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CCJ0016-WL-C-AMMA-10-Filiação sob a Ótica Civil-constitucional

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DIREITO CIVIL V 
Aula 10 – Reconhecimento de Filhos 
Tema da Apresentação
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Conteúdo Programático desta aula
Reconhecimento de Filhos
Reconhecimento Voluntário (art. 1.609, CC)
3. Reconhecimento Judicial
4. Efeitos do reconhecimento dos filhos havidos fora do casamento
5. Averiguação oficiosa da paternidade (Lei n. 8.562/92)
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RECONHECIMENTO VOLUNTÁRIO DOS FILHOS
Art. 1.607. O filho havido fora do casamento pode ser reconhecido pelos pais, conjunta ou separadamente.
 ECA - Lei nº 8.069 de 13 de Julho de 1990
Art. 26. Os filhos havidos fora do casamento poderão ser reconhecidos pelos pais, conjunta ou separadamente, no próprio termo de nascimento, por testamento, mediante escritura ou outro documento público, qualquer que seja a origem da filiação.
Parágrafo único. O reconhecimento pode preceder o nascimento do filho ou suceder-lhe ao falecimento, se deixar descendentes.
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Art. 1.609. O reconhecimento dos filhos havidos fora do casamento é irrevogável e será feito:
I - no registro do nascimento;
II - por escritura pública ou escrito particular, a ser arquivado em cartório;
III - por testamento, ainda que incidentalmente manifestado;
IV - por manifestação direta e expressa perante o juiz, ainda que o reconhecimento não haja sido o objeto único e principal do ato que o contém.
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Súmula 301, STJ
“em ação investigatória, a recusa do suposto pai a submeter-se ao exame de DNA induz presunção ‘juris tantum’ de paternidade”. 
RECONHECIMENTO INVOLUNTÁRIO OU FORÇADO
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AVERIGUAÇÃO OFICIOSA DA PATERNIDADE
Art. 2°Lei nº8.560/92
“ Em registro de nascimento de menor apenas com a maternidade estabelecida, o oficial remeterá ao juiz certidão integral do registro e o nome e prenome, profissão, identidade e residência do suposto pai, a fim de ser averiguada oficiosamente a procedência da alegação.”
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INVESTIGAÇÃO DE PARENTALIDADE
São características das ações de investigação da parentalidade:
1) Legitimidade:
• Ativa: o filho
• Passiva: recai sobre o suposto pai/mãe ou seus herdeiros (legítimos ou testamentários). 
2) Litisconsórcio
3) Competência: Varas de Família
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4) Prazos:
Tratando-se de ações que versam sobre o estado de 
pessoa, devem ser consideradas imprescritíveis. Por 
isso, deve-se entender que a existência de registro 
não impede a pessoa, a qualquer tempo, de buscar 
sua identidade genética.
Art. 1.601, CC. Cabe ao marido o direito de contestar 
a paternidade dos filhos nascidos de sua mulher, 
sendo tal ação imprescritível.
Parágrafo único. Contestada a filiação, os herdeiros 
do impugnante têm direito de prosseguir na ação.
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5) Desistência da açãosendo o autor maior, poderá desistir da ação
6) Ônus da prova
7) Revelia: como se trata de ação de estado não se operam os efeitos da revelia
8) Sentença: trata-se de sentença declaratória com efeitos ‘ex tunc’
Art. 1.616. A sentença que julgar procedente a ação de investigação produzirá os mesmos efeitos do reconhecimento; mas poderá ordenar que o filho se crie e eduque fora da companhia dos pais ou daquele que lhe contestou essa qualidade.
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Semana 12 - Analise a notícia a seguir:
“Decisão judicial desconstitui paternidade 16 anos depois. Por
unanimdade, os Desembargadores confirmaram sentença de 
uma das Varas de Família de Brasília desconstituindo a 
paternidade de um rapaz de 16 anos, reconhecida dias depois 
do nascimento. Apesar de concordarem que a ‘filiação é um 
estado social e afetivo, a Turma entendeu que a precisão 
técnica do exame de DNA não pode, nem deve ser 
desconsiderada’. O pedido de desconstituição da paternidade 
foi solicitado pelo, até então, genitor do rapaz. [...]. Processo 
n°. 20030110560976 TJDFT”. Se a filiação é ‘um estado 
afetivo e não puramente técnico’, o que deve prevalecer: o exame de DNA ou a filiação afetiva? Fundamente sua resposta.
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Caso Concreto 2 (OABPR 2004.2) Em ação de 
reconhecimento de paternidade, movida por F. P., menor 
impúbere, representado por sua mãe, MARIA, contra seu 
suposto pai JOSÉ, foram produzidas somente provas 
testemunhal e pericial hematológica, por absoluta 
Impossibilidade financeira de custear o exame de DNA, sem 
comprometer a capacidade financeira de ambos os pais, que 
não se enquadram em nenhuma possibilidade de obtenção 
gratuita do exame. A sentença declarou que o menor F. P é 
filho biológico de JOSÉ, que restou condenado ainda ao 
pagamento de pensão alimentícia. Inconformado, apresentou 
apelação e, com a autorização expressa e absolutamente
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consciente de MARIA, escreveu uma carta a um programa de televisão que os escolheu para realizar o exame de DNA.
Recebeu o resultado que afastou a possibilidade dele ser pai da criança em cadeia nacional de televisão, o que foi informado nos autos muito antes do julgamento pelo Tribunal.
O acórdão do Tribunal, entretanto, manteve a sentença reconhecendo a paternidade, tomando em consideração somente as provas produzidas durante a fase probatória. Esta decisão transitou em julgado e JOSÉ já iniciou o pagamento da pensão. Considerando somente o que foi anteriormente descrito, responda fundamentadamente:
a) Qual o meio de alterar a decisão de mérito transitada em julgado? b) JOSÉ pode parar imediatamente de pagar a pensão a que foi condenado? c) no caso descrito, o novo laudo de DNA pode servir para modificar a sentença declaratória de paternidade?
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Questão objetiva
(OAB-PR – 2º Exame – 2006) Assinale a alternativa CORRETA:
a) É efeito automaticamente imposto pelo Código Civil a perda da guarda dos filhos por parte do cônjuge culpado pela dissolução da
sociedade conjugal;
b) O reconhecimento de filhos maiores de 18 (dezoito) anos somente pode ser feito com o consentimento destes.
c) Dizer-se que o reconhecimento de filhos é irrevogável é o mesmo que afirmar que o reconhecimento não se sujeita às causas de
anulação por defeitos do negócio jurídico.
d) Somente o suposto pai pode contestar a ação de investigação de paternidade.
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Até a Próxima Aula!!!! Bons Estudos!!!!
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