RELATORIO DE MICRO DO ALIMENTO

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Universidade Estácio de Sá – campus: campos dos Goytacazes, RJ.
Curso de nutrição – Bacharel 
Disciplina: Microbiologia de alimento
Prof.ª Luciana Mansur 
 Relatório da aula pratica Nº 1
 Analise microbiológica da água de coco 
 Discente: Amanda Moreth – 201601603959
 Campos Dos Goytacazes – RJ
 2017
INTRODUÇÃO: 
 A agua de coco além de ser uma bebida natural, é também pouco calórica, e conhecida no mundo todo, e muito popular no brasil, principalmente nas regiões litorâneas. O consumo vem crescendo cada vez mais, devido principalmente ás suas propriedades nutricionais e na composição de eletrólitos perdidos após uma desidratação ou desgaste físico. (ARAGÃO, 2000; AROUCHA & VIANNI, 2002; PENHA, 1998) 
 Os coliformes totais são um grupo de bactérias que contem bacilos gram-negativos, aeróbios ou anaeróbios facultativos, não formadores de esporos, oxidase-negativa, capazes de crescer na presença de sais biliares ou outros compostos ativos de superfície, com propriedades similares de inibição de crescimento, e que fermentam a lactose com produção de ácidos, aldeídos e gás a 35ºC em 24-48 horas. Este grupo contém os seguintes gêneros: Escherichia, Citrobacter, Enterobacter e Klebisiela. (BETTEGA, 2006).
 Coliformes fecais ou coliformes termo tolerantes são bactérias capazes de desenvolver e/ou fermentar a lactose com produção de gás a 44ºC em 24 horas. A principal espécie dentro desse grupo é a Escherichia coli. Essa avaliação microbiológica da água de coco tem um papel destacado, visto que a maioria da agua de coco comercializada possui coliformes de origem fecal. (BETTEGA,2006). 
OBJETIVO:
Analisar a agua de coco comercializada, e identificar a presença de coliformes totais e fecais.
MATERIAIS E METODOS: 
Foi medido 25ml de agua de coco por meio de uma proveta, em seguida os 25ml da agua de coco foram transferidos para um erlenmeyer contendo 225ml de agua peptonada, posteriormente 1ml da diluição 10-1 foi transferido para o tubo de ensaio contendo 9ml de agua peptonada em seguida 1ml da diluição 10-2 foi transferido para o tubo de ensaio contendo 9ml de agua peptonada formando a diluição 10-3. Após terminado as diluições 1ml de cada diluição foi transferido para tubos contendo caldos LST. Os tubos contendo caldo LST foram encubados a 35°C por 48 horas, após esse período uma alçada de cada tubo que apresentou crescimento microbiano, foi transferida para o caldo EC e caldo VB, o caldo EC foi encubado por 45°C por 24h e o caldo VB foi encubado por 35°C por 24h.
PROVETA
ERLENMEYER
BICO DE BUSEN
TUBO DE ENSAIO
PIPETA
ALÇA DE PLATINA
PONTEIRA
CALDO LST: LAURIL SULFATO TRIPTOSE
CALDO EC: E. COLI. (COLIFORMES FECAIS)
CALDO VB: VERDE BRILHANTE (COLIFORMES TOTAIS)
BECKER 
AGUA DE COCO
RESULTADO:
Houve crescimento de coliformes fecais e totais, na amostrar de agua de coco analisada.
CONCLUSÃO:
Os resultados evidenciaram a má qualidade microbiológica do produto que estava contaminado por coliformes fecais e totais, e essa contaminação se dá pelo mal manuseio do produto, visto que a água de coco apresenta-se estéril dentro do seu invólucro natural. Então pode se concluir que houve uma má higienização do produto e do equipamento utilizado para retirar a agua do coco.
REFERENCIAS: 
BETTEGA, janine Maria Pereira Ramos et al. Metodos analiticos no controle
microbiologico de agua para consumo humano. Cienc. agrotec. [online]. 2006, vol.30,
n.5, pp.950-954. ISSN 1413-7054.
AROUCHA, E. M. M.; VIANNI, R. Determinação de ácido ascórbico na água de coco por cromatografia líquida e pelo método titulométrico. Revista Ceres, Viçosa, v. 49, n. 283, p. 245-251, 2002.