não houve entendimento sobre o tema e sequer fixação de qualquer percentual, até o momento que a empresa fez a proposta de alteração contratual, que não foi aceita pela reclamante. Nada a modificar. DOS DANOS MORAIS Pretende a autora a condenação da reclamada na indenização por danos morais, aduzindo, em síntese que a empresa praticou várias atitudes ilícitas, tais como transmudação da proposta inicial de emprego para representação comercial, inviabilizando a pretensão de reconhecimento de vínculo de emprego; ausência de registro do contrato de trabalho e de cumprimento de regras trabalhistas, previdenciárias e fundiárias; descumprimento do pagamento de comissões e imposição de metas inatingíveis, causando grande abalo psicológico em sua vida, forçando-a a promover a rescisão indireta do contrato de trabalho. Pois bem. O dano moral indenizável configura-se quando alguém, em razão da prática de um ato ilícito, suporta dor ou constrangimento, ainda que sem repercussão em seu patrimônio. Trata-se de dano extrapatrimonial, decorrente de uma conduta abusiva, que afeta a dignidade e honra do indivíduo, perante a sociedade, perante sua família, seu mercado de trabalho, ultrapassando os limites da subjetividade, e encontra previsão legal de reparação nos artigos 186 e 927 do Código Civil e, também, no artigo 5º, V e X, da Carta Magna. No presente caso, a autor, de fato, não demonstrou que o não cumprimento das obrigações contratuais, tais como a não anotação de sua CTPS pela reclamada e exigências de metas inatingíveis. Além disto, entende-se que, a cobrança de metas no setor de vendas ou representação comercial, é prática comum e deve ser aceita Olá, Ronaldo, aqui você pode responder às mensagens profissionais RESUMO INTEIRO TEOR EMENTA PARA CITAÇÃO por aqueles que se dispõem a trabalhar neste setor. Quando não foge de um patamar mínimo civilizatório, e se apresenta como um modo de estímulo para as pessoas melhorarem o trabalho, não há que se reconhecer a ocorrência de dano íntimo, capaz de macular a imagem da pessoa do trabalhador. Esta é a hipótese dos autos. Além disto, não se pode olvidar que o reclamante já obteve a devida reparação do seu direito, em face do deferimento do vínculo empregatício reconhecido e demais condenações impostas na r. sentença. DO PREQUESTIONAMENTO Considera-se que não houve afronta aos dispositivos legais mencionados nesta decisão, e assim, julgo prequestionada a matéria para efeitos recursais (Súmula 297, do C. TST), independentemente da menção expressa aos artigos de lei, pois basta que a matéria em análise tenha sido decidida. Advertidas ficam as partes de que a oposição de embargos declaratórios protelatórios ensejará a aplicação de multa ao embargante, correspondente a 2% do valor da causa (§ 2º, do artigo 1.026, do CPC/2015). Por fim, anota-se que não há que se falar em afronta à regra de reserva de plenário constante do artigo 97, da Constituição Federal Brasileira, ou à Súmula Vinculante nº 10, do E. STF, não se reconhecendo a inconstitucionalidade de dispositivos invocados pelas partes. Mérito Recurso da parte Item de recurso Conclusão do recurso Dispositivo DIANTE DO EXPOSTO, decide-se CONHECER dos recursos interpostos pelas partes e NÃO OS PROVER, nos termos da fundamentação. Cabeçalho do acórdão Acórdão Sessão realizada aos 10 de outubro de 2017. Olá, Ronaldo, aqui você pode responder às mensagens profissionais RESUMO INTEIRO TEOR EMENTA PARA CITAÇÃO Composição: Exmos. Srs. Desembargador Edison dos Santos Pelegrini (Relator), Juiz Alexandre Vieira dos Anjos (atuando na cadeira do Exmo. Sr. Desembargador Ricardo Regis Laraia, em férias) e Desembargador Fabio Grasselli (Presidente). Ministério Público do Trabalho: Exmo (a). Sr (a). Procurador (a) Ciente. Acordam os magistrados da 10ª Câmara do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região em julgar o processo nos termos do voto proposto pelo (a) Exmo (a). Sr (a). Relator (a). Votação unânime. Sustentou oralmente, o dr. JULIO CESAR FIORINO VICENTE pela Recorrente/reclamada BIOMECANICA INDUSTRIA E COMÉRCIO DE PRODUTOS ORTOPÉDICOS LTDA. Assinatura EDISON DOS SANTOS PELEGRINI Desembargador Relator Votos Revisores Disponível em: http://trt-15.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/509655809/recurso-ordinario-trabalhista-ro-101734720155150024-0010173- 4720155150024/inteiro-teor-509655815 Olá, Ronaldo, aqui você pode responder às mensagens profissionais RESUMO INTEIRO TEOR EMENTA PARA CITAÇÃO Acidente de Trânsito - O motorista avançou o sinal vermelho. Houve colisão entre veículos. Desejo que a outra parte pague o meu prejuízo. Tiraram fotos ou filmaram o acidente. Não sei informar detalhes do acidente. O motorista avan… Aposentadoria - As contribuições sempre foram recolhidas corretamente. 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