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DIFICULDADES NA APRENDIZAGEM DE MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

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Prévia do material em texto

As dificuldades na aprendizagem de matemática nos anos iniciais do ensino fundamental
SUMÁRIO
	1
	APRESENTAÇÃO	
	04
	2
	JUSTIFICATIVA	
	05
	3
	PROBLEMATIZAÇÃO	
	06
	4
	OBJETIVOS	
	06
	5
	HIPÓTESE 	
	07
	6
	METODOLOGIA	
	07
	7
	REFERENCIAL TEÓRICO	
	08
	8
	REFERENCIAS	
	12
�
 
As dificuldades na aprendizagem de Matemática nos anos iniciais do ensino fundamental
	
.Tema: Reflexões sobre educação de matemática no Brasil
Linha de Pesquisa: Educação, Organizações e Práticas Pedagógicas
1 . APRESENTAÇÃO 
A Matemática faz parte de nossas vidas desde que nascemos, não há como ignora ela está presente desde uma simples contagem de números até os mais modernos e complexos cálculos tecnológicos, em tudo o que realizamos cálculos.
Na escolarização ela está presente no currículo desde a educação infantil envolvendo diversas situações com números, relações entre quantidades, noções de espaço, figuras geométricas entre outros.
A importância da Matemática fundamenta-se no processo de que ela exerce um papel decisivo nas relações e aplicações da vida cotidiana, mundo do trabalho, estruturação do pensamento e construção da cidadania.
Todavia estudos realizados apontam diversos problemas em relação ao ensino de Matemática, que ocorrem desde os primeiros conceitos da disciplina até os maiores graus de sua complexidade.
Durante muitos anos os estudos de Matemática foram atrelados ao método da memorização e mecanização, em que o aluno memorizava e decorava os conteúdos sem realizar a associação e fundamentação do aprendizado, o que ocasionou diversos impactos na educação com grandes números de reprovações e repulsão a disciplina.
Na década de 70 iniciaram um movimento educacional na tentativa de reformular novas técnicas e método para se apresentar e ministrar a disciplina ao aluno com a apresentação da necessidade de uma reforma pedagógica com objetivo de dar sentido e associar a realidade do aluno. Este movimento ganhou grande proporção no Brasil no final da década de 90 com a publicação dos parâmetros curriculares nacionais um documento de referencial e auxílio aos profissionais ligados à educação.
Contudo apesar dos esforços com o intuito de melhorar a qualidade do ensino da disciplina, ainda hoje nos deparamos baixo desempenho e dificuldades em se apropriar dos seus objetivos tanto por parte do aluno como do professor.
2. JUSTIFICATIVA
Nos dias atuais vivemos um terrível quadro de reprovação à disciplina de Matemática, na qual apenas 10,3% dos alunos chegam ao final do ensino médio com o ideal do aprendizado adequado a disciplina de Matemática. São dados dos resultados divulgados com base nos resultados da prova Saeb - Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (2011).
Com fundamentação nestes dados e a partir das observações realizadas nos estágios e vivencias em sala de aula quanto às dificuldades e medos apresentados pelos alunos em relação à disciplina resultou-se na importância de conhecer e compreender como acontece o processo de desenvolvimento e aprendizagem dos estudantes em relação à Matemática. Segundo Libanêo (1994, p. 79): “O processo de ensino visa alcançar determinados resultados em termos de domínio de conhecimentos, habilidades, hábitos, atitudes, convicções e de desenvolvimento das capacidades cognitivas dos alunos”.
Esses princípios apresentados pelo autor colocam em oposição à prática educativa e processos metodológicos ainda hoje manifestados nas escolas e na sociedade. O que se torna imprescindível uma analise e investigação sobre o tema. 
3. PROBLEMATIZAÇÃO
	
Pesquisas recentes apontam para um déficit no aprendizado do ensino de Matemática. Alunos de todos os ciclos apresentam diversos graus de dificuldades em relação à disciplina. Estudantes do 5° ano do ensino fundamental não são capazes de entender conceitos básicos de numeração e assim acumulam futuros problemas na continuidade dos ciclos seguintes.
 A realidade impressiona, não há como caracterizar somente uma causa.
Diante desta situação surge à necessidade de se analisar quais são as causas de inúmeros alunos saírem do ensino fundamental I com tantas dificuldades no desenvolvimento de simples operações Matemáticas? Como acontece o processo de ensino e aprendizagem nos anos iniciais do ensino fundamental? Os professores que atuam nas escolas têm qualificação para trabalhar com as dificuldades apresentadas pelos alunos em sala de aula?E os órgãos públicos dispõem de políticas eficazes que contribuem para que o processo de aprendizagem ocorra de uma maneira evolutiva?
De acordo com esses questionamentos que pretendo dispor de recurso para responder durante o referencial teórico aos problemas levantados. 
4 . OBJETIVOS
 Objetivo Geral:
 ● Analisar quais são as principais dificuldades no processo do ensino e da aprendizagem da Matemática no ensino fundamental.
Objetivos Específicos:
 ● Identificar quais os problemas que afetam o aluno no processo da aquisição da aprendizagem de Matemática;
 ● Conhecer quais são os objetivos que os parâmetros curriculares nacionais apresentam para o ensino de Matemática no ensino fundamental;
 ● Entender como acontece à formação do professor de Pedagogia referente à disciplina de Matemática.
5 . HIPÓTESE
Está pesquisa parte da hipótese de que o professor licenciado através do curso de Pedagogia não possui fundamentos teóricos necessários para lidar com as diversas situações e implicações no processo de ensino de Matemática no ensino fundamental devido a não adquirir o grau de conhecimento necessário para apresentar ao aluno a compreensão de desenvolvimento de operações básicas de Matemática como adição, subtração, multiplicação e divisão.
A educação muitas vezes ocorre de uma maneira fragmentada, falta contextualização e relação com a realidade vivenciada pelo aluno. O educador muitas vezes apresenta o conteúdo de uma forma muito cientifica e fora do contexto do cotidiano, o que causa uma falta de interesse por parte do aluno.
Outra hipótese e de que os órgãos governamentais não dispõem de uma política pública eficaz e aplicativa para a elaboração de projetos consistentes nas escolas sobre o ensino e aprendizagem dos alunos ao que se refere à disciplina de Matemática. 
6. METODOLOGIA
O percurso metodológico desta pesquisa será por base da abordagem qualitativa bem como na análise de textos e documentos elaborados na atualidade pelo Ministério da Educação e Cultura sobre políticas públicas para a melhoria da qualidade em educação do ensino de Matemática.
A pesquisa será realizada igualmente por meio de análise bibliográficas em sites, artigos e livros que abordem o tema em questão. Como referência as propostas a pesquisa iniciará do trabalho de Ubiratan D’ Ambrosio que aborda o tema em questão sobre vários aspectos.
Neste contexto trata-se de uma pesquisa bibliográfica, visto que “é desenvolvida com base em material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos”. (Gil, 2010, p.44)
7. REFERENCIAL TEORICO
Para compor este referencial teórico recorrerei da pesquisa bibliográfica de três autores que oferecem subsídios para estruturação de respostas as problematizações levantadas.
O primeiro ponto a ser analisado é o conhecimento pronto e acabado e a falta de contextualização com a realidade.
 Segundo Carvalho (1990, p.15):
“O primeiro aspecto considerado se refere à visão da matemática que em geral norteia o ensino: considera-se como uma área do conhecimento pronta, acabada, perfeita, pertencente apenas ao mundo das ideias e cuja estrutura de sistematização serve de modelo para outras ciências. A consequência dessa visão em sala de aula é a imposição autoritária do conhecimento matemático por um professor que, supõe-se, domina e o transmite a um aluno passivo.”
Está visão equivoca por parte de alguns professores causam um grande bloqueio sobre o processo de aprendizagem da Matemática nos alunos;à medida que não oferece subsídios para que o aluno se aproxime da disciplina através da própria construção do conhecimento e do relacionamento com o cotidiano.
Muitos alunos questionam que a Matemática não tem sentido, já que não encontra relação com a vida cotidiana, falta contextualização entre os conteúdos, conhecimento sobre o material didático para maior esclarecimento sobre os questionamentos dos alunos.
O material didático é outro ponto importante a ser considerado, muitas vezes falta conhecimento tanto do professor quanto do aluno ao conteúdo e manipulação deste material que é introduzido ao currículo escolar sem levar em conta a realidade da instituição e do aluno.
Outra questão é a formação do professor diversas são as discussões que acerca da formação do professor sobre o ensino de Matemática nos cursos de Pedagogia. Segundo PCNs (1997, p.38):
O conhecimento da história dos conceitos matemáticos precisa fazer parte da formação dos professores para que tenham elementos que lhes permitam mostrar aos alunos a matemática como ciência que não trata de verdades eternas, infalíveis e imutáveis, mas como ciência dinâmica, sempre aberta à incorporação de novos conhecimentos. 
Neste sentido seria necessária uma formação mais especifica sobre a disciplina, de modo a oferecer ao futuro professor de licenciatura em pedagogia mais subsídios para uma formação plena e satisfatória. Neste campo Carvalho (1990, p.17) destaca: “Se o professor durante a sua formação não vivenciar a experiência de sentir-se capaz de entender a Matemática e de construir algum conhecimento matemático, dificilmente aceitará tal capacidade em seus alunos”.
Os cursos de formação continuada oferecidos pela Secretaria de Educação dos Municípios em geral são de curta á média duração, e poucos são frequentados pelos professores que dispõem de uma carga horária de trabalho alta para suprir os baixos salários oferecidos ao setor.
Em consequência disto nos deparamos em sala de aula com um professor despreparado, sem conhecimento sobre certos fundamentos, apresentando ao aluno o velho método de memorização e mecanização dos conteúdos, sem a contextualização com as situações da vida cotidiana. 
Ao professor não compete apenas conhecer a matéria, ele tem que adquirir atitudes e conceitos a atribuir sentido ao que apresenta ao aluno de modo que o aluno possa interiorizar uma aprendizagem motivadora e significativa a sua realidade.
Outro aspecto relevante a este tema e a questão das políticas públicas apresentadas pelos órgãos governamentais. Neste campo D’ Ambrosio (1996, p.29) destaca “A maior parte dos programas consiste de coisas acabadas, mortas e absolutamente fora do contexto moderno. Torna-se cada vez mais difícil motivar alunos para uma ciência cristalizada”. Nesta perspectiva D’ Ambrosio nos apresenta uma abordagem sobre a questão dos programas governamentais apresentarem uma proposta única de currículo para uma sociedade tão diversa como a Brasileira, em que as ofertas de serviços educacionais são desiguais desde a distribuição de renda até as condições históricas e sociais do alunado.
O mesmo acontece com os testes educacionais aplicados a fim de obter resultado de uma educação ilusória, já que não é este o contexto proporcionado aos alunos nas escolas. Segundo D’ Ambrosio (1996, p.65) 
 “[...] causa apreensão saber que muitos jovens não passarão no teste nacional. E pode-se prever que entre estes estarão principalmente jovens brasileiros comuns, filhos se famílias sem sucesso, carentes e mesmo desfeitas. Provavelmente estes constituirão a maioria dos fracassados. A impressão que se tem é de que as autoridades têm uma visão desses jovens como descartáveis no conceito corrente de desenvolvimento”.
O que apresenta essas avaliações é uma grande discrepância entre o que se deseja que o aluno apresente nas avaliações e o que de fato é aplicado nas escolas Brasileiras.
Como comparar o nível educacional Brasileiro com o nível internacional se não se oferece uma educação equivalente aos alunos nas escolas Brasileiras.
Esse projeto que tem como objetivo analisar a questão da falta de contextualização entre a disciplina de Matemática e o cotidiano dos alunos, a formação dos professores e as políticas públicas têm como finalidade apresentar a relação entre os problemas levantados e a influencia na aprendizagem da Matemática, assim como altos índices de reprovação e a repulsa dos alunos pela disciplina.
Na qual dispõem de componentes para apontar que os diversos problemas apresentados não serão resolvidos apenas na implantação de formas avaliativas e políticas públicas pautadas em uma sociedade fictícia e sim em uma mudança nas formas metodológicas e na distribuição de uma educação mais igualitária, na qual todos tenham de fato acesso a oportunidades iguais sem distinção de classes sociais ou econômicas. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Matemática. Brasília: MEC/SEF, 1997.
BRASIL. Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica: Novas Perspectivas. Brasília: MEC/Inep/DAEB. Saeb,2001.
CARVALHO, Dione Lucchesi de. Metodologia do ensino de Matemática. 2. ed São Paulo: Cortez, 1990. 
D’AMBROSIO, Ubiratan. Educação Matemática: Da teoria á prática. 19. ed. São Paulo: papirus, 1996. 
GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
LIBÂNIO, José Carlos. Didática. Ed. 19. São Paulo: Cortez, 1994.

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