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MODELO ESTRUTURAL DESAFIO PROFISSIONAL

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP 
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
POLO TAQUARA-RS
CURSO PEDAGOGIA
DISCPLINAS NORTEADORAS: 
BRINQUEDOTECA E O ELEMENTO LÚDICO; ORGANIZAÇÃO E METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL; DIDÁTICA DE CONTAR HISTÓRIAS E LITERATURA INFANTOJUVENIL.
LUCIANE LANGE- 3363541921
A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO E DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
NOME DO TUTOR: GLAUCINEI DUTRA GALVÃO
ROLANTE/ RS
2017
 
1-TEMA:
O presente trabalho analisa a importância de ensinar através do lúdico, ou seja, das brincadeiras, dos jogos e da literatura infantil como recursos facilitadores da aprendizagem da criança, sendo usado como subsídio do conhecimento e desenvolvimento que desperta o gosto pelo aprender de forma prazerosa oferecendo atividades lúdicas, construindo o saber e os valores sociais úteis para a formação da cidadania. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, respaldada por renomados autores e em seus referenciais teóricos. Observa-se que se essas técnicas forem bem aplicadas, certamente ajudarão no processo de alfabetização e no desenvolvimento da educação psicomotora e consequentemente, no processo escolar. Há muito material discutindo a importância de se trabalhar com o lúdico mas, mesmo assim, ainda temos que pesquisar e esclarecer, visto que o lúdico é muito mais que um mero passatempo. O brincar é a oportunidade de desenvolvimento e aprendizagem, pois brincando a criança experimenta, descobre, inventa, exercita, enfim, aprende com facilidade. Estimula a curiosidade, a iniciativa e a autoconfiança. Proporciona também a ampliação da linguagem, do pensamento, da concentração e da atenção. Este tema apresenta um enfoque retrospectivo, por levar em conta autores do passado, que ressaltavam, já naquela época, a importância do lúdico na educação infantil. E apresenta um caráter prospectivo porque estuda e procura salientar os benefícios do lúdico para a criança enquanto aluno hoje e enquanto cidadão do amanhã, auxiliando os educadores a perceberem a importância de se trabalhar com as atividades lúdicas no processo de alfabetização. Por fim apresenta-se uma proposta de atividades lúdicas para as diferentes fases da alfabetização, com um grupo de jogos competitivos e outro de jogos cooperativos.
 2-PROBLEMA: 
Percebeu-se que em uma determinada Escola de Educação Infantil os professores estavam encontrando dificuldades para manter os alunos interessados em fazer as coisas, ou seja, estavam desmotivados e sem facilidade para aprender.
Então foi contratada a Pedagoga Paula para assumir a direção e elaborar um plano de ações, ao fazer uma reunião com os pedagogos dessa escola percebe-se que as pedagogas estavam deixando de lado praticas ligadas ao brincar e a literatura, mas além disso não assumiam a postura lúdica com as crianças.
3-OBJETIVOS: 
Melhorar o processo de ensino e aprendizagem das crianças e capacitar os profissionais.
Incentivar o uso de recursos tecnológicos para intensificar a aprendizagem dos alunos.
Destacar que o brincar e fundamental para a aprendizagem e desenvolvimento das crianças.
Usar de elementos lúdicos para a aprendizagem como por exemplo: contar histórias, desenhar , imaginar como são as coisas.
4-JUSTIFICATIVA: 
 Nas escolas infantis, o brincar é, fundamentalmente, um meio para a criança adquirir determinadas competências como a socialização. Assim, a prática lúdica na educação infantil não deve ser considerada como um simples passa tempo; também não se restringe à mera diversão.
 Brincar é uma importante forma de comunicação, é por meio deste ato que a criança pode reproduzir o seu cotidiano, num mundo de fantasia e imaginação. O ato de brincar possibilita o processo de aprendizagem da criança, pois facilita a construção da reflexão, da autonomia e da criatividade, estabelecendo, desta forma, uma relação estreita entre jogo e aprendizagem\\
 A criança não tem noções de muita coisa, o seu desenvolvimento se da a partir do qual a natureza vai conhecendo o mundo e agindo sobre ele, ou seja a partir do brincar as crianças obtêm experiência, marcado pelo domínio da assimilação sobre a acomodação. 
 Para PIAGET (1971), quando brinca, a criança assimila o mundo à sua maneira, sem compromisso com a realidade, pois sua interação com o objetivo não depende da natureza do objeto, mas da função que a criança lhe atribui. 
 O brincar representa uma fase no desenvolvimento da inteligência, marcada pelo domínio da assimilação sobre a acomodação, tendo como função consolidar a experiência passada.
 De acordo com o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil (BRASIL, 1998, p. 27 O principal indicador da brincadeira entre as crianças, é o papel que assumem enquanto brincam. Ao adotar outros papéis na brincadeira, as crianças agem frente à realidade de maneira não-literal, transferindo e substituindo suas ações cotidianas pelas ações e características assumindo, utilizando-se de objetos substitutos.
 O ato de brincar acontece em determinados momentos do cotidiano infantil, neste contexto, Oliveira (2000) aponta o ato de brincar, como sendo um processo de humanização, no qual a criança aprende a conciliar a brincadeira de forma efetiva, criando vínculos mais duradouros. Assim, as crianças desenvolvem sua capacidade de raciocinar, de julgar, de argumentar, de como chegar a um consenso, reconhecendo o quanto isto é importante para dar início à atividade em si.
 O brincar se torna importante no desenvolvimento da criança de maneira que as brincadeiras e jogos que vão surgindo gradativamente na vida da criança desde os mais funcionais até os de regras. Estes são elementos elaborados que proporcionarão experiências, possibilitando a conquista e a formação da sua identidade. Como podemos perceber, os brinquedos e as brincadeiras são fontes inesgotáveis de interação lúdica e afetiva. Para uma aprendizagem eficaz é preciso que o aluno construa o conhecimento, assimile os conteúdos. E o jogo é um excelente recurso para facilitar a aprendizagem, neste sentido, Carvalho (1992, p.14) afirma que:
(...) desde muito cedo o jogo na vida da criança é de fundamental importância, pois quando ela brinca, explora e manuseia tudo aquilo que está a sua volta, através de esforços físicos se mentais e sem se sentir coagida pelo adulto, começa a ter sentimentos de liberdade, portanto, real valor e atenção as atividades vivenciadas naquele instante.  
Carvalho (1992, p.28) acrescenta, mais adiante:
(...) o ensino absorvido de maneira lúdica, passa a adquirir um aspecto significativo e afetivo no curso do desenvolvimento da inteligência da criança, já que ela se modifica de ato puramente transmissor a ato transformador em ludicidade, denotando-se, portanto em jogo.
 As ações com o jogo devem ser criadas e recriadas, para que sejam sempre uma nova descoberta e sempre se transformem em um novo jogo, em uma nova forma de jogar.  Quando a criança brinca, sem saber fornece várias informações a seu respeito, no entanto, o brincar pode ser útil para estimular seu desenvolvimento integral, tanto no ambiente familiar, quanto no ambiente escolar.
 É brincando também que a criança aprende a respeitar regras, a ampliar o seu relacionamento social e a respeitar a si mesma e ao outro. Por meio da ludicidade a criança começa a expressar-se com maior facilidade, ouvir, respeitar e discordar de opiniões, exercendo sua liderança, e sendo liderados e compartilhando sua alegria de brincar. Em contrapartida, em um ambiente sério e sem motivações, os educandos acabam evitando expressar seus pensamentos e sentimentos e realizar qualquer outra atitude com medo de serem constrangidos.
 Zanluchi (2005, p.91) afirma que “A criança brinca daquilo que vive; extrai sua imaginação lúdica de seu dia-a-dia.”, portanto, as crianças, tendo a oportunidade de brincar, estarão mais preparadasemocionalmente para controlar suas atitudes e emoções dentro do contexto social, obtendo assim melhores resultados gerais no desenrolar da sua vida.
4.1 A importância da Literatura na educação infantil
Segundo Faria (2004), a capacidade de educadores para perceber a riqueza e a estrutura do livro de literatura infantil é uma das alternativas para não reduzir a literatura a uma abordagem meramente pedagógica. Explorar o livro infantil, sua narrativa, suas ilustrações, seu significado é um recurso que deve ser abordado com competência e criatividade. Para isso, o professor também precisa saber ser leitor. Os professores precisam estar preparados para formar sujeitos leitores, e isso significa a leitura diária do livro de literatura, a interpretação coletiva, feita com alunos e professor e o registro, que é a construção do sentido do texto. O esforço em escrever algo que se ouve, mediado obviamente pelo professor, leva à compreensão do velho e à possibilidade de criação do novo. 
O modo de trabalhar a literatura infantil em sala de aula requer identificar a forma como se trabalha, envolvendo a interpretação do texto, a exploração do livro, a coligação do autor e do ilustrador com o que pretendem passar com a história narrada, estimulando a curiosidade das crianças e o desejo de dialogar sobre o livro.
 Abramovich (1997) vê a literatura como uma aprendizagem estética, em que as histórias lidas ou contadas explicam o mundo de um jeito que o leitor possa se situar em um universo que é dele. É um conhecimento ideal de mundos diferentes, culturas, pessoas ou situações diversas, que se caracterizam nas descobertas das emoções e sentimentos, dos caminhos internos das relações pela busca do conhecer e de se reconhecer. 
Escutar histórias é o início da aprendizagem, é o primeiro contato com um texto escrito que é feito oralmente. Das histórias contadas ou lidas conhece-se de tudo um pouco; a vivência de contar ou ler histórias é um momento único que é pessoal e prazeroso para cada 33 um. A autora afirma que contar histórias é uma arte, é o equilíbrio do que é ouvido com o que é sentido. É o uso simples e harmônico da voz do narrador. O narrador tem que conhecer a história que vai ler e transmitir confiança aos ouvintes, motivar a atenção e despertar admiração ao mesmo tempo, envolver-se com a história e os ouvintes. O objetivo da narração é o de ensinar a criança a escutar, a pensar, a enxergar o mundo com os olhos da imaginação.
Freire (1993) também fala de ensinar, aprender leitura do mundo, a leitura da palavra, o ato de estudar como consequência do ato de ler. Onde ler não é puro entretenimento tampouco um exercício de memorização mecânica de certos trechos do texto. O autor esclarece a significação da leitura: ler é uma operação inteligente, difícil, exigente, porém gratificante. Ler é buscar a compreensão do lido, daí a importância do ensino correto da leitura e da escrita. 
Para Freire (1993), ensinar a ler é engajar-se em uma experiência criativa em torno da compreensão e da comunicação. A experiência da compreensão é a capacidade de associar, jamais dicotomizar.
5-DEFINIÇÃO DAS AÇÕES E ESTRATÉGIA: 
Os professores precisam saber nortear as brincadeiras das crianças, isto è, não adianta dar o brinquedo para a criança fazer o que quiser todas as brincadeiras precisam de orientação, geralmente nas escolas de educação infantil existem brinquedotecas.
O que pode ser feito para ajudar e elaborar um cronograma de brincadeiras por turno, por exemplo nas terças e quintas os alunos vão para o quiosque de areia ali eles têm um momento de liberdade para usar a imaginação.
Já nos outros dias da semana eles tem 30 minutos para brincarem na pracinha onde tem balanço, labirintos para treinar a sua coordenação motora, escorregador, além disso existe um cronograma de outros elementos que passam de turma em turma com livros, bonecas, legos.
6-MATERIAIS A SEREM UTILIZADOS: 
Os materiais que poderão serem utilizados são:
Televisão 
Jogos de Legos
Livros 
Bonecas 
	
7-AVALIAÇÃO SOBRE AS AÇÕES DESENVOLVIDAS
Percebeu-se que os alunos estavam mais motivados , também não desrespeitam seus colegas e professores, pois antes os alunos não tinham orientação para brincar tinham brincadeiras livres em todos os períodos.
Na visão de Vygotsky (1998) o jogo simbólico é como uma atividade típica da infância e essencial ao desenvolvimento infantil, ocorrendo a partir da aquisição da representação simbólica, impulsionada pela imitação. Desta maneira, o jogo pode ser considerado uma atividade muito importante, pois através dele a criança cria uma zona de desenvolvimento proximal, com funções que ainda não amadureceram, mas que se encontra em processo de maturação, ou seja, o que a criança irá alcançar em um futuro próximo. Aprendizado e desenvolvimento estão inter-relacionados desde o primeiro dia de vida, é fácil concluir que o aprendizado da criança começa muito antes de ela freqüentar a escola. Todas as situações de aprendizado que são interpretadas pelas crianças na escola já têm uma história prévia, isto é, a criança já se deparou com algo relacionado do qual pode tirar experiências.
Grandes mudanças ocorreram na sociedade atual nas últimas décadas. A família passou de um pai que trabalha uma mãe que fica em casa com as crianças em uma casa grande com jardim e crianças que vão para a escola em apenas um período, tendo o restante do dia para brincar, para pai e mãe trabalhando, crianças desde muito novas em creches e escolas durante o dia inteiro enquanto os pais trabalham.
 
Nessa fase tão importante da vida do ser humano podem-se perceber muitas mudanças com o passar dos anos como, por exemplo, os seus pais não podem mais ficar em casa para cuidar de seus filhos, pois precisam trabalhar então e nesse momento e que as escolas de Educação Infantil começam a ganhar forca, pois os seus pais não tem aonde deixar seus filhos. Tanto e que algumas crianças passam a maior parte de seu dia nas escolas e esse ambiente deve pensar nas suas necessidades, realizar atividades que respeitem a infância, além daquelas de necessidade básica, como comer, dormir ou tomar banho.
REFERÊNCIAS
. http://marisca-ramos.blogspot.com.br/2014/06/resumo-do-livro-o-brincar-e-suas.html
https://docslide.com.br/documents/capitulo-1-livro-o-brincar-e-suas-teorias-tizuko-kishimoto.html
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/epp/v7n1/v7n1a09.pdf
DOHME, V. A. Atividades lúdicas na educação: O caminho de tijolos amarelos do aprendizado. 2002. Dissertação de Mestrado, Curso de Pós-Graduação em Educação, Arte e História da Cultura, Universidade Presbiteriana Mackenzie. São Paulo.

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