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UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES 
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE 
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” 
 
 
 
 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DAS BRINCADEIRAS E DOS JOGOS 
COM LUDICIDADE NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
 
 
 
 
ELAINE OLIVEIRA DE SOUSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
Julho, 2007 
 UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES 
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE 
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” 
 
 
 
 
 
 
 
A IMPORTÂNCIA DAS BRINCADEIRAS E DOS JOGOS 
COM LUDICIDADE NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
 
 
 
ELAINE OLIVEIRA DE SOUSA 
 
 
 
 
 
Esta publicação atende a complementação 
didático-pedagógica de metodologia da 
pesquisa e produção e desenvolvimento de 
monografia, para curso de pós-graduação 
em Psicomotricidade sob orientação do 
Prof. Ms. Celso Sanches. 
 
 
 Rio de Janeiro 
Julho, 2007 
AGRADECIMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ao Nosso Senhor Jesus Cristo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
 
A presente monografia teve por objetivo 
apresentar como os jogos e as brincadeiras 
populares, desenvolvidas com ludicidade, nas 
aulas de Educação Física podem ampliar de 
maneira benéfica a desenvoltura corporal e 
mental dos educandos. São nas aulas de 
Educação Física que os alunos vão se deparar 
com situações de vitória e derrota, sentimento 
de competição, de aptidão física, de formação 
de personalidade, a Educação Física contribui 
para o processo de socialização do indivíduo. 
O desenvolvimento deve ser favorável para a 
criança em relação ao seu meio de convívio 
social, a partir do momento que as crianças 
vivenciam novas oportunidade de descobrir as 
possibilidades de movimentos que o seu corpo 
pode realizar, elas passam a respeitar seus 
limites e ainda passam a ter vontade em 
descobrir mais. É muito importante que elas se 
sintam livres para explorar todas as suas 
potencialidades, por isso o espaço das aulas 
de Educação Física geralmente são em 
ambientes abertos. O desenvolvimento do 
indivíduo depende de vários fatores, tanto dos 
estímulos neurológicos como também dos 
estímulos sócio-afetivo. 
SUMÁRIO 
Páginas 
Introdução...............................................................................................................1 
CAPÍTULO I – Educação Corporal.........................................................................4 
1.1. Educação Física: Cultura Corporal e Importância Social.................................4 
1.2. Ludicidade Como Motivação para Aprendizagem............................................7 
1.3. Aprender Brincando........................................................................................10 
1.4. O Desenvolvimento na Infância .....................................................................13 
CAPÍTULO II – Jogos e Recursos Didáticos.........................................................16 
2.1. O Jogo na Educação ......................................................................................16 
2.2. Material e Recursos Didáticos........................................................................20 
2.3. O Brinquedo como um Instrumento de Trabalho............................................25 
 
Considerações Finais.............................................................................................28 
Referências Bibliográficas......................................................................................31 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
De acordo com Verderi (1999), os 
profissionais de Educação Física como 
educadores do físico, são responsáveis pelo 
aprimoramento da corporeidade dos alunos, 
sem esquecer de promover a socialização e a 
alfabetização emocional que devem estar 
aliadas ao desenvolvimento das capacidades 
físicas e cognitivas. 
Catunda (2005) afirma que o brincar é necessário à felicidade e as 
aprendizagens da vida e que as brincadeiras estão se extinguindo do cotidiano 
das pessoas. Os educadores têm por função valorizar a felicidade em pequenos 
gestos proporcionando um maior significado à vida. 
As atividades inseridas nas aulas, ministradas com crianças, devem ser 
desenvolvidas com ludicidade, para que a criança desfrute das atividades e dos 
jogos com prazer. Os educadores devem demonstrar que o jogo é um fator 
educacional que promove benefícios de aspectos cultural, afetivo, social, motor e 
intelectual (FERREIRA, 2003). 
“Ousar deve ser a palavra e a atitude presente no cotidiano profissional, nos 
auxiliando a não fossilizarmos o conhecimento, que deve ser diariamente 
produzido por nós e nossos alunos” (CATUNDA, 2005. Pág. 11). 
A criança deve ter a oportunidade de brincar, de sentir-se livre, de poder 
fantasiar histórias e brincadeiras que estimulem a sua criatividade através da 
imaginação. Assim, a sua maturidade se desenvolverá mais sólida (BARREIROS; 
BRITO, 1985). Elas devem ter a chance de manusearem e explorarem objetos, 
comunicando-se com outras crianças, outros adultos. Devem desenvolver sua 
imaginação, seu vocabulário, organizar os pensamentos, descobrirem regras e 
optarem pelo certo ou errado. 
A internet, TV, jogos eletrônicos e a falta de tempo dos pais, dificultam a 
prática das atividades de lazer que poderiam ser praticadas com saúde. Promover 
o bem estar físico, social e mental é fundamental para que o indivíduo se 
desenvolva com qualidade de vida (LEANDRO, 2005). 
O tema deste trabalho surgiu a partir das 
experiências em estágios com crianças, 
relatadas nas aulas de Estágio Supervisionado 
por colegas de classe. Muitas das 
observações eram sobre a falta de iniciativa 
dos professores em resgatar brincadeiras e os 
jogos durante a prática das aulas. A Educação 
Física precisa ser vista como uma disciplina 
fundamental para o desenvolvimento das 
crianças. A ludicidade e a emoção, 
importantes na contribuição do aprendizado 
das crianças, devem estar presentes nas 
aulas de Educação Física, e podem ser 
apresentadas através dos jogos e das 
brincadeiras populares. 
As brincadeiras são essenciais na infância, 
principalmente até aos seis anos. Elas são, 
para as crianças, momentos em que podem 
representar as experiências que vivem entre 
os adultos, com a possibilidade de ampliarem 
os conhecimentos sobre seus próprios corpos, 
seus sentimentos, seus desejos, seus anseios 
e seus medos, além de descobrirem mais 
sobre o mundo e sobre todo o seu meio de 
convívio social. Porém, mesmo reconhecendo 
a importância do brincar como fator positivo no 
desenvolvimento infantil, muitas vezes, a 
brincadeira não é valorizada. As crianças são 
vistas como submissas aos adultos e nada 
capazes de produzirem algo. 
Um fator de grande importância, também, é o espaço físico onde as 
brincadeiras devem ser realizadas. O espaço deve, primeiro, promover sensação 
de conforto, de segurança e, por último, mas não menos importante, de confiança. 
O objetivo deste estudo é Identificar a importância das brincadeiras e dos 
jogos nas aulas de Educação Física para o processo de desenvolvimento dos 
domínios físico, psicomotor e afetivo das crianças através da ludicidade. 
 
“Brincando a criança pode tornar-se algo que não é, ou melhor, que ainda não é 
(através da brincadeira a criança pode ser o que quiser), agir com objetos 
substitutivos, interagir segundo padrões não determinados pela realidade do 
espaço social em que vive e ultrapassar os limites que lhe são apresentados”. 
(PRADO,1999:02). 
 
È possível educar com ludicidade? Como os jogos podem contribuirno 
desenvolvimento infantil em todos os domínios? Como as brincadeiras nas aulas 
de Educação Física podem ser instrumento pedagógico para complementar a 
aprendizagem das crianças? 
O tema desta monografia será estudado através de revisão de literatura e 
se limitará somente a esta revisão, ou seja, não haverá pesquisa de campo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO I – EDUCAÇÃO CORPORAL 
 
 
1.1 - EDUCAÇÃO FÍSICA: CULTURA CORPORAL E IMPORTÂNCIA 
SOCIAL 
 
De acordo com a Carta Brasileira de Educação Física (2003), para que a 
Educação Física no Brasil possa ser adjetivada pela qualidade, contribuindo para 
a melhoria da sociedade, ela deve ser entendida como direito fundamental e não 
como obrigação, ela deve ser prazerosa e prover aos seus beneficiários o 
desenvolvimento das habilidades motoras, valores e conhecimentos, fazendo-os 
participar ativamente e voluntariamente de atividades físicas e esportivas. 
As atividades físicas podem ser um meio de prevenir doenças físicas e 
mentais, proporcionando maior qualidade de vida e desenvolvimento social, assim 
a Educação Física, pelas possibilidades de desenvolver, principalmente em 
crianças e adolescentes, domínios cognitivos e sociais, além de psicomotor. Deve 
ser disciplina obrigatória nas escolas primárias e secundárias, que deve fazer 
parte de um currículo longitudinal (MANIFESTO MUNDIAL DA EDUCAÇÃO 
FÍSICA, 2000). 
Segundo o Parâmetro Curricular Nacional de Educação Física (1997), o 
jogo, o esporte, a dança, a ginástica e a luta são culturas corporais incorporadas 
pela Educação Física e elas têm como característica em comum a ludicidade, 
onde cada uma delas representa a diversidade cultural humana. Com atitude 
lúdica, a Educação Física contempla conhecimentos produzidos e usufruídos pela 
sociedade a respeito do corpo e do movimento, com finalidade de lazer, 
manutenção da saúde e expressão de sentimento, afeto e emoção. 
O valor da Educação Física pode ser compreendido como uma disciplina 
capaz de influir favoravelmente na formação integral do indivíduo. O homem não 
nasce correndo, saltando ou jogando, essas atividades foram construídas como 
respostas a determinados estímulos ou necessidade humana em determinados 
períodos históricos (GONÇALVES, 2002; PINTO, 2002; TEUBER, 2002). 
De acordo com o passar do tempo os valores vão sendo alterados e com 
isso o ser humano tem necessidade de estar sempre se aperfeiçoando como 
indivíduo sempre buscando melhorar sua qualidade de vida. De acordo com essa 
evolução, pode-se considerar que a Educação Física é uma área de conhecimento 
fundamental no processo de desenvolvimento do homem (GONÇALVES, 2002; 
PINTO, 2002; TEUBER, 2002). 
O professor de Educação Física deve ser entendido como o profissional 
que tem preocupação com a qualidade de vida dos alunos, visando o caráter 
educacional e formativo. A intenção de promover o bem estar é aplicada com 
exercícios adequados para manter a saúde, o equilíbrio mental e o prazer de fazer 
a atividade, especialmente quando aplicados em crianças (ALMEIDA, 2006). 
Há uma imensa variedade na forma de aplicar atividades ou exercícios 
durante as aulas de Educação Física, de acordo com a finalidade das aulas o 
professor pode instruir seus alunos a fazerem exercícios para correção postural, 
para atividades livres, para estimulara a criatividade utilizando expressão corporal, 
exercícios com domínios de movimentos rítmicos caracterização folclórica e 
outros. A Educação Física possibilita a interação de grupos, prática da 
sociabilidade, troca de experiências e evolução nos movimentos. As diferentes 
partes do corpo sustentam todo o tipo de movimentos (FERREIRA, 2003). 
O educador torna-se um privilegiado ao saber utilizar o jogo e a brincadeira 
como instrumento educador, para isso ele deve ter bom senso, dinamismo, 
educação, criatividade, alegria e também deve ser justo (FERRAZ, 2004). 
Durante as aulas de Educação Física, as convivências humanas, que é um 
grande desafio para a sociedade, pode ser facilitada com as práticas esportivas 
que poderá auxiliar não somente nas técnicas do esporte, mas também na 
construção dessa convivência. Momentos de conflitos em grupos podem se tornar 
momento de reflexão, com o professor sendo o mediador (FERRREIRA, 2003). 
Ensinar não é transferir conhecimentos, segundo Freire (2005), o professor 
junto com a escola deve saber respeitar os saberes do educando, atentando para 
os aspectos socialmente construídos no dia a dia na comunidade em que vive. 
Durante o período da adolescência, um fenômeno natural, o indivíduo sofre 
mudanças físicas e emocionais e é neste momento que em alguns casos há uma 
dispersão grande em relação à prática das atividades físicas (COW, 2004; 
MARCHESI, 2004; PALAUOS,2004). 
 O professor de Educação Física neste momento deve saber respeitar as 
vontades dos alunos que por algum motivo, seja estético ou emocional perde o 
entusiasmo de participar das aulas, mas não deve abandoná-lo. O dinamismo e a 
criatividade devem estar sempre presentes para promover a integração do grupo 
(COW, 2004; MARCHESI, 2004; PALAUOS,2004). 
O desenvolvimento humano vem sendo alvo de grande interesse para os 
estudiosos. O processo de desenvolvimento concentra-se na educação e 
reconhecem que embora o ensino (sem uma busca detalhada dos aspectos do 
desenvolvimento do comportamento humano, somente com supostas técnicas 
educacionais apropriadas) seja um aspecto importante da relação ensino 
aprendizagem, ele não explica o aprendizado, mas o desenvolvimento explica 
(GALLAHUE, 2003; OZMUN, 2003). 
 
 
1.2 – LUDICIDADE COMO MOTIVAÇÃO PARA APRENDIZAGEM 
 
“Lú.di.co adj. Relativo a jogos, brinquedos e divertimentos.”(FERREIRA, 
2004. Pág.465). 
A utilização de atividades lúdicas nas escolas pode ser um meio de 
contribuir para a melhoria nos resultados obtidos pelos alunos durante o processo 
educativo. O lúdico apresenta valores específicos para todas as fases da vida 
humana, a criança e o jovem põem uma resistência à escola e ao ensino por ela 
não ser prazerosa (NEVES, 2002). 
A recreação surgiu de forma natural, instintiva e espontânea através dos 
folguedos infantis e deve ser valorizada como auxílio básico no desenvolvimento 
ensino aprendizagem, onde o educador, através dos conteúdos da disciplina, 
possa utilizá-la como forma de despertar na criança o interesse pela escola e pelo 
aprendizado (VANJA, 2003). 
A ludicidade faz parte de um processo de extrema importância no 
desenvolvimento humano.A brincadeira é uma atividade natural inserida na 
infância que não envolve compromisso ou seriedade nas atividades, pelo 
contrário: a brincadeira é muito importante na evolução do processo de 
desenvolvimento maturacional e de aprendizagem do ser humano, pois ela gera 
prazer. A motivação característica dos exercícios é o prazer, que tem como função 
servir de reforço às habilidades já adquiridas pelas crianças e fazer com que ela 
adquira novas, testando suas habilidades (MALUF, 2003). 
O lazer firmou-se como um importante papel no desenvolvimento da 
sociabilidade no espaço urbano moderno. As iniciativas de planejamento urbano 
tem procurado suprir as necessidades de lazer para que as pessoas no tempo 
livre possam ter um momento de lazer. Com as crianças não é diferente, o recreio 
escolar é o momento de liberdade delas, assim é muito importante salientar que o 
processo educacional deve ser de forma lúdica e não massacrante com teorias e 
regras pré-determinadas afim de impor nas crianças uma aula chata sem 
criatividade (CILSLAGHI, 2002; NETO, 2002). 
Para a criança é importante ter um espaço seguro para que ela desenvolva 
brincadeiras com o mínimo de restrições possível e sem cobranças. Durante as 
atividades físicas e escolares um dos objetivos a serem alcançadosé o bem-estar 
das crianças (RODRIGUES, 2004). 
As crianças chegam nas escolas com diferentes competências que são 
determinadas pelas experiências corporais que tiveram a oportunidade de 
vivenciar. Se determinadas crianças não tiveram a oportunidade de brincar, de 
conviver com outras crianças de forma lúdica, provavelmente suas competências 
serão restritas (PCN, 1997). 
Independente da idade dos alunos, quando chega o primeiro dia de aula, 
eles estão preocupados: quem será que vai ser da minha turma? Será que os 
professores vão ser legais? Cabe a escola e aos educandos neste momento 
receber os alunos com entusiasmo, alegria e fazer das aulas uma prática que 
atraia a atenção deles. As aulas de Educação Física devem começar com um 
processo de socialização, com uma brincadeira lúdica para que todos se sintam à 
vontade e tenha a oportunidade de se conhecer (MALUF, 2006). 
O professor de Educação Física precisa ter a responsabilidade de não 
transformar a aula em momentos de ridículo e absurdo, pelo contrário, ele deve 
educar sem transtornos, através de momentos que causem alegria, risos, 
descontração. O professor deve liderar a turma e ter controle do comando durante 
toda a aula, estando sempre atento para possíveis dúvidas, timidez, criatividade e 
inteligência do aluno, sem expor o aluno a nenhum tipo de constrangimento 
(JUNIOR, 2005). 
A orientação do processo de aprendizagem dos desportos não depende só 
da atividade desportiva, pois ela só por si, não educa. Os efeitos educativos 
dependem da forma que é ensinada. Se ela estiver relacionada a aspectos de 
socialização, clima-afetivo emocional e motivação, a prática esportiva ou qualquer 
outro tipo de atividade será melhor assimilada (VOSER, 2001). 
 
 
1.3 – APRENDER BRINCANDO 
 
De acordo com Cunha (2001), as crianças atualmente não têm um pátio 
para brincar, os computadores, videogames e a televisão ocupam a maior parte do 
tempo delas. As crianças estão perdendo a referência de criar brinquedos, elas 
desconhecem o prazer de montar e desmontar, pintar, construir objetos com 
madeiras, latas e botões, modelar com massinhas, pois elas já estão acostumadas 
a ganhar brinquedos que não requeiram montagem e que não fazem sujeira. 
Brincar desenvolve as habilidades da criança de forma natural, estimula a mente, 
a motricidade, a criatividade e a interação social já que não há cobrança ou medo, 
só prazer. A brincadeira não é um passatempo, ela oportuniza a fantasia e a 
liberdade da criança. 
Os brinquedos e brincadeiras populares são muito importantes para uma 
convivência agradável entre crianças, jovens e adultos, porém já não é tão comum 
ver crianças e adultos brincando livres, durante as horas de lazer, em locais 
adequados. Quando as crianças desfrutam de brinquedos e brincadeiras 
populares, elas participam intensamente na construção de idéias, sentimentos e 
valores, desenvolvem o espírito de liderança, respeitam regras sociais, promovem 
cooperação e asseguram uma continuidade sociocultural (BRUN, 2005). 
A brincadeira é uma característica de comportamento humano que ainda é 
pouco compreendida relacionada ao desenvolvimento e motricidade humana. O 
comportamento lúdico tem sido observado e estudado em termos de jogos 
simbólicos. Com a brincadeira motora, a criança apresenta movimentos de 
locomoção, orientação e socialização. Esse tipo de brincadeira tem como 
característica aglutinar as crianças e caracterizar uma variedade de padrões de 
movimentos (KREBS, R. J., 2001; COPETTI, F., 2001; ROSO, M. R., 2001; 
KROEFF, M. S., 2001; SOUZA, P. H., 2001). 
Através do brincar a criança constrói sua personalidade e conquista pela 
primeira vez sua autonomia. As brincadeiras desempenham para a criança o papel 
que o trabalho representa para o adulto. Se para o adulto o trabalho o dignifica, a 
brincadeira para a criança exerce a mesma função, ela tem maiores êxitos nas 
suas atividades se elas forem transmitidas de forma lúdica (RODRIGUES, 2004). 
Existem professores e alguns alunos que tem verdadeira obsessão por 
conceitos e definições, que nem sempre estão vinculados a uma interpretação 
crítica. A escola, como instituição, produz conceitos sem maiores 
comprometimentos com a natureza do ser humano e acaba transmitindo a seus 
alunos aspectos que pouco contribuem para uma assimilação com mais sucesso 
em relação a aprendizagem. Por mais que a humanidade esteja sempre 
acumulando mais conhecimento, ela não lhe permitiu uma realização plena, uma 
satisfação pessoal, poucos aprendem por meio da ludicidade e sim por 
ensinamentos mais metódicos (MEDINA, 2005). 
Os Parâmetros Curriculares Nacionais propuseram para a Educação Física 
uma democratização e humanização em relação à prática pedagógica, na 
promoção de uma diversificação em relação aos objetivos, partindo para um 
trabalho que envolva as dimensões afetivas, cognitivas e socioculturais dos 
alunos, além de uma visão somente biológica. Os PCNs afirmam ainda que a 
Educação Física é fundamental no desenvolvimento das habilidades corporais e 
culturais. É uma disciplina que objetiva o lazer, expressão de sentimentos, afeto e 
emoções a partir de jogos, esportes, ginásticas, lutas e danças (JUNIOR, 2005). 
A atividade lúdica tem ingredientes que não se encontra presente em 
atividades esportivas que envolvam competição. Atividades com caráter lúdico 
propicia a inclusão de todos, sem discriminar os menos habilidosos. A prática 
pedagógica lúdica respeita o ritmo de crescimento e aprendizagem dos 
personagens envolvidos (NETO, 2001; VOSER, 2001). 
Os esportes podem ter suas regras ensinadas de forma lúdica. As aulas 
que oferecem a penas a prática de esportes não podem ser limitadas apenas para 
o caráter competitivo, enfocando como principal objetivo o princípio do rendimento 
e esforço pessoal. Dentre de uma nova perspectiva sócio esportiva, o esporte 
deve ser uma ação que priorize a integração do grupo, a coletividade, não só com 
os companheiros, mas também com os adversários (ALMEIDA, 2006). 
Para Cury (2001), a transmissão fria do conhecimento em sala de aula 
tornou-se um tédio para os alunos. A educação está passando por uma crise no 
mundo moderno, os alunos saem das escolas com milhões de informações, mas 
sem nenhuma emoção, tornam-se despreparados para a vida. Há uma 
necessidade de novas técnicas psicopedagógicas para melhorar o rendimento 
intelectual e promover a educação da emoção. “Treinar a emoção é desenvolver 
as funções mais importantes da inteligência” (Cury, p.11). 
O desenvolvimento da criança é muito eficaz se associado com a ação de 
brincar, o processo de socialização é realizado também através de atividades 
recreativas. O aprendizado sobre limites e respeito com regras de jogos 
contribui para a formação social de qualquer criança ou jovem. A recreação está 
evoluindo como todas as áreas que surgem, ela nunca deve ser realizada sem 
objetividade. (Leandro,2005). 
 
 
1.4 – O DESENVOLVIMENTO NA INFÂNCIA 
 
De acordo com algumas definições de desenvolvimento infantil, 
percebe-se que, geneticamente, herdamos um organismo formado por uma 
série de estruturas biológicas e neurológicas que são construídas e reorganizadas 
continuamente no decorrer do processo de maturação biológica, interagindo com a 
ação e influência mútua da criança com o meio, surgindo as primeiras bases de 
estruturas mentais, que, a partir de então, vão avançar, atingindo patamares cada 
vez mais elevados de organização que se concretizam sob a forma de 
desempenhos específicos. 
Algumas definições: 
 
 PIAGET - Sua teoria psicogenética permite uma visão dinâmica e 
construtivista do conhecimento e do pensamento. Para Piaget, inteligência é 
adaptação e sua função é estruturar o universo. As estruturas da inteligência 
sofrem mudanças através da adaptação à situaçõesnovas. 
 “ O desenvolvimento da inteligência e a aprendizagem são processos 
ativos, pois tem como fonte a ação da própria pessoa e dependem de sua 
interação com o meio. 
 
x A psicogênese infantil é concebida como um desenvolvimento em que todas as 
crianças passam por três estádios, por sua vez subdivididos em sub-etapas que, 
começando a partir de esquemas perceptivos-motores, evoluem até chegar às 
estruturas complexas de raciocínio do tipo hipotético-dedutivo. 
 
x O desenvolvimento infantil segue princípios básicos que devem ser conhecidos 
pelos educadores que planejarão e realizarão atividades : 
 
- o desenvolvimento segue uma direção cefalocaudal, ou seja, as primeiras 
aquisições iniciam-se na região da cabeça em direção aos pés. 
 
- Também segue uma direção próximo-distal, da região central para as 
extremidades. No desenvolvimento motor, as primeiras aquisições envolvem a 
região do tronco, braços, mãos e finalmente os dedos. 
 
- Provoca a aquisição, a princípio, de comportamentos mais gerais 
passando posteriormente a comportamentos mais específicos e 
diferenciados. 
 
- De comportamentos simples à operações coordenadas com o 
intuito de atingir uma meta. 
 
- O desenvolvimento ocorre numa seqüência de estádios. Estes 
são períodos nos quais a função e a ênfase de determinados 
comportamentos ou atitudes diferem dos outros. Seguem uma 
seqüência que é sempre a mesma. 
 
- Um determinado estádio é produto dos seus antecedentes e será 
um pequeno preparo para o próximo.” 
 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO II – JOGOS E RECURSOS DIDÁTICOS 
 
2.1 – O JOGO NA EDUCAÇÃO 
 
Os jogos, como fenômeno histórico, estão diretamente relacionados com 
fatores socioculturais. O caráter educacional dos jogos é muito importante nas 
aulas de Educação Física, pois é por meio deles que há o desenvolvimento de 
qualidades físicas e morais, associadas ao valor biológico e pedagógico, além de 
contribuir para uma juventude culta, vigorosa e saudável (BRACHT, 1992). 
Para a prática pedagógica da Educação Física na escola, a realização dos 
jogos nas aulas, favorecem no aprimoramento da capacidade física dos alunos e 
ainda possibilita trabalhar a disciplina, a honestidade e a cooperação. O jogo tem 
a característica de ser livre, jamais deve ser imposto pela necessidade física ou 
obrigação, exceto quando for constituído por função cultural reconhecida. O jogo 
promove a reflexão do valor ético do indivíduo, uma de suas características é o 
limite de tempo e espaço, que coloca à prova a lealdade de cada um. Para a 
criança, diante da função do jogo, estabelecer conceitos de ganho e perda é muito 
importante na formação da sua personalidade. O jogo deve surgir como momento 
de lazer, podem ser populares e esportivos, mas não deve deixar de ser 
compreendido como contribuição cultural (TAVARES, 2005). 
Ainda para Tavares (2005), o jogo deve ser compreendido, entendido, 
refletido e reconstruído enquanto conhecimento que constitui o acervo cultural da 
humanidade. A Educação Física como disciplina curricular, deve organizar e 
estruturar a ação pedagógica do jogo. 
A bola é um excelente instrumento de trabalho que auxilia no 
desenvolvimento das valências motoras, e conseqüentemente, das habilidades 
físicas, por exemplo: corridas, equilíbrio, lançamentos, saltos etc. Ela proporciona 
um aumento qualitativo das habilidades motoras pode ser estimulado através de: 
apanhar a bola em diferentes planos de altura e lançá-la (em movimento ou não) 
contra diferentes alvos. Assim vai requerer também do aluno o desenvolvimento 
de habilidades técnicas (ALMEIDA, 2006). 
A criança quando joga, desenvolve as suas capacidades de imaginação, a 
linguagem, comportamentos sociais e destrezas perceptivas motoras. É através 
do jogo que a criança explora, controla e influencia no seu envolvimento físico e 
social (RODRIGUES, 2004). 
Por meio do jogo, a criança tem uma maior libertação motora e social. Ela 
treina, elabora e aperfeiçoa as destrezas necessárias para sobreviver entre os 
outros adultos. Através do jogo a criança desenvolve o seu autocontrole e 
relações interpessoais ( RODRIGUES, 2004).. 
O jogo é prático e prática, é exercício e enriquece a existência do ser 
humano ( RODRIGUES, 2004). 
Os jogos podem ser mais flexíveis em relação às regulamentações, que são 
adaptadas em função das condições de espaço, clima e material disponível, 
número de participantes e outros. Podem ser de caráter competitivo, cooperativo 
ou recreativo em situações comemorativas de confraternização ou ainda como 
passatempo para propor uma diversão entre os participantes. Incluem-se entre os 
jogos: as brincadeiras, jogos de salão, de mesa, de tabuleiro, de rua e as 
brincadeiras infantis de modo geral ( PCN, 1997). 
O desenvolvimento da criança através do jogo tem como elemento vital o 
meio, visto que as atitudes e destrezas necessárias para jogar são adquiridas e 
aperfeiçoadas com os outros, sejam adultos ou crianças. Ainda através desse 
contexto é que acontece também a aquisição das competências sociais 
(CISLAGHI, 2002; NETO, 2002). 
De acordo com Ramos, existem algumas atividades propostas que são 
baseadas em alguns princípios, como por exemplo os Jogos de Representação, 
os Jogos Cooperativos, as Atividades Artísticas e Recreativas e os Estudos do 
Meio: 
 
 
 
A) Jogos de Representação 
 
 São jogos que tem três características fundamentais que as tornam 
importantes quando se quer obter uma estratégia de ensino coerente aliada a 
teoria das competências: a ludicidade, a possibilidade de se desenvolver 
conteúdos e desenvolvimento de aspectos positivos. 
Nos Jogos de Representação, os participantes interpretam personagens 
inseridos em um mundo fictício (os Jogos de Representação possuem infinitas 
possibilidades de cenários para serem manifestados: desde a era Pré-Histórica 
até uma era futurista, incluindo cenários de ficção científica, baseados em obras 
literárias ou em filmes). 
Esse jogo é de caráter lúdico muito grande, e pode ter seu cenário e/ou 
andamento construído de modo a desenvolver algum conteúdo ou conceito que se 
queira trabalhar com os alunos. Isso o torna uma atividade ao mesmo tempo 
lúdica e apropriada como estratégia de ensino. Além disso, os aspectos 
comportamental e atitudinal são trabalhados também, pois os participantes 
percebem que são importantes para o grupo, melhorando sua auto-estima, e 
revelando a importância que todos devem ter, uns para com os 
outros,proporcionado assim um aumento na inclusão e no respeito ao outro. 
 
 
B) Jogos Cooperativos 
 
 Determinados jogos podem promover, junto com a motivação e a aquisição 
de conteúdo, algumas atitudes não desejadas pelos professores, como a 
competitividade excessiva. Brotto afirma em seu livro “Jogos Cooperativos” que 
“Se o importante é competir, o fundamental é cooperar” e, com isso, propõe um 
novo modelo para os jogos. Nesse novo enfoque, a vitória pode (e deve) ser 
alcançada quando um jogador ajuda o outro a vencer, para que ambos possam 
vencer juntos, isto é, o objetivo deste tipo de jogo é promover a união e a 
interação de todos os participantes, contribuindo para uma melhor comunicação 
entre os envolvidos na atividade. 
 Nos jogos tradicionais, o enfoque é competitivo, ou seja, para haver 
vitorioso alguém deve ser derrotado. Conclui-se, então, que a busca pela vitória 
leva, automaticamente, à procura pela derrota do outro. 
 Os professores necessitam de estratégias motivantes, e que agreguem 
aprendizagem de conteúdo ao desenvolvimento de aspectos comportamentais 
positivos, de acordo com o PlanejamentoEscolar. 
 Os jogos são atividades que geram motivação intrínseca. Jogos comuns 
que desenvolvam o conteúdo são encontrados facilmente em diversos livros, 
manuais e outras mídias. Porém, ainda falta a alguns desses jogos alguns 
componentes comportamentais, como a socialização, a expressão e, 
principalmente, a cooperação. É preciso, portanto, que se tenha um Jogo 
Cooperativo e que possa proporcionar a construção do conhecimento que o 
professor pretende desenvolver. 
 As atividades educacionais estão aliadas com as competências, 
habilidades, capacidades e inteligências que a sociedade atual pede como 
condição. 
 
C) Atividades Artísticas e Recreativas 
Para essas atividades temos como exemplo as oficinas de reciclagem, 
atividades de expressão corporal, gincanas cooperativas e outras, sempre com um 
objetivo educacional de conteúdo, competências, habilidades ou inteligências por 
trás da atividade, nunca o “jogo pelo jogo”. 
 
 
D) Estudos do Meio 
Os jogos de Estudo do Meio são realizados em uma imensa área verde, e 
têm aspectos cooperativos protagonizando a atividade, ao lado do aspecto lúdico 
de “aventura” (Prado qualifica esse aspecto como “Vertigem” (PRADO-1990)), e 
dos conteúdos ligados ao Meio Ambiente e Ciências Exatas e suas tecnologias. 
�
�
2.2 – MATERIAL E RECURSOS DIDÁTICOS 
 
Recursos didáticos são todos os recursos físicos, utilizados com maior ou 
menor freqüência em todas as disciplinas, áreas de estudo ou atividades, sem 
especificar as técnicas ou métodos aplicados, visando auxiliar o educando a 
realizar sua aprendizagem mais eficientemente, constituindo-se num meio para 
facilitar, incentivar ou possibilitar o processo ensino-aprendizagem. De um modo 
genérico, os recursos didáticos podem ser classificados como: 
 
x Naturais: elementos de existência real na natureza, como água, 
pedra, animais. 
x Pedagógicos: quadro, flanelógrafo, cartaz, gravura, álbum seriado, 
slide, maqueta. 
x Tecnológicos: rádio, toca-discos, gravador, televisão, vídeo cassete, 
computador, ensino programado, laboratório de línguas. 
x Culturais: biblioteca pública, museu, exposições. 
 
O sucesso da utilização dos recursos didáticos está condicionado aos 
seguintes fatores: 
 
 
x capacidade do aluno; 
x experiência do educando; 
x técnicas de emprego; 
x oportunidade de ser apresentado; 
x uso limitado, para não resultar em desinteresse; 
x Seleção, adaptação e confecção. 
 
 
Assim, o recurso didático é todo tipo de material que o professor pode 
utilizar para preparar ou melhorar sua aula. São inúmeras as dificuldades 
encontradas para um bom desempenho das atividades físicas e pedagógicas na 
área escolar, porém, alternativas podem ser criadas e experimentadas. Métodos 
de ensino não tradicionais podem minimizar a falta de materiais em muitas 
escolas. Brinquedos confeccionados por professores e alunos com materiais de 
baixo custo, através de atividades lúdicas e recreativas, é uma alternativa para dar 
continuidade e uma reciclagem nos métodos educacionais, além de exercitar as 
operações intelectuais dos alunos (RODRIGUES, 2004). 
Considerando que a educação para o lazer é um processo de aprendizado 
contínuo, a finalidade básica da educação é o desenvolvimento de valores nas 
pessoas promovendo satisfação pessoal e autoconfiança. O aprendizado lúdico 
ainda estimula a criatividade e o interesse pelo conhecimento cultural, se aplicado 
com responsabilidade e pedagogia educacional. Os materiais utilizados podem ser 
confeccionados com materiais reciclados ou sucatas, a falta de recurso financeiro 
não é empecilho para a progressão da educação (CARTA INTERNACIONAL DA 
EDUCAÇÃO PARA O LAZER, 1993). 
Uma proposta de ensino diferente, lúdico e prático é o teatro. O teatro na 
escola tem uma importância fundamental nas aulas de Educação Física. Ele 
permite ao aluno criar, socializar com os outros colegas, ajuda na coordenação, 
memorização, vocabulário e outros. Através do teatro, que pode ter todo o cenário 
montado por sucatas, as atividades físicas podem ser adaptadas para a 
encenação da peça, que pode ser montada pelos próprios alunos ou encenar uma 
história infantil já escrita (SOUZA, 2006). 
As habilidades individuais precisam ser percebidas e respeitadas. 
Costumes, hábitos regionais, folclore, valores de um povo, personagens históricos, 
tudo isso demonstram uma realidade cultural construída pelas diferenças. Esses 
conhecimentos devem ser incentivados pelos professores, por meio de pesquisas, 
danças folclóricas, hábitos regionais, comidas típicas, confecção de brinquedos 
utilizados antigamente, por exemplo: pé de lata, bola de maia, vai e vem, taco e 
outros (FERREIRA, 2003). 
Como exemplos de atividades que podem ser feitas com custo barato pode 
ser o teatro de máscaras (que podem ser confeccionadas pelos próprios alunos 
com papel ofício, folhas de jornal ou revistas), o teatro de sombras é outra opção, 
é uma atividade muito divertida que estimula a imaginação das crianças e para 
sua realização é necessária uma fonte luminosa (que pode ser lâmpadas fixadas 
em latas de óleo, para possibilitar a concentração da luz), um lençol (bem 
esticado) e silhuetas para serem projetadas (SOUZA, 2006). 
Teatro de fantoches de varas (que podem ser confeccionadas com bolinhas 
de isopor, de papel, de colher de pau, palito de picolé, palitos de churrasco, copos 
plásticos e/ou garfos vestidos com roupas de pano), pantomima (explicação da 
ação através de gestos com encenação dramática) e com bonecos, são opções de 
recursos que podem e devem ser explorados pelo professor, afim de enriquecer 
seu planejamento de aula (SOUZA,2006). 
 O professor tem a importância de planejar, de forma adequada, as 
atividades. O material utilizado é de custo e sucata para confeccionar desde 
bonecos e roupas a cenário. A formação de conceitos depende do íntimo contato 
da criança com as coisas do mundo (SOUZA, 2006). 
A diversidade cultural que caracteriza o país tem na dança, uma das 
expressões mais significativas, que possa constituir um amplo leque de 
possibilidades de aprendizagem. As danças e brincadeiras cantadas estimulam a 
cultura corporal através da comunicação por gestos e estímulos sonoros (PCN, 
1997). 
O processo de ensino e aprendizagem é dinâmico e, quando se deseja um 
aproveitamento máximo deste processo, é preciso disponibilizar os recursos 
didáticos considerando as peculiaridades de quem vai utilizá-los. Para atender de 
forma individualizada os participantes, é necessário o desenvolvimento de um 
trabalho multidisciplinar e, de acordo com o tema da aula, interdisciplinar, também, 
que contemple tanto o domínio específico do conteúdo, quanto o psicopedagógico 
(SOUZA,2001). 
Os jogos pedagógicos ou jogos didáticos, não tem, algumas vezes, atrativo 
especial para os alunos. O papel do professor ou do orientador é fazer a 
interferência no momento certo para que o objetivo educacional seja alcançado 
(DANTAS,2006). 
Os educadores garantem que o lúdico é fundamental no processo de 
aprendizagem. No esporte, a pessoa lida com o espaço, organização, tempo de 
ação e reação, tudo isso trás benefícios pedagógicos para o aluno, além de 
desenvolver fatores cognitivos na formação de personalidades de meninos e 
meninas (DANTAS, 2006). 
A prática da Educação Física, segundo Silveira, é uma disciplina que tem a 
possibilidade de ser introduzida em espaços que permite dar início a mudanças 
significativas na maneira de se implementar o processo de ensino / aprendizagem, 
levando em consideração a variedade de situações em que os dados do cotidiano, 
associados à cultura de movimentos, podem ser utilizados como objetospara 
reflexão. 
As atividades corporais e artísticas são auxiliadoras, segundo Silveira, no 
desenvolvimento do potencial da aprendizagem humana e não devem ser 
menosprezadas e nem consideradas inferiores a outras formas de processo 
ensino / aprendizagem. 
O corpo humano é a expressão biológica do homem, mas a expressão que 
ele é capaz de transmitir é a expressão da mente e dos sentimentos humanos. A 
Educação Física é uma grande fonte de estudos didático-pedagógicos inovadores 
(SILVEIRA). 
A seleção e o uso de materiais didáticos são geralmente tratados como 
questões sem muito valor, no entanto, constitui assunto de fundamental 
importância, sobretudo quando se compara o tradicionalmente praticado nas 
escolas ao desejável e necessário desde a perspectiva do que hoje se coloca 
como desafio para a educação em geral (CAMPOS, 2001). 
 
 
“A recente proposta de Diretrizes para a 
Formação de Professores da Educação Básica em cursos de 
nível superior afirma como competências do professor, no 
âmbito do conhecimento pedagógico: "criar, planejar, realizar, 
gerir, avaliar situações didáticas eficazes para a 
aprendizagem e desenvolvimento dos alunos"; " manejar 
diferentes estratégias de comunicação dos conteúdos, 
sabendo eleger as mais adequadas, considerando a 
diversidade dos alunos, os objetivos das atividades propostas 
e as características dos próprios conteúdos"; "analisar, 
produzir e utilizar materiais e recursos para utilização didática, 
diversificando as possíveis atividades e potencializando seu 
uso em diferentes situações" (CAMPOS,2001). 
 
 
Campos (2001) ainda afirma que é de responsabilidade do professor 
questionar sobre que tipos de materiais podem contribuir para a reflexão sobre o 
assunto a ser desenvolvido. Levando sempre em consideração a diversidade de 
linguagens, de abordagens e de pontos de vista. 
 É de responsabilidade do profissional ministrante, decidir com que objetivo 
serão usados: atividades que promovam experiências se mostram mais 
envolventes, produtivas e eficazes se usadas para verificar e testar hipóteses 
sobre os problemas levantados não só pelo professor, mas também pelo aluno 
(CAMPOS, 2001). 
 
 
2.3 – O BRINQUEDO COMO UM INSTRUMENTO DE TRABALHO�
 
A definição de brinquedo não é algo simples de identificar. A compreensão 
desse importante instrumento é que a criança utiliza para brincar, pode ser 
entendida como um meio que a criança encontra de fugir da realidade, ou se 
aproximar dela de forma que não corra riscos. Pode ser compreendido também 
como um objeto lúdico, não-sério... Muitos autores tentaram e tentam até hoje 
definir este simples instrumento utilizado pela criança (adultos também), e as 
conclusões são as mais variadas possíveis (Scaglia,2004). 
No entanto, quando unimos todos eles em uma só palavra, descobrimos o 
tão complexo objeto que temos. Se para os adultos é algo tão complicado, nas 
mãos de uma criança ele se transforma em um baú de mistério e fantasia. Para 
Scaglia (2004), o brinquedo seria uma forma mais concreta de representação da 
imaginação, já que o seu valor está justamente no significado que é atribuído a 
ele, muito mais do que na sua forma, apenas, de objeto. 
Para Barthes (1999), o brinquedo é antes de tudo, um objeto que precisa e 
deve de ser explorado, manipulado com total liberdade, sem estar à serviço de 
regras ou princípios de utilização; e dentro dos diversos contextos sociais a que 
ele esteja inserido, são as crianças as especialistas de brinquedos. 
Para a criança, o brinquedo é objeto de fantasia, de se aproximar da 
realidade, é objeto de construção de um mundo imaginário constante e um meio 
de estar mais próximo do seu futuro e de suas necessidades irrealizáveis, pelo 
menos por aquele momento (BARTHES,1999). 
De acordo com Vygotsky (2000), o brinquedo passar a existir através de 
situações de desejos irrealizáveis que a criança possui naquele determinado 
momento. 
Quando uma criança sente a necessidade de possuir ou vivenciar alguma 
coisa, ser alguém que ela acredita ser especial e isso não é possível, ela utiliza-se 
do brinquedo para suprir essa necessidade impossível. Pode ser concluído que o 
brinquedo é um instrumento de representação para a criança, e que esta 
representação têm de ser de forma acessível e livre, para que a criança possa 
explorá-la de acordo com suas vontades, seus anseios e desejos (Vygotsky, 
2000). 
Campos (2001) afirma que é manifesto que o modo tradicional que vem 
sendo utilizado como material didático não contribui para formar um aluno capaz 
de interagir com o meio social atual. 
Formar alunos competentes para sobreviver no mundo contemporâneo 
exige uma nova postura do professor. E exige que ele desenvolva as 
competências da maneira que possa contribuir da melhor forma possível para o 
desenvolvimento do processo de aprendizagem da criança (CAMPOS, 2001). 
 É certo que tais competências têm em vista que o aluno saiba comparar, 
criticar, argumentar, estabelecer todo tipo de relações, seja uma pessoa apta a 
continuar aprendendo, a escolher e sustentar escolhas, exercendo o seu papel de 
cidadão consciente e seguro (CAMPOS, 2001). 
A escassez de abordagens acadêmica sobre atividades corporais e 
artísticas é constatada facilmente, já que existe uma forte carência nas grades 
curriculares de graduação na área pedagógica relacionado a esse tipo de tema. O 
professor é único responsável pelo período de educação física no primeiro período 
escolar, sendo assim, é primordial que ele tenha a consciência da importância do 
seu papel para o aprendizado das crianças (CAMARGO, 2007). 
 O brinquedo tem um importante aspecto funcional: a construção, a 
industrialização ou a representação.Todos estes pontos estão relacionados, e a 
imagem assume uma posição central. (CAMARGO, 2007). 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
Este capítulo objetiva-se a responder as 
questões de estudo abordadas nesta 
monografia, que foi enfatizar como a educação 
pode ser promovida através das brincadeiras e 
dos jogos e que, realizados por meio da 
ludicidade, podem ser instrumentos 
pedagógicos para complementar o 
aprendizado dos alunos, contribuindo no 
desenvolvimento infantil em todos os 
domínios. 
A descoberta do próprio corpo é fundamental 
para o desenvolvimento do equilíbrio, 
coordenação e, além disso, leva a uma boa 
aquisição na aprendizagem da leitura e da 
escrita. 
É importante salientar que os jogos têm o 
objetivo de promover prazer e a descontração, 
o professor deve manter a motivação da turma 
e o seu interesse por atividades, transmitindo, 
ludicamente, o gosto de aprender.O 
profissional de Educação Física deve estar 
sempre atento as condições físicas e 
psicológicas de cada participante. 
As crianças, em sua maioria, sentem o desejo 
de brincar, de participar das mais diversas 
atividades, mas em alguns casos, por motivos 
particulares, podem sofrer interferências de 
fatores externos que possivelmente poderão 
atrapalhar no desenvolvimento da atividade e, 
por conseqüência, no processo de ensino 
aprendizagem. 
A descoberta do próprio corpo é fundamental 
para o desenvolvimento do equilíbrio, 
coordenação e, além disso, leva a uma boa 
aquisição na aprendizagem da leitura e da 
escrita. É importante salientar que os jogos 
têm o objetivo de promover prazer e a 
descontração, o professor deve manter a 
motivação da turma e o seu interesse por 
atividades, transmitindo, ludicamente, o gosto 
de aprender. 
 
 
 
 
É de extrema importância que o 
profissional que atua na área pedagógica, 
tenha prazer em lecionar e seja sensívelo 
suficiente para perceber os pontos que devem 
ser aprimorados para oferecer um melhor 
rendimento para os aprendizes. 
Os instrumentos de trabalho do 
profissional de Educação Física podem ser os 
mais variados e criativos possíveis, é 
necessário, tão somente, que o profissional 
encontre a melhor forma de ministrar aulas 
com ludicidade e seriedade. 
Assim, as crianças, ou melhor, os 
participantes podem ter seu desenvolvimento 
aprimorado no que diz respeito a percepção 
corporal, movimento, imaginação e 
criatividade expressiva, facilitando e muito no 
processo de desenvolvimento intelectual. 
A faixa etária das crianças é outro 
ponto que deve ser levado em consideração. 
É de responsabilidade do profissional de 
Educação Físicas, ter a responsabilidade de 
selecionar atividades que condigam com o 
limite físico e mental de cada um. É importante 
frisar que, ao contrário do que alguns talvez 
possam supor, o problema não reside no livro 
didático. 
As atividades físicas contribuem muito 
para o desenvolvimento intelectual, ainda mais 
se forem inseridas com ludicidade e recebidas 
com prazer, pelos participantes. 
 Música,dança, utilização de bolas, de 
cores e tamanhos variados, materiais de 
sucata, objetos não convencionais, 
expressões corporais das mais diversas 
possíveis, entre outras, são fatores que além 
de proporcionar prazer a uma atividade que 
muitas vezes pode ser desagradável de ser 
realizada, ela estimula também no praticante a 
vontade de continuar e exercer atividades 
físicas. 
Este estudo buscou enfatizar como a 
educação pode ser promovida através das 
brincadeiras e dos jogos e que, realizados por 
meio da ludicidade, podem ser instrumentos 
pedagógicos para complementar o 
aprendizado dos alunos, contribuindo no 
desenvolvimento infantil em todos os 
domínios. 
Recomenda-se a elaborar novos 
estudos que possam dar continuidade a este, 
afim de que mais profissionais possam ampliar 
e/ou, quem sabe, modificar certos conceitos 
ainda presentes no sistema educacional. 
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