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ANAMNESE E EXAME FÍSICO SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDARIII Hemisfério direito: criatividade e habilidades artísticas Hemisfério esquerdo: habilidades analíticas e matemáticas História da doença atual; ◦ Enxaqueca; ◦ Tumores e doenças degenerativas; ◦ Alterações no ritmo do sono; ◦ Perdas de consciência; ◦ Cirurgias. Habitação; Alimentação; Vícios; Trabalho; Condições emocionais. • A pontuação normal deve ser de 27 a 30; Abaixo de 23 – anormal • Pacientes analfabetos – dispensar prova de leitura e escrita. Mostrar o objeto e pedir para o paciente nomear Perguntar ao paciente qual o nome dos 3 objetos identificados anteriormente Avaliação do estado mental - Minimental test adaptado (Folstein; McHugh, 1975); DISLALIA DISARTRIA DISLEXIA Lesão no córtex cerebral pode ocasionar distúrbios específicos do conteúdo da consciência. AFASIA AGNOSIA APRAXIA AFASIA MOTORA RECEPTIVA GLOBAL CONDUÇÃO (PARAFASIA) AGNOSIA Dificuldade ou incapacidade de reconhecimentos AMNÉSICA GNOSIAS: Capacidade de reconhecimento SOMATOAGNOSIAS: Próprio corpo em relação ao espaço PROSOPOAGNOSIA: Fisionomia alheia AUTOPROSOPOAGNOSIA: Própria fisionomia ESTEREOGNOSIA: Reconhece objetos com a mão sem auxílio da visão. O não reconhecimento = asterognosia APRAXIA Alteração da atividade gestual consciente Apraxia construtiva Apraxia ideomotora Apraxia ideatória Apraxia de vestir Posição para exame: em pé, sentado ou deitado. Observar posições, expressões faciais e os movimentos do paciente. EXEMPLOS: Doença de Parkinson Paciente apresenta face de boneca, marcha em que o doente anda como um bloco enrijecido, sem o movimento automático dos braços, e com a cabeça inclinada para frente. Forma de espasmo tetânico que projeta a cabeça e os pés para diante, numa postura que lembra a posição do feto na cavidade uterina. Emprostótono ou posição de gatilho Doença meníngea e tétano Tensão para trás – contratura muscular lombar TREMOR Movimento involuntário e oscilatório em torno de um eixo fixo. Acentuam-se com o movimento, diminuem com o repouso e desaparecem no sono. TREMOR DE PARKINSON: Lento e regular. Caracterizado por mão caída. Desaparece no sono e completo relaxamento MIOCLONIA: Contração brusca e involuntária de um ou mais músculos. TREMOR INTENCIONAL: Movimento direcionado a um alvo. A avaliação neurológica está dividida nos segmentos a seguir: Avaliação do nível de consciência; Avaliação das pupilas; Avaliação da força muscular; Avaliação da função sensitiva; Avaliação da função cerebelar; Despertar Conteúdo da consciência Perceptividade Reatividade Estímulos auditivos e táteis Níveis de consciência A avaliação do nível de consciência depende da correta utilização de estímulos para gerar respostas. Devem ser inicialmente auditivos e depois táteis. SE NÃO HOUVER RESPOSTA AO ESTÍMULO AUDITIVO: UTILIZAR O TÁTIL MOTOR: APROPRIADAS, INAPROPRIADAS OU AUSENTES. DESCEREBRAÇÃO DECORTICAÇÃO Resultantes de quadros de trauma, tumores ou de hemorragia que acometam algumas áreas cerebrais Lesões tronco cerebral Lesões nos hemisférios cerebrais CONSCIENTE: orientado, acordado, alerta, interações sociais. LETÁRGICO: Sonolento, pensamento lento e confusão. OBNUBILADO: Dorme maior parte do tempo: confusão, conversa monossílaba. ESTUPOR ou TORPOROSO: Espontaneamente inconsciente, responde ao estímulo álgico. COMA: Comportamento inconsciente, sem interação consigo e com o ambiente Estado confusional agudo: Turvação consciência, alucinações, discurso incoerente. A pontuação do ECG varia de 3 a 15 A pontuação 15 indica preservação de tronco cerebral e córtex A pontuação de 3 a 8 indica coma A pontuação 3 indica paciente aperceptivo ou arreativo – sugestiva de morte encefálica Em que ano estamos? 2015 1972 Solta!Almoço!Não Hugh! Ahrr! AVALIAR DIÂMETRO Isocóricas e Anisocóricas; Midríase e Miose. FORMA REAÇÃO A LUZ O diâmetro da pupila varia de 1 a 9 mm, sendo considerada um variação normal de 2 a 6 mm, com um diâmetro médio em torno de 3,5 mm. Anotar a pupila maior em relação à menor. Ex: pupilas anisocóricas esquerda maior que direita (E ˃D) A reatividade das pupilas à luz deve ser avaliada pela velocidade da resposta. Normalmente, a constrição da pupila é rápida, porém pode ocorrer de forma mais lenta, arreativa ou fixa. fraqueza ou paresia (é a disfunção ou interrupção dos movimentos de um ou mais membros); paralisia (plegia) = ausência ou a abolição da força muscular. Paresia ≠ Parestesia Rigidez de nuca: indica comprometimento meningorradicular. Prova positiva quando há resistência à flexão passiva da cabeça e até retração por hipotonia dos músculos cervicais. Sinal de Brudzinski — o levantamento involuntário das pernas em irritação meníngea quando flexiona-se a cabeça do paciente. Sinal de Brudzinski Paciente em posição supina; Flexionar a perna sobre a bacia, em ângulo reto; Prova positiva quando o paciente referir dor ao longo do trajeto e tentar impedir o movimento. • Flexão da perna sobre o tronco, mantendo o membro inferior reto. • Quando positivo, existe dor. Pode significar comprometimento meníngeo. DOR Serão utilizados testes de sensibilidade tátil, térmica e dolorosa, sempre com o paciente de olho fechado. Para testar a sensibilidade tátil do paciente, utiliza-se uma gaze ou algodão seco. Para sensibilidade à dor superficial, utiliza-se um objeto de pontiagudos. Para sensibilidade térmica, utilizam-se tubos de ensaios contendo água fria e água quente. Analgesia: Ausência de sensação de dor Hipoalgesia: Diminuição de sensação de dor Hiperalgia: Aumento da sensação de dor Anestesia: Ausência de sensibilidade (tátil). Hipoestesia: Diminuição de sensibilidade Hiperestesia: Aumento da sensibilidade Parestesia: sensação de formigamento ou adormecimento referida pelo paciente. Disfunção cerebelar falta de coordenação motora Prova dedo-nariz (paciente com os olhos abertos e depois fechados) A incapacidade de atingir o alvo com precisão denomina-se dismetria Solicitar ao paciente que coloque o calcanhar na altura da tíbia e deslize sem encostar na mesma, em linha reta, até o pé. Reflexos motores que têm origem no arco reflexo – resposta imediata e involuntária à excitação de um nervo Reflexo rotuliano Sinal do reflexo plantar patológico, quando há a extensão do hálux. EQUILÍBRIO ESTÁTICO - Mecanismo responsável por manter em pé com os pés unidos e as mãos juntas à coxa, olhos abertos e depois fechados ◦ Sinal de Romberg Os pares de nervos cranianos são designados anatomicamente por algarismos romanos de acordo com a localização anátomo-topográfica. A inspeção e palpação são realizadas com a utilização de testes específicos. I OLFATÓRIO II ÓPTICO III OCULOMOTOR IV TROCLEAR V TRIGÊMIO VI ABDUCENTE VII FACIAL VIII VESTÍBULO-COCLEAR IX GLOSSOFARÍNGEOX VAGO XI ACESSÓRIO XII HIPOGLOSSO 12 PARES DE NERVOS CRANIANOS Numeração Nome Função Teste I Olfatório Olfato Itens com odores muito específicos (p.ex., sabão, café e cravo) são colocados junto ao nariz do indivíduo para serem identificados ALTERAÇÕES: Hiposmia = redução da olfação; Anosmia = ausência da olfação. II Óptico Visão É testada a capacidade de ver objetos próximos e distantes e de detectar objetos ou movimentos com os cantos dos olhos (visão periférica) ALTERAÇÕES: 1. Hemianopsia: ausência da visão em metade do campo visual de cada olho; 2. Amaurose: perda total da visão do lado lesado III Oculomotor Movimentos dos olhos para cima, para baixo e para dentro É examinada a capacidade de olhar para cima, para baixo e para dentro. É observada a presença de queda da pálpebra superior (ptose) IV Troclear Movimentos dos olhos para baixo e para dentro É testada a capacidade de movimentar cada olho de cima para baixo e de dentro para fora Alterações: Estrabismos convergentes ou divergentes, tremor do globo ocular e queda da pálpebra V Trigêmeo Sensibilidade e movimento faciais São testadas a sensação de áreas afetadas da face e a fraqueza ou paralisia dos músculos que controlam a capacidade da mandíbula de apertar os dentes VI Abducente Movimento lateral dos olhos É testada a capacidade de movimentar o olho para fora, além da linha média, seja espontaneamente ou enquanto o indivíduo fixa um alvo VII Facial Movimento facial É testada a capacidade de abrir a boca e mostrar os dentes e de fechar firmemente os olhos Alterações: fraqueza e assimetria. VIII Vestibulo coclear Audição e equilíbrio A audição é testada com um diapasão. O equilíbrio é testado solicitando ao indivíduo que caminhe sobre uma linha reta, passo a passo 1. Porção Vestibular: Percepção consciente da cabeça, do movimento e do equilíbrio. 2. Porção Coclear: Sensibilidade auditiva. • Pergunta-se ao doente se ouve com igual intensidade nos 2 ouvidos Diapasão IX Glossofaríngeo Função da garganta A voz é analisada, para se verificar a presença de rouquidão. A capacidade de deglutição é testada. A posição da úvula (na região posterior e medial da garganta) é verificada, solicitando ao indivíduo que diga “ah-h-h” X Vago Deglutição, reflexo do vômito A voz é analisada, para se verificar a presença de rouquidão e se o indivíduo apresenta um tom de voz anasalado. A capacidade de deglutição é testada Alterações na avaliação do nervo vago: Vômito em jato, hipertensão intracraniana (HIC), ritmo de cheyne-stokes, soluços. XI Acessório Movimentos do pescoço e da parte superior das costas É solicitado ao indivíduo que ele encolha os ombros para se observar a presença de fraqueza ou ausência de movimentos. Rotação da cabeça contra uma resistência exercida. XII Hipoglosso Movimento da língua É solicitado ao indivíduo que mostre a língua para se observar a presença de um desvio para um lado ou outro Observar: Simetria e posição da língua De aorcdo com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as lteras de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia Lteras etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê anida pdoe ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa ltera isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo. Sohw de bloa. 66 67