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1 
TECNOLOGIA E ECONOMIA DOS TRANSPORTES 
 
Aula 03 – Elementos de Programação Semafórica 
2 
 
 
Volume de Tráfego Equivalente 
Volume de tráfego veicular expresso em termos de 
unidades de carros de passeio (ucp). 
Os automóveis, referidos na literatura técnica como 
veículos leves, têm mais agilidade no trânsito se 
comparados aos veículos comerciais 
O veículo equivalente tem como valor de referência o 
automóvel, para o qual se adota fator de equivalência 
= 1,0 ucp (unidade de carro de passeio). 
Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 3 
 
 
Tabela 1: Fator de equivalência para diferentes tipos de veículos 
Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 4 
 
 
Taxa de Ocupação (Y) 
Relação entre a taxa de fluxo e o respectivo fluxo de 
saturação de um grupo de movimentos, expressos na 
mesma unidade e representada pelo símbolo Y 
Em que: 
S = fluxo de saturação em ucp/h 
V = volume do fluxo do grupo de movimentos, em ucp/h. 
Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 5 
 
 
Grupo de Movimentos Crítico 
O grupo de movimentos que apresenta maior taxa de 
ocupação dentre aqueles que recebem verde nesse 
estágio. O tempo de ciclo e os tempos de verde são 
calculados em função dos graus de saturação somente dos 
grupos de movimentos críticos. 
Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 6 
 
 
Sua função é assegurar a travessia da interseção por 
veículos que, ao receberem a indicação amarela, se 
encontrem a uma distância da linha de retenção 
insuficiente para parar com segurança 
Tempo Perdido (Tp) 
É a parte do estágio programada após o fim do intervalo 
de verde, com o propósito de evitar acidentes entre os 
usuários que estão perdendo seu direito de passagem e 
aqueles que vão passar a adquiri-lo no estágio 
subsequente, e que corresponde à soma de tempo de 
entreverdes de todos os estágios. 
Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 7 
 
 
O tempo de entreverdes deve 
ser suficiente para que o 
veículo possa tanto percorrer a 
distância até a linha de retenção 
(d1 na Figura 7.1) como concluir 
a travessia abandonando a área 
de conflito (d2 na mesma 
figura) antes que os veículos ou 
pedestres dos movimentos 
conflitantes recebam direito de 
passagem 
Tempo Perdido (Tp) 
Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 8 
 
 
A equação calcula o tempo de entreverdes necessário para 
atender o veículo que estiver na posição mais desfavorável no 
instante em que seu intervalo verde é encerrado 
tent – tempo de entreverdes para o grupo focal de veículos em segundos; 
tpr - tempo de percepção e reação do condutor, em segundos; 
v – velocidade do veículo, em m/s; 
aad – máxima taxa de frenagem admissível em via plana, em m/s
2; 
i – inclinação da via na aproximação, sendo “+” em rampas ascendentes e “-“ em rampas 
descendentes (m/m); 
g – aceleração da gravidade (9,8 m/s2); 
d2 – extensão da trajetória do veículo entre a linha de retenção e o término da área de 
conflito, em metros; 
c – comprimento do veículo, em metros. 
2 
Tempo de Entreverdes (tent) 
Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 9 
 
 
Ao compor o tempo de entreverdes, o tempo de 
amarelo (tam) deve ser igual à soma das duas primeiras 
parcelas da equação e o tempo de vermelho geral (tvg) 
deve ser igual à última 
Usualmente, adotam-se os seguintes valores para as 
grandezas envolvidas: 
 
tpr = 1,0 s; 
v= velocidade regulamentada da via, expressa em m/s; 
aad = 3,0 m/s
2; 
c = 5 m (onde o fluxo é predominantemente constituído por 
automóveis). 
Tempo de Entreverdes (tent) 
Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 10 
 
 
Em situações em que o local apresente condições particulares 
de topografia ou composição do tráfego, estes valores devem 
ser substituídos por outros levantados diretamente em campo. 
Tempo de Entreverdes (tent) 
Ao compor o tempo de entreverdes, o tempo de amarelo deve 
ser igual à soma das duas primeiras parcelas da Equação e o 
tempo de vermelho geral deve ser igual à última. 
Para todas as velocidades máximas regulamentadas, o tempo 
de amarelo não deve ser superior a 5s 
Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 11 
 
 
Tempo de Ciclo (C) 
Sequência completa das indicações de uma sinalização 
semafórica, determinado pela soma dos tempos de todos 
os estágios programados para o controle do tráfego no 
local 
Como valores altos para o tempo de ciclo implicam em 
tempos de espera muito elevados, nas situações comuns 
de controle esse valor não deve superar 120s 
Há dois métodos para calcular o tempo de ciclo: 
 Método do grau de saturação máximo 
 Método de Webster 
Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 12 
 
 
Método do grau de saturação máximo 
Inicia pelo cálculo da fração de verde necessária para 
cada estágio 
pi – fração de verde requerida para o estágio i; 
Yi – taxa de ocupação do grupo de movimentos crítico do estágio i; 
xmi – grau de saturação máximo definido para o grupo de movimentos crítico do estágio, 
que varia de 0,75 a 0,90. 
Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 13 
 
 
Valores de xm superiores a 0,90 podem conduzir a uma 
reserva de capacidade insuficiente para absorver tanto 
a flutuação aleatória do trânsito como a redução 
ocasional do fluxo de saturação devido à ocorrência de 
incidentes. Por outro lado, valores inferiores a 0,75 
podem conduzir a tempos de ciclo injustificadamente 
elevados. 
Método do grau de saturação máximo 
Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 14 
 
 
A partir do cálculo da fração de verde para cada estágio, 
o tempo de ciclo é calculado por meio da equação 
C– tempo de ciclo, em segundos; 
Tp – tempo perdido total, em segundos; 
pi – fração de verde requerida para o estágio i; 
n – número de estágios. 
Método do grau de saturação máximo 
Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 15 
 
 
quando o ciclo for determinado pelo 
Método do grau de saturação máximo 
Quando o ciclo for determinado pelo Método do grau de 
saturação máximo, o tempo de verde efetivo é calculado 
pela equação 
tv,ef,i – tempo de verde efetivo do estágio i, em segundos; 
C – tempo de ciclo, em segundos; 
pi – fração de verde requerida para o estágio i. 
Método do grau de saturação máximo 
Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 16 
 
 
Método de Webster 
Calcula o tempo de ciclo, denominado pelo autor de tempo 
de ciclo ótimo, de forma que o tempo de espera veicular 
seja mínimoTambém no caso de interseções com alto grau de 
saturação, a utilização desse método não é recomendável 
Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 17 
 
 
C– tempo de ciclo ótimo, em segundos; 
Tp – tempo perdido total, em segundos; 
Yi – taxa de ocupação do grupo de movimentos crítico do estágio i; 
n – número de estágios. 
 
O tempo de ciclo ótimo é calculado por meio da equação 
Método de Webster 
Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 18 
 
 
Quando o ciclo for determinado pelo Método de 
Webster, o tempo de verde efetivo é calculado pela 
equação 
tv,ef,i – tempo de verde efetivo do estágio i, em segundos; 
C – tempo de ciclo, em segundos; 
Tp – tempo perdido total, em segundos; 
Yi – taxa de ocupação do grupo de movimentos crítico do estágio i; 
n – número de estágios. 
Método de Webster 
Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 19 
 
 
Tempo de verde de segurança 
Tempos de verde excessivamente curtos não são admissíveis, 
mesmo que sejam suficientes para atender a respectiva demanda, 
pois conduzem a situações com alto potencial de acidentes. Para 
evitá-los, define-se para cada grupo de movimentos, um 
parâmetro denominado tempo de verde de segurança, que 
corresponde ao valor mínimo admissível para a duração do tempo 
de verde que atende a esse grupo 
Os valores utilizados para o tempo de verde de segurança para os 
veículos variam usualmente entre 10 e 20 segundos, não sendo 
admitidos valores inferiores a 10 segundos. 
Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 20 
 
 
 
ETAPA I: 
[a] Levantamento das características do local 
 
DEFINIÇÃO DOS GRUPOS DE MOVIMENTO 
Exemplo do cálculo dos tempos de uma interseção semaforizada 
Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 21 
 
 
[b] Período de abrangência: 
o plano a ser programado entrará em operação no período das 7h 
às 9h, dos dias úteis. 
 
[c] Tempo de ciclo máximo: 120s 
 
[d] Estudo dos movimentos: a representação dos movimentos (MV) e das 
aproximações é apresentada na figura 
- Aproximação 1 = Rua A, sentido centro/bairro; 
- Aproximação 2 = Rua A, bairro/centro; 
- Aproximação 3 = Rua B. 
Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 22 
 
 
[e] Determinação dos grupos de movimentos 
Grupo de movimentos 1 (GM1), inclui os movimentos MV1 e MV2; 
Grupo de movimentos 2 (GM2), inclui os movimentos MV3 e MV4; 
Grupo de movimentos 3 (GM3), inclui os movimentos MV5, MV6 e MV7. 
 
[f] Definição do diagrama de estágios 
Considerou-se que, embora conflitantes, os movimentos MV1, MV3 e MV4 podem 
receber verde simultaneamente, por conta de características peculiares deste exemplo. 
Neste caso, admitiu-se que os fluxos dos movimentos MV3 e MV4 apresentam brechas 
em número e duração suficientes para permitir a realização do MV1 e, também, que há 
boas condições de intervisibilidade. Para situações reais, o técnico deve avaliar se as 
condições operacionais do local permitem esse tipo de arranjo. 
Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 23 
 
 
ETAPA II: dados obtidos a partir de levantamentos de campo. 
Volume de fluxo de cada grupo de movimentos 
Saturação (S) 
S 
S1 S2 
S3 
Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 24 
 
 
[c] Cálculo do tempo 
perdido total (Tp) 
ETAPA III: cálculos 
[a] Cálculo dos graus de saturação (X) 
[b] Definição dos grupos de movimentos críticos 
[c] Cálculo do tempo perdido total (Tp) 
[d] Cálculo do tempo de ciclo 
 
 [d1] Método do Grau de Saturação Máximo 
 [d2] Método de Webster 
[e] A comparação entre o tempo de ciclo calculado e tempo de ciclo máximo 
Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 25 
 
 [h] Cálculo do novo tempo de ciclo 
[i] Soma dos intervalos = tempo de ciclo 
[j] Análise complementar 
[f] Cálculo dos tempos de verde efetivos (Saturação e Webster) 
[g] A comparação entre os tempos de verde real e os correspondentes verdes de 
segurança 
Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 26 
 
 
 Análise complementar 
Para comparar os resultados obtidos pelos dois 
métodos, foram calculados os graus de saturação 
associados aos tempos resultantes da aplicação do 
método de Webster: 
- cálculo das porcentagens de verde (pi) 
- cálculo das taxas de ocupação (Yi) 
Cabe ao técnico, com base nas avaliações dos graus de 
saturação obtidos, definir qual o tempo de ciclo a ser 
adotado para a situação sob estudo 
Curso de Engenharia Civil – Tecnologia e Economia dos Transportes -Professor: Celso José Leão e Silva 27 
 
 
MANUAL BRASILEIRO DE SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO 
VOLUME V – SINALIZAÇÃO SEMAFÓRICA 
BIBLIOGRAFIA

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