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BOA NOITE PESSOAL Professor: Luiz Gonzaga Bella Neto Disciplina: Fundamentos da Qualidade Formação: Superior em Logística. Especialização: MBA em Administração e MBA em Logística Internacional. Professor: De técnico em logística e produção por mais de 3 anos Profissional: Com mais de 10 anos no ramo da logística e mais de 7 anos na área de gestão e programação. Atualmente: Trabalho como consultor empresarial e especificamente com implantação e customização dos sistemas TOTVS nos processos das empresas. REGRAS GERAIS SEM CELULAR (SILENCIOSO) = PARA USO, SÓ ABRIREI EXCEÇÕES POR ALGUM ASSUNTO ESPECIFICO O QUAL VAMOS AVALIAR JUNTOS. SEM CONVERSA PARALELA QUE NÃO SEJA DO ASSUNTO ABORDADO EM SALA DE AULA. HORARIOS DE AULA, NA SALA DE AULA (ISSO INCLUI SINAL PARA VOLTAR DO INTERVALO). Vocês estão aqui para aprender e se tornarem profissionais ainda mais completos e melhores! Além de seu professor, quero ser o parceiro de vocês! Estamos do mesmo lado e no mesmo time! Seu aprendizado vai depender somente de você e do seu interesse! O seu sucesso no futuro, está ligado no que você faz no presente(hoje)! Por que tudo isso professor? 3 Perguntas básicas... O que você espera aprender com esta matéria? Qual é o seu sonho profissional? O que você fará para chegar até lá? 1º Estudo de Caso: Gurus da Qualidade? 2º Estudo de Caso: Vamos sortear entre os grupos e abordar vários estudos de casos empresariais 3º Estudo de Caso: Benefícios do 5S na Empresa 4º Estudo de Caso: Qualidade 1 e 2 5º Estudo de Caso: Gestão da Qualidade; Ferramentas de Qualidade; Motivação 6º Trabalho para entregar e apresentar sobre: Montar uma empresa em grupo seja fictícia ou não, com o conceito de Gestão da Qualidade Total (GQT) ou "Total Quality Control" (TQC), incluindo as ferramentas mais usadas para o controle e acompanhamento da qualidade. Construir e abordar uma problemática e como a implantação destes novos conceitos e processos ajudaram a melhorar a produtividade, qualidade e a confiabilidade dos produtos e serviços. Prova 1º Trimestre dia: 24/04 Trabalho para entregar e apresentar dia: 12/06 Prova final dia: 19/06 21/06 Prova de Recuperação TRABALHO FINAL DO SEMESTRE Montar uma empresa em grupo com o conceito de Gestão da Qualidade Total (GQT) ou "Total Quality Control" (TQC), incluindo as ferramentas mais usadas para o controle e acompanhamento da qualidade. Construir e abordar uma problemática e como a implantação destes novos conceitos e processos ajudaram a melhorar a produtividade, qualidade e a confiabilidade dos produtos e serviços. FUNDAMENTOS DA QUALIDADE O que é Gestão da Qualidade? 1º Estudo de caso em Grupo - Gurus da Qualidade A partir da década de 50, no Japão do pós-guerra, o conceito “Gestão da Qualidade Total” ganha o mundo pelas visões dos “gurus” da Qualidade Total, são eles: 9 Kaoru Ishikawa Armand V. Feigenbaum William Edward Deming Walter A. Shewhart Joseph M. Juran Philip B. Crosby Qualidade A qualidade é um dos fatores fundamentais para a eficiência e para a eficácia de um sistema produtivo e para a efetividade do sistema de gestão como um todo. Além disso, a qualidade é um diferencial que torna a empresa competitiva na competição de mercado. A Evolução e o Desenvolvimento da Qualidade O conceito de qualidade vem de longa data. Os primeiros registros estão relacionados aos filósofos gregos que associaram a ideia de qualidade ao conceito de excelência ou superioridade. Com o advento da Revolução Industrial e o surgimento das primeiras empresas, o conceito de qualidade começou a ser percebido como um fator necessário à eficiência produtiva e como um diferencial competitivo dos produtos e serviços produzidos. • No início do século XX, Taylor, com sua proposta de um modelo de Administração Científica, trouxe para as empresas uma série de inovações relacionadas com a padronização das atividades produtivas e melhoria dos métodos e das ferramentas de trabalho. • Seguindo a linha de pensamento de Taylor, Ford investiu na produtividade da linha de produção, através da especialização total do trabalho, na criação do sistema de produção em massa e da simplificação das peças utilizadas na montagem do automóvel, tornando-as padronizadas e intercambiáveis . • Atualmente, a Qualidade pode ser definida como um critério estratégico de diferenciação competitiva, no qual a organização tem como objetivo oferecer ao mercado produtos/serviços melhores do que os concorrentes. LINHAS E CONTRIBUIÇÕES PRINCIPAIS NO CAMPO DA QUALIDADE • A produção em massa colocou desafios importantes para a gestão de empresas. • Uma das preocupações principais era fazer que com esses sistemas produtivos de grande escala fornecessem produtos de Qualidade. • Vários autores contribuíram para tratar esses desafios: Willian Edwards Deming (1900-1993). Físico Americano. Defendeu o envolvimento de todos os setores da empresa na produção de um produto e/ou serviço – a qualidade não poderia ser exclusividade do setor produtivo. Todos deveriam ser treinados para a qualidade. Foi criador do ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Act), que é uma ferramenta voltada para a gestão da qualidade e sua respectiva melhoria contínua. Joseph Moses Juran (1904-2008). Engenheiro e Advogado Romeno, naturalizado Americano. Aplicou o conceito de qualidade à estratégia empresarial, em vez de ligá-lo somente à estatística ou aos métodos de controle de processo. Para Juran, qualidade está ligada à custos e resultados e deve estar orientada à satisfação das necessidades dos clientes. Armand Vallin Feigenbaum (1922-2014). Engenheiro Americano. Defendeu que a qualidade deve ser vista como um sistema efetivo de integração de esforços para o desenvolvimento, a manutenção e o aprimoramento do desempenho da organização como um todo, devendo ser utilizada como um instrumento de gestão estratégica voltada à excelência e à satisfação dos clientes. Kaoru Ishikawa (1915-1989). Engenheiro Japonês. Introduziu o conceito de Círculo de Controle da Qualidade. As equipes de trabalho deveriam se reunir regularmente para estudar e propor soluções para os problemas relacionados com a qualidade na produção. Atualmente, o conceito de qualidade foi elevado ao nível estratégico da organização, transformando-se na base para enfrentar a concorrência. Dentro deste contexto, o conceito de qualidade adquiriu status de sistema de gestão, ligando-se aos objetivos estratégicos organizacionais e tendo como foco a lucratividade da própria organização, através da melhoria contínua. Para expressar essa nova condição surgiu o termo Total Quality Management (TQM), Gestão pela Qualidade Total. Dimensões da Qualidade e os Processos da Organização Desde a Revolução Industrial, vários autores tentaram definir qualidade. A conclusão a que se chegou é que o conceito de qualidade é subjetivo, ou seja, não pode ser expresso, numa frase única, dada a sua complexidade e seu caráter multidimensional. Talvez essa diversidade de definições sobre o assunto seja consequência da própria evolução do conceito da gestão da qualidade ao longo do tempo. O importante é entender que os conceitos de qualidade se complementam e não são excludentes entre si. O conceito EMPRESA veio contribuir em muito, quando é considerado que uma empresa é um conjunto de pessoas interagindo sequencialmente (distribuição das ações de forma lógica – cronológica) para obtenção de um objetivo. Nesses objetivos,podemos incluir a rentabilidade, maior participação no mercado, atendimento das necessidades dos clientes através do aumento da qualidade dos seus bens e serviços, qualidade gerencial, produtividade e eficiência operacional Essa visão sistêmica e o dinamismo do ambiente externo, a organização se viu no processo de transformar ou processar os seus recursos em produtos (bens ou serviços) que venham satisfazer ou encantar os seus pares (acionistas, clientes, fornecedores) sempre em consonância com o seu modelo de gestão, missão, valores, crenças e cultura. Baseando-se nas funções básicas da administração – (planejar – organizar – comandar – controlar – coordenar – POC3) e nas mudanças de comportamento do mercado, verificou-se que essas cinco funções não bastavam. Constatou-se a necessidade de agregar mais uma função – MELHORIA. Portanto, GESTÃO significa POC3 + M (melhoria). O que significa essa função Melhoria? A mudança de atitudes em função de uma nova realidade do mercado. Quando falamos de mercado, queremos dizer que representa o ambiente em que a organização se propôs a atuar. Verificamos que o mesmo se tornou mais competitivo entre as organizações como também o perfil do cliente, cada vez mais exigente e conhecedor daquilo que deseja adquirir e com um “leque” de alternativas de ofertas. Precursores e ideias centrais da administração: Frederick Winslow Taylor – conhecida como Administração Científica – já preconizava uma produção totalmente livre de defeitos, ou seja, ZERO DEFEITO. Henry Lawrance Gantt – contemporâneo de Taylor. Entre as suas contribuições, podemos destacar: concepção de planos de bonificação e prêmios de produção, propondo um esquema de pagamento conhecido como “tarefa-bonificação” e uma outra importante contribuição foi a elaboração de gráficos e métodos de controle da produção – gráfico de Gantt. Frank Bunker Gilbreth – engenheiro, destacou-se ao estudo de tempos e movimentos, como forma de organização de trabalho e ao estudo da fadiga humana, considerada um reduto de eficiência. Henry Ford – em 1900 - fundou a Ford Motor Company e, em 1913 a sua empresa já produzia uma média de produção diária de 800 carros modelo T. A frase célebre que: “você pode comprar qualquer carro, desde que seja Ford, na cor preta e modelo T”. Precursores e ideias centrais da administração: Criação da JUSE – japonese union of scientists and engineers – grupo de cientistas e engenheiros japoneses que estariam engajados nos processos de recuperação das organizações japonesas. KAORU ISHIKAWA – membro da JUSE de grande destaque nas ações de melhoria. Método Kanban – implementado na Toyota para identificar qualquer anomalia na linha de produção. Quem foi DEMING ? Nascido nos Estados Unidos, Deming teve como educação formal, além da graduação em Engenharia, um mestrado em Física e Matemática e um Ph.D. em Física e Matemática. Durante o período de reconstrução do Japão (1947-1950), Deming trabalhou como conselheiro de técnicas de amostragem junto ao Comando Supremo das Forças Aliadas. Identificar e reduzir as causas de variações nos processos • Os 14 pontos de Deming 1. Crie constância de propósito no sentido da melhoria do produto a tornar-se competitivo- os resultados não são obtidos da noite para o dia; 2. Adote nova filosofia e assuma liderança da mudança – encontrar alternativas economicamente viáveis; 3. Cesse a dependência da inspeção – não procurar defeitos e sim investir na prevenção 4. Evita ganhar negócio baseando-se em preço e sim prazo, confiança e fidelidade – estabelecer parcerias duradouras com fornecedores; 5.Melhore constantemente o sistema de produção e serviço (reduzir custos) – através do ciclo Deming: Planejamento, Execução, Avaliação e Ação (PDCA) 6. Institua treinamento no trabalho – aprender técnicas modernas e melhoria da qualidade 7. Institua liderança no lugar de chefia – superiores não devem ser policiadores e sim treinadores 8. Elimine o medo (pessoas devem sentir seguras) – superiores devem eliminar a insegurança incentivando a criatividade 9. Rompa barreiras interdepartamentais (atuar em equipe) – eliminar dentro e fora da empresa os diferentes pontos de divergências. 14 pontos de Deming - continuação 14 pontos de Deming - continuação 10. Elimine slogans e exortações – eliminar metas numéricas que servem para pressionar os colaboradores, fixando-se em quantidade e não em qualidade 11.Elimine cotas ou padrões de trabalho – se houver muito existira sobrecarga e se houver pouco existira ociosidade 12. Faça com que as pessoas sintam orgulho pelo trabalho – motivação e prazer ao trabalho 13. Institua programas de educação e de auto melhoria – estimular a educação ampla e contínua para o autodesenvolvimento 14. Coloque todos para trabalhar pelo atingimento das metas – criar uma administração comprometida para cumprir os 13 pontos acima. Aula 02 Definição de QUALIDADE sob a ótica de Edward Deming Estatístico americano, foi o principal responsável pelo uso popular da ferramenta conhecida como “ciclo de Deming” ou ciclo do PDCA. Iremos estudar a sua definição e aplicabilidade no capítulo de Ferramentas da Qualidade. TQM – Total Quality Management Joseph M. JURAN • Custos da qualidade – Falha externa (depois que produto chega ao cliente como: garantias, reclamações, etc.) – Falha interna (antes do produto chegar ao cliente, como: refugos, retrabalhos, etc.) – Avaliação (inspeções, testes, auditoria na conformidade, etc.) – Prevenção (planejamento, controle, avaliação, etc.) •Qualidade deve ser planejada e seus custos apurados JURAN Adota 2 definições para a qualidade: 1. Qualidade são aquelas características dos produtos que atendem às necessidades dos clientes e portanto promovem a satisfação com o produto; 2. Qualidade consiste na ausência de deficiências. Trilogia da Qualidade – Juran 1. Planejamento da Qualidade – é o processo de estabelecer os objetivos para a qualidade e desenvolver os planos para atingir esses objetivos; 2. Controle da Qualidade – é o processo contínuo usado pelo pessoal operacional como meio para atingir os objetivos planejados. Consiste em três passos: (1) avaliar o desempenho operacional atual, (2) compará-lo com os objetivos e (3) agir nas diferenças. 3. Melhoramento da Qualidade – este terceiro membro da trilogia tem o objetivo de melhorar os níveis atuais de desempenho da qualidade. A Evolução da qualidade: • Ênfase nas seguintes etapas: Inspeção, Processo, Pessoas, Sistema e Gestão. • Inspeção: monitoramento feito nas ações de forma isolada. • Processos: inclusão da visão integrada entre as ações e percepção da cadeia de causas e efeitos • Pessoas: percepção da importância da especialização das pessoas envolvidas nos processos • Sistemas: integração de processos e pessoas visando um objetivo maior • Gestão: percepção e busca de melhores resultados Dimensões da qualidade: • Conformidade: se o produto atende ao que ele se propõe a fazer ou ao seu uso • Confiabilidade: aspecto muito importante, o produto é confiável e pode ser adquirido • Durabilidade: se atende ao requisito de uso e de tempo, desde que seja feito de forma adequada • Estética: o aspecto físico é importante e deve causar uma sensação agradável ao cliente • Desempenho: atender aos requisitos de resultados obtidos com o seu uso • Capacidade de assistência técnica: passar credibilidade de que o produto poderá ser atendido por profissionais qualificados, caso haja necessidade de qualquer retorno a quem vendeu o produto • Qualidade percebida: talvez seja o mais importante,pois qualidade é algo inerente às pessoas em função das suas expectativas e necessidades individuais. A trilogia de Juran Apresenta os três níveis de monitoramento constante de uma atividade. A 1ª. Etapa, podemos notar que representa a execução da própria atividade; A 2ª. Etapa é a constatação e a intervenção do gestor para agir e corrigir os efeitos do “pico esporádico”; A 3ª. Etapa corresponde à intervenção feita e uma nova etapa de execução. 0 Lições aprendidas Nova faixa de controle da qualidade Faixa original de controle da qualidade 20 40 60 80 Controle da Qualidade (durante a operação) C U ST O S D A M Á Q U A LI D A D E Pico Esporádico A Trilogia de Juran: Clientes encantados Colaboradores Emporewed Altos ganhos Baixos custos Controle da qualidade Planejamento da qualidade Melhoria da qualidade Gestão estratégica da qualidade Liderança executiva Foco do / no cliente Parceria cliente-fornecedor Comprometimento total da organização Medição e informação Educação e treinamento RESULTADOS GESTÃO DA QUALIDADE INFRA ESTRUTURA FUNDAMENTOS Pirâmide de TQM: Precisamos conhecer as seguintes definições: CLIENTE É todo aquele que recebe informações, bens ou serviços, a fim de utilizá-los em prol de suas necessidades. FORNECEDOR É todo aquele que emite ou produz informações, bens ou serviços, normalmente apoiado em processos pré- definidos. CADEIA CLIENTE / FORNECEDOR É naturalmente, a relação existente entre o cliente e o fornecedor. Mapeamento de Processos: Validar o Trabalho – verificar se as ações estão realmente sendo executadas (auditar) Redesenhar o Processo – adequar as ações de acordo com as necessidades. Monitorar o desempenho dos processos através de Indicadores Impulsionadores de Desempenho. Indicadores de qualidade: Representam a eficácia do processo. Relacionam o que foi feito. Indicadores de produtividade: Representam a eficácia do processo. Relacionam o que foi produzido com o total de recursos consumidos. “A Gestão pela Qualidade, se considerada isoladamente, não é suficiente para tornar uma organização vencedora e fazê-la alcançar a tão desejada excelência. A Gestão pela Qualidade é considerada o mínimo necessário e fundamental para a construção da excelência. Para isso acontecer, torna-se imprescindível que a organização saiba como está o seu desempenho e para isso é necessário um sistema de monitoramento através da medição de indicadores definidos.” 2º ESTUDOS DE CASOS Diversos PROGRAMA 5 S No final dos anos 60, quando os industriais japoneses começaram a implantar o sistema de qualidade total (QT) nas suas empresas, perceberam que o 5S seria um programa básico para o sucesso da QT. Esse programa pode ser conhecido com outros nomes, porém 5S é o mais utilizado e vem das iniciais das cinco técnicas que o compõe: > Seiri - organização, utilização, liberação da área; > Seiton - ordem, arrumação; > Seiso - limpeza; > Seiketsu - padronização, asseio, saúde; > Shitsuke - disciplina, autodisciplina. O 5S pode ser implantado como um plano estratégico que, ao longo do tempo, passa a ser incorporado na rotina, contribuindo para a conquista da qualidade total e tendo como vantagem o fato de provocar mudanças comportamentais em todos os níveis hierárquicos. Muitos dos conceitos da qualidade total se fundamentam na teoria da melhoria contínua (Kaizen: Kai, mudança e Zen, para melhor), pois a QT é um processo e não um fato que possa ser considerado concluído. Numa primeira etapa é necessário estabelecer a ordem para então buscar a QT. Para estabelecer a ordem usamos o 5S. PROGRAMA 5 S Alguns objetivos desse programa são: □ Melhoria do ambiente de trabalho; □ Prevenção de acidentes; □ Incentivo à criatividade; □ Redução de custos; □ Eliminação de desperdício; □ Desenvolvimento do trabalho em equipe; □ Melhoria das relações humanas; □ Melhoria da qualidade de produtos e serviços. SEIRI - Organização, liberação da área Essa técnica é utilizada para identificar e eliminar objetos e informações desnecessárias, existentes no local de trabalho. Seu conceito chave é a utilidade, porém, devemos tomar cuidado com o que vai ser descartado para não perdermos informações e/ou documentos importantes. A tabela abaixo mostra como separar e selecionar: IDENTIFICAÇÃO PROVIDÊNCIAS Se é usado toda hora Se é usado todo dia Se é usado toda semana Se não é necessário Colocar no próprio local de trabalho Colocar próximo ao local de trabalho Colocar no almoxarifado, etc. Descartar, disponibilizar As principais vantagens do Seiri são: > conseguir liberação de espaço; >eliminar ferramentas, armários, prateleiras e materiais em excesso; >eliminar dados de controle ultrapassados; >eliminar itens fora de uso e sucata; >diminuir risco de acidentes. SEITON - Ordem, arrumação É uma atividade para arrumarmos as coisas que sobraram depois do Seiri. Seu conceito chave é a simplificação. Os materiais devem ser colocados em locais de fácil acesso e de maneira que seja simples verificar quando estão fora de lugar. Vantagens: □ Rapidez e facilidade para encontrar documentos, materiais ferramentas e outros objetos; □ Economia de tempo; □ Diminuição de acidentes. SEISO - Limpeza Nesta etapa devemos limpar a área de trabalho e também investigar as rotinas que geram sujeira, tentando modificá-las. Todos os agentes que agridem o meio-ambiente podem ser englobados como sujeira (iluminação deficiente, mal cheiro, ruídos, pouca ventilação, poeira, etc). Cada usuário do ambiente e máquinas é responsável pela manutenção da limpeza. Senso de Limpeza Limpar e manter limpos os ambientes em que vivemos: casa, escola, trabalho e áreas públicas. A prática do Seiso inclui: não desperdiçar materiais; não forçar equipamentos; deixar banheiros e outros recintos em ordem após o uso, etc. Como vantagens da aplicação desse terceiro S, temos: > Melhoria do local de trabalho; > Satisfação dos empregados por trabalharem em ambiente limpo; > Maior segurança e controle sobre equipamentos, máquinas e ferramentas; > Eliminação de desperdício. SEIKETSU - Padronização, asseio, saúde Após termos cumprido as três primeiras etapas do programa 5S devemos partir para a padronização e melhoria contínua das atividades. Essa etapa exige perseverança, pois se não houver mudanças no comportamento das pessoas e nas rotinas que geram sujeira logo voltaremos a situação inicial, antes da implantação do 5S. Assim, através do Seiketsu conseguimos manter a organização, arrumação e limpeza obtidas através dos três primeiros Ss (Seiri, Seiton, Seiso). Além do ambiente de trabalho o asseio pessoal acaba melhorando, pois os funcionários, não querendo destoar do ambiente limpo e agradável, acabam por incorporar hábitos mais sadios quanto à aparência e higiene pessoais. Nessa etapa, devem ser elaboradas normas para detalhar as atividades do 5S que serão executadas no dia-a-dia e as responsabilidades de cada um. Como principais vantagens do estabelecimento do Seiketsu, temos: • Equilíbrio físico e mental; • Melhoria do ambiente de trabalho; • Melhoria de áreas comuns (banheiros, refeitórios, etc) • Melhoria nas condições de segurança. SHITSUKE - Disciplina ou autodisciplina O compromisso pessoal com o cumprimento dos padrões éticos, morais e técnicos, definidos pelo programa 5S, define a última etapa desse programa. Se o Shitsuke está sendo executado significa que todas as etapas do 5S estão se consolidando. Quando as pessoaspassam a fazer o que tem que ser feito e da maneira como deve ser feito, mesmo que ninguém veja, significa que existe disciplina. Para que esse estágio seja atingido todas as pessoas envolvidas devem discutir e participar da elaboração de normas e procedimentos que forem adotados no programa 5S. As vantagens são: • Trabalho diário agradável; • Melhoria nas relações humanas; • Valorização do ser humano; • Cumprimento dos procedimentos operacionais e administrativos; • Melhor qualidade, produtividade e segurança no trabalho. IMPLANTAÇAO DO PROGRAMA 5S Embora composto por técnicas simples a implantação do programa deve seguir alguns passos. •Sensibilização - é preciso sensibilizar a alta administração para que esta se comprometa com a condução do programa 5S. •Definição do gestor ou comitê central - quando a direção da empresa adota o programa 5S, deve decidir quem irá promovê-lo. O gestor deve ter capacidade de liderança e conhecimento dos conceitos que fazem parte desse programa. É função do gestor: □ Criar a estrutura para implantar o 5S □ Elaborar o plano diretor □ Treinar líderes □ Promover integrada do 5S. Antes do lançamento do programa 5S devem ser elaborados formulários para avaliação de cada etapa do programa. Através desses formulários poderemos visualizar se todas as etapas estão sendo cumpridas e onde há falhas. Cada área onde será implantado o 5S deve ter um diagnóstico inicial, inclusive com registro fotográfico ou filmagem das áreas para comparação do antes e depois do 5S. Feito o diagnóstico, deve ser escolhida uma data para o "Dia da Grande Limpeza", marco inicial para a implantação do 5S. Definida a data devem ser providenciados os seguintes itens: - áreas para descarte de materiais provenientes do Seiri; - equipamentos de limpeza, proteção individual, transporte e descarte; O dia do lançamento do 5S deve ser um dia festivo, com eventos tais como: café da manhã ou almoço de confraternização, gincana, palestra, apresentação de grupos culturais, etc. O dia seguinte ao dia do lançamento do 5S é um dia propício para a primeira de uma série de avaliações que deverão ser realizadas visando sempre a melhora contínua do ambiente de trabalho (filosofia Kaizen). Senhores, a implantação do 5S não é fácil. Somente será possível ser implantada com o apoio da alta direção e do envolvimento de todos os setores. 3º ESTUDO DE CASO Benefícios do 5S na Empresa Fazer uma apresentação para a alta direção da empresa mostrando as vantagens de se implementar a filosofia 5S. Vocês como gestores da qualidade, terão que me convencer como alta direção da empresa a implementar a filosofia 5S. REVISÃO PARA PROVA A ISO é uma organização não governamental internacional, que reúne uma quantidade muito grande de organizações nacionais de normalização. A normalização é uma atividade que tem como premissa a obtenção de um elevado grau de desempenho em um determinado contexto. Proporcionar às organizações condições de competirem no mercado através de permanente transferência de tecnologia, melhoria na qualidade de vida, na saúde, na segurança e na preservação do meio ambiente, credibilidade entre as organizações, sociedades e indivíduos. ISO Os objetivos da Normalização Segundo Marshall Jr. – FGV 2003, eles podem ser classificados da seguinte forma: Economia – proporcionar a redução da crescente variedade de produtos e procedimentos; Comunicação – proporcionar meios mais eficientes de troca de informações entre o fabricante e o cliente, melhorando a confiabilidade das relações comerciais; Segurança – proteger a vida e a saúde; Proteção do consumidor – prover a sociedade de meios eficazes para aferir a qualidade dos bens e serviços; Eliminação de barreiras técnicas e comerciais – evitar a existência de regulamentos conflitantes sobre bens e serviços em diferentes países, facilitando assim, o intercâmbio comercial. Cronologia das Normas ISO A ISO 9000-2000 foi publicada em dezembro de 2000 com o objetivo de atualizar a antiga norma ISO 9000/1994, substituindo as versões ISO 9001, 9002 e 9003 de 1994. Outros padrões dessa série são: ISO 9000-2000 Estabelece princípios e vocabulários ISO 9004-2000 Enfoca as diretrizes para incremento de performance ISO-19011-2002 Composta das diretrizes para auditoria da qualidade e/ou sistema de gerenciamento ambiental – cujos princípios estão contidos na ISO 14001-1996 Os nove (9) Requisitos Básicos da ISO 9001- 2000 1- A organização focada no cliente – As organizações dependem de seus clientes e, portanto têm a obrigação de compreender as necessidades atuais e futuras dos clientes, atender os requisitos dos clientes e lutar para exceder as expectativas; 2- Objetivo – É especificar os requisitos de um sistema de gestão da qualidade. Esses requisitos são usados para que uma organização demonstre sua capacidade de fornecer bens ou serviços de acordo com os requisitos do cliente e quanto pretende aumentar a satisfação do mesmo; 3- Referências Normativas – Trata dos fundamentos e do vocabulário de um sistema de gestão da qualidade; 4- Termos e Definições - Qualidade é definida como o grau em que um conjunto de características inerentes satisfaz requisitos; 5- Sistema de Gestão da Qualidade – Apresenta os requisitos gerais de um sistema de gestão da qualidade. Abrange todo o modelo de processo na sua integração horizontal e vertical. Os principais elementos contemplam a elaboração do manual da qualidade, o controle de documentos e o controle de registros da qualidade; 6- Responsabilidade da Administração – Todas as ferramentas que permitem garantir a capacidade de análise da funcionalidade do sistema, sua melhoria contínua, além de promover as necessárias modificações no sistema de qualidade, na política de qualidade e nos objetivos e metas de qualidade; 7 - Gestão de Recursos – Foca a disponibilização dos recursos financeiros, materiais infraestrutura, de pessoal capacitado, tecnologia, etc...; 8 -Realização do Produto (bens ou serviços) – Compreende o planejamento, o desenvolvimento, a fabricação e os acompanhamentos necessários à adequada execução dos bens ou serviços. 9 - Medição, Análise e Melhoria – Compreende o monitoramento interno dos resultados que engloba: auditorias internas, acompanhamento e medição dos processos dos bens e serviços realizados, controle das não conformidades, análise dos indicadores e planejamento de melhoria contínua, ações corretivas e ações preventivas. Entre os diversos benefícios que podemos verificar com a implementação da ISO 9001, podemos destacar: A redução de não conformidade de bens e serviços; Eliminação de retrabalho e do custo com garantia e reposição; Aumento da competitividade; Redução do custo operacional; Maior sustentação em disputas judiciais; Melhoria de imagem e reputação; Aumento da participação no mercado nacional e em mercados internacionais; Melhor relacionamento técnico e comercial com o cliente; Maior integração entre os processos e departamentos da empresa; Melhor desempenho organizacional pela promoção do treinamento, da qualificação e da certificação pessoal. Tempestade de ideias; Ajuda a desistir de ideias estabelecidas (mudança de paradigma) Tem o objetivo de encontrar uma ou mais solução para um problema, ou criar novas ideias; O enunciado do problema deve ser claro para os participantes; Equipe pequena (4 a 8); Uma pessoa é o facilitador e outra documenta as ideias; Não se deve fechar a ideia até levantar todos os fatos (atraso de julgamento); Ferramenta BrainstormO problema pode ser dividido em parte menores; Bate papo direcionado; O mérito é compartilhado; Promove o uso da imaginação e quebra das barreiras mentais; Não procura falha nas ideias (sem preconceito ou censura) e nem deixa de explora-las; Ferramenta Brainstorm Equipes mistas (mulheres, homens e pessoas poucos envolvidas no processo); Pode ser em grupo, ou você pode fazer sozinho; Pode ser verbal ou escrito, solto ou pré-definido; Ferramenta Brainstorm Ferramenta HISTOGRAMA Na estatística, um histograma é uma representação gráfica da distribuição de frequências de uma massa de medições, normalmente um gráfico de barras verticais. Foi desenvolvido por Guerry em 1833 para descrever sua análise de dados sobre crime. Desde então, os histogramas tem sido aplicados para descrever os dados nas mais diversas áreas. ❖É uma das Sete Ferramentas da Qualidade; ❖Tem aparência próxima ao diagrama de Pareto, mas envolve a medição de dados (tempo, temperatura, altura, entre outros) e mostra sua distribuição conforme a frequência em que aparecem.; ❖Esta técnica torna visível a concentração dos dados verificados, e a análise de suas variações ao longo do tempo é muito rica. Ferramenta HISTOGRAMA ❖A construção de histogramas tem caráter preliminar em qualquer estudo, pois é um importante indicador da distribuição de dados. ❖Pode indicar se uma distribuição aproxima- se de uma função normal, por exemplo. ❖ A maneira como esses dados se distribuem contribui de uma forma decisiva na identificação dos dados, pois descrevem a frequência com que variam os processos e a forma de distribuição dos dados como um todo. Ferramenta HISTOGRAMA QUANDO USAR O HISTOGRAMA? ❖Verificar o número de produto não conforme. ❖Determinar a dispersão dos valores de medidas em peças. ❖Em processos que necessitam ações corretivas. ❖Para encontrar e mostrar através de gráfico o número de unidade por cada categoria. VANTAGENS ➢ Visão rápida de análise comparativa de uma sequência de dados históricos; ➢ Rápido de elaborar, tanto manual como com o uso de um software (Por exemplo, o Excel, da Microsoft); ➢ Facilita a solução de problemas, principalmente quando se identifica numa série história a evolução e a tendência de um determinado processo. DESVANTAGENS ➢Fica ilegível quando se necessita a comparação de muitas sequencias ao mesmo tempo; ➢Quanto maior o tamanho de (n) maior o custo de amostragem e teste; ➢Para um grupo de informações é necessário a confecção de vários gráficos a fim de que se consiga uma melhor compreensão dos dados contidos no histograma. REALAÇÃO COM OUTRAS FERRAMENTAS Folha de verificação: para anotar os dados confirmando a variabilidade do processo. Digrama de causa efeito: através dos dados obtidos do histograma, pode-se usar o diagrama de causa e efeito para atacar a causa mais provável. REALAÇÃO COM OUTRAS FERRAMENTAS Diagrama de Pareto: o histograma envolve a medição dos dados, temperatura, dimensão, etc. fazendo-se a combinação com o Diagrama Pareto que mostra o tipo do defeito. Obtêm com os dois o tipo de defeito com o número da variação existente. REALAÇÃO COM OUTRAS FERRAMENTAS Ferramenta Folha de Verificação Quando você quiser fazer um levantamento de dados. Folha de Verificação é uma ferramenta para permitir uma coleta de dados eficaz. Facilita para a pessoa que vai fazer o levantamento dos dados e também para quem vai analisá-los posteriormente. Defeito tipo: Tambor n° Incompleto Sujo Enferrujado Amassado Total Assinatura 125 x 182 X 207 x 3 2 1 Produto:__________________ Data:_____/_____/_____ Inspetor:_________________ (continuação) Ferramenta Folha de Verificação Assinalar o número de cadeiras com defeitos Defeito no local n° 1 xxx 2 xxxxx 3 x 4 xx Total 11 Cadeiras inspecionadas: 120 1 2 3 4 Assinatura Produto:__________________ Data:_____/_____/_____ Inspetor:_________________ (continuação) Ferramenta Folha de Verificação Ferramenta CARTAS DE CONTROLE DE PROCESSOS A Carta de Controle, ou Carta de Shewhart, foi desenvolvida na década de 1920 pelo estatístico norte-americano Walter Shewhart e é utilizada para o acompanhamento de processos. A carta de controle é uma das ferramentas mais utilizada nas empresas e indústrias. É utilizada para determinar se o processo está operando em controle estatístico e é representada por um gráfico em execução que inclui estatisticamente limites de controle superior e inferior. Ferramenta CEP – CONTROLE ESTATÍSTICO DO PROCESSO Objetiva a capacitação dos processos, de modo a atender as especificações de projeto, e manter uma cultura de implementação da melhoria contínua. Assim temos: Redução de refugos e retrabalhos; Identificação das causas dos problemas, visando ações corretivas e preventivas; Estabilização do processo; Garantia da qualidade do produto final; Tomada de decisões com base racional e não emocional. Ferramenta CARTAS DE CONTROLE DE PROCESSOS Objetivo de uma carta de controle é identificar quaisquer alterações indesejadas em um processo, sendo que quando ocorrerem mudanças, estas serão sinalizadas por pontos anormais em um gráfico. INDICADORES PARA MONITORAMENTO DO CEP •Gráficos de evolução dos índices de capacidade. •Gráficos de evolução da implementação. •Gráficos para monitorar a eficácia do CEP. •Planos de Ação COMO UTILIZAR A CARTA DE CONTROLE •Primeiramente é importante determinar o que será controlado (diâmetro de um cilindro, altura de uma haste, etc.). Após isto, é necessário definir o tamanho da amostra que será coletada e de quanto em quanto tempo serão realizadas as amostragens (1 hora, 1 dia, 1 semana etc.). Por último, basta definir o limite superior e o limite inferior da carta controle: LSC – Limite Superior de Controle LIC – Limite Inferior de Controle LM/LC – Linha média ou linha central COMO UTILIZAR A CARTA DE CONTROLE Matriz sugestiva de responsabilidades na realização de CEP C o o rd e n a d o r C E P L íd e r d e U n id a d e L íd e r d e e q u ip e O p e ra d o r Coleta de dados Cálculo Limites de Controle Análise da Estabilidade Eliminação de Causas Especiais Análise de Capacidade Redução de Causas Comuns As funções dos gráficos são: “Mostrar evidências de que um processo esteja operando em estado de controle estatístico e dar sinais de presença de causas especiais de variação para que medidas corretivas apropriadas sejam aplicadas”. “Manter o estado de controle estatístico estendendo a função dos limites de controle como base de decisões”. “Apresentar informações para que sejam tomadas ações gerenciais de melhoria dos processos” Modelo de ferramenta gráficos de controle: ANÁLISE DOS PROCESSOS ➢Processo sob controle ou estável ➢Quando todos os pontos estão em torno da média, indica que o seu processo está “sob controle”, ou estável, e a linha de produção está produzindo produtos de boa qualidade. ➢ Obs.: A existência de uma sequência de 15 ou mais pontos consecutivos contidos no terço central indica necessidade de recalcular os Limites de Controle. Isto é devido à melhoria do processo, e o recálculo é necessário, quando viável, para evitar que o processo retorne à condição anterior. BENEFÍCIOS DAS FERRAMENTAS GRÁFICOS DE CONTROLE✓Um aumento na porcentagem de produtos capazes de satisfazer aos requisitos do cliente. ✓Uma diminuição do retrabalho e sucata, diminuindo, consequentemente, os custos de fabricação. ✓Aumenta a probabilidade geral de produtos aceitáveis. ✓Informações para melhoria do processo. A aplicação da ferramenta estatística na indústria, tem como objetivo estudar melhor os produtos e ocorrências de não conformidades nos processos de fabricação. 4º ESTUDO DE CASO 1 4º ESTUDO DE CASO 2 Ferramenta Estratificação Quando você quer descobrir exatamente onde está o seu problema. Economiza os esforços de melhoria. É uma ferramenta para planejar o estudo a ser feito. Estratificar significa separar por estrados, ou seja, por camadas, por partes. Por exemplo – ao estudar a produtividade da empresa que tem 10 máquinas produzindo o mesmo item, fazer o estudo estratificando, isto é, verificando a produtividade por máquina, e não na empresa como um todo. Isto permite perceber se as máquinas estão semelhantes ou algumas se apresentam diferentes. Ferramenta Estratificação (continuação) Verifique os defeitos, quantidades, resultados, etc., por: Turno Turma da manhã Máquina Lote Lote 125Máquina A photoxpress.com Ferramenta Estratificação (continuação) Verifique os defeitos, quantidades, resultados, etc., por: Turno Turma da Noite Máquina Lote Lote 126Máquina B photoxpress.com Ferramenta Estratificação (continuação) Estratifique e analise dentro de cada estrato. Máquina A Puxa! A máquina A produz 20 % mais defeitos que a B!!! photoxpress.com Ferramenta Estratificação (continuação) Desdobramento dos dados; Agrupamento, classificação, estratificação.. Ferramenta Estratificação (continuação) Diagramas de Dispersão Os Diagramas de dispersão são representações de duas ou mais variáveis que são organizadas em um gráfico, uma em função da outra. Diagramas de Dispersão Ferramenta: Ciclo de Deming ou Ciclo do PDCA Método de gestão, ou uma forma de trabalho que orienta o processo de tomada de decisão para o estabelecimento das metas e dos meios e ações necessárias para executá-las e acompanhá-las, a fim de garantir a sobrevivência e o crescimento da organização. O Ciclo do PDCA foi desenvolvido na década de 1930 por Walter A. Shewhart nos Estados Unidos, no Bell Laboratories. Ele analisou estatisticamente o controle de processos e criou um modelo para ser aplicado na abordagem de qualquer problema, qualquer situação. Deming, famoso estatístico americano, propagou essas ideias no Japão do pós-guerra e como resultado tivemos a popularização pelo mundo da técnica e da qualidade dos produtos japoneses. Basicamente o ciclo PDCA consiste em agir em quatro fases, representadas pelas iniciais, em inglês, dos procedimentos a serem adotados: plan, do, check, act. A ferramenta PDCA é uma sigla dos termos em inglês que significa: P – Plan – Planejar D – Do – Executar, Fazer C – Check – Checar, Verificar A – Action - Agir Ao fazer alguma atividade, faça da melhor forma possível. Evolua e, para ficar excelente, faça isso de forma sustentável – sem retrocessos, melhorando sempre, cada vez mais. Também conhecido como Método Gerencial Básico da Qualidade, o PDCA é um método para Controle de Processos. O PDCA se aplica geralmente quando há metas de melhorias, das quais é a melhor forma de gestão, de persistência nos resultados planejados. Uma vez obtidos esses resultados, deve-se revê-los – busca sempre a melhoria contínua. O PDCA se aplica também a processos de rotina, onde já existem procedimentos operacionais padronizados. Nesses casos, ele é também chamado de SDCA, o S sendo referente a STANDARD (Padrão). Se aplica na manutenção dos resultados, mas com garantia da qualidade. Ferramenta: Diagrama de Ishikawa O Diagrama de Ishikawa ou “espinha de peixe”, também conhecido como diagrama cadeia de causas e efeitos, é uma ferramenta gráfica utilizada para o gerenciamento e controle da qualidade, auxiliando na identificação de problemas, sendo considerada uma importante ferramenta da qualidade. Criado pelo engenheiro Kaoru Ishikawa, que inicialmente identificou quatro causas que poderiam trazer um efeito negativo em uma “linha de produção” ou em uma sequência lógica de procedimentos. Essas quatro (4) causas ficaram conhecidas como os 4 M’s, ou seja: Método, Materiais, Mão de Obra e Máquinas. Hoje se inclui mais dois M’s que são: Métricas (medição) e Meio Ambiente, passando a ser conhecido como os 6 M’s. Este diagrama é utilizado na fase de análise dos problemas levantados e identifica a relação entre uma característica da qualidade e os fatores que a determinam. Constitui-se em um diagrama de registro de possíveis causas de um problema, a partir da análise e da classificação das prováveis origens destas causas, razão pelo qual é conhecido como diagrama de causas e efeitos. Fonte: www.proficience.com.br/index_arquivos/QCeTecn_arquivos/FerrEstat_arquivos/causaefeito Ferramenta: Gráfico de Pareto A regra de Pareto foi criada por um economista italiano do século XIX, chamado Vilfredo Pareto. Ele observou que 80% da riqueza estavam concentrados em 20% da população. Esta relação (20 X 80) foi verificada quando se relacionava a outras situações e realidades. Por exemplo, 80% dos problemas de uma organização geralmente resultam de 20% das possíveis causas; 80% dos nossos resultados resultam de 20% dos nossos esforços; 20% dos clientes são responsáveis por 80% dos rendimentos. Ferramenta – MATRIZ G U T Método utilizado para se estimar a prioridade de problemas identificados. Permite classificar cada problema de acordo com a sua Gravidade (G), Urgência (U) e Tendência (T). Cada um desses parâmetros é pontuado numa escala de 1 a 5, dependendo do nível de G, U e T. Quanto menor o valor atribuído representará menos G, menos U e menos T. Ferramenta – MATRIZ G U T Ferramenta – MATRIZ G U T Gravidade: impacto do problema sobre coisas, pessoas, resultados, processos ou organizações e efeitos que surgirão a longo prazo, caso o problema não seja resolvido. Urgência: relação com o tempo disponível ou necessário para resolver o problema. Tendência: potencial de crescimento do problema, avaliação da tendência de crescimento, redução ou desaparecimento do problema. Após a pontuação, calcula-se o resultado através de G X U x T. O resultado apontará os problemas de maior prioridade. Ferramenta – Técnica de levantamento de informações 5W 2H A técnica 5W 2H é uma ferramenta simples, porém poderosa para auxiliar a análise e o conhecimento sobre um determinado processo, problema ou ação a serem efetivados. Os 5W 2H correspondem à palavra de origem inglesa, que significa: WHAT – Quais são os resultados dessa atividade? Quais atividades são dependentes dessa? WHO – Quem executará determinada atividade? Quem depende da execução dessa atividade? WHEN – Quando será o início da atividade? Quando será o término? WHY – Por que essa atividade é necessária? Por que A foi escolhido para executar essa atividade? WHERE – Onde a atividade será executada? Onde serão feitas as reuniões da equipe? HOW – Como essa atividade será executada? Como acompanhar o desenvolvimento dessa atividade? HOW MUCH – Quanto custará essa atividade? Quanto tempo está previsto para a atividade? O método 5W 2H pode ser dividido em três etapas na solução de problemas, são elas: Ação: investigando um problema ou processo, para aumentar o nível de informaçõese buscar rapidamente onde está a falha. Plano de Ação: montando um plano de ação sobre o que se deve ser feito, para eliminar um problema. Padronização: padronizando procedimentos que devem ser seguidos como modelo, para prevenir o reaparecimento do problema. Ferramenta – Benchmarking O Benchmarking é a busca das melhores práticas nas organizações que conduzem ao desempenho superior. O Benchmarking é visto como um processo positivo e proativo por meio do qual uma empresa examina como outra realiza uma atividade específica, a fim de melhorar o como realizar a mesma atividade semelhante. É um processo gerencial permanente, que requer atualização constante da coleta e análise cuidadosa daquilo que há de melhor externamente em práticas e desempenho para as funções de tomada de decisões e de comunicações, em todos os níveis da empresa. Um processo que obriga ao teste constante das ações internas em relação aos padrões externos das práticas da indústria. A ideia por trás do benchmarking é de que ninguém é melhor em tudo. Então, “copiar” modelos de outras empresas significa “economizar” tempo e trabalho. Ferramenta – Fluxograma Representação gráfica do fluxo de informações do processo. O estabelecimento do fluxograma é fundamental para o registro, conhecimento e entendimento do processo. Deve ser representado em duas situações: atual (como o processo é realizado no momento em que está sendo identificado e representado) e a proposta (situação que deverá trazer um ganho de desempenho no processo). Baseado na comparação entre os dois fluxos, o gestor poderá optar pelo fluxo que melhor proporcione um aumento de desempenho. Balanced Scorecard O Balanced Scorecard é mais do que um simples sistema de medição. Pode ser percebido como uma nova forma de apresentar ao gestor de como abordar e chamar a atenção para quatro passos muito importantes e integrados: Esclarecer a Visão: Esclarecer e desenvolver o conceito de visão. Permite ao gestor criar um consenso acerca da Visão e Missão Estratégica da organização. A visão e a Missão devem ser determinadas como um conjunto integrado de medidas e objetivos bem definidos para que todos dentro da organização tenham o mesmo entendimento do que o gestor estabeleceu e do sucesso esperado. Sempre que o enfoque da organização se expanda ou desvie dos objetivos deve haver um realinhamento da Visão e da Missão. Comunicação e Integração: Comunicar e educar; estabelecer objetivos; Integrar o reconhecimento às medidas de desempenho. Permite ao gestor comunicar as suas próprias estratégias para todos os níveis da organização, interagindo com as ações de todas as áreas. Isso faz com que todos na organização conheçam e entendam a estratégia adotada pela sua área e como ela se integra aos objetivos a longo prazo da organização. Desse modo todos podem e devem contribuir para que as metas e objetivos das áreas e objetivos individuais estejam sempre alinhados com a estratégia macro da organização. Planejamento do Negócio: Especificar objetivos e metas; alinhar as iniciativas estratégicas, assegurar recursos, desenvolver Permite à organização integrar os planos financeiros e estratégicos. As organizações mantêm vários projetos de melhoria e de mudanças, cada um com seu líder buscando alocar recursos necessários para execução dos mesmos. Esses recursos normalmente são disponibilizados pelo Patrocinador Principal (PP) que corresponde ao maior executivo da organização. Aprendizado e Crescimento: Desenvolver uma visão comum, oferecer informação estratégica, facilitar a revisão e o aprendizado estratégico. Oferece às organizações a capacidade que elas têm, na qual chamamos de aprendizado estratégico. Os processos de análise crítica e de reformulação concentram o foco de sua atenção em avaliar se a organização, suas áreas e os colaboradores atingiram os resultados esperados. É possível monitorar o desempenho através da integração das quatro perspectivas do Balanced Scorecard (BSC) – Finanças, Clientes, Processos Internos e Aprendizado e Crescimento. Esse conjunto de perspectivas e de indicadores não só apresenta os resultados obtidos nas diversas áreas da organização, como incentiva os seus gestores a atingir suas metas futuras. Muitas organizações estão implementando o BSC devido à falta de integração dessas perspectivas. A implementação do BSC passa necessariamente por esses passos a seguir: O primeiro passo a ser dado para a obtenção de sucesso para o meu negócio é a determinação do foco organizacional. Estabelecer a Visão de Futuro (o que eu quero ser em um determinado tempo), a Missão do negócio (a razão da minha existência) e os Fatores Críticos de Sucesso. Partindo da premissa de que as perspectivas do BSC têm que estar integradas, o quadro abaixo nos mostra que é possível visualizar essa integração. É bom lembrar que a integração se faz nos dois sentidos. Ela só será verdadeira se conseguirmos demonstrar que existe essas ligações. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DAS PERSPECTIVAS DO BSC E SEUS RELACIONAMENTOS APRENDIZADO E CRESCIMENTO PROCESSOS INTERNOS CLIENTES FINANÇAS • CONHECER • INVESTIR (CRM) • DIAGNOSTICAR NECESSIDADES • CUSTOMIZAR • INOVAÇÃO SABER HAB./COMP. DESEVOLVER PRODUTOS • ATENDER • SATISFAZER • ENCANTAR • GANHO Auditoria da qualidade é um exame sistemático e independente para determinar se as atividades da organização e os seus resultados estão atendendo ao que foi planejado, se estes foram implementados de forma eficaz e se estão coerentes para atingir os objetivos traçados. Uma Auditoria pode ter como resultados as seguintes informações: Uma medida de quanto o sistema de qualidade está conforme com os requisitos especificados. As sugestões básicas e incentivos para ação corretiva de quaisquer não-conformidade. Verificação de que a ação corretiva foi efetuada em tempo e maneira eficiente. O processo de Auditoria enfatiza a evidência objetiva e incorpora as respostas objetivas e claras às indagações. O auditor deve ter sempre a atitude de pedir para ver se o que o entrevistado falou ele realmente executa e como faz. É uma constatação da execução do processo Tipos de Auditoria Podemos verificar alguns tipos de Auditoria da Qualidade Auditoria de Sistema ou chamada também de Auditoria de Documentação. Ela é planejada para verificar se os procedimentos documentados estão conformes com a norma apropriada (NBR ISO 9001). Auditoria de Conformidade. Ela serve para verificar se as atividades atuais de operação estão em conformidade com os procedimentos documentados. Responsabilidade – As Auditorias deverão ser realizadas por funcionários que não tenham responsabilidade direta nas áreas que estão sendo auditadas, mas podem trabalhar em conjunto com o pessoal da área em questão. Os níveis de Auditoria Auditoria de Primeira Parte – É uma Auditoria de sistema de qualidade conduzida por uma organização nos seus próprios sistemas. O propósito é assegurar à gestão que os sistemas da qualidade da mesma estão alcançando os objetivos da qualidade. Estas auditorias podem ser efetuadas tanto pelo pessoal da própria organização (desde de que não tenham participação direta nas ações que estão sendo auditadas) ou por alguém externo Auditoria de Segunda Parte – É conduzida por uma organização em outra na qual a primeira tem, ou pretende ter, um contrato de compra de insumos ou serviços. O propósito é assegurar à organização compradora que o sistema da qualidade do fornecedor podegarantir a entrega do produto sob contrato ou já acordado. Estas auditorias podem ser efetuadas tanto pela organização compradora ou por outra indicada por ela. Auditoria de Terceira Parte – É conduzida por um organismo independente que PODE ser credenciado. O propósito desta auditoria é prover a garantia da efetividade do sistema de qualidade de acordo com a norma NBR ISO 9000. A auditoria, que verifica a conformidade com a norma, poderia por sua vez ser usada para prover garantia aos clientes atuais e futuros dos produtos. As responsabilidades de um Auditor Líder são: Participação na seleção dos outros membros da equipe de auditores. Prepara o plano de auditoria. Representar a equipe de auditores junto à administração do auditado. Submeter o relatório da auditoria. PIRÂMIDE DA QUALIDADE 5º ESTUDO DE CASO Gestão da Qualidade 6º ENTREGA DE TRABALHO FINAL • Entrega e apresentação do trabalho em grupo REVISÃO PARA PROVA Boa prova e Sucesso
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