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Cont. Cessação do contrato de trabalho

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Cessação	do	contrato	
de	trabalho
Resolução:	conceito
• Inexecução faltosa do contrato de trabalho pelo empregado (DCJC), 
pelo empregador (Dispensa Indireta) ou por ambos (culpa recíproca)
• Requisitos
• tipificação legal (art 482 e 483 CLT), 
• nexo de causalidade (art 13 CP)
• “O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a
quem lhe deu causa. Considera‐se causa a ação ou omissão sem a qual o
resultado não teria ocorrido.”
• gravidade da falta (art 474 da CLT) 
• atualidade da falta, 
• unicidade da sanção;
• prática ou repercussão no local de trabalho.
• Súmula nº 77 do TSTPUNIÇÃO (mantida) ‐ Nula é a punição de 
empregado se não precedida de inquérito ou sindicância internos a 
que se obrigou a empresa por norma regulamentar
CADERNO	DE	EXERCÍCIOS
SEMANA	4
• CASO CONCRETO: (OAB/RJ) João e Mário, atendentes da loja
MM Ltda., após briga que envolveu agressão física entre
ambos na frente de clientes do estabelecimento, foram
chamados pelo empregador. O empregador (que verificou que
os dois não mais poderiam trabalhar juntos), resolveu punir os
empregados, tendo suspendido Mário por 10 dias e
dispensado João por justa causa (como exemplo aos demais
empregados). Comente se a conduta do empregador foi
correta diante dos princípios que regem a justa causa.
CADERNO	DE	EXERCÍCIOS	
SEMANA	5
• CASO CONCRETO: (OAB/FGV) Felipe Homem de Sorte foi contratado
pela empresa Piratininga Comércio de Metais Ltda., para exercer a
função de auxiliar administrativo. Após um ano de serviços
prestados, sem que tivesse praticado qualquer ato desabonador de
sua conduta, recusou‐se a cumprir ordem manifestamente legal de
seu superior hierárquico, por discordar de juízo de mérito daquele,
em relação à tomada de uma decisão administrativa. De pronto foi
verbalmente admoestado, alertado para que o ato não se repetisse
e sobre a gravidade do ilícito contratual cometido. No mesmo dia, ao
final do expediente, foi chamado à sala de Diretor da empresa, que
lhe comunicou a decisão de lhe impor suspensão contratual por 20
(vinte) dias, em virtude da falta cometida.
• Em face da situação acima, responda, de forma fundamentada, aos
seguintes itens:
• A) São válidas as punições aplicadas pelo empregador?
• B) Se a ordem original fosse ilegal, o que poderia o empregado
fazer?
Resolução:	DCJC
• Hipóteses (CLT, art 482)
a) ato de improbidade;
b) incontinência de conduta ou mau procedimento;
c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem 
permissão do empregador, e quando constituir ato de 
concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou 
for prejudicial ao serviço;
d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, 
caso não tenha havido suspensão da execução da pena;
e) desídia no desempenho das respectivas funções;
f) embriaguez habitual ou em serviço;
g) violação de segredo da empresa;
Resolução:	DCJC
• A Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho negou provimento
ao agravo de instrumento de um empregado da Produtos Roche
Químicos e Farmacêuticos S.A. pelo qual buscava reverter, no TST,
decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (RJ) que
considerou correta sua demissão por justa causa, após a
comprovação de utilização do e‐mail corporativo da Roche para
troca de mensagens com conteúdo pornográfico
• O Regional, ao negar o seguimento do recurso ao TST, declarou que,
diante dos depoimentos do autor da ação e de testemunhas, não
restava dúvida de que ele, mesmo sabendo que a sua conduta era
proibida na empresa, assim participava da troca de e‐mails com
conteúdo inadequado entre um grupo de empregados da Roche. A
decisão acrescenta que ficou comprovado também que o
trabalhador dispensado não apenas recebeu mensagens de outros
colegas como também as enviou, "participando inclusive de um
grupo que trocava entre si e‐mails com conteúdo pornográfico".
Resolução:	DCJC
• Ao analisar o agravo de instrumento do empregado, o relator,
ministro Augusto César Leite de Carvalho, constatou que a
decisão do TRT estava em convergência com o artigo 482,
alíneas b e h, da CLT, pois o juízo fundamentou sua decisão no
fato de que a justa causa foi aplicada em decorrência de
"incontinência de conduta e ato de indisciplina ou
insubordinação, devidamente comprovados". Dessa forma,
entendeu que, para se acolher a tese recursal do trabalhador
de não cometimento de ato faltoso, seria necessário o
reexame de fatos e provas, procedimento vetado pela Súmula
126 do TST.
• (Dirceu Arcoverde/CF)
• Processo: AIRR‐157200‐16.2005.5.01.0043
Resolução:	DCJC
• (Qui 3 Dez 2015 14:21:00)
• REPÓRTER: A decisão que afastou a dispensa, por justa causa, de um operador
de laboratório da fabrincante de papéis Klabin SA, localizada em Telêmaco
Borba, no interior do Paraná, ficou mantida na Segunda Turma do Tribunal
Superior do Trabalho. O empregado tinha sido demitido por acessar o
computador do diretor da empresa e, com isso, colocar em risco informações
sigilosas. A Segunda Turma, no entanto, entendeu que não houve prova de
conduta ilícita e ainda condenou a Klabin a pagar cinco mil reais de indenização
ao trabalhador, por dano moral.
• O operador era responsável por fazer testes em laboratório e lançar os
resultados na internet. Ele alegou, no processo, que fazia parte do trabalho dele
a coleta de informações, em pastas e arquivos, para organização de um sistema
específico da empresa. A perícia judicial constatou que foi durante esse
procedimento de rotina que o empregado teve acesso ao computador do
diretor, que não tinha qualquer restrição de segurança. Dessa forma, o perito
concluiu que não houve qualquer irregularidade cometida pelo trabalhador e
que dados sigilosos não foram violados.
• Diante disso, a relatora do caso na Segunda Turma do TST, ministra Delaíde
Miranda Arantes, rejeitou o recurso da empresa contra a decisão do Tribunal
Regional do Trabalho do Paraná, que havia anulado a demissão por justa causa.
•
Resolução:	DCJC
• SONORA: ministra Delaíde Miranda Arantes
•
• Diante desse quadro fático delineado no acórdão regional, não há prova robusta
a justificar a dispensa motivada. Por ser a pena máxima aplicada na esfera
trabalhista, a dispensa motivada do empregado, em razão de ato de
improbidade ou mau procedimento, deve ser robustamente provada pelo
empregador, de modo que não pairem dúvidas quanto ao ilícito praticado pelo
empregado.
•
• REPÓRTER: O voto foi acompanhado por unanimidade e, com isso, o empregado
deve receber todas as verbas rescisórias da demissão sem justa causa. Já com
relação à indenização de cinco mil reais, apenas o ministro Renato de Lacerda
Paiva divergiu da relatora. Ele entendeu que só haveria dano moral se a empresa
tivesse acusado o trabalhador de "improbidade", e não de "incontinência de
conduta" ou "mau procedimento", que foi o caso.
• Mas o ministro foi voto vencido e, dessa forma, a fabricante de papéis Klabin SA
também deve indenizar o empregado em cinco mil reais por dano moral.
•
• (Ricardo Cassiano)
Resolução:	DCJC
• Hipóteses:
h) ato de indisciplina ou de insubordinação;
i) abandono de emprego;
j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço 
contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas 
condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de 
outrem;
k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas 
praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo 
em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
Resolução:	DCJC
• (Qui, 06 Mar 2014 10:46:00)
• A Associação dos Cotistas de Rádio Táxi Sereia, de Curitiba (PR), foi condenada a pagar R$ 3
mil de indenização a uma ex‐empregada por ter publicado um anúncio, por três dias
consecutivos, em jornal de grande circulação, convocando‐a para voltar ao trabalho sob
pena de ser demitida por justacausa. A funcionária estava ausente do serviço por quatro
meses. A decisão da Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho, após analisar recurso
da empregada, que havia perdido o direito à indenização no Tribunal Regional do Trabalho
da 9ª Região (PR).
• Na ação inicial, a trabalhadora afirmou que estava afastada das atividades em decorrência
de intenso tratamento de saúde, e que a empresa, mesmo conhecendo seu endereço,
publicou a nota no jornal. Disse ainda que a intenção da empresa foi a de expô‐la ao
ridículo.
• Em sua defesa, a empresa sustentou que a empregada teve a licença médica revogada após
perícia do INSS, mas que, mesmo assim, não retornou ao trabalho nem apresentou
atestados médicos que demonstrassem a incapacidade para trabalhar. A negativa final do
INSS aconteceu em junho de 2009, e as publicações nos jornais foram feitas em outubro do
mesmo ano. "A funcionária deixou de comparecer, sem qualquer justificativa, ao trabalho,
desde maio de 2009", argumentou a empresa. "Ela estava ciente de que não havia
benefício previdenciário que justificasse sua ausência, apresentou atestado médico em
data após a publicação de pedido de comparecimento".
Resolução:	DCJC
• Apesar de ter ganho uma indenização de R$ 3 mil em juízo, na primeira instância, a decisão
foi reformada pelo TRT‐PR. O Regional entendeu que, antes de enquadrar as ausências
como abandono do emprego, cumpria à empresa notificá‐la diretamente, por via postal
ou outra forma direta e minimamente expositiva, preservando ao máximo a sua
privacidade. No entanto, a atitude tomada pela empresa decorreu diretamente da atitude
da funcionária, que tinha a obrigação de retornar ao trabalho após a alta do INSS.
• Inconformada com a mudança, a trabalhadora interpôs recurso de revista ao TST, alegando
que a publicação do anúncio violou direitos constitucionais ao expor o abandono de
emprego, demonstrando "a falta de compromisso deste empregado perante qualquer
empresa e, consequentemente, o desprestígio perante o mercado de trabalho".
• O ministro Hugo Carlos Scheuermann, relator do recurso, acolheu o pedido da funcionária,
tendo em vista que a empresa não comprovou que não a localizou antes de publicar os
anúncios e enquadrando‐a, por conseguinte, em abandono de emprego. Nesse contexto,
o ministro entendeu que ela agiu de forma abusiva e, portanto, ilícita, gerando o dever de
indenizar. A divulgação do nome de empregado em jornal de grande circulação, sem
esgotar os demais meios de intimação, segundo Scheuermann, "transborda ao poder
diretivo do empregador". A decisão foi unânime.
• (Paula Andrade/CF)
• Processo: RR‐359‐69.2011.5.09.0007
Resolução:	DCJC
• (Qui 17 Set 2015 17:05:00)
• A Oitava Turma do Tribunal Superior do Trabalho manteve a demissão
por justa causa de um soldador que decidiu interromper a jornada para
negociar reajustes salariais e melhores condições de trabalho, sem
intervenção sindical. De acordo com os ministros, ficou constatada a
insubordinação e a indisciplina do empregado no protesto.
• O trabalhador se juntou a outros 22 funcionários do estaleiro Navship
Ltda., que resolveram interromper a jornada de trabalho na busca de
aumento salarial. Parados no pátio da empresa, eles chamavam os
demais e pleiteavam direitos em voz alta. Diante da falta de acordo em
relação às propostas apresentadas aos superiores, saíram da empresa
sem cumprir o expediente. No dia seguinte, foram demitidos por justa
causa, o que motivou ação trabalhista.
• Em defesa, a empresa alegou ter sido vítima de um "motim" e que essa
situação tornou inviável a relação de trabalho, pois os envolvidos
estavam ameaçando os demais empregados que continuavam
trabalhando.
Resolução:	DCJC
• Ao indeferir o pedido de reversão da justa causa, o juiz de origem avaliou que,
mesmo legítimas as reivindicações, a tomada da decisão de parar as atividades
e o abandono do posto de trabalho durante a jornada importou na prática de
atos de insubordinação deliberada.
• A decisão foi mantida pelo Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (SC), que
considerou a descrição dos fatos suficientes para o rompimento do contrato por
justa causa. "A reivindicação deve ser canalizada pelas entidades sindicais, pois é
no plano da negociação coletiva que devem ser alcançados direitos pleiteados
por uma determinada categoria."
• Em recurso ao TST, o trabalhador argumentou que o não retorno imediato ao
trabalho não enseja rescisão por justa causa, e que o direito de greve é garantia
constitucional do trabalhador, o qual não está condicionado à participação
sindical. No entanto, a relatora do processo, ministra Dora Maria da Costa,
manteve a decisão das instâncias anteriores. Para ela, ficou constatada a
insubordinação e a indisciplina dos empregados envolvidos.
• A decisão foi unânime.
• (Paula Andrade/CF)
• Processo: RR‐325‐55.2014.5.12.0056
Resolução:	DCJC
• (Ter, 24 Fev 2015 07:04:00)Uma empresária de Santa Catarina foi
condenada pela Justiça do Trabalho a pagar indenização por danos
morais de R$ 5 mil por publicar, em jornal, notificação de abandono de
emprego de uma auxiliar de serviços gerais antes que ela tivesse alta
previdenciária. A demissão por justa causa foi revertida em dispensa
imotivada, e a empregada receberá também as verbas rescisórias.
• O anúncio do abandono de emprego foi publicado três vezes em jornal
de circulação local em datas diversas. A empregada estava afastada do
trabalho, recebendo auxílio‐doença, devido a lesão nos ombros, e
permaneceu de licença até 25/2/2011. No entanto, em 2/2, a
empregadora encaminhou notificação convocando‐a para retornar ao
trabalho.
• O Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (SC) entendeu que a
rescisão contratual durante este período é nula, pois o contrato de
trabalho estava suspenso. Assim, não se poderia considerar que houve
abandono de emprego durante o período de afastamento por saúde
da auxiliar. Para o Regional, a antijuridicidade do ato da empregadora
estava em tornar público um fato desabonador da conduta da
empregada que não ocorreu.
Resolução:	DCJC
• O TRT‐SC salientou que a empresária não esgotou outras formas de notificação, 
pois poderia ter mandado correspondência com aviso de recebimento. De 
acordo com o Regional, o ato foi ilícito porque objetivou, unicamente, 
caracterizar o abandono de emprego sem que este tenha de fato ocorrido.
• No recurso ao Tribunal Superior do Trabalho, a empregadora – proprietária de 26 
imóveis destinados à locação para turistas – alegou que não podia ser 
condenada ao pagamento de indenização por danos morais, pois a empregada 
faltou ao trabalho por mais de 30 dias. Sustentou que a decisão contrariou 
a Súmula 32 do TST, que trata do abandono de emprego.
• Ao julgar o caso, a Sexta Turma do TST não conheceu do recurso de revista, 
entendendo que os julgados apresentados para confronto de jurisprudência 
eram inespecíficos por tratarem da ausência do empregado ao serviço por 
período igual ou superior a 30 dias, não abordando situação em que o 
empregador convocou o empregado a retornar ao trabalho quando ainda estava 
percebendo o benefício previdenciário. O relator, ministro Aloysio Corrêa da 
Veiga, destacou ainda que não podia considerar contrariada a Súmula 32, pois 
ficou delimitado nos autos que a empregada foi impedida de retornar ao 
trabalho.
• (Lourdes Tavares/CF)
• Processo: RR‐1315‐29.2011.5.12.0031
Resolução:	DCJC
• (Qua, 12 Nov 2014 07:09:00)A Bahia Transportes Urbanos Ltda. (BTU) não
conseguiu manter a dispensa de um motorista por desídia e abandono de
emprego por não ter retornado ao emprego após alta médica do Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS). Para a Sétima Turma do Tribunal Superior do
Trabalho, que desproveu agravo da empresa, ficou comprovado que o
trabalhador manteve contato durante o afastamento e apresentou atestados
médicosque comprovavam sua incapacidade para o trabalho.
• De acordo com o relatado no processo, o empregado se afastou em decorrência
de uma hérnia de disco em 2003 e passou a receber auxílio doença comum,
posteriormente transformado em auxílio doença acidentário. O benefício cessou
em outubro de 2007 e, como ele não retornou ao trabalho, foi dispensado em
dezembro por abandono de emprego.
• Em ação trabalhista, a empresa alegou que o motorista compareceu ao trabalho
13 dias após a alta médica. Na ocasião, ele teria se recusado a assinar o exame
médico de retorno ao trabalho e nunca mais retornou à empresa ou respondeu
aos telefonemas ou às convocações em jornais. Assim, pediu a confirmação da
justa causa, diante de comportamento desidioso e pelas faltas injustificadas ao
trabalho após alta previdenciária.
Resolução:	DCJC
• O trabalhador, em sua defesa, disse que durante todo o afastamento manteve contato com
a empresa e atendeu suas convocações. Alegou que não retornou ao trabalho porque não
tinha condições para tal, e que informou seu estado de saúde à empregadora, inclusive com
atestados médicos e documento que comprovava interposição de recurso contra a alta
médica previdenciária. Segundo ele, ao comparecer à empresa após ser convocado pelo
jornal local, foi informado que deveria aguardar em casa uma posição oficial.
• Ao ser condenada na primeira e segunda instâncias a pagar as verbas rescisórias devidas ao
motorista, a BTU apelou ao TST por meio de agravo de instrumento, afirmando que não
ficou comprovada a recusa de receber os atestados médicos.
• O relator do processo, ministro Vieira de Mello Filho, afirmou que as instâncias trabalhistas
anteriores concluíram, com base em provas documentais, que o trabalhador não deixou de
retornar ao serviço após a alta imotivadamente: pelo contrário, o fez em razão do seu
estado de saúde, devidamente comprovado.
• Ao negar provimento ao agravo, o ministro ressaltou ainda que a configuração do abandono
de emprego se dá quando o trabalhador não retorna ao serviço 30 dias após a cessação do
benefício previdenciário nem justifica o motivo de não o fazer. "No caso, está
expressamente registrado que ele justificou o fato de não ter retornado com a
apresentação de atestados médicos," destacou. A decisão foi unânime.
• (Taciana Giesel/CF)
• Processo: AIRR‐6900‐71.2008.5.05.0028
Resolução:	DCJC
• Hipóteses:
l) prática constante de jogos de azar.
”O legislador, ao prever o tipo trabalhista desta alínela l, só 
quis punir a prática constante de jogos de azar, por acreditar que 
esta conduta mina a confiança depositada no empregado” 
(Marcelo Moura). Há autores que não distinguem se o jogo é 
legal ou ilegal ( Sérgio Pinto Martins e Russomano), afirmando 
sempre a existência da justa causa; para outros (Amauri 
Mascaro Nascimento) o ilícito trabalhista só existe se o jogo for 
ilegal e ainda há aqueles (Maurício Godinho Delgado) que, 
independentemente da licitude do jogo, este só repercutirá no 
contrato de trabalho se for potencialmente lesiva ao ambiente 
de trabalho.
Resolução:	DCJC
• Hipóteses:
CLT Art 482, Parágrafo único ‐ Constitui igualmente justa causa 
para dispensa de empregado a prática, devidamente 
comprovada em inquérito administrativo, de atos atentatórios à 
segurança nacional. (Revogado pelo art 76 da lei  8630/93)
CLT Art 158, Parágrafo único ‐ Constitui ato faltoso do 
empregado a recusa injustificada:
a) à observância das instruções expedidas pelo empregador 
na forma do item II do artigo anterior;
b) ao uso dos equipamentos de proteção individual 
fornecidos pela empresa.
Resolução:	DCIC
• Hipóteses:
CLT Art. 240 ‐ Nos casos de urgência ou de acidente, capazes de afetar 
a segurança ou regularidade do serviço, poderá a duração do trabalho 
ser excepcionalmente elevada a qualquer número de horas, 
incumbindo à Estrada zelar pela incolumidade dos seus empregados e 
pela possibilidade de revezamento de turmas, assegurando ao pessoal 
um repouso correspondente e comunicando a ocorrência ao 
Ministério do Trabalho, Industria e Comercio, dentro de 10 (dez) dias 
da sua verificação.
Parágrafo único ‐ Nos casos previstos neste artigo, a recusa, sem 
causa justificada, por parte de qualquer empregado, à execução de 
serviço extraordinário será considerada falta grave.
Dec 95247/87 Art 7º, § 3° A declaração falsa ou o uso indevido do 
Vale‐Transporte constituem falta grave.
CADERNO	DE	EXERCÍCIOS
SEMANA	4
• QUESTÃO OBJETIVA: (OAB/FGV) É correto afirmar que a CLT prevê,
expressamente,
• A) a advertência verbal, a censura escrita e a suspensão como
medidas disciplinares que o empregador pode adotar em relação ao
descumprimento das obrigações contratuais do empregado.
• B) somente a suspensão do contrato e a dispensa, por justa causa,
como medidas disciplinares que o empregador pode adotar em
relação ao descumprimento das obrigações contratuais do
empregado.
• C) a advertência, verbal ou escrita, a suspensão e a dispensa, por
justa causa, como medidas disciplinares que o empregador pode
adotar em relação ao descumprimento das obrigações contratuais
do empregado.
• D) a censura escrita, a suspensão e a dispensa, por justa causa,
como medidas disciplinares que o empregador pode adotar em
relação ao descumprimento das obrigações contratuais do
empregado.
Resolução:	Dispensa	Indireta
• Hipóteses (CLT, art 483):
a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por 
lei, contrários aos bons costumes, ou alheios ao contrato;
b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores 
hierárquicos com rigor excessivo;
c) correr perigo manifesto de mal considerável;
d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato;
Súmula nº 13 do TST MORA (mantida) ‐ O só pagamento 
dos salários atrasados em audiência não ilide a mora capaz de 
determinar a rescisão do contrato de trabalho.
Resolução:	Dispensa	Indireta
• Hipóteses:
e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de 
sua família, ato lesivo da honra e boa fama;
f) o empregador ou seus prepostos ofenderem‐no fisicamente, salvo 
em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, 
de forma a afetar sensivelmente a importância dos salários.
“Somente é punível, com rescisão indireta, a redução sensível 
do trabalho do empregado por iniciativa do empregador, seu ato de 
vontade em alterar o contrato de trabalho, resultando em perda 
salarial considerável (Marcelo Moura)”.  Não se refere a situações de 
queda da demanda do setor empresarial.
Resolução:	Dispensa	Indireta
CLT art 483, § 3º ‐ Nas hipóteses das letras "d" e "g", poderá o 
empregado pleitear a rescisão de seu contrato de trabalho e o 
pagamento das respectivas indenizações, permanecendo ou não no 
serviço até final decisão do processo.
• A rigor, apenas  nestes dois casos (não cumprimento das obrigações 
do contrato e redução do trabalho de quem trabalha por peça ou 
tarefa) é permitido ao empregado não mais trabalhar enquanto 
aguarda a decisão judicial. 
• Para as demais hipóteses  
• há quem afirme que o empregado sustar suas atividades, sob pena 
de ser considerado perdão tácito; corrente majoritária na doutrina
• deve permanecer trabalhando, tendo em vista a inexistência de 
previsão legal; 
• o empregado poderá optar dependendo do caso concreto – posição 
que predomina na Justiça do Trabalho
Resolução:	Dispensa	Indireta
• Hipóteses:
Art. 407 ‐ Verificado pela autoridade competente que o trabalho 
executado pelo menor é prejudicial à sua saúde, ao seu 
desenvolvimento físico ou a sua moralidade, poderá ela obrigá‐
lo a abandonar o serviço, devendo a respectiva empresa, 
quando for o caso, proporcionar ao menor todas as facilidades 
para mudar de funções.
Parágrafoúnico ‐ Quando a empresa não tomar as medidas 
possíveis e recomendadas pela autoridade competente para que 
o menor mude de função, configurar‐se‐á a rescisão do contrato 
de trabalho, na forma do art. 483.
Resolução:	culpa	recíproca
• CLT Art. 484 ‐ Havendo culpa recíproca no ato que determinou a 
rescisão do contrato de trabalho, o tribunal de trabalho reduzirá a 
indenização à que seria devida em caso de culpa exclusiva do 
empregador, por metade.
• Requisitos:
• Duas faltas graves, uma praticada pelo empregado e outra pelo 
empregador
• Cada uma sozinha tipifica uma hipótese de falta grave
• Proporcionalidade das faltas
• Atualidade das faltas: simultaneidade, concomitância
• Nexo de causalidade: uma falta é a causa da outra, ainda que tenham 
intensidades diferentes; tem de haver conexão
• Sumula 14 TST CULPA RECÍPROCA (nova redação) Reconhecida a 
culpa recíproca na rescisão do contrato de trabalho (art. 484 da CLT), 
o empregado tem direito a 50% (cinquenta por cento) do valor do 
aviso prévio, do décimo terceiro salário e das férias proporcionais
Resolução:	culpa	recíproca
• Informativo TST nº 87
FGTS. Cláusula normativa que reduz a multa de 40% para 20% e
estabelece de antemão a existência de culpa recíproca. Invalidade.
É inválida cláusula de convenção coletiva de trabalho que estabelece,
de antemão, a existência de culpa recíproca na rescisão do contrato
de trabalho e a consequente redução da multa de 40% do FGTS para
20%, mediante o compromisso das empresas que sucederam outras
na prestação do mesmo serviço, em razão de nova licitação, de
contratarem os empregados da empresa sucedida. Trata‐se de direito
indisponível do empregado, garantido em norma de ordem pública e,
portanto, infenso à negociação coletiva. Com esse entendimento, a
SBDI‐I, em sua composição plena, conheceu, por unanimidade, dos
embargos interpostos pela reclamada, por divergência jurisprudencial
e, no mérito, por maioria, negou‐lhes provimento, mantendo a decisão
turmária que determinara o pagamento da multa de 40% do FGTS.
Resolução:	culpa	recíproca
• Informativo TST nº 87
Vencidos os Ministros Ives Gandra Martins Filho, relator, Maria
Cristina Peduzzi, Renato de Lacerda Paiva, Aloysio Corrêa da
Veiga e Márcio Eurico Vitral Amaro, que davam provimento ao
recurso por entenderem que, na hipótese, a negociação coletiva
não atenta contra direito indisponível, uma vez que não se trata
de discussão acerca do direito ao levantamento dos depósitos
do FGTS propriamente dito, mas sim de multa que tem como
base de cálculo os depósitos do FGTS, além de prestigiar a
permanência do trabalhador no emprego. TST‐E‐ED‐RR‐45700‐
74.2007.5.16.0004, SBDI‐I, rel. Min. Ives Gandra Martins Filho,
red. p/ acórdão Min. Lelio Bentes Corrêa, 21.8.2014
CADERNO	DE	EXERCICIOS
SEMANA	5
• QUESTÃO OBJETIVA: (OAB/FGV) João da Silva ajuizou reclamação trabalhista em
face da empresa Alfa Empreendimentos Ltda., alegando ter sido dispensado sem
justa causa. Postulou a condenação da reclamada no pagamento de aviso prévio,
décimo terceiro salário, férias proporcionais acrescidas do terço constitucional e
indenização compensatória de 40% (quarenta por cento) sobre os depósitos do
FGTS, bem como na obrigação de fornecimento das guias para levantamento dos
depósitos do FGTS e obtenção do benefício do seguro‐desemprego. Na peça de
defesa, a empresa afirma que o reclamante foi dispensado motivadamente, por
desídia no desempenho de suas funções (artigo 482, alínea ?e?, da CLT), e que,
por essa razão, não efetuou o pagamento das verbas postuladas e não forneceu
as guias para a movimentação dos depósitos do FGTS e percepção do seguro‐
desemprego.
• Considerando que, após a instrução processual, o juiz se convenceu da
configuração de culpa recíproca, assinale a alternativa correta.
• (A) A culpa recíproca é modalidade de resilição unilateral do contrato de
trabalho.
• (B) O reclamante tem direito a 50% do valor do aviso prévio, do décimo terceiro
salário e das férias proporcionais.
• (C) O reclamante não poderá movimentar a conta vinculada do FGTS.
• (D) O reclamante não tem direito ao pagamento de indenização compensatória
sobre os depósitos do FGTS.
Rescisão
• Ocorre nos casos de nulidade do contrato de trabalho.
• CC Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:
I ‐ agente capaz;
II ‐ objeto lícito, possível, determinado ou determinável;
III ‐ forma prescrita ou não defesa em lei.
• OJ 199 SDI – I . JOGO DO BICHO. CONTRATO DE TRABALHO. 
NULIDADE. OBJETO ILÍCITO É nulo o contrato de trabalho celebrado 
para o desempenho de atividade inerente à prática do jogo do 
bicho, ante a ilicitude de seu objeto, o que subtrai o requisito de 
validade para a formação do ato jurídico.
• Súmula nº 363 do TST CONTRATO NULO. EFEITOS ‐ A contratação de 
servidor público, após a CF/1988, sem prévia aprovação em 
concurso público, encontra óbice no respectivo art. 37, II e § 2º, 
somente lhe conferindo direito ao pagamento da contraprestação 
pactuada, em relação ao número de horas trabalhadas, respeitado o 
valor da hora do salário mínimo, e dos valores referentes aos 
depósitos do FGTS.
Factumprincipis
CLT  Art. 486 ‐ No caso de paralisação temporária ou definitiva 
do trabalho, motivada por ato de autoridade municipal, estadual 
ou federal, ou pela promulgação de lei ou resolução que 
impossibilite a continuação da atividade, prevalecerá o 
pagamento da indenização, que ficará a cargo do governo 
responsável.
Força	maior
Art. 501 ‐ Entende‐se como força maior todo acontecimento 
inevitável, em relação à vontade do empregador, e para a 
realização do qual este não concorreu, direta ou indiretamente.
§ 1º ‐ A imprevidência do empregador exclui a razão de 
força maior.
§ 2º ‐ À ocorrência do motivo de força maior que não afetar 
substancialmente, nem for suscetível de afetar, em tais 
condições, a situação econômica e financeira da empresa não se 
aplicam as restrições desta Lei referentes ao disposto neste 
Capítulo.
Força	Maior
CLT Art. 502 ‐ Ocorrendo motivo de força maior que determine 
a extinção da empresa, ou de um dos estabelecimentos em que 
trabalhe o empregado, é assegurada a este, quando despedido, 
uma indenização na forma seguinte:
I ‐ sendo estável, nos termos dos arts. 477 e 478;
II ‐ não tendo direito à estabilidade, metade da que seria 
devida em caso de rescisão sem justa causa;
III ‐ havendo contrato por prazo determinado, aquela a que 
se refere o art. 479 desta Lei, reduzida igualmente à metade.
Lei 8036/90 Art. 18. § 2º Quando ocorrer despedida por culpa 
recíproca ou força maior, reconhecida pela Justiça do Trabalho, o 
percentual de que trata o § 1º será de 20 (vinte) por cento.
Força	Maior
Art. 503 ‐ É lícita, em caso de força maior ou prejuízos 
devidamente comprovados, a redução geral dos salários dos 
empregados da empresa, proporcionalmente aos salários de 
cada um, não podendo, entretanto, ser superior a 25% (vinte e 
cinco por cento), respeitado, em qualquer caso, o salário 
mínimo da região.
Parágrafo único ‐ Cessados os efeitos decorrentes do 
motivo de força maior, é garantido o restabelecimento dos 
salários reduzidos.
CADERNO	DE	EXERCÍCIOS
SEMANA	3
• QUESTÃO OBJETIVA: (OAB/FGV, ADAPTADA) Em razão de forte
enchente que trouxe sérios prejuízos à localidade, houve o
encerramento das atividades da empresa Boa Vida Ltda., que teve
seu estabelecimento totalmente destruído pela força das águas.
Diante dessa situação hipotética, com relação aos contratos de
trabalho de seus empregados, assinale a alternativa correta.
• A) O encerramento da atividade empresarial implicará a resilição
unilateral por vontade do empregador dos contratos de trabalho de
seus empregados.
• B) Os empregados têm direito à indenização compensatória de 20%
(vinte por cento) sobreos depósitos do FGTS.
• C) Os empregados não podem movimentar a conta vinculada do
FGTS.
• D) O contrato foi rompido por justa causa e o empregador deverá
pagar todas as verbas rescisórias como se a rescisão tivesse ocorrido
sem justa causa.
Verbas	rescisórias
DCJC
• saldo de salário;
• férias vencidas + 1/3;
• férias proporcionais; + 1/3
• Súmula nº 171 do TSTFÉRIAS 
PROPORCIONAIS. CONTRATO 
DE TRABALHO. EXTINÇÃO 
Salvo na hipótese de dispensa 
do empregado por justa causa, 
a extinção do contrato de 
trabalho sujeita o empregador 
ao pagamento da remuneração 
das férias proporcionais, ainda 
que incompleto o período 
aquisitivo de 12 (doze) meses 
(art. 147 da CLT)
Força Maior
CLT Art. 502 ‐ Ocorrendo motivo de 
força maior que determine a extinção 
da empresa, ou de um dos 
estabelecimentos em que trabalhe o 
empregado, é assegurada a este, 
quando despedido, uma indenização 
na forma seguinte:
I ‐ sendo estável, nos termos dos arts. 
477 e 478;
II ‐ não tendo direito à estabilidade, 
metade da que seria devida em caso 
de rescisão sem justa causa;
III ‐ havendo contrato por prazo 
determinado, aquela a que se refere o 
art. 479 desta Lei, reduzida 
igualmente à metade.
Morte:	empregado
• Extingue, necessariamente, o contrato de trabalho devido ao seu 
caráter personalíssimo  em relação ao obreiro.
Lei 6858/80 Art. 1º ‐ Os valores devidos pelos empregadores aos 
empregados e os montantes das contas individuais do Fundo de Garantia 
do Tempo de Serviço e do Fundo de Participação PIS‐PASEP, não recebidos 
em vida pelos respectivos titulares, serão pagos, em quotas iguais, aos 
dependentes habilitados perante a Previdência Social ou na forma da 
legislação específica dos servidores civis e militares, e, na sua falta, aos 
sucessores previstos na lei civil, indicados em alvará judicial, 
independentemente de inventário ou arrolamento.
Lei 8213/91, Art 16, I ‐ o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho 
não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou 
inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o torne 
absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente;
II ‐ os pais;
III ‐ o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e 
um) anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental que o 
torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente;
Morte:	empregado
• Lei 6858/80 Art 1º, § 1º ‐ As quotas atribuídas a menores 
ficarão depositadas em caderneta de poupança, rendendo 
juros e correção monetária, e só serão disponíveis após o 
menor completar 18 (dezoito) anos, salvo autorização do juiz 
para aquisição de imóvel destinado à residência do menor e 
de sua família ou para dispêndio necessário à subsistência e 
educação do menor.
• § 2º ‐ Inexistindo dependentes ou sucessores, os valores de 
que trata este artigo reverterão em favor, respectivamente, do 
Fundo de Previdência e Assistência Social, do Fundo de 
Garantia do Tempo de Serviço ou do Fundo de Participação 
PIS‐PASEP, conforme se tratar de quantias devidas pelo 
empregador ou de contas de FGTS e do Fundo PIS PASEP.
Morte:	empregador
• CLT Art 483,  § 2º ‐ No caso de morte do empregador 
constituído em empresa individual, é facultado ao empregado 
rescindir o contrato de trabalho.
Extinção, fechamento, encerramento das atividades da empresa 
• CLT Art. 485 ‐ Quando cessar a atividade da empresa, por 
morte do empregador, os empregados terão direito, conforme 
o caso, à indenização a que se referem os art. 477 e 497.
• Súmula nº 44 do TST AVISO PRÉVIO (mantida) ‐ A cessação da 
atividade da empresa, com o pagamento da indenização, 
simples ou em dobro, não exclui, por si só, o direito do 
empregado ao aviso prévio.
Falência	e	recuperação	judicial
CLT Art. 449 ‐ Os direitos oriundos 
da existência do contrato de 
trabalho subsistirão em caso de 
falência, concordata ou dissolução 
da empresa.
§ 1º ‐ Na falência constituirão 
créditos privilegiados a totalidade 
dos salários devidos ao empregado 
e a totalidade das indenizações a 
que tiver direito.
§ 2º ‐ Havendo concordata na 
falência, será facultado aos 
contratantes tornar sem efeito a 
rescisão do contrato de trabalho e 
conseqüente indenização, desde 
que o empregador pague, no 
mínimo, a metade dos salários que 
seriam devidos ao empregado 
durante o interregno.
Lei 11101/2005 Art. 83. A 
classificação dos créditos na 
falência obedece à seguinte ordem:
I – os créditos derivados da 
legislação do trabalho, limitados a 
150 (cento e cinqüenta) salários‐
mínimos por credor, e os 
decorrentes de acidentes de 
trabalho;
VI – créditos quirografários, a 
saber:
c) os saldos dos créditos derivados 
da legislação do trabalho que 
excederem o limite estabelecido no 
inciso I do caput deste artigo;
Falência	e	recuperação	judicial
• Súmula nº 388 do TSTMASSA FALIDA. ARTS. 467 E 477 DA 
CLT. INAPLICABILIDADE A Massa Falida não se sujeita à 
penalidade do art. 467 e nem à multa do § 8º do art. 477, 
ambos da CLT. 
Aposentadoria
• Aposentadoria
• Compulsória – art 51 da lei 8213/91
Art. 51. A aposentadoria por idade pode ser requerida pela
empresa, desde que o segurado empregado tenha cumprido o
período de carência e completado 70 (setenta) anos de idade, se do
sexo masculino, ou 65 (sessenta e cinco) anos, se do sexo feminino,
sendo compulsória, caso em que será garantida ao empregado a
indenização prevista na legislação trabalhista, considerada como
data da rescisão do contrato de trabalho a imediatamente anterior
à do início da aposentadoria.
• Invalidez – art 42 lei 8213/91 c/c art 475 CLT
Decorrente de incapacidade insusceptível de reabilitação para o
exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, sendo devida
enquanto permanecer nesta condição.
Aposentadoria
• Espontânea
• Tempo de contribuição – art 52 da lei 8213/91
• Especial – art 57 da lei 8213/91
• Idade – art 48 da lei 8213/91
• OJ 361 SDI‐ I. APOSENTADORIA ESPONTÂNEA. UNICIDADE 
DO CONTRATO DE TRABALHO. MULTA DE 40% DO FGTS 
SOBRE TODO O PERÍODO (DJ 20, 21 E 23.05.2008) A 
aposentadoria espontânea não é causa de extinção do 
contrato de trabalho se o empregado permanece prestando 
serviços ao empregador após a jubilação. Assim, por ocasião 
da sua dispensa imotivada, o empregado tem direito à multa 
de 40% do FGTS sobre a totalidade dos depósitos efetuados 
no curso do pacto laboral.
CADERNO	DE	EXERCÍCIOS	
SEMANA	3
• CASO CONCRETO: Após ter completado 25 (vinte e cinco) anos de
trabalho na empresa Gama Ltda, Pedro Paulo conseguiu junto ao
Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) o deferimento de sua
aposentadoria por tempo de contribuição, que somando ao período
prestado para outras empresas, completou o tempo de contribuição
exigido pela Autarquia Federal para a concessão da aposentadoria
voluntária. No entanto, embora Pedro Paulo tenha levantado os valores
depositados no FGTS, em razão da aposentadoria, não requereu seu
desligamento da empresa, por não conseguir sobreviver com os
proventos da aposentadoria concedida pelo INSS, porque seus valores
são ínfimos e irrisórios. Assim, permaneceu no emprego trabalhando
por mais 5 (cinco) anos, quando foi dispensado imotivadamente.
• Diante do caso apresentado, responda justificadamente:
• A) A aposentadoria espontânea extingue o contrato de trabalho quando
o empregado continua trabalhando após a aposentadoria? Justifique
indicando a jurisprudência do TST e do STF sobre a matéria.
• B) A indenização compensatória de 40% do FGTS incide sobre todo o
contrato de trabalho, ou somente no período posterior à
aposentadoria?

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