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Relatório Bioquímica Caseina

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FACULDADE MUNICIPAL PROFESSOR FRANCO 
MONTORO 
 
 
 
CURSO DE NUTRIÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LETÍCIA VITORIA MORAES BATISTA 
MÔNICA MILANI 
 
 
 
 
 
Extração da caseína e determinação do ponto 
isoelétrico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
MOGI-GUAÇU 
2017 
 
 
 
LETÍCIA VITORIA MORAES BATISTA 
MÔNICA MILANI 
 
 
 
 
 
 
 
Extração da caseína e determinação do ponto 
isoelétrico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório realizado para disciplina 
De Bioquímica Il, do curso de 
Graduação em Nutrição na Faculdade Municipal 
Professor Franco Montoro, ministrada pela professora 
Thais Rigoletto 
 
 
 
 
. 
MOGI-GUAÇU 
2017 
 
 
 
 
SUMARIO 
 
 
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................02 
2. OBJETIVO.............................................................................................................03 
3. MATERIAL E MÉTODOS......................................................................................04 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO.............................................................................11 
5. CONCLUSÕES......................................................................................................12 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Quase tudo o que ocorre em uma célula, seja ela animal, vegetal ou até 
mesmo microbiana, envolve pelo menos uma proteína. As proteínas tem peso 
molecular muito elevado e estão presentes em todos os organismos vivos, onde 
atuam de diferentes formas. 
As proteínas do leite são veículos naturais, que fornecem micronutrientes 
essenciais e são distribuídas em duas grandes classes, 80% de caseína e 20% de 
proteínas do soro, percentual que pode variar em função da raça dos animais, da 
ração fornecida e do país de origem. O leite é composto de água, 87,3%, e sólidos 
totais, 12,7%, assim distribuídos: proteínas totais, 3,3% a 3,5%; gordura, 3,5% a 
3,8%; lactose, 4,9%; além de minerais, 0,7%, e vitaminas (Sgarbieri, 2005). 
Consistem de quatro proteínas principais: αs1-, αs2-, β- e κ-caseína, as quais 
possuem elevada estabilidade térmica, o que proporciona às indústrias de laticínio 
realizar o tratamento do leite a temperaturas elevadas, como o leite Ultra Alta 
Temperatura (UAT). 
A caseína pode apresentar carga negativa, positiva ou neutra, em função do 
pH ao qual está submetida. O valor do pH onde as proteínas apresentam-se neutras 
é chamado de ponto isoelétrico e desempenha função importante na caracterização 
e propriedades de todas as proteínas, afinal é nesta forma que estes compostos 
apresentam a menor solubilidade em água. O relatório tem como objetivo extrair a 
caseína do leite e determinar o ponto isoelétrico desta proteína. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
2. OBJETIVO 
 
 O objetivo do trabalho é extrair a caseína do leite e determinar o ponto 
isoelétrico desta proteína. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
3. MATERIAL E MÉTODOS 
 
3.1 EXTRAÇÃO DA CASEÍNA DO LEITE 
 
 3.1.1 MATERIAIS 
 
a) Reagentes e soluções b) Vidraria e instrumental 
- Leite ( Jussara e Bonolat) - Béquer de 250 ml 
- Ácido acético 2M - Proveta de 100 ml 
- Etanol 95% - Funil de Buchner 
- Éter etílico - Kitassato de 1000 ml 
 - Papel filtro 
 - Vidro de relógio 
 - Termômetro 
 
3.1.2 MÉTODOS 
 
Colocou-se 150 ml de água destilada em um béquer e foi aquecido em 
banho maria na temperatura de 38ºC, foi realizada a medição da temperatura 
com auxilio do termômetro. Foram medidos 50 ml de leite e logo após o 
aquecimento da água destilada foi adicionado o leite e realizou-se a mistura 
dos líquidos com uma baqueta, e em seguida manteve-se a mistura aquecida 
em banho maria para manter na temperatura de 38ºC. Após atingir a 
temperatura adicionaram-se algumas gotas de ácido acético 
(aproximadamente 0,7 ml do ácido) na mistura do leite com a água destilada 
com o objetivo de sedimentar a caseína presente no leite (figura1). 
 
5 
 
 
Figura 1 – Gotejamento de ácido acético na mistura de leite com água destilada a 38ºC. 
 
Aguardou-se 20 minutos para que houvesse a sedimentação da 
proteína (figura 2) e foi colocado 20 ml de etanol para que a mistura se 
sedimentasse ainda mais (figura 3). 
 
 
Figura 2 – Mistura se sedimentando com gotas de ácido acético 
 
6 
 
 
Figura 3 – Sedimentação da caseína após 20 minutos em descanso com ácido acético e etanol. 
 
Logo após levou-se para filtrar o sobrenadante do precipitado com 
auxilio da bomba de vácuo, funil de buchner, papel filtro e kitassato para que 
fosse separado o liquido restando apenas o precipitado que no caso é a 
caseína no papel filtro (figura 4). 
 
 
Figura 4 – Filtração da caseína. 
 
7 
 
 Após a filtragem foi retirado o papel filtro do funil contendo apenas a 
caseína, foi colocado esse papel sobre o vidro de relógio e levado para a 
capela para a realização da lavagem da caseína com éter tornando-a mais 
insolúvel (figura 5). 
 
 
Figura 5 – Lavagem da caseína com éter. 
Após a lavagem, a caseína foi raspada com o auxilio de uma espátula 
para dentro de um béquer para ser utilizada na próxima etapa do experimento 
(figura 6). 
 
8 
 
 
Figura 6 – Caseína extraída. 
 
 
3.2 PREPARO DA SOLUÇÃO DA CASEÍNA 
 
 3.2.1 MATERIAIS 
 
 a) Reagentes e soluções b) Vidraria e instrumental 
 - caseína obtida na etapa anterior - Proveta de 50 ml 
 - hidróxido de sódio (NaOH) 1M - Béquer de 200 ml 
 - ácido acético (CH3COOH) 1M - béquer de 100 ml 
 - ácido clorídrico 10% - Vidro de relógio 
 - Papel indicador universal 
 
3.2.2 MÉTODOS 
 
Após a obtenção da caseína na etapa anterior pesou-se a quantidade 
total precipitada com auxilio da balança e retirou-se 1,020 gramas onde foi 
colocada em um béquer e adicionou-se 50 ml de água destilada para 
dissolver a caseína, em seguida acrescentou-se 25 ml de hidróxido de 
9 
 
sódio (NaOH) com o objetivo de retirar a acidez e deixa-la com pH básico, 
adicionou-se logo após 12 ml de ácido acético (CH3COOH) e em seguida 
foi medido o pH com papel indicador universal onde obteve um valor de 
pH básico e para acertar o pH em 7 (neutro) acrescentou 10 ml de ácido 
clorídrico (HCl). 
 
 
3.3 DETERMINAÇÃO DO PONTO ISOELÉTRICO DA CASEÍNA. 
 
3.3.1 MATERIAL 
 
a) Reagentes e soluções b) Vidraria e instrumental 
- solução de caseína preparada acima - nove tubos de ensaio 
- ácido acético 2M - papel indicador universal 
- acido acético 1M - pipetas ou conta-gotas 
- ácido acético 0,1M 
- ácido acético 0,01M 
 
 
3.3.2 MÉTODOS. 
 
Foramenumerados nove tubos de ensaio e distribuído os reagentes 
(quantidade em ml) seguindo as indicações da tabela abaixo. 
 
Substância 1 2 3 4 5 6 7 8 9 
Água 
destilada 
4,0 4,4 4,3 3,7 3,5 2,5 0,5 3,9 3,7 
Ácido acético 
0,01M 
0,5 
Ácido acético 
0,1M 
 1,1 0,2 0,8 
Ácido acético 
1M 
 1,0 2,0 3,0 
Ácido acético 
2M 
 0,8 1,0 
10 
 
 Em seguida, foi adicionado 0,5ml da solução preparada na etapa anterior 
(solução de caseína), foi agitado lentamente sem fazer espuma e em seguida foi 
medido cada tudo de ensaio com o papel indicador universal. (figura 7) 
 
 
Figura 7 – Amostras de caseína com soluções de ácido acético em diferentes molaridades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
 Na primeira parte do experimento, extraímos através de alguns processos a 
caseína do leite para posteriormente achar o ponto isoelétrico dela. A acidez do 
meio é uma boa medida para descobrirmos o ponto isoelétrico da caseína, através 
da observação física da turbidez do meio. Notamos que onde estava mais claro 
podia-se notar que provavelmente era o ponto isoelétrico, e verificamos isso no tubo 
de ensaio 4. Foi medido seu pH com o indicador universal e concluímos que 
chegamos no resultado que esperávamos, pois no tubo de ensaio 4 o pH indicado 
foi de 4 conforme tabela abaixo. 
 
Resultados 1 2 3 4 5 6 7 8 9 
pH 6 5 5 4 4 3 3 3 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
5 CONCLUSÕES 
 
 O ponto isoelétrico da caseína foi determinado experimentalmente na faixa de 
pH 4, ou seja, nessa faixa de pH as cargas elétricas da proteína se igualam e se 
anulam, a proteína passa a não interagir com a água, se tornando insolúvel e 
precipitando, assim comprovando a eficiência das etapas de todo processo desde a 
separação da caseína do leite e sua determinação através dos procedimentos 
utilizados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
6 REFÊRENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
ANDRADE, J et al. Extração, Purificação e Determinação do Ponto Isoelétrico da 
Caseína do Leite. Associação brasileira de química, Rio de janeiro, 2007. 
Disponível em: > http://www.abq.org.br/cbq/2012/trabalhos/14/557-14229.html >. 
Acesso em 25 de agosto de 2017. 
 
 
BELCHIOR, Rafaela et al. Estrutura e Estabilidade das Micelas de Caseína do Leite 
Bovino. Goiás: Ciência Animal, 2015. Google. PDF. Acesso em > 24 de agosto de 
2017. 
 
 
FREITAS, Karina; AUGUSTOS, Valdir. Proteínas. Unesp, Araraquara. Disponível 
em: > 
http://www.fcfar.unesp.br/alimentos/bioquimica/introducao_proteinas/introducao_prot
einas.htm >. Acesso em 24 de agosto de 2017.

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