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EXAME FÍSICO DE CABEÇA E PESCOÇO CONTEÚDO l - A Fisiologia e Anatomia de cabeça e pescoço; l - Os principais fatores de risco que levam aos distúrbios de Cabeça e Pescoço; l - Histórico de saúde; l - Condições, posições, instrumentais e medidas essenciais para a realização do exame de Cabeça e Pescoço; l - O exame físico de cabeça e pescoço: crânio, face, olhos, nariz e seios paranasais, ouvidos, boca e pescoço; l - Principais características semiológicas de cabeça e pescoço; l - Os principais sinais e sintomas presentes nos pacientes com distúrbios de cabeça e pescoço; l - As anormalidades mais comuns de Cabeça e Pescoço; OBJETIVOS l - Conhecer a fisiologia e anatomia de Cabeça e Pescoço; l - Reconhecer os principais fatores de risco que levam aos distúrbios de Cabeça e Pescoço; l - Discutir a anamnese do paciente com comprometimento em Cabeça e Pescoço; l - Aplicar os métodos propedêuticos de inspeção, palpação, percussão e ausculta durante a avaliação de Cabeça e Pescoço: crânio, face, olhos, nariz e seios paranasais, ouvidos, boca e pescoço; l - Identificar os principais sinais e sintomas presentes nos pacientes com distúrbios de cabeça e pescoço; l - Agrupar e analisar as características percebidas durante o exame físico; CABEÇA E PESCOÇO O QUE AVALIAR: - Pescoço (linfonodos, artérias carótidas, e traquéia) - Cabeça: - Olhos - Orelhas - Nariz - Boca CABEÇA E PESCOÇO ESTRUTURAS OLHOS Estruturas Externas: - Cílios e pálpebras CABEÇA E PESCOÇO ESTRUTURAS OLHOS Estruturas Internas: - Pupilas - Esclerótica (parte branca) - Conjuntiva (recobre a esclerótica- transparente) CABEÇA E PESCOÇO EXAME FÍSICO E DISTÚRBIOS OLHOS - Ptose palpebral, edema, hiperemia, processos inflamatórios glandulares - Exoftalmia unilateral = Tumor - Exoftalmia bilateral = hipertireoidismo - Enoftalmia= desidratação grave - Nistagmo, estrabismo. CABEÇA E PESCOÇO EXAME FÍSICO E DISTÚRBIOS OLHOS - Escleróticas: icterícia , hiperemia (placas de pigmento marrom são normais em negros) - Conjuntiva: hiperemiada (conjuntivite) , descorada (anemia), ictérica (processos hepáticos). - Exame: tracionar as pálpebras superior e inferior. CABEÇA E PESCOÇO EXAME FÍSICO E DISTÚRBIOS OLHOS - Córneas: verificar ulcerações, opacificação... - Mobilidade visual: de cima p baixo , de um lado para outro. - Pupilas: devem ser esféricas, negras e isocóricas. CABEÇA E PESCOÇO ESTRUTURAS ORELHAS OUVIDO EXTERNO OUVIDO MÉDIO OUVIDO INTERNO CABEÇA E PESCOÇO ESTRUTURAS ORELHAS OUVIDO EXTERNO - Pavilhão auricular (orelha) - Canal auditivo externo CONCHA LÓBULO CABEÇA E PESCOÇO EXAME FÍSICO E DISTÚRBIOS OUVIDO - Verificar forma e tamanho - Presença de deformações, t u m o r a ç õ e s , h e m a t o m a s , nódulos - Cerumes. - Processos inflamatórios como eczema, furunculose, sangue e secreção MATERIAL Espátula Otoscópio CABEÇA E PESCOÇO ESTRUTURAS NARIZ E SEIOS PARANASAIS - narinas, septo nasal - Bem vascularizada - Fossas nasais: aquecimento, umidificação e filtragem do ar CABEÇA E PESCOÇO EXAME SEIOS NASAIS - Cavidades ao lado das fossas nasais - N a p a l p a ç ã o v e r i f i c a r hipersensibilidade - Nos maxilares, palpar de baixo para cima com polegar - No frontal, pressionar os ossos f r o n t a i s c o m p o l e g a r , n a s sombrancelhas. CABEÇA E PESCOÇO EXAME NASAL NARIZ E SEIOS NASAIS - Obs.: - forma e tamanho do nariz - Superfície externa: simetria e presença de deformidade - Batimento de asa de nariz, epistaxe, secreções mucopurulentas, crostas e integridade da mucosa, desvio de septo. NARIZ E SEIOS NASAIS - Rinopatias: interrompem as funções normais. - M a n i f e s t a ç õ e s c l í n i c a s : hipersecreção, congestão e cefaléia. DISTÚRBIOS l Sinusite: inflamação dos seios paranasais. l Manifestações clínicas: dor, congestão, anosmia (ausência de olfato, tosse, cefaléia. CABEÇA E PESCOÇO CABEÇA E PESCOÇO EXAME FÍSICO BOCA - Lábios e Mucosas: cor, textura, hidratação, contorno e lesões; Palpar levemente as lesões. - Gengivas: cor, consistência, aspecto - Den tes : I nspeção de higiene; cáries MATERIAL Lanterna Luvas Abaixador de língua CABEÇA E PESCOÇO ESTRUTURAS E DISTÚRBIOS BOCA - Lábios: descorados(anemia); cianóticos(distúrbios respiratórios ou cardiovasculares); cor de cereja - (envenenamento por monóxido de carbono);lesões (infecções, irritações ou câncer) - Mucosas: úlceras, cistos, placas grossas e brancas-leucoplaquia(lesões cancerígenas). - Dentes :cáries e tártaros, dentes amarelados(uso de tabaco); - Gengivas:edema, sangramento, secreções, massas, dor, odor, lesões. CABEÇA E PESCOÇO ESTRUTURAS E EXAME FÍSICO LÍNGUA - Rugosa, com papilas e levemente esbranquiçada. - Obs. tamanho e coloração CABEÇA E PESCOÇO DISTÚRBIOS LÍNGUA - Hiperemia c/ hipertrofia das papilas: escarlatina - Lisa e sem papilas: anemia perniciosa - Volumosa : hipertireoidismo - Seca: desidratação CABEÇA E PESCOÇO ESTRUTURA, EXAME FÍSICO E DISTÚRBIOS AMIDALAS - Pressionar levemente a língua com a espátula - Em adultos: são pequenas ou ausentes. - Achados: hiperemia, secreção purulenta, edema CABEÇA E PESCOÇO ESTRUTURAS PESCOÇO - Glândulas tireóide, veias jugulares, artérias carótidas, linfonodos e traquéia. CABEÇA E PESCOÇO EXAME FÍSICO PESCOÇO - Tireóide: extensão do pescoço e deglutição. -Carótidas: fornece O2 para cabeça e pescoço;palpação (evitar síncope) e ausculta; sentado ou em semi- fowler. Campânula do esteto sobre a carótida na extremidade lateral da clavícula e na margem posterior do esternocleidomastoideo . EXAME FÍSICO - Linfonodos: queixo erguido e cabeça levemente inclinada. Palpação: aumento, simetria,consistência, m o b i l i d a d e , sensibilidade, calor. - Veias jugulares: DD + visíveis. CABEÇA E PESCOÇO DISTÚRBIOS PESCOÇO - Ti reó ide : Massas , edemas, assimetria, dor. - Veias jugu lares :doentes do coração em posição sentada, elas ficam achatadas - Artérias carótidas: ausência de pulso (estenose ou estenose); som de sopro (estreitamento); ausculta c/palpação = rumor - Traquéia: deslocamento lateral (massas no pescoço ou mediastino e anormalidades pulmonares). - Linfonodos: alergias, HIV, APLICAÇÃOA DA SAE NOS DISTÚRBIOS DE CABEÇA E PESCOÇO OBETIVOS l - Aplicar os componentes da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) ao paciente com distúrbios de Cabeça e Pescoço; l - Discutir a finalidade, os benefícios e os fatores dificultadores do uso da SAE na Assistência ao paciente com distúrbios de Cabeça e Pescoço; l - Relacionar as etapas do Processo de Enfermagem com a SAE do paciente com distúrbios de Cabeça e Pescoço; l - Agrupar e analisar as características percebidas durante o exame físico; l - Reconhecer e aplicar os atuais Sistemas de Classificações de diagnóstico (NANDA), intervenções (NIC) e resultados (NOC) de Enfermagem ao paciente com distúrbios de Cabeça e Pescoço; l - Reorientar a prática por meio daSAE com foco na interdisciplinaridade; l - Discutir o papel da Enfermagem no cuidado ao paciente com distúrbios de Cabeça e Pescoço; l - Orientar e educar para saúde visando à independência do paciente, família e comunidade. CONTEÚDO l - O Processo de Enfermagem e os distúrbios de Cabeça e Pescoço; l - A prática por meio da SAE com foco na interdisciplinaridade; l - A relação do Processo de Enfermagem e a Sistematização da Assistência de Enfermagem no paciente com problemas em cabeça e pescoço; l - Os fatores facilitadores e dificultadores da aplicação da SAE nos distúrbios de Cabeça e Pescoço; l - Os atuais Sistemas de Classificações de diagnóstico (NANDA), intervenções (NIC) e resultados (NOC) de Enfermagem aos distúrbios de Cabeça e Pescoço; l - O papel da Enfermagem no cuidado ao paciente com distúrbios de Cabeça e Pescoço; l - Ações educativas ao paciente, família e comunidade. Sistematização da Assistência de Enfermagem l Problema colaborativo: Dor Aguda l 1. Histórico de enfermagem: l Coleta de dados l Sr Cláudio, sexo masculino, de 52 anos de idade, estava internado na unidade de clínica médica para investigação diagnóstica e durante um exame físico realizado pelo enfermeiro da unidade foi detectado alterações em linfonodos. Referindo dor à palpação de linfonodos associado a relato de cefaléia, vômito, petéquias e febre. Os sinais vitais são T 37,5ºC, PA 138/82mmHg, P 84bpm, FR 24 ipm. l Características Definidoras/fatores colaborativos: l Cliente geme quando tentamos palpar os linfonodos. Vira-se devagar no leito. l Cliente faz careta ao tentar se sentar no leito. l Cliente avalia a dor numa escala de 0 a 10 como 8 ou 9 em seu máximo. Sistematização da Assistência de Enfermagem l 2. Diagnóstico de Enfermagem: l Dor relacionada à infiltração leucocitária dos tecidos sistêmicos l 3. Planejamento: l Objetivo: Cliente obter melhor controle da dor. l Resultados Esperados (NOC) l Controle da dor l Autorrelato de dor da cliente vai ser de 4 ou menos numa escala de 0 a 10. l Expressões faciais da cliente revelam menos desconforto ao virar e reposicionar o corpo. Sistematização da Assistência de Enfermagem l 4. Intervenções (NIC) l Administração de analgésico l Estabelecer expectativas positivas qto à eficácia dos analgésicos; l Administrar analgésicos 30 min antes de virar/posicionar e antes da dor aumentar de intensidade. l Controle da dor l Reduzir fatores ambientais no quarto do cliente l Informar o cliente qto a procedimentos e esforços para reduzir o desconforto l Relaxamento muscular progressivo l Orientar e ensinar exercícios Sistematização da Assistência de Enfermagem Ações de enfermagem Pedir à cliente relato de intensidade da dor 30 min após administração de analgésico. Observar as expressões faciais. 5. Avaliação Respostas do cliente Relato de dor num nível de 5 numa escala de 0 a 10. Expressão facial relaxada Obtenção de resultados A dor foi reduzida , há necessidade de intervenção não farmacológica Nível de conforto do cliente melhorado Sistematização da Assistência de Enfermagem ATIVIDADE l Fazer uma evolução de enfermagem com os dados da paciente anterior. REFERÊNCIAS SMELTZER,SC; BARE,BG. Brunner & Suddarth: Tratado de Enfermagem Médico- Cirúrgica. RJ: Guanabara e Koogan, 2000. cap 56, p1356-1380. BARROS, Alba Lucia Botuca Lucia. Anamnese e Exame físico. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. POTTER, P.A.; PERRY, A. G. [Tradução: Maria Nascimento et. al].Fundamentos de Enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. NANDA. Diagnóstico de Enfermagem da NANDA: Definições e classificação- 2009- 2011. Porto Alegre: Artmed,2009. SMELTZER, Suzanne C. O’ Connell; BARE, Brenda G. (Ed). Brunner & Suddarth. Tratado de Enfermagem médico-cirurgico. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 10ª Ed., 2005. 2v. NETTINA,S.N. Prática de Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara e Koogan, 2007.
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