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cirurgias do TGI parte 1

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CIRURGIAS DO TRATO 
GASTROINTESTINAL
Msc. Cristiane Araújo
crismaria_nutri@yahoo.com.br
• CIRURGIAS EM GERAL: 
DIETA HIPERPROTÉICA, HIPERCALÓRICA
• CIRURGIAS DO TGI: PARTICULARIDADES
• IMPORTÂNCIA DO JEJUM PRÉ-OPERATÓRIO
ANESTESIA → PARALISAÇÃO TGI → 
BRONCOASPIRAÇÃO
NUTRIÇÃO NO PRÉ 
E PÓS-OPERATÓRIO
• Recomenda-se em operações eletivas tempo de jejum de 6 horas para 
sólidos e de 2 horas para líquidos claros contendo carboidratos;
• Recomenda-se o uso de maltodextrina a 12,5% em volume de 200-400 mL, 6 
e 2 horas antes da operação. 
Exceções a essa última recomendação são: obesidade mórbida, 
gastroparesia, mau esvaziamento gástrico, suboclusão ou obstrução intestinal 
e doença do refluxo gastroesofágico moderada e grave;
• Jejum pré-operatório prolongado é desnecessário na maioria dos pacientes;
• Interrupção da ingestão nutricional é desnecessário no pós-operatório na 
maioria dos pacientes.
Acerto, 2011
NUTRIÇÃO NO PRÉ 
E PÓS-OPERATÓRIO
• A ingestão inadequada por via oral por mais de 14 dias está 
associada a aumento de morbimortalidade pós-operatória.
• Vários estudos demonstraram que pacientes desnutridos se 
beneficiam de TN pré-operatória por 7-14 dias, com ou sem 
imunonutrientes..
• Imunonutrição (pré e perioperatória) mostra melhoras significativas 
na resposta imunológica, oxigenação intestinal e microperfusão, e 
menor taxa de infecção. Interessante suplementação pré-
operatória por 5-7 dias.
• Não há evidência consistente para o uso de probióticos ou 
simbióticos no perioperatório. Projeto Acerto, 2011
NUTRIÇÃO NO PRÉ 
E PÓS-OPERATÓRIO
• Segundo a ESPEN (Sociedade Européia de Nutrição 
Enteral e Parenteral), pacientes com risco nutricional 
GRAVE*, são candidatos à nutrição enteral por um 
período de 10 a 14 dias antes de cirurgia de grande 
porte,mesmo que isto implique em atraso.
• * Pacientes com risco nutricional GRAVE:
– Perda de peso > 10-15% em 6 meses
– IMC < 18,5kg/m²
– ASG grau C ou indicando desnutrição grave
– Albumina sérica < 3mg/dL
Mura, 2011 (“Krause brasileiro”)
NUTRIÇÃO NO PRÉ E PÓS-
OPERATÓRIO
PROJETO ACERTO:
• Pacientes com risco nutricional GRAVE:
– Perda de peso > 10% em 6 meses (ou 5% em 30 
dias)
– IMC < 18,5kg/m²
– ASG grau C 
– Albumina sérica < 3mg/dL (sem evidência de 
disfunção hepática e renal)
NUTRIÇÃO NO PRÉ E PÓS-
OPERATÓRIO
CALORIAS
• A melhor forma é pela calorimetria indireta
• Regra de bolso 30-35KCal/Kg/dia e Harris-Benedict (Dan, 
2010; Acerto, 2011)
Planejamento nutricional de 
pacientes cirúrgicos
• PROTEÍNAS
Planejamento nutricional de 
pacientes cirúrgicos
Período PTN 
DAN, 2010
PTN 
Acerto, 2011
Pré-operatório 1,0g/Kg/dia 1,0-1,5 g/Kg/dia 
Após trauma ou 
cirurgia
Pode chegar a 
2,0g/Kg/dia
Pode chegar a 
2,0g/Kg/dia
Estresse 
moderado
1,2 a 1,5g/Kg/dia
Nível alto de 
estresse
Pode chegar a 
2,0g/Kg/dia
Em média
1,2 a 1,5g/Kg/dia 
e N 150:1
VITAMINAS E MINERAIS
• Minerais de acordo com RDA
• Vitaminas de acordo com as DRIs, embora alguns autores 
preconizem 2x RDA (Dan, 2010).
Planejamento nutricional de 
pacientes cirúrgicos
ESTRUTURAS DO SISTEMA 
DIGESTÓRIO
• TUBO DIGESTIVO • ÓRGÃOS ANEXOS
Terço superior
Terço médio
Terço inferior
EES
EEI
CORPO
proximal
distal
ESÔFAGO
ESÔFAGO
Principal função do 
esôfago é a 
condução de 
alimentos da 
faringe para o 
estômago, 
prevenindo o 
refluxo 
gastroesofágico 
(RGE)
Câncer de esôfago
• MAIS FREQUÊNTE EM HOMENS ENTRE 60 E 70 ANOS.
• 50% OCORRE NO TERÇO INFERIOR 
• SINTOMATOLOGIA: DISFAGIA, MAU GOSTO NA BOCA, 
ANOREXIA INTENSA, DISFAGIA TOTAL, ODINOFAGIA.
• CONDUTA DIETOTERÁPICA
– CONSISTÊNCIA CONFORME ACEITAÇÃO
– HIPERCALÓRICA
– HIPERPROTÉICA
– EVENTUALMENTE POR SONDA OU GASTROSTOMIA 
OU JEJUNOSTOMIA.
ESÔFAGO
• ESÔFAGO
– DILATAÇÃO
– CARDIOMIOTOMIA À HELLER + TERAPIA ANTI-
REFLUXO (Fundoaplicatura de Nissen ou Dornissen)
– ESOFAGECTOMIA
TUMOR
MEGAESÔFAGO
DIETOTERAPIA:
PRÉ-OP:
• CONSISTÊNCIA CONFORME ACEITAÇÃO (C/A)
• MEGAESÔFAGO: alimentos que ↓ pressão no EEI – sucos cítricos, 
cafés, chás, chocolate, lipídios.
• EM GERAL, LÍQUIDOS CLAROS (LAVAGEM) – NA VÉSPERA
PÓS-OP:
• EVOLUI C/A (LÍQ PROVA → LÍQ TOTAL → PASTOSA →BRANDA 
→LIVRE). 
• FRACIONADA ↓ VOLUMES, EVITAR LIQ + SOLIDOS
• ESOFAGECTOMIA: SNE. Quando iniciar via oral (VO): LIQUIDOS 
CLAROS, 1 SEMANA DE LIQUIDA TOTAL E PROG C/A (Teus et al, 
2016).
A vagotomia total às vezes é acompanhada por diarreia e esteatorréia
(Dan, 2010).
ESÔFAGECTOMIA- DIETOTERAPIA
O objetivo deste estudo foi determinar a viabilidade ea segurança da nutrição oral imediatamente após 
a esofagectomia. 
Estudo prospectivo multicêntrico realizado em três centros de referência entre agosto de 2013 e maio de 
2014, incluindo 50 pacientes submetidos a esofagectomia minimamente invasiva.
Conclusões O início imediato da nutrição oral após a esofagectomia parece ser viável e não aumenta as 
complicações em comparação com uma coorte retrospectiva e literatura. No entanto, se surgirem 
complicações, é necessária uma via nutricional alternativa.
A nutrição oral foi iniciada no pós-operatório imediatamente (líquidos claros no dia pós-operatório [POD] 0, 
nutrição líquida no POD 1 a 6, alimento sólido do POD 7). 
A nutrição enteral não-oral foi iniciada quando <50% da necessidade calórica foi atingida 
no POD 5 pós-operatório ou quando a ingestão oral era impossível. 
• Objetivou-se investigar se a suplementação de vitamina D no pós-operatório afeta a 
qualidade de vida (QV) e a sobrevida em pacientes com câncer de esôfago.
• Pacientes usaram regularmente suplementos de vitamina D após a cirurgia e 
usualmente tomaram 200-400 UI por dia ao longo de um ano por meio. 
• Resultados mostraram que o uso de suplementos de vitamina D poderia servir como 
uma intervenção promissora para aumentar a QV e prolongar sobrevida livre de 
doença.
• A EN precoce com fórmula elementar de baixo teor de gordura após esofagectomia 
com linfadenectomia de três campos foi segura e válida para a recuperação pós-
operatória e potencialmente útil na prevenção de vazamento de quilo.
ESTÔMAGO
FUNDO
CORPO
ANTRO
• CONCEITO ANATÔMICO: 
Órgão situado na parte superior da cavidade abdominal, abaixo do 
fígado e do diafragma e acima do cólon e mesocólon transverso.
ESTÔMAGO
ESTÔMAGO
CÉLULAS
• MUCOSAS: Muco
• PARIETAIS (oxínticas): 
HCl e fator intrínseco
• PÉPTICAS ou 
PRINCIPAIS: 
Pepsinogênio
• ENDÓCRINAS: Hormônio 
gastrina (+ no antro/ céls 
G)
Secreção gástrica
Tipos de célula Constituição Ação
Céls. Pépticas ou principais Pepsinogênio Lise de ptns. a peptídeos
Céls. Oxínticas ou parietais
HCL
• Conversão de pepsinogênio à 
pepsina
• Bactericida
Fator intrínseco Liga-se a vit. B12 para facilitar 
a sua absorção no ID
Cels. Mucosas Muco Protege a mucosa dos ácidos e 
pepsina
Cels. Epiteliais Superficiais Bicarbonato Protege a mucosa contra os 
ácidos 
Cels. Endócrinas Gastrina
• Secretar HCL
• Aumentar a motilidade
gástrica e intestinal
• Relaxamento do esfíncter 
pilórico
• Secreta enzimas pancreáticas
• Relaxa a válvula ileocecal
Regulação nervosa : controlada por estímulo nervoso parassimpático
• AÇÃO MECÂNICA
• AÇÃO HORMONAL
• AÇÃO ENZIMÁTICA
ESTÔMAGO – funções
Digestão no estômago
gastrina
HCl
Pepsinogênio pepsina
HCl
aminoácidos
polipeptídios
A renina coagula a 
caseína para ação da 
pepsina
QUIMO
Há também uma lipase
(tributirinase) que age sobre 
a tributirina e forma AG 
livrespH ácido
no duodeno
Espasmo
do piloro
É lançado mais quimo no 
duodeno
Impedindo que o quimo 
passe
Interior
duodenal
alcalino
Esfíncter pilórico
relaxa
Enterogastrona
e secretina
gastrina
Parada da produção
de suco gástrico
• FATORES QUE ALTERAM O TRABALHO GÁSTRICO
– Quantidade excessiva de alimentos
– Qualidade dos alimentos
– Excesso de líquidos
– Temperaturas extremas
– Mastigação incompleta
– Deglutição rápida
– Alteração de secreção e/ ou motilidade
• AFECÇÕES DO ESTÔMAGO
– Gastrite
– Úlcera
– Câncer
ESTÔMAGO
 50% LOCALIZA-SE NO ANTRO
 Se apresentam, predominantemente, sob a forma de três 
tipos histológicos: 
◦ o adenocarcinoma, responsável por 95% dos tumores 
gástricos, 
◦ o linfoma, diagnosticado em cerca de 3% dos casos, 
◦ e o leiomiossarcoma.
FATORES DE RISCO
 H. PYLORI  GASTRITE
 FUMO
 ÁLCOOL
Vários estudos têm demonstrado que a dieta é um fator 
preponderante no aparecimento do câncer de estômago. 
ALIMENTAÇÃO CARCINOGÊNICA
 Uma alimentação pobre em vitamina A e C. A Vit C bloqueia 
produção endógena de nitrosaminas.
 Alimentos defumados e churrascos (alcatrão e buspirona na 
fumaça), enlatados, com corantes ou conservados no sal. 
 Arroz polido com talco: pode ter asbesto (ou amianto, é uma 
fibra mineral) resultante do método de abrasão em seu 
polimento.
 O NaCl em excesso forma malonodialdeído na mucosa 
gástrica glandular. Assim, ocorre peroxidação lipídica no 
estômago danificado pelo cloreto de sódio.
 Gorduras (aumenta resistência à Insulina)
 Frituras: acroleína. 
 O tipo de preparo do alimento também influencia 
no risco de câncer:
◦ Ao fritar, grelhar ou preparar carnes na brasa a
temperaturas muito elevadas, podem ser criados 
compostos que aumentam o risco de câncer de estômago e 
coloretal. 
◦ Por isso, métodos de cozimento que usam baixas 
temperaturas são escolhas mais saudáveis, como vapor, 
fervura, pochê, ensopado, guisado, cozido ou assado.
 Os nitritos e nitratos usados para conservar alguns 
tipos de alimentos, como picles, salsichas e outros 
embutidos e alguns tipos de enlatados, se 
transformam em nitrosaminas no estômago. As 
nitrosaminas, que têm ação carcinogênica potente. 
 Ingestão de água proveniente de poços que contém 
uma alta concentração de nitrato também estão 
relacionados com a incidência do câncer de 
estômago.
 Grãos e cerais armazenados em locais úmidos e 
inadequados – fungo Aspergillus flavus – produz 
aflatoxina.
PREVENÇÃO
 Uma dieta balanceada composta de vegetais crus, frutas 
cítricas e alimentos ricos em fibras.
 Além disso, é importante o combate ao tabagismo e 
diminuição da ingestão de bebidas alcoólicas.
 SINTOMATOLOGIA
◦ INÍCIO: ASSINTOMÁTICO
◦ DOR, EMPACHAMENTO, ERUCTAÇÕES, ANOREXIA, 
HEMORRAGIA, ANEMIA, PERDA DE PESO.
 LOCALIZAÇÃO x PROGNÓSTICO
◦ ANTRO
◦ FUNDO E CORPO
 TRATAMENTO
◦ QT/RT
◦ CIRÚRGICO*
Como alimentar após a 
retirada do estômago???
Recomendações nutricionais para 
pacientes com câncer Manutenção de Peso Ganho de Peso 
Hipermetabólicos, Estresse ou 
Má absorção 
Energia 25 a 30 Kcal/Kg/dia 30 a 35 Kcal/Kg/dia > 35 Kcal/Kg/dia 
Proteína 0,8 a 1,0 g/Kg/dia 1,0 a 1,2 g/kg/dia 1,5 a 2,5 g/Kg/dia 
 Bloch e Charunhas (2001)
Projeto ACERTO (ACEleração da Recuperação TOtal pós-operatória) (2011):
•Calorias: 30-35KCal/Kg de peso corporal/dia
•Proteínas: 1,2-1,5g/Kg de peso corporal/dia
•Após trauma ou intervenção cirúrgica, a necessidade proteica pode chegar a 2g/Kg
DIETOTERAPIA:
PRÉ-OP:
SEM IRRITANTES GÁSTRICO C/A.
PÓS-OP:
GASTREC TOTAL (esôfagojejunoanastomose): SNE 
50ML → LIQ PROVA → EVOLUI ATÉ BRANDA SEM 
LACTOSE, SEM SACAROSE POR 30 DIAS. POUCO 
VOLUME, FRACIONADA.
DIETOTERAPIA:
GASTREC SUBTOTAL (gastrojejunoanastomose): VO 
LIQ PROVA → EVOLUI ATÉ BRANDA SEM LACTOSE, 
SEM SACAROSE POR 30 DIAS. FRACIONADA.
Sem lactose, sem sacarose → para evitar 
SÍNDROME DE DUMPING
(chegada muito rápida de açúcares ao jejuno 
proximal levando à uma hiperinsulinemia com 
conseqüente hipoglicemia abrupta; sintomas: tontura, 
desmaio, sudorese... além de desvio de líquidos do 
compartimento intravascular p/ luz intestinal com redução 
do volume plasmático(com sinais de hipovolemia) por 
conta do esvaziamento gástrico acelerado de conteúdo 
hiperosmolar)
DIETA PARA CONTROLAR SINTOMAS DA SÍNDROME 
DE DUMPING
• REFEIÇÕES PEQUENAS E FREQUENTES
•ALTA INGESTÃO DE PROTEÍNAS (REDUZ INDICE GLICÊMICO)
•POUCA INGESTÃO DE CH SIMPLES
•POUCA INGESTÃO DE FIBRAS INSOLÚVEIS
•EVITAR LÍQUIDOS ÀS REFEIÇÕES
•RETARDAR O TEMPO DE TRÂNSITO (FIBRAS, MUCILAGENS,
GORDURAS)
•EVITAR ALIMENTOS HIPEROSMOLARES
DAN, 2010
O cardápio inicial é composto por:
• Líquidos protéicos lácteos ou derivados (leites sem lactose, extratos 
de soja com proteínas de alto valor biológico, iogurtes líquidos, sem 
carbohidratos simples). Melhorar sabor com técnicas simples.
• Sucos naturais frescos, adicionados de carboidratos complexos a 5-
10%.
• Extratos de carnes ricos em ferro, zinco e proteínas.
• Caldos de leguminosas frescos adicionados de suplementos 
protéicos artesanais ou industrializados.
• Evitar feijão com a palha e verduras cruas.
• Frutas: abacate, banana, maçã e pêra sem casca.
O cardápio após 1 mês é composto 
por:
• Dieta livre (libera feijão, salada crua e açúcar)
• Com lactose e sacarose (observar Dumping)
• Hiperprotéica
• Hipercalórica
• Fracionada com alta densidade calórica/ horário
• Com suplemento alimentar
VIA ORAL RECOMENDAÇÃO NUTRICIONAL
Consistência Iniciar com líquida e evoluir c/a
Fracionamento 5-6 refeições
Volume das refeições Menor na primeira quinzena, 
aumentar gradativamente conforme 
tolerância
Mastigação Mastigar bem p/ facilitar digestão
Leite de vaca e outros prod lácteos Só a partir do terceiro dia de 
alimentação p evitar desconforto
Doces concentrados e excessos de 
açúcar
Evitar p/ prevenir dumping
Alimentos a serem evitados 
(especialmente no caso de cirurgia 
por úlcera péptica)
Pimenta (capsaicina), álcool -
irritantes da mucosa)
Café mesmo descafeinado, aumenta 
produção de HCl.
Refrigerantes: gases causam 
distensão gástrica. Os a base de cola 
aumentam a produção de HCl.
RECOMENDAÇÕES PARA GASTRECTOMIZADOS (MURA, 2011)
 Perda de 10% 1° MÊS (Liedman et al, 1999) 
 Perda de 15% 1° MÊS (BAE et al, 1998; 
BRADLEY et al, 2002) 
perda de peso de 5% a 10% dentro de um a 
seis meses representa alto risco 
nutricional 
 ingestão calórica inadequada (sensação de plenitude gástrica, 
flatulência, perda de apetite (anorexia), dispepsia, alteração 
na motilidade intestinal, disfagia, diarréia, náuseas, vômitos e 
refluxo),
 insuficiência pancreática exócrina (inatividade do duodeno), 
 assincronismo entre alimentos e suco pancreático secretado,
 supercrescimento bacteriano,
 alterações na mucosa intestinal,
 tempo de trânsito intestinal reduzido
 progressão da doença maligna em pacientes 
gastrectomizados 
 Aversões alimentares
 Anemia Ferropriva
 Anemia por carência de B12 (céls parietais)
 As taxas de deficiência de vitamina B12 foram 100% para GASTRECTOMIA 
TOTAL (GT) e 15,7% para SUBTOTAL DISTAL 4 anos após a cirurgia (P 
<0,001). O tempo médio para a deficiência de vitamina B12 foi de 15 meses 
após GT.
 Devido à má absorção de gordura e supressão da ingestão de alimentos, 
uma possível deficiência em vitaminas lipossolúveis, como as vitaminas A, D, 
E e K, foi prontamente sugerida. Em cerca de 20% dos pacientes, os níveis 
séricos de vitamina E diminuíram. De fato, a deficiência devitamina E é uma 
complicação comum após a gastrectomia.
 Contudo, os níveis séricos de vitamina A diminuíram em apenas 1,8% dos 
doentes. Nos casos de gastrectomia total, o nível sérico de vitamina A pode 
diminuir prontamente. Em contraste, a deficiência de vitamina D de 1,25 
(OH) 2, que é o metabolito mais ativo da vitamina D, é rara. Além disso, a 
deficiência de vitamina K após a gastrectomia não foi relatada até agora. 
Evidência de que os níveis séricos de vitamina solúvel em gordura podem 
diminuir após a gastrectomia para câncer gástrico ainda não foi estabelecida. 
Pesquisas futuras devem explorar deficiência de vitamina lipossolúvel após 
gastrectomia.
Outras alterações nutricionais
• Maior risco para osteopenia e fraturas, por 
déficit de cálcio.
• Polineuropatia por deficiência de tiamina
INTESTINOS
LOCALIZAÇÃO
INTESTINO DELGADO
SUBDIVISÃO
INTESTINO GROSSO
INTESTINO DELGADO
DUODENO
Comprimento do ID  ~ 500 cm
- Duodeno = 25 cm (12 dedos)
- Jejuno = 200 cm
- Íleo = 300 cm
Cólon = 150 cm
INTESTINO DELGADO
JEJUNO
ÍLEO
INTESTINO DELGADO
HISTOLOGIA
Epitélio intestinal – 300-400m2 – tamanho de uma quadra de tênis
Quimo 
ácido
secretina
colecistocinina
secretina
colecistocinina
Suco 
pancreático
Bile
Suco
pancreático
Neutraliza a acidez 
do quimo
Bile
bicarbonato
Enzimas digestivas
Alcaliniza 
o quimo
Ação das enzimas
Pancreáticas e intestinais
Emulsifica as
gorduras
Ação da lipase
Pancreática e entérica
A bile não contem nenhuma enzima.
Zimogênios = inativos 
para não haver
autodigestão pancreática
tripsinogênio
quimotripsinogênio
tripsinogênio tripsina
quimotripsinogênio quimotripsina
enteroquinase
INTESTINO GROSSO
INTESTINO GROSSO
Local de absorção de:
água, sais e 
vitaminas 
sintetizadas neste 
órgão por ação 
bacteriana.
Fermentação de fibras.
Vitamina K
Vit B1
Vit B2
Vit B12
PATOLOGIAS:
• CÂNCER 
• MEGACÓLON 
• DIVERTICULITE 
• VOLVO
INTESTINOS
CÂNCER COLORRETAL
3º causa mais
comum de 
morte por câncer
no Brasil.
Maior 
incidência
entre
50 e 70 anos.
Homens e 
mulheres são
igualmente
afetados.
FATORES DE RISCO
Idade > 40 anos
Doenças intestinais
Passado de doenças malignas
pessoais e familiares
Estilo de vida
CÂNCER COLORRETAL
Cólon e reto
tumor
Sistema digestivo
CÂNCER COLORRETAL
• A maioria dos tumores evoluem a partir de 
pólipos.
CÂNCER COLORRETAL
Sintomas 
mais comuns
Alterações do 
trânsito 
intestinal
Sangue e/ ou 
muco nas fezes
Dor às 
evacuações
Anemia e/ ou 
emagrecimento
CÂNCER COLORRETAL
• Diagnóstico: PSO, retosigmoidoscopia, 
colonoscopia, toque retal, enema baritado, 
entre outros.
•Tratamento mais comum: remoção do tumor.
CÂNCER COLORRETAL
RESSECÇÕES COLÔNICAS – COLECTOMIAS
MODIFICAÇÕES DIETÉTICAS NO PÓS-OP DE COLECTOMIA INDICADA A 
PACTES COM ALTERAÇÕES NOS PADRÕES DOS MOVIMENTOS 
INTESTINAIS (DAN, 2010)
Reduzir ou suprimir fibra insolúvel;
Reduzir inicialmente o total de gordura, aumentar gradativamente de acordo 
com tolerância;
Reduzir ou suprimir a lactose, reintroduzir gradativamente conforme tolerância;
Evitar estimulantes do peristaltismo: alimentos excessivamente 
condimentados, pimenta, café e bebidas gaseificadas;
Evitar alimentos flatulentos: repolho, pepino, couve-flor, leguminosas com 
casca, melancia, grão de bico, alcachofra;
Fracionar dieta: 5-6 pequenas refeições;
Volume hídrico: 1,5-2 L/dia, fracionado em pequenos volumes;
Suplementos de fibra solúvel (goma guar, plantago ovata) antes das principais 
refeições p/ aumentar consistência e volume das fezes;
Qdo íleo terminal for removido, Vit B12 intramuscular;
MODIFICAÇÕES DIETÉTICAS NO PÓS-OP DE COLECTOMIA INDICADA A 
PACTES COM ALTERAÇÕES NOS PADRÕES DOS MOVIMENTOS 
INTESTINAIS (DAN, 2010)
Evitar frituras, alimentos muito quentes ou frios;
Repouso sentado 30 min após refeições;
Evitar durante 2-3 meses após cirurgia: leite e derivados, embutidos, patês, 
carnes muito duras e fibrosas, mariscos, cereais integrais e derivados, 
legumes e verduras muito fibrosas como alcachofra e repolho, frutas cruas 
muito fibrosas, frutas secas, bebidas alcóolicas, maionese, doces e chocolates.
Após fase inicial (2-3 meses): reintroduzir gradativamente os alimentos 
desaconselhados, observando a tolerância. Continuar evitando cereais 
integrais, legumes e verduras muito fibrosas. Consumir com moderação frutas, 
verduras e hortaliças.
PRÉ-OP: LÍQUIDOS CLAROS (véspera)
PÓS-OP: RICA EM LÍQUIDOS
• Com perda da válvula íleo-cecal (VIC)(lado direito) –
CONSTIPANTE
• Sem perda da VIC – LAXANTE (quando em risco de 
constipar, para preservar a anastomose)
INTESTINOS - DIETOTERAPIA
DIETOTERAPIA
Dieta conforme consistência das 
fezes
evitar constipação (+ laxante)
Dieta constipante
Rica em líquidos, Na e K
OUTRAS RECOMENDAÇÕES
• EVITAR ALIMENTOS QUE POSSAM AUMENTAR A 
PRODUÇÃO DE GASES: Bebidas Alcoólicas, 
Refrigerantes, Feijão, Milho, Ervilha, Grão-de-Bico, 
Couve-Flor, Repolho, Beterraba, Pepino, Brócolis, 
Batata Doce, Pimentão, Cebola, Alho, Doces e Frituras, 
e qualquer outros alimentos que testado por você, 
produza este sintoma.
• EVITAR ALIMENTOS QUE POSSAM PRODUZIR MAU 
ODOR DAS FEZES (EM CASO DE NECESSIDADE): 
Peixes, Carnes em Conserva, Temperos Fortes, Ovo 
cozido.
DIVERTICULECTOMIA OU RESSECÇÃO
Diverticulose: laxante
Diverticulite: pobre em resíduos
Pós-op: Dieta laxante
DIETOTERAPIA
DOENÇA DIVERTICULAR
• DIVERTICULOSE – COLEÇÃO DE HÉRNIAS NA PAREDE 
COLÔNICA
• DIVERTICULITE – INFECÇÃO E INFLAMAÇÃO PELO ACÚMULO DE 
MATÉRIA FECAL NAS BOLSAS DIVERTICULARES. PODE LEVAR A 
ULCERAÇÃO E ATÉ MESMO PERFURAÇÃO
• CONDUTA DIETOTERÁPICA
– DIVERTICULOSE - ↑FIBRAS
90% DOS PACIENTES COM DIETA  TEOR DE FIBRAS 
PERMANECEM SEM SITOMAS POR 5 ANOS
– DIVERTICULITE – INICIALMENTE COM BAIXO RESÍDUO , 
DIETA ELEMENTAR OU, EM CASOS COMPLICADOS NPT
APÓS REMISSÃO DO QUADRO INFLAMATÓRIO RETORNAR 
GRADUALMENTE PARA UMA DIETA RICA EM FIBRAS
DISTORÇÃO DO VOLVO
OU RESSECÇÃO DO SEGMENTO
Pré-op: pobre em resíduos
Pós-op: Dieta laxante
DIETOTERAPIA
Kapadia, M. R. (2017). Volvulus of the Small Bowel and Colon.
Clinics in Colon and Rectal Surgery, 30(01), 040-045.
FIBRAS ALIMENTARES
• Burkitt, África.
• Fibra Alimentar: é a parte comestível de plantas ou 
carboidratos análogos que são resistentes à digestão 
e absorção no intestino delgado de humanos com 
fermentação completa ou parcial no intestino 
grosso. (American Association of Cereal Chemists, 1999)
FIBRAS ALIMENTARES
Baseado nas propriedades físicas e papéis 
fisiológicos, as fibras alimentares podem ser 
categorizadas como:
– fibras solúveis 
– fibras insolúveis
• Solúveis em água
• Usualmente viscosas
• Fermentáveis no 
cólon
• Ex: pectinas, gomas, 
mucilagens, 
betagliacanas e 
hemicelulose A
• Fontes: frutas, 
verduras, farelo de 
aveia, cevada e 
leguminosas.
• Insolúveis em água
• Usualmente não 
viscosas
• Sofrem pouca ou 
nenhuma fermentação
• Ex: lignina*, celulose e 
hemicelulose B
• Fontes: farelo de trigo, 
grãos integrais e 
verduras
FIBRAS SOLÚVEIS FIBRAS INSOLÚVEIS
FIBRAS - RECOMENDAÇÕES
Slavin, JL. J Am Diet Assoc. 2009
A American Dietetic Association (ADA) recomenda:
Adulto - 20 a 35g/dia ou 
10 a 13g/1000Kcal/dia
*25 a 30% FS e 70 a 75% FI
Criança > 2 anos – “idade + 5 a 10g”
DRIs (2004) – 14g/1000Cal ; 25g mulheres, 38g homensFERMENTAÇÃO DA FIBRAS
FERMENTAÇÃO DAS FIBRAS
ENERGIA
ENERGIA
FIBRAS ALIMENTARES 
X 
BUTIRATO
Butirato → “Efeito paradoxal”
Ação proliferativa 
de colonócitos
saudáveis
Efeito anti-
proliferativo de 
células 
neoplásicas
Galf et al, 2005
FIBRAS ALIMENTARES 
X 
PESO FECAL
↑Peso fecal 
↓Tempo de 
trânsito intestinal
↓Contato de 
substâncias 
potencialmente 
carcinogênicas 
com a mucosa 
colônica
Stef et al, 2009
FIBRAS ALIMENTARES 
X 
SAIS BILIARES
Fibras - Seqüestro de sais biliares e 
eliminação nas fezes.
Cepas patógenas
Sais biliares
desconjugam
Ptnquinase C
ativando
Carcinógenos
síntese
Stef et al, 2009
FIBRAS ALIMENTARES X 
SUBSTÂNCIAS 
CARCINOGÊNICAS
Fibra 
alimentar
Substâncias 
cancerígenas
ou seus 
precursores
Eliminação
nas
fezes
FIBRAS ALIMENTARES X 
HIPERINSULINEMIA
↓Acessibilidade da amilase
Retarda absorção de carboidratos
↓Carga glicêmica
↓Hiperinsulinemia pós-prandial
FIBRAS ALIMENTARES 
X 
FLORA INTESTINAL - PROBIÓTICOS
Fibras - Promovem, seletivamente, a 
proliferação de bifidobactérias
BACTÉRIAS INTESTINAIS
FLORA INTESTINAL SAUDÁVEL E 
EQUILIBRADA
Ingestão de 109 a 1011 bactérias lácteas diminui doenças gastrointestinais.
Bactérias
patógenas
Bactérias
benéficas
DISBIOSE INTESTINAL
BACTÉRIAS PATÓGENAS
Causam 
infecção
e diarréia
Liberam 
enzimas 
proteolíticas e 
subprodutos
tóxicos
Aumentam 
o risco
de câncer
Denipote et al. Arq Gastroenterol, 2010 
BIFIDOBACTÉRIAS –
PRÓ-BIÓTICOS
Protegem o cólon, secretando
substâncias anti-bacterianas
Competem com patógenas por
locais de substrato e de aderência na mucosa
Estimulam o sistema imunológico
↑ Eliminação fecal de amônia
Ingestão de 109 a 1011 bactérias lácteas diminui doenças gastrointestinais.
Probióticos
Principais funções:
• Nutricional: Síntese de vitaminas do complexo B (B1, 
B2, B3, B5, B6, ácido fólico, B12) e vitamina K;
• Digestória: Síntese de enzimas digestivas, sobretudo da 
enzima lactase, mas também de proteases e 
peptidases. Regula o trânsito intestinal e a absorção dos 
nutrientes;
• Cardiovascular: Tem um papel na normalização do 
colesterol e triglicerídeos plasmáticos;
Probióticos
Principais funções:
• Metabólica: As bactérias probióticas produzem AGCCs, 
como o butirato, que são substrato metabólico para os 
colonócitos. 
Além disso, produzem enzimas citocromo P450-like, 
que estimulam a expressão gênica do citocromo no fígado 
favorecendo a detoxificação hepática; evitam a ressíntese
de hormônios já degradados e convertem muitos 
flavonóides às suas formas ativas. 
Auxiliam, ainda, na metabolização de 
medicamentos, hormônios, carcinógenos, metais tóxicos e 
outros xenobióticos;
Probióticos
Principais funções:
• Imunomoduladora: desenvolvimento e a maturação do 
sistema imune entérico e sistêmico (GALT e MALT), 
produção de anticorpos (IgA intestinal e sérica), 
aumentam a produção intestinal de citocinas anti-
inflamatórias.
Probióticos
Indicações:
a) Intolerância à lactose e a outros dissacarídeos – iogurte 
melhor tolerado que o leite (betagalactosidase)
b) Diarréia
c) Doença inflamatória crônica do intestino e outras 
situações gastroenterológicas
d) Síndrome do Intestino Irritável
e) Constipação intestinal
f) Dislipidemias
g) Sistema Imunológico
h) Alergia
i) Infecção por Helicobacter pylori (melhora, não erradica)
j) Infecções virais
Simbióticos 
• Fiber Mais Flora = probiótico (lactobacillus reuteri) + prebiótico (goma guar 
parcialmente hidrolizada e inulina). 
• Cada sachê (05gr) proporciona 4,3gr de fibra alimentar.
• Sugestão de Uso: 01 sachê, duas vezes ao dia. Ou conforme orientação 
do médico ou nutricionista.
• Fiber Mais = só fibra solúvel (prebiótico)
• Stimulance = fibra solúvel + insolúvel (prebiótico)
• Yakult = Lactobacillus casei Shirota (probiótico)
• Lacto – B (2 cepas) e Lacto-pro (4 cepas)= probióticos
• Probiatop = probiótico
Probiótico
Composição do Probiatop Invictus:
• Lactobacillus paracasei: um lactobacilo que possui importante função 
imunomoduladora que aumenta a suporte imunológico natural do nosso 
corpo.
• Lactobacillus acidophilus: lactobacilo que tem ação antimicrobiana contra 
Staphylcoccus aureus, Salmonella ssp, Escherichia Coli, Clostridium ssp. 
Ajuda no tratamento da intolerância à lactose (quando o consumo de 
alimentos com lactose causam gases, mau hálito, cólicas intestinais e por 
isso precisam consumir alimentos sem lactose), pois ele estimula a 
produção da enzima lactase em grande quantidade.
• Lactobacillus rhamnosus: é eficiente no combate a inflamações 
intestinais, pois possui maior aderência à mucosa intestinal e maior 
competitividade contra os patógenos.
• Bifidobacterium lactis: um tipo de probiótico que tem facilidade de se fixar 
e multiplicar rapidament. É eficaz no combate á patógenos e fungos e 
melhora a absorção de nutrientes.
• Recomendações de uso: um a dois sachês por dia.
Simbióticos 
Lactofos = simbioflora: Os lactobacillus presentes no lactofos são:
Lactobacillus Casei possui importante função imunomoduladora aumentando 
as defesas naturais do organismo
Lactobacillus Rhamnosus tem maior aderência à mucosa intestinal e maior 
competitividade com os patógenos. Eficiente no combate a inflamações 
intestinais
Lactobacillus Acidophilus tem ação anti-microbiana contra Staphylcoccus
aureus, Salmonella, Escherichia Coli, Clostridium. Produz enzima lactase em 
grande quantidade, sendo essencial para indivíduos com intolerância a lactose 
(formação de gases, mau hálito, cólicas intestinais).
Bifidobacterium bifidum utiliza como estratégia no combate aos patógenos e 
fungos a fixação, multiplicação e competição pelos nutrientes. Melhora a 
absorção de ferro, cálcio e magnésio.
• + 6g de FOS
Simbióticos 
Simbioflora
• Ingestão Diária Recomendada (Constipação ou Diarréia):
Adultos
1 a 2 saches ao dia
Crianças
até 2 anos de ½ a 1 sache ao dia
acima de 2 anos 1 a 2 saches ao dia
• Indicação
Idosos, adultos e crianças
Pessoas que fazem uso de medicamentos que agridem a flora intestinal
Portadores de dislipidemias
Disbiose intestinal (Constipação/Diarréia)
Disbiose vaginal
Alergias alimentares
Simbióticos 
Prolive
• Cápsula contendo células de L. acidophilus é suspendida no interior de 
uma segunda cápsula (cápsula selante), que é preenchida com um líquido 
contendo um componente prebiótico (frutooligossacarídeo).
• O sistema de cápsula dupla utilizado em Prolive garante que o 
probióticoLactobacillus acidophilus permaneça inativo e protegido da ação 
do suco gástrico durante o processo de digestão, já que o estômago é o 
local do trato gastrintestinal onde ocorrem as maiores reduções nas 
populações de probióticos ingeridos, devido à ação do suco gástrico e 
baixo pH.
• Posologia – 1 cápsula/dia
SÍNDROME DE MÁ ABSORÇÃO 
(SMA) 
Sinais e/ou sintomas associados à absorção inadequada de nutrientes, 
podendo ser global (todos os nutrientes) ou seletiva (ex: vit B-12 no 
caso de ressecção do íleo).
Comprimento do ID  ~ 620 cm
- Duodeno = 25 cm
- Jejuno = 240 cm
- Íleo = 360 cm
Cólon = 150 cm Dan, 2010
SÍNDROME DO 
INTESTINO CURTO
(SIC)
CONCEITO:
Consiste em um conjunto de sinais e sintomas usados para 
descrever as conseqüências nutricionais e metabólicas de grandes 
ressecções do intestino delgado. 
A SIC ocorre quando existe menos de 200cm de intestino delgado 
residual funcional 
Pacientes que não sofreram ressecçãointestinal, mas que 
apresentam redução acentuada da superfície de absorção do 
intestino delgado (p. ex., DII, espru, enterite por radiação), podem 
apresentar as mesmas seqüelas nutricionais. 
A SIC PODE SER CAUSADA POR:
• Intestino anatomicamente curto (Ressecção: 
intestino remanescente 200cm);
Ressecções extensas: Isquemia intestinal aguda, 
DII, tumores e traumas abdominais (no adulto); 
enterocolite necrosante e má formações 
congênitas (na criança) 
SÍNDROME DO INTESTINO CURTO 
(SIC)
A SIC PODE SER CAUSADA POR:
• Anormalidade funcional do intestino 
delgado (inflamação severa ou desordem 
de motilidade);
• Ressecção anatômica + anormalidades 
funcionais (Doença de Crohn e enterite 
por irradiação)
SÍNDROME DO INTESTINO CURTO 
(SIC)
MODIFICAÇÕES ADAPTATIVAS APÓS 
RESSECÇÃO INTESTINAL
• capacidade de absorção intestinal por 
unidade de superfície remanescente
• diâmetro e peso da mucosa intestinal
• altura das vilosidades
MODIFICAÇÕES ADAPTATIVAS APÓS 
RESSECÇÃO INTESTINAL
• numero de células por vilosidades; 
• taxa de renovação das células epiteliais
•Retardar o esvaziamento gástrico
•Retardar a velocidade de trânsito intestinal
MODIFICAÇÕES ADAPTATIVAS APÓS 
RESSECÇÃO INTESTINAL
•O processo de adaptação intestinal pode durar até 6 
meses (1 ano)
•Quase todos os indivíduos podem compensar 
fisiologicamente a perda de aproximadamente 50% do 
delgado. 
•A ressecção de todo o delgado é incompatível com a vida. A 
não ser que o indivíduo receba NP indefinidamente.
A síndrome é caracterizada por diarréia, anormalidades dos 
fluidos e eletrólitos,  K, Ca, Mg e Zn,  vit.B12 
(ressecções extensas do íleo), Fe, vit. lipossolúveis, má 
absorção e perda de peso. 
COMPLICAÇÕES DA SIC
sinais e sintomas
COMPLICAÇÕES DA SIC
sinais e sintomas
Pode haver:
• Formação de cálculos de oxalato
– Ocorre hiperoxalúria, devido à excessiva absorção de 
oxalato;
– O oxalato dietético, em geral, se liga ao cálcio 
intraluminal e é excretado nas fezes. Porém, na SIC, o 
cálcio liga-se aos ác. graxos não absorvidos e deixa o 
oxalato livre para ser absorvido no cólon.
oxalato Ca fezes
Ca
Ác graxos
Não absorvidos oxalato Mucosa cólon
normal
SIC
• Colelitíase - cálculos biliares de colesterol podem se
desenvolver secundariamente aos sais biliares diminuídos
dentro da circulação enterohepática,
• Supercrescimento bacteriano 
(remoção da válvula íleo-cecal)
COMPLICAÇÕES DA SIC
sinais e sintomas
• Hipersecreção gástrica
Ocorre porque as secreções do intestino delgado,
normalmente inibitórias, não estão mais presentes.
O ácido excessivo danifica a mucosa proximal
remanescente, reduzindo consequentemente a absorção.
A má digestão e absorção conseqüentes resultam em fezes
diarréicas ácidas.
COMPLICAÇÕES DA SIC
sinais e sintomas
• Acidose lática:
CH 
MAL-ABSORVIDOS
FERMENTADOS
NO CÓLON
D-LACTOSE
D-LACTOSE
ABSORVIDA
ACIDOSE LÁTICA
COMPLICAÇÕES DA SIC
sinais e sintomas
• A motilidade e o peristaltismo intestinal 
AUMENTAM devido à perda dos 
hormônios que regulam os movimentos 
intestinais.
COMPLICAÇÕES DA SIC
sinais e sintomas
• As ressecções do jejuno causam:
– hipersecreção gástrica (por diminuição da degradação da 
gastrina no jejuno), 
– diarréia osmótica (pela diminuição da absorção) e 
– esteatorréia (muito ácido inativa a lipase).
Em geral, a adaptação é rápida e sem repercussões nutricionais.
Alterações físicas e metabólicas de 
acordo com a região ressecada
• As ressecções do íleo causam:
– Diarréia, 
– Esteatorréia, 
– Hiperoxalúria (nefrolitíase) e 
– Podem causar carência de Vitamina B12.
Em geral, a adaptação é difícil e com importantes repercussões 
nutricionais e metabólicas.
Alterações físicas e metabólicas de 
acordo com a região ressecada
O comprimento do seguimento jejuno-ileal que um adulto precisa para 
sobreviver sem NP é:
> 120cm (sem cólon em continuidade)
> 60cm (com cólon em continuidade)
• A falta do cólon está associada à maiores perdas 
hidroeletrolíticas e priva o organismo de uma fonte 
calórica importante, a partir dos AGCC do metabolismo 
das bactérias do cólon (aprox. 500Kcal). 
Alterações físicas e metabólicas de 
acordo com a região ressecada
SIC
A capacidade de manter um bom estado 
nutricional na SIC depende da:
• extensão e da região ressecada,
• presença da válvula íleocecal e do cólon 
A preservação da válvua íleo-cecal impede que bactérias
normalmente presentes no cólon migrem para o delgado, evitando 
translocação bacteriana.
A superpopulação bacteriana no delgado pode provocar a 
desconjugação de sais biliares e levar à má absorção de gorduras e 
esteatorréia.
Além disso, aumenta a velocidade de trânsito diminuindo a absorção 
de nutrientes.
SIC
A capacidade de manter um bom estado nutricional na 
SIC depende da:
• função absortiva do intestino restante e 
• natureza do processo patológico de base (ex.: no câncer é + 
difícil manter o EN).
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL NA SIC
• Coletar dados sobre e extensão e anatomia do intestino 
remanescente
• Obter informações sobre o balanço hídrico e nutricional (perda de 
peso)
• Avaliar as intolerâncias alimentares, mudanças no apetite, 
náuseas e vômitos
• Avaliar o tempo de transito intestinal, volume, freqüência e 
consistência das fezes;
• Observar a presença de sinais de deficiências de sódio e de 
líquidos
TERAPIA NUTRICIONAL NA SIC
A SIC é dividida em 3 fases:
• Reanimação pós-operatória (1ºfase)
• Estabilização (2º fase)
• Adaptação (3º fase)
PRIMEIRA FASE DA SIC
Reanimação pós-operatória 
• Duração de 7 a 10 dias.
• Perda hidroeletrolítica por diarréia maciça
• Emagrecimento acentuado (10 a 30% do Peso inicial)
• A acidose freqüentemente é grave. 
PRIMEIRA FASE DA SIC
• Para repor a perda de fluidos e controlar a diarréia, 
suspende-se toda ingestão do paciente para eliminar 
qualquer componente osmótico. Faz hidratação venosa. 
• O suporte nutricional só deve ser iniciado após 
estabilização hemodinâmica e, será de início, 
exclusivamente por NPT.
• A hipersecreção gástrica ocorre imediatamente após a 
ressecção intestinal e tende a ser transitória. Entretanto, em 
alguns pacientes, pode causar úlcera péptica. São usadas 
medicações de rotina para controlar essa acidez.
SEGUNDA FASE DA SIC
Estabilização
• Dura 1 a 3 meses
• Após controle da diarréia e das perdas de fluidos, o 
próximo passo no manuseio da SIC é a seleção e 
introdução de VO ou NE adequada. Nesta fase, inicia-se a 
estimulação do intestino residual.
• Oferecer dieta sem lactose, pois ocorre ↓ da lactase na SIC. 
Suplementar com Zn, K, Mg, cálcio, Vitaminas A, B12, D, 
E, K.
SEGUNDA FASE DA SIC
• Nos paciente com cólon intacto, evitar alimentos ricos em 
oxalato (chocolate, bebidas à base de cola, chá, pimenta, 
cenoura, espinafre), pois a absorção aumentada de oxalato 
nesses pacientes pode levar à formação de cálculos de 
oxalato de cálcio.
TERCEIRA FASE DA SIC
Adaptação
• Período varia de 3 a 12 meses podendo chegar até 2 anos
• Diminuir ou, se possível, suspender a NP.
• Tentar VO. Se ingestão oral adequada.
• Nesta fase, a adaptação está mais acentuada, o que facilita 
a utilização do TGI. Alguns podem necessitar de 
suplementação definitivamente por NE ou NP.
TERAPIA NUTRICIONAL NA SIC
NECESSIDADES NUTRICIONAIS
CALORIAS
30-35 kcals/kg/dia – pacientes estáveis
35-40 kcals/kg/dia – má-absorção, desnutrição, hipermetabolismo (infecção)
30-40 kcals/kg ideal/dia na fase intermediária, que pode dobrarnos que 
perderem 50% ou mais do intestino. 
NPT 25-30Kcal/Kg/d (Dan, 2010)
60Kcal/kg Peso atual/dia na fase de adaptação (Diten, 2011)
PROTEÍNAS
De acordo com o estado clínico e metabólico do paciente
1.0-1.2 g/kg/dia – pacientes estáveis
1.5-2.0 g/kg/dia – hipermetabolismo
Segundo Lameu (2005), 1.5-2.0 g/kg/dia na primeira fase e 80 a 100g na fase 
estável.
1,5-2,0 g/kg/dia (Dan, 2010) 
1,0-1,5g/Kg/dia até inicio da fase de adaptação (Diten, 2011)
1,5 -3,0g/kg/dia fase de adaptação (Dietn, 2011)
TERAPIA NUTRICIONAL NA SIC
NECESSIDADES NUTRICIONAIS
CARBOIDRATOS
Restrição de lactose
TERAPIA NUTRICIONAL NA SIC
NECESSIDADES NUTRICIONAIS
LIPIDIOS
Não há muita razão para reduzir gorduras em pacientes com intestino 
curto em pacientes com ressecção ileal menor que 100cm e sem um 
cólon em continuidade. Pacientes com continuidade colônica
podem ocasionalmente apresentar piora da diarréia com uma dieta 
rica em gordura devido à irritação da mucosa colônica por ácidos 
graxos livres, que estimulam a secreção de água e sódio e devem, 
nesse caso (presença total ou parcial do cólon), ser alimentados com 
uma dieta rica em carboidratos complexos (50% do VCT), restrita 
em CHO simples e fibras insolúveis e pobre em gorduras (20% do 
VCT) e oxalato. 7-8 refeições/dia, pequenos volumes, média de 
35Kcal/kg/dia e 1,5gPTN/kg/dia (Diten, 2011).
Oferta deve ser lenta de lipídeos sendo 50% de TCM.
Suplementação de AGM, em uma dieta normal ou pobre em lipídios, 
pode ser útil em caso de esteatorréia.
TERAPIA NUTRICIONAL NA SIC
NECESSIDADES NUTRICIONAIS
LIPIDIOS
A utilização de w9 por VO, em comparação com w6 e w3 mostrou 
que há redução no trânsito intestinal, diminuição da frequência e 
volume das defecações em pacientes com diarreias de etiologias 
diversas, incluindo a SIC.
Assim, o consumo do ácido oleico antes das refeições ativa os 
mecanismos de retroalimentação inibidores fisiológicos, que são 
estimulados pelos nutrientes, diminuindo o trânsito gastrointestinal e 
a eliminação fecal. 
Diten, 2011.
TERAPIA NUTRICIONAL NA SIC
NECESSIDADES NUTRICIONAIS
RECOMENDAÇÕES GERAIS (caiu em prova)
• A alimentação oral deve ser iniciada assim que haja estabilização 
das perdas hidroeletrolíticas e o controle das perdas fecais
• Dietas hipogordurosas, ricas em carbohidratos e fibras solúveis 
com restrição de oxalato, estão mais indicadas diante da presença 
anatômica e funcional, parcial ou total, do cólon,
• O uso de medicações para controlar o peristaltismo intestinal pde
estar indicado nesta fase do acompanhamento.
Diten, 2011.
Questão 48, pág 473
VITAMINAS E MINERAIS
A maioria das vitaminas hidrossolúveis é absorvida no 
jejuno proximal. Com a exceção da vitamina B12 e o 
folato, deficiências de vitaminas hidrossolúveis são 
raramente vistas na SIC. 
TERAPIA NUTRICIONAL NA SIC
VITAMINAS E MINERAIS
Suplementação regular da vitamina B12 (Ressecção do 
íleo distal) - A vitamina B12 é absorvida no íleo terminal 
após sua ligação com fator intrínseco. 
Quando mais de 60 cm do íleo for ressecado, injeções 
mensais de B12 são necessárias por tempo indefinido. 
Se a carência de B12 não for corrigida, o paciente poderá 
apresentar anemia megaloblástica e neuropatia periférica.
TERAPIA NUTRICIONAL NA SIC
VITAMINAS E MINERAIS
A deficiência de vitaminas lipossolúveis pode ocorrer 
quando há ressecção de >100cm de íleo distal, devido a 
diminuição da absorção de sais biliares, resultando em 
esteatorréia com perda de vit lipossolúveis nas fezes.
TERAPIA NUTRICIONAL NA SIC
VITAMINAS E MINERAIS
Suplementação de folato, vitamina D, A e da vitamina K.
60% sintetizada por bactérias do cólon 
40% dieta 
Sua carência é rara quando o cólon é intacto, mas 
freqüente quando se faz uso prolongado de antibiótico.
TERAPIA NUTRICIONAL NA SIC
Vitamina K
VITAMINAS E MINERAIS
Os pacientes com SIC perdem quantidades significativas 
de zinco e selênio nas fezes.
O magnésio não pode ser oferecido por VO, pois provoca 
diarréia. Tem que ser via parenteral.
TERAPIA NUTRICIONAL NA SIC
LÍQUIDOS
A acidose freqüentemente é grave. 
Inicia-se hidratação endovenosa no sentido de repor 
líquido, Na, K, e Mg. 
Normalmente, são necessários 35mL/Kg/dia, porém pode 
haver necessidade de volumes maiores na vigência de 
diarréia importante e / ou fístula de alto débito. 
Em curto prazo, o paciente necessita de reposição de 
líquidos.
Em longo prazo, prevenir a sede e a desidratação.
GLUTAMINA
Principal fonte de energia do enterócito. Estimula 
proliferação celular intestinal. (0,5g/Kg/dia ou 30g).
TERAPIA NUTRICIONAL NA SIC
Terapia Enteral x Parenteral 
• A terapia NE por ser mais fisiológica, diminui o risco de 
complicações infecciosas e metabólicas.
• A NE é, provavelmente, a melhor prevenção existente da 
atrofia do intestino residual e, consequentemente, da 
translocação bacteriana, além de possuir menor custo que a 
parenteral.
Lameu, 2005
com
VESÍCULA BILIAR
VESÍCULA BILIAR 
• CONCEITO ANATÔMICO
• IMPORTÂNCIA
FUNÇÃO: Concentrar, armazenar e excretar a bile que é produzida no fígado
CONSTITUINTES: Colesterol, bilirrubina e sais biliares
COLECISTECTOMIA POR VIDEOLAPAROCOPIA
PRÉ-OP: HIPOLÍPÍDICA
PÓS-OP: embora não seja necessária a restrição de 
lipídios, deve ser considerado que existe uma 
adaptação do organismo, que ocorrerá 2 meses após 
cirurgia. Nesse período, pode haver esteatorréia após 
ingestão de refeições ricas em gorduras (Silva e 
Mura, 2011).
VESÍCULA BILIAR -
DIETOTERAPIA
Câncer de pâncreas: 
Restrições dietéticas após a 
gastroduodenopancreatectomia cefálica
Nut. Cristiane Araújo
PÂNCREAS
• CONCEITO ANATÔMICO
• IMPORTÂNCIA
FUNÇÕES: ENDÓCRINA (Insulina, glucagon e somatostatina)
EXÓCRINA (Enzimas digestivas)
Câncer de pâncreas
• O risco > após os 50 anos de idade,
• principalmente na faixa entre 65 e 80 anos, 
• maior incidência no sexo masculino. 
• A maior parte dos casos da doença é diagnosticada em 
fase avançada, e portanto, é tratada para fins paliativos. 
• O tipo mais freqüente é o adenocarcinoma com 90% dos 
casos. 
Câncer de pâncreas
Alguns fatores de risco:
• Fumo
• Álcool
• Consumo de gorduras
Câncer de pâncreas
Sintomas:
• O câncer de pâncreas não apresenta sinais 
específicos, o que dificulta o diagnóstico 
precoce. 
• Os sintomas dependem da região onde está 
localizado o tumor, e os mais perceptíveis são: 
perda de apetite e de peso, fraqueza, diarréia e 
tontura, dor, hiperglicemia, colúria, icterícia, 
acolia fecal. 
Câncer de pâncreas
Diagnóstico:
• tomografia computadorizada do abdome; 
• ultra-sonografia abdominal; 
• ressonância nuclear de vias biliares e da região do 
pâncreas;
• biópsia do tecido. 
Câncer de pâncreas
Tratamento:
• QM e RT
• Cirurgia
GASTRODUODENOPANCREATECTOMIA CEFÁLICA
CABEÇA DO PÂNCRES
ICTÉRICIA
COLÚRIA
ACOLIA FECAL
COMO SERÁ A DIETA?
1° mês:
• GASTRECTOMIA
– Branda
– Sem lactose
– Sem sacarose
– Hipolípídica (40-60g/dia) – evitar esteatorréia 
com perdas nutricionais
COMO SERÁ A DIETA???
2° mês:
• Livre conforme aceitação
• Hipercalórica (suplemento)
• Hiperprotéica
• Geralmente a suplementação de Vit D e selênio estão 
indicadas.
Complicações pós-op
• Saciedade precoce
• Retardo no esvaziamento gástrico
• Deiscência de anastomose
• Diarréia e esteatorréia em 27-50% dos 
casos
• Problemas associados à gastrectomia 
(dumping)Dan, 2010
DERIVAÇÃO BILIODIGESTIVA:
COLEDOCODUODENOANASTOMOSE
HEPATICOJEJUNOANASTOMOSE
Casos mais graves: cirurgia paleativa
COLEDOCODUODENOANASTOMOSE
tumor
HEPATICOJEJUNOANASTOMOSE
tumor
JEJUNO
COMO SERÁ A DIETA???
• Livre conforme aceitação
• Hipercalórica (suplemento)
• Hiperprotéica
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
• Aguila-Nascimento, José Eduardo. Acerto: acelerando a recuperação total pós-
operatória. Rio de Janeiro. Ed. Rubio, 2011.
• ASMBS Guidelines (American Society for Metabolic and Bariatric Surgery). ASMBS 
Allied Health Nutritional Guidelines for the Surgical Weight Loss Patient, 2013.
• Burgos, MG. Nutrição em Cirurgia Bariátrica. Ed. Rubio, 2011.
• Coelho J C. Aparelho Digestivo: Clínica e Cirurgia. 2º edição. Rio de Janeiro: Medsi, 
1996.
• CFM. Novas Indicações para realização de cirurgia bariátrica no Brasil. Resolução 
2.131/2015 do Conselho Federal de Medicina, 2015.
• Diretrizes brasileiras de obesidade 2009/2010 / ABESO - Associação Brasileira para 
o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. - 3.ed. - Itapevi, SP : AC 
Farmacêutica, 2016. 
• Junior A B, Ferraz E M, Barroso F L. Cirurgia da Obesidade. Sociedade Brasileira de 
Cirurgia Bariátrica. São Paulo: Atheneu, 2002.
• Lameu E. Clínica Nutricional. Rio de janeiro: Revinter, 2005.
• Laurence W W. Cirurgia – Diagnóstico e Tratamento. 9º edição. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 1993.
• Mahan L K, Escott-Stump S. Alimentos, nutrição e dietoterapia. São Paulo: Editora 
ROCA, 2013.
• Sabiston D C. Tratado de Cirurgia. 15º edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
1999.
• Shills M E, Olson J A, Shike M, Ross A C. Tratado de Nutrição Moderna na Saúde e 
na Doença. 9º ed. Saõ Paulo: Editora manole,2003.
• Silva S M C S, Mura J D P. Alimentação, Nutrição e Dietoterapia. 1º ed. São paulo: 
Editora ROCA, 2011.
• Waitzberg D L. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral na Prática clínica. 4º ed. Vol. 2. 
São Paulo ed. Atheneu.2010.

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