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Direito Coletivo do Trabalho

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PROFESSOR PATRICK MAIA MERÍSIO 
PROCURADOR DO TRABALHO 
MESTRE EM DIREITO/UFF 
PROFESSOR UNIVERSITÁRIO 
AUTOR DO LIVRO DIREITO COLETIVO DO TRABALHO –TEORIA E QUESTÕES, ED. 
CAMPUS ELSEVIER 
 1) Teoria do Direito. 
 
O Direito Coletivo do Trabalho deve ser 
estruturado cientificamente, o que 
compreende o estudo de suas fontes, com a 
primazia da lei e do Estado de Direito. 
 Fontes formais e materiais. 
 Pluralismo jurídico ordenado. 
 Princípios da aplicação da norma mais 
favorável e primazia da realidade. 
 Exemplo: Acórdão do TST (AIRR 2072/2001-
652-09-40.4, rel. Min. Lélio Bentes Côrrea), 
1ª Turma do TST, j. 26/8/2009) que declara 
invalidade de convenção coletiva sem 
assembléia da categoria, ainda que se repita 
instrumento normativo anterior. 
 O princípio da aplicação da norma mais 
favorável não afasta a hierarquia das fontes, 
inerente ao Direito do Trabalho. 
 Usurpação de competência normativa do 
Ministério do Trabalho: 
 A – Instrução Normativa 3/2002 – Preferência 
para homologação da rescisão pelo sindicato 
– violação do artigo 477, § 1º, CLT. 
 B – Portaria 160/2004 – Inconstitucional por 
decisão na ADIn 3.206. A portaria dispunha 
sobre obrigatoriedade de desconto da 
contribuição confederativa e assistencial. 
Violação do processo legislativo e da reserva 
legislativa. 
 Normas de saúde e segurança do trabalho – 
delegação legislativa técnica, considerada 
adequada, por força do artigo 200 da CLT. 
 
 Lei 8.984/95 – Cumprimento de convenções 
e acordos coletivos de trabalho, mesmo 
quando ocorram entre sindicatos ou entre 
sindicatos de trabalhadores e o empregador. 
 Artigo 114, III, CR – Ampliação plena da 
competência da Justiça do Trabalho, que 
passa a alcançar de modo uniforme o Direito 
Individual e o Direito Coletivo do Trabalho. 
 Direitos Fundamentais são a base da ordem 
jurídica. Sua multiplicação excessiva os 
banaliza. 
 Características: Universalidade, 
Fundamentalidade, Pretensão objetiva e 
precisa, prioridade e preferencialidade. 
 Podem ser disponíveis e alienáveis (relevância 
da negociação). 
 
 Artigo 5º, XVI, CR. 
 Requisitos: 
 A – SUBJETIVO: Agrupamento de Pessoas. 
 B – FORMAL: Mínimo de organização. 
 C – TEMPORAL: Transitoriedade. 
 D – ESPACIAL: Espaço predeterminado. A 
ampliação da internet amplia também o 
exercício deste direito. 
 Reunião pacífica e sem armas. 
 Locais públicos e privados. 
 Aviso Prévio. Não pode frustrar reunião 
anterior. 
 Todo logradouro público é local aberto para 
reunião e manifestação. 
 Liberdade sindical: direito de reunião em sua 
própria sede sem interferências 
administrativas. Liberdade de participação do 
trabalhador. 
 Artigo 5º, incisos XVII a XXI, CR. 
 Dimensões: 
 A – Criação independente de autorização 
estatal. 
 B – Organização e Funcionamento. 
 C – Devido Processo Legal para suspensão e 
dissolução de atividades. 
 D – Liberdade individual de filiar-se, não se 
filiar ou desfiliar-se. 
 Fundamentos: Compreensão recíproca, 
amizade e cooperação, com o 
desenvolvimento da personalidade e da 
autoexpressão. 
 Multiplicidade de fins: econômicos, sociais, 
religiosos, assistenciais, filantrópicos, 
culturais, trabalhistas etc. 
 
 Artigo 5º, incisos IV, VI e VII, CR. 
 Não pode a ordem jurídica limitar a 
participação sindical por defesa de uma certa 
convicção política ou filosófica. 
 Defesa de idéias que impliquem na subversão 
da ordem democrática e derrubada das 
instituições não são protegidas pela liberdade 
de consciência. 
 Sindicato: representação da categoria, logo 
não pode haver controle ideológico. 
 
 Situações vedadas: Hierarquia de sócios 
(benemérito, fundador e comum), cobrança 
de jóia para ingresso no sindicato. 
 Vedação de prisão arbitrária pelo exercício de 
função sindical. 
 Regimes de educação pelo trabalho, detenção 
administrativa e trabalho forçado constituem 
violação expressa à liberdade associativa e 
sindical. 
 A – DIMENSÃO INDIVIDUAL: Liberdade de se 
filiar (positiva) e se desfiliar (negativa). 
Exercitável perante o EMPREGADOR, o 
ESTADO e o SINDICATO. 
 Necessidade de devido processo legal para 
exclusão do trabalhador da associação. 
 Proibição do empregador dispensar, 
suspender, discriminar ou prejudicar o 
trabalhador em suas condições de trabalho 
pela simples participação em ação sindical. 
 
 Artigo 540, §§ 1º e 2º, CLT – Restrição 
indevida da liberdade sindical a 
desempregados e aposentados. Definição 
pelo estatuto. 
 Artigo 2º, Convenção 87, OIT – Definição da 
liberdade sindical na linguagem dos direitos 
humanos. 
 Artigo 3º, Convenção 87, OIT. 
 Auto-organização, elaboração dos estatutos, 
administração, reunião, negociação, greve 
etc. 
 A liberdade não se resume a maioria 
numérica. Não é isenção ou imunidade de 
respeito à lei. 
 Artigo 37, VI, CR. 
 Existem regras constitucionais e legais 
específicas a ser estudadas no devido 
momento. 
 Servidor em estágio probatório não sofre 
restrição por participação sindical. 
 A - Direito de informação aos associados. 
 Recomendação 129, OIT (p. 20). 
 Precedentes Normativos 104 e 111, TST. 
 B – Direito de acesso e assembléia nos locais 
de trabalho. 
 Precedente Normativo 91, TST. 
 Obediência a requisitos proporcionais e 
razoáveis. 
 C – Liberdade de filiação a organizações 
internacionais. 
 Artigo 565, CLT. 
 Restrições: publicidade. 
 Necessidade: globalização do capital. 
 D – Democracia Sindical Interna. 
 O sindicato não pode significar uma 
verticalidade executiva ou ser um grupo 
fechado, em termos hierárquicos (ou até 
mesmo militares). 
SUJEITOS DO DIREITO 
COLETIVO DO 
TRABALHO 
 Sujeito da Construção Normativa, Social e 
Histórica do Direito do Trabalho. 
 Precedentes Históricos Mundiais: 
 A – Trade Union Act (Inglaterra, 1787); 
 B – OIT (Liberdade sindical – Princípio da 
Constituição da OIT) 
 C – Constituição do México de 1917. 
 D – Constituição de Weimar em 1919. 
 Fundamentos históricos no Brasil: 
 A – Decreto 979 (1903): agrícola. 
 B – Decreto legislativo 1.637 (1907). 
 C – Decreto 19.770 (1931): Surgimento do 
modelo corporativista – Necessidade de 
aprovação dos estatutos e reconhecimento 
pelo Ministério do Trabalho. 
 D – Decreto 24.694 (1934): Regulamentação 
da CR 1934, trazendo ampla intervenção do 
Estado na vida sindical. 
 E – Decreto-lei 1.402 (1939). 
 F – CLT. 
 G – Constituição da República de 1988 e 
Emenda Constitucional 45/2004. 
 Socialismo. 
 Doutrina Social da Igreja (Encíclica Laborem 
Exercens – Os sindicatos não são órgãos de 
divisão de classes, mas exponentes de defesa 
da justiça social). 
 Necessidade de fundamentação nos 
elementos democráticos e nas liberdades 
constitucionais. 
 ARTIGO 511, CLT. 
 Licitude da associação para fins de estudo, 
defesa e coordenação dos seus interesses 
econômicos ou profissionais de todos os que, 
como empregadores, empregados, agentes 
ou trabalhadores autônomos ou profissionais 
liberais que exerçam, respectivamente, a 
mesma atividade ou profissão ou atividades 
ou profissões similares ou conexas. 
 1ª Fase: Pluralidade de vontades, conjugada 
em ato inter vivos. Registro civil. 
 2ª Fase: Registro trabalhista no Ministério do 
Trabalho – Artigo 8º, I, CR e Súmula 677, 
STF. 
 3ª Fase: Artigo 512, CLT – Autorização e 
reconhecimento estatal – não foi 
recepcionado pela CR/88. 
 
 Portaria 186/2008 – MTE. 
Inconstitucionalidades (p. 35). 
 Associação: fins não econômicos – artigo 53, 
CC / Artigo477, § 6º, CLT. 
 ARTIGO 513, CLT (p. 36). 
 FUNÇÕES: 
 A – TRABALHISTA. 
 B - REGULAMENTAR: Normativa ou 
contratual. 
 C – ECONÔMICA. 
 D – ASSISTENCIAL 
 
 
 Homologação de TRCT: Artigo 477, CLT. 
 Assistência jurídica: Artigo 592, II, a, CLT e 
artigo 14, Lei 5.584/70. Súmulas 219 e 329, 
TST. 
 Artigos 514, 521, 526 e 527, CLT. 
 Análise da validade das normas (p. 41-43). 
 
CATEGORIA 
 Conceito sociológico (Evaristo de Moraes e 
Oliveira Vianna) 
 O grupo social possui características 
próprias, independentes dos membros que a 
integram. 
 O sindicato é a estrutura íntima, econômica, 
social, moral, intelectual e jurídica da 
profissão. 
 Insolidarismo do brasileiro. 
 Artigo 511, §§ 1º a 3º, CLT. 
 Distinção entre categoria e função. Exemplo: 
a categoria é bancária, que se subdivide em 
diversas funções tais como caixa, gerente e 
gerente geral, podendo até mesmo existir 
distinções em termos de jornada de trabalho, 
mas a categoria é a mesma. 
 Unicidade por categoria e base territorial 
mínima do MUNICÍPIO. 
 Portaria 186/2008 do MTE. Arquivamento do 
registro da nova entidade sindical quando a 
base territorial requerida engloba o local da 
sede do sindicato desmembrado. 
Inconstitucionalidade. 
 Defesa da unicidade: Unidade da profissão (p. 
49). A categoria é a base da unicidade. 
 Direito Constitucional: 
 PLURALISMO: 
 A – PODERES – ART. 2º, CR. 
 B – FEDERAÇÃO – ART. 1º, CR. 
 C – PARTIDO POLÍTICO – ART. 17, CR. 
 D – ORDEM ECONÔMICA – ART. 170, CR. 
 E – ENSINO – ART. 206, II e III, CR. 
 F – COMUNICAÇÃO SOCIAL – ART. 220, CR. 
 Unicidade difere de unidade, pois esta é 
natural e espontânea, não lesando a 
liberdade. 
 Fraquezas da unicidade: falta de efetividade 
da ação sindical; fragmentação em desacordo 
com a atividade econômica etc. 
 O trabalhador (ao ser contratado) e o 
empresário (ao exercer a atividade 
empresarial) se tornam membro de uma 
categoria. 
 O que ocorre quando o empregador exerce 
múltiplas atividades econômicas? 
 A – Categoria Preponderante – artigo 581, § 
2º, CLT. 
 B – Categoria Profissional Diferenciada. 
 C – Terceirização – rep. sind. do tomador 
 Artigo 8º, II, CR. 
 Cancelamento da Súmula 310, TST. 
 STF (6x5): Ampla substituição processual 
(conhecimento, liquidação e execução). A 
tese minoritária defendia restrição na 
liquidação e execução. 
 Interesse coletivo: síntese de direitos 
individuais. Transindividual, indivisível e 
determinado (ou determinável). Artigo 81, II, 
CDC. 
 A – Sindicatos de trabalhadores domésticos. 
Deve-se evitar a maior discriminação do trabalho 
doméstico no sistema jurídico trabalhista 
brasileiro. Há restrições na negociação coletiva, 
mas isto não impede o sindicato de exercer 
certas funções, tais como a assistencial. 
 B – Sindicatos de profissionais liberais. 
Possibilidade: Lei 7.316/85. Novo paradigma 
constitucional do Direito do Trabalho: relação de 
trabalho e não de emprego. 
 
 ESTATUTO: Principal expressão do 
associativismo, devendo ser elaborado pelos 
próprios indivíduos que compõem o grupo. 
 ARTIGO 518, CLT. MTE: Atuação apenas de 
controle da unicidade sindical. 
 Artigos 53 a 61, Código Civil. 
 I – ASSEMBLÉIA 
 Artigo 524, CLT. Há necessidade de voto 
secreto? 
 Os atos mais significativos do Direito Coletivo 
dependem de assembléia: 
 A – CCT/ACT (artigo 612, CLT) 
 B – Dissídio Coletivo (artigo 859, CLT). 
 C – Greve (art. 4º, Lei 7.783/89). 
 D – Eleição, prestação de contas etc. 
 A – DIRETORIA: 
 Composição: Artigo 522, CLT. 
 Definição do representante sindical para fins 
de administração e negociação (artigo 523, 
CLT). 
 Delegado sindical 
 Inconstitucionalidade do artigo 528, CLT. 
 
 Conselho Fiscal: fiscalização da administração 
do patrimônio do sindicato. 
 Condições: artigos 529 e 530, CLT. 
 A OIT se definiu pela legitimidade da fixação 
por lei do prazo máximo de duração do 
mandato sindical. 
 Má conduta depende de requisitos definidos 
em estatuto, garantia de ampla defesa ao 
acusado e punição por assembléia. 
 Obrigatoriedade do voto não pode ser 
imposto por lei (artigo 529, § único, CLT – 
inconstitucionalidade), mas apenas pelo 
estatuto. 
 Inconstitucionalidade ainda da fixação pela 
Lei 6.512/77 de multa pela diretoria ao 
associado que deixar de votar e do controle 
administrativo da eleição (artigo 531, §§ 3º e 
4º, CLT e 532, § 1º a 3º, CLT). 
 
 As regras prevista na CLT são constitucionais 
em tudo o que favorecem a prestação de 
contas e a publicidade da gestão do sindicato 
para toda a categoria (artigos 548 a 557, 
CLT), sendo inconstitucional o controle 
administrativo pelo Ministério do Trabalho. 
 São válidas as normas que exigem orçamento 
(artigo 550, CLT) e escrituração contábil das 
operações financeiras (artigo 551, CLT). 
 I – CONTRIBUIÇÃO SINDICAL COMPULSÓRIA 
 Fato gerador: participação na categoria. 
 Valor: 1 (um) dia de trabalho por ano no mês 
de março. 
 Destinação: Estrutura sindical (sindicato, 
federação e confederação e, quando houver, 
central sindical) e Ministério do Trabalho. 
 Finalidades: artigo 592, CLT – em especial a 
assistência jurídica gratuita (não pode haver 
distinção entre associado e não associado). 
 Obrigatoriedade de prestação de contas ao 
TCU: artigo 70, CR. 
 É inconstitucional o condicionamento da 
admissão do empregado à quitação da 
contribuição sindical (OJ 20, SDC, TST). 
 Os sindicatos de servidores públicos se 
enquadram no regime de contribuição 
sindical compulsória. 
 Artigo 8º, IV, CR – Custeio do sistema 
confederativo (bitributação). 
 O fator gerador é a realização de negociação 
coletiva pelo sindicato, gerando benefícios ao 
trabalhador. 
 Pode também ser chamada de taxa de 
solidariedade, participativa, negocial etc. 
 Devida apenas pelos associados, conforme 
definido pelo estatuto do sindicato e suas 
assembléias. 
 Precedente Normativo 119, TST – 
Contribuição assistencial (matéria 
infraconstitucional). 
 Súmula 666, STF – Contribuição confederativa 
(matéria constitucional) 
 Direito de oposição: Parte da doutrina 
defende sua validade, pois o sindicato 
representa a categoria (e os benefícios 
gerados pela negociação beneficiam também 
os não associados). 
 O direito de oposição deverá ser garantido de 
forma e prazos razoáveis e proporcionais 
(não pode ser exigida forma reconhecida, ou 
prazo anterior ao conhecimento do 
trabalhador) de forma a impedir conduta 
antissindical pelo sindicato ou pelo 
empregador. 
 
 Closed Shop: o empregador somente poderá 
contratar trabalhador membros de um 
sindicato. 
 Union Shop: o trabalhador precisará ser 
sindicalizado dentro de um prazo após a 
contratação. 
 Maintenance of membership: o empregador 
deverá despedir os trabalhadores que se 
desligarem do sindicato. 
 Agency shop: Obrigatoriedade de 
contribuição ao sindicato, independente da 
filiação. 
 Check-off: retenção compulsória da 
contribuição sindical pelo empregador. 
 Reserva de vantagens: privilégios para o 
trabalhador contratado por convênios 
coletivos (exemplo: artigo 544, CLT). 
 As cláusulas de segurança sindical são 
consideradas inconstitucionais por violar a 
liberdade individual de filiação ao sindical. O 
Direito Coletivo do Trabalho não pode 
desrespeitar seus pressupostos 
constitucionais (direitos fundamentais e 
liberdades democráticas). 
 O sistema sindical brasileiro, no entanto, 
admite a agency shop e check off, em certas 
situações. 
 Artigo 150, VI, CR. 
 Requisitos: artigo14, I e § 2º, CTN 
 P. 76,77. 
 Liberdade sindical compreende o 
reconhecimento do poder dos sindicatos de 
forma autônoma constituírem associações de 
grau superior (art. 5º, Convenção 87, OIT). 
 Decisões da OIT: p. 78. 
 Poder subsidiário das federações e 
confederações na negociação coletiva (artigo 
611, § 2º, CLT) e no dissídio coletivo (artigo 
857, § único, CLT). 
 Histórico: A estrutura sindical repercutia 
diretamente na competência e organização da 
Justiça do Trabalho, paritária e classista, o 
que só foi extinto pela EC 24/1999. 
 Mínimo de 5 (cinco) sindicatos, desde que 
representem a maioria absoluta de um grupo 
de atividades ou profissões idênticas, 
similares ou conexas (art. 534, CLT). 
 Inconstitucionalidade do § 2º do artigo 534 
da CLT: o Ministério do Trabalho só faz o 
controle da unicidade sindical; a CR só define 
a base territorial mínima do sindicato. 
 Mínimo de 3 federações com sede na capital 
da República (art. 535, caput, CLT). 
 A CLT define as confederações sindicais dos 
empregadores e empregados. 
 Não é constitucional a definição legal e 
exaustiva das confederações sindicais, pois 
isto ultrapassa a limitação constitucional da 
liberdade sindical. 
 Artigo 538, CLT: Diretoria, Conselho de 
Representantes e Conselho Fiscal. 
 Aplicação das regras da CLT relativas à 
gestão financeira do sindicato. 
 Lei 8.036/90 (art. 3º, § 3º) – Participação no 
Conselho Curador do FGTS. 
 Lei 11.648/2008 – Inserção na estrutura 
sindical brasileira. 
 Natureza Jurídica: Entidade associativa de 
direito privado, composta por organizações 
de trabalhadores (art. 1º, § único, Lei 
11.648/2008). 
 Funções (art. 1º, I e II, 11.648/2008): 
 A – Coordenação da representação dos 
trabalhadores; 
 B – Participação de negociações em fóruns, 
colegiados de órgãos públicos e demais 
espaços de diálogo social com composição 
tripartite e com assuntos de interesse geral 
dos trabalhadores 
 Representatividade aferida pelo MTE, com a 
observância dos seguintes requisitos para 
participação em negociações: 
 A -100 sindicatos, distribuídos pelas 5 
(cinco) regiões do país; 
 B – Filiação em pelo menos 3 regiões de 20 
sindicatos; 
 C – Filiação de sindicatos de, no mínimo, 5 
setores da atividade econômica; 
 D – Filiação de, pelo menos, 7% do total de 
empregados sindicalizados no país; 
 Ausência de previsão das centrais sindicais 
para atos tipicamente do Direito Coletivos, 
tais como contratos coletivos e pactos 
sociais. 
 ADIN 4.067/DF – Pedido de declaração de 
inconstitucionalidade da lei. 
 Há voto pela inconstitucionalidade (sistema 
monista imposto pela CR) e votos pela 
constitucionalidade (as confederações 
sindicais não substituem as confederações, 
cumprindo o papel previsto no artigo 10 da 
CR). Desde março de 2010, há pedido de 
vistas, pendente o julgamento. 
 CRÍTICA: Ausência de análise sobre a 
liberdade sindical, de forma universal, sem 
seletividade. Participação das centrais 
sindicais em atos políticos. 
 
I – SINDICATOS; 
II – EMPRESA 
A - Sujeito do acordo coletivo de trabalho 
(artigo 8º, VI, CR); 
B – Súmula 374, TST. 
III – REPRESENTANTE DE EMPREGADOS 
Artigo 11, CR. Representação local na empresa, 
enquanto a representação sindical tende a ser 
mais difusa (categoria, profissão etc.). 
IV – COMISSÃO DE EMPREGADOS 
Participação subsidiária em negociação coletiva 
(artigo 617, CLT) e nas reivindicações da 
categoria durante a greve (artigo 4º, § 2º, Lei 
7.783/89). 
Participação em pé de igualdade com o 
sindicato na PLR (artigo 2º, caput e § 1º, Lei 
10.101/2000), desde que a comissão traga 
um representante do sindicato. 
V – COLÔNIA DE PESCADORES – LEI 11.699/08. 
Representação dos pescadores artesanais. 
Liberdade sindical na estrutura confederativa. 
Representação perante os órgãos públicos em 
ações de defesa do meio ambiente. 
Seguro-desemprego no defeso: 
inconstitucionalidade de exigência de 
atestado da colônia de pesca. 
 VI – CIPA: 
 Arts. 163 a 165 da CLT; NR 5. 
 Prevenção de acidentes, conscientização dos 
riscos; 
 Composição bipartite; 
 Poder de inspeção; análise das causas de 
doenças e acidentes de trabalho; 
 Dispensa de filiação sindical pelos membros 
da CIPA; 
 VII – ASSOCIAÇÕES MUTUALISTAS 
 Associações mistas de trabalhadores e 
empregadores, ou com aporte de 
empregadores. 
 OIT: As associações mutualistas são válidas, 
desde que não usurpem funções sindicais, 
pois não possuem independência diante do 
empregador. 
 Sistema unilateral: Princípio protetor no 
Direito Coletivo do Trabalho; 
 Sistema bilateral: Fair play; bilateralização das 
condutas desleais. 
 BRASIL: Maior favorecimento do sistema 
unilateral, em face da garantia por lei de 
estabilidade dos dirigentes sindicais da 
categoria profissional; ausência de 
equiparação entre greve e lockout; 
 Empregador: 
 A - Dispensa, transferência, suspensão ou 
modificação das condições de trabalho em 
represália da ação sindical; 
 B – Sanções psicológicas: assédio moral e 
isolamento; 
 Estado: 
 Restrições abusivas da liberdade sindical, 
excesso de burocracia, interferências 
administrativas; 
 
 C – SINDICATO: 
 Restrição da democracia sindical interna; 
transferência de funções da assembléia para 
a diretoria; 
 
 
 Convenção 98, OIT 
 São atos de ingerência sindical pelo 
empregador são aqueles destinados a 
provocar criação ou manter organização de 
empregados, mantendo-as sob seu domínio. 
 O simples fato do sindicato obter vantagem 
de forma mais rápida diante do empregador 
não o torna fantoche; 
 Contribuição sindical paga pelo empregador 
em favor do sindicato da cat. Profissional; 
 
 Artigo 8º, VII, CR; 
 Artigo 543, CLT; 
 Desconstituição apenas por inquérito judicial 
para apuração de falta grave (artigo 494, CLT 
e Súmula 370, TST) 
 Súmula 369, TST – Constitucionalidade das 
normas inscritas nos artigos 522 e 543 da 
CLT. A estabilidade se estende ao suplente; 
 Conselho Fiscal: OJ 365, SDI-I, TST. 
 Delegado sindical: OJ 369, SDI-I, TST. 
 Mandato sindical: suspensão do contrato de 
trabalho, salvo acordo em contrário. Direito 
de tempo livre para o desempenho para as 
atribuições sindicais (Recomendação 143, OIT 
e Prec. Normativo 83, TST). 
 Ato discriminatório à liberdade sindical: Arts. 
1º a 3º, Convenção 135, OIT. 
 Empregados eleitos dirigentes de 
cooperativa: Estabilidade – art. 55, Lei 
5.764/71. 
 Membros de CIPA eleitos pelos empregados 
(titulares e suplentes): Estabilidade relativa 
(artigo 165, CLT, art.10, II, a, ADCT e Súmula 
338, TST). 
 STF: Estabilidade do dirigente sindical da 
categoria econômica (p. 95). 
 Indústria farmacêutica – ACPU do MPT. 
AUTONOMIA PRIVADA 
COLETIVA 
 Fonte negocial: reconhecimento da liberdade, 
autonomia e dignidade da pessoa humana (P. 
113-115) 
 CLASSIFICAÇÃO: 
 I – PARTICIPAÇÃO DO TRABALHADOR; 
 II – NEGOCIAÇÃO COLETIVA; 
 III – CONVENÇÃO E ACORDO COLETIVO DE 
TRABALHO; 
A – GESTÃO DA EMPRESA 
(ARTS. 7º, XI e 11, CR) 
B - LUCROS E RESULTADOS DA 
EMPRESA (ART. 7º, XI, CR); 
C – COLEGIADOS DOS ÓRGÃOS 
PÚBLICOS DO ESTADO (ART. 
10, CR) 
 
FUNDAMENTOS: 
A – A participação do trabalhador na empresa, 
muitas vezes, o tempo dispendido com sua 
família, comunidade etc. 
B – As relações interpessoais podem ser fatores 
mais decisivos na qualidade do trabalho, do 
que outros fatores essenciais do contrato de 
trabalho (tais como jornada de trabalho e 
remuneração). 
 ARTIGO 11, CR: Garantia de eleição de um 
representante dos empregados nasempresas 
com mais de 200 trabalhadores com a 
finalidade exclusiva de promover-lhes o 
entendimento direto com os empregadores. 
 
 Proximidade com os empregadores e 
trabalhadores. 
 Direito espanhol. 
 Obrigações dos empresários repassar: a) 
informações sobre aspectos econômicos, 
financeiros e produtivos da empresa; b) 
estudos sobre índices de absenteísmo, 
acidentes e doenças do trabalho; c) 
informação sobre a subcontratação 
(terceirização); d) extinção do contrato de 
trabalho por falta grave do trabalhador etc. 
 Federalismo cooperativo. 
 
 DIREITO DE QUEIXA DOS TRABALHADORES 
 Recomendação 130, OIT (p. 104, 105). 
 Lei 10.101/2000. 
 Finalidade: Integração do capital e trabalho; 
incentivo à produtividade. 
 Negociação por convenção, acordo coletivo 
ou diretamente com comissão de 
empregados. Possibilidade de existência de 
conduta antissindical do sindicato em face da 
comissão de empregados. 
 
 PRODUTIVIDADE: 
 Os acordos deverão trazer necessariamente 
índices de produtividade,qualidade ou 
lucratividade da empresa; programas de 
metas, resultados e prazos, pactuados 
previamente, ou outros critérios e condições 
análogos (artigo 2º, § 1º, incisos I e II, Lei 
10.101/2000). 
 Publicidade e o direito de informação através 
de regras claras e objetivas quanto à fixação 
dos direitos substantivos da participação e 
das regras adjetivas, inclusive mecanismos de 
aferição das informações pertinentes ao 
cumprimento do acordado, periodicidade da 
distribuição, período de vigência e prazos 
para revisão do acordo (art. 2º, § 1º, Lei 
10.101/2000). Esta publicidade vale por si 
só. 
 Natureza Jurídica da Retribuição: 
Desvinculação da remuneração, para 
qualquer fim trabalhista, previdenciário ou 
tributário. 
 O empregador pessoa jurídica poderá deduzir 
como despesa operacional, para efeito de 
apuração do lucro real, as participações 
atribuídas aos empregados nos lucros ou 
resultados, dentro do próprio exercício de 
sua constituição (artigo 3º, § 1º, Lei 
10.101/2000). 
 Orientação Jurisprudencial Transitória n.º 15: 
A parcela participação nos lucros incorporada 
ao salário do empregado anteriormente à 
CF/88, possui natureza salarial e gera 
reflexos em todas as verbas salariais 
 CR/37 – Conselho de Economia Nacional – 
Organização corporativa da economia. 
 CR/88 – Artigo 10. 
 Convenção 144, OIT (p. 110). 
 Exemplos: 
 Conselho Curador do FGTS (arts. 3º e 5º, Lei 
8.036/90). 
 Conselho Deliberativo do FAT (arts. 18 e 19, 
Lei 7.998/90). 
 Argumentos favoráveis: fortalecimento das 
instituições democráticas, trazendo 
sensibilidade social para organismos estatais 
burocráticos. 
 Argumentos desfavoráveis: formação de uma 
elite dirigente sindical, com distanciamento 
do trabalhador; patrimonialização e 
corporativismo do Estado com ampliação de 
preenchimento dos cargos em comissão por 
dirigentes sindicais. 
 CONCLUSÃO: A maior participação sindical não 
garante que estes órgãos prestem contas à 
sociedade de suas ações e sequer significa 
avanço nos direitos civis, econômicos, sociais e 
políticos. Os princípios fundamentais a justificar 
a atuação do Estado devem ser a legalidade, 
impessoalidade, moralidade, publicidade e 
eficiência. República é prestação de contas e 
responsabilidade. Os sindicatos também têm que 
prestar contas não só aos seus associados, mas a 
toda a sociedade. 
 Participação de empregados nos conselhos de 
administração de empresa pública e 
sociedade de economia mista, suas 
subsidiárias e controladas e demais empresas 
em que a União detenha a maioria do capital 
social, que possuam mais de 300 (trezentos) 
empregados, devendo o processo ser 
regulamentado no estatuto destas entidades. 
 Eleição do representante pelos trabalhadores. 
 Conflito de interesses. 
 P. 112. 
 CLASSIFICAÇÃO 
 Dinâmica (contínua e permanente) ou 
estática; centralizada ou descentralizada. 
 Brasil: Predomínio do modelo estático e 
centralizado, com a obrigação de negociação 
periódica. Exemplo é o artigo 616 da CLT e a 
lógica legal da data-base. 
 A – LIBERDADE; 
 B – SUBSIDIARIEDADE DA AÇÃO ESTATAL 
 C – BOA FÉ: Cordialidade, respeito e 
colaboração mútua. Obrigação de examinar 
as propostas e contrapropostas. Saber ouvir. 
Razoabilidade. 
 D – DIREITO DE INFORMAÇÃO. 
 E – ISONOMIA JURÍDICA 
 
 F – OBRIGATORIEDADE DA PARTICIPAÇÃO 
SINDICAL; 
 G – ADEQUAÇÃO SETORIAL NEGOCIADA; 
 A – JURÍDICA; 
 Reconhecimento dos ACTs e CCTs como 
fontes do Direito do Trabalho. Criam direitos 
e obrigações, compõem conflitos, atuam no 
vazio da lei formal. 
 B – POLÍTICA; 
 Participação dos grupos sociais na solução de 
suas controvérsias; 
 SOCIAL 
 Solução direta do conflito pelas partes 
aumentando a paz social; 
 ECONÔMICA 
 Desenvolvimento econômico. O Estado deve 
intervir quando a negociação prejudicar a 
sociedade. 
 PSICOLÓGICA 
 Atendimento dos anseios do trabalhador. 
 
 Desregulamentação: Afastamento da matéria 
da regulamentação trabalhista. 
 
 
 Flexibilização: Não significa, por si só, 
ampliação ou redução de direitos, mas sim a 
vinculação dos direitos trabalhistas à 
liberdade contratual. 
 
 Reconhecimento de um núcleo de direitos 
mínimos e indisponíveis. 
 Redução salarial: Interpretação sistemática – 
artigo 7º, VI, CR e artigo 503, CLT. 
 Critérios principais: negociação coletiva e 
fixação por lei. 
 Salário Mínimo: Nacionalmente unificado por 
lei (artigo 7º, IV, CR). 
 Pisos salariais – Autorização pela Lei 
Complementar 103/2000 de matéria 
específica do Direito do Trabalho (artigo 22, I 
e § único, CR). Prevalece a lei estadual apenas 
na ausência de convenção ou acordo coletivo. 
Limite à norma mais favorável. 
 
 I - Compensação de jornada: 
 
 A - semana de sete dias ou semana 
espanhola – basta o acordo individual – 
Artigo 7º, XIII, CR, 59, caput, CLT e OJ 322, 
SDI-I, TST. 
 B – Banco de horas: exigência de negociação 
coletiva, além da individual – artigo 59, § 2º, 
CLT. 
 
II – Compensação em atividade insalubre: 
artigo 60, CLT e súmula 349, TST (cancelada 
em maio de 2011). 
III - Intervalo intrajornada: Impossibilidade de 
negociação, salvo no transporte rodoviário, 
mediante jornada reduzida (OJ 342, SDI, TST). 
IV – Jornada em Turno Ininterrupto de 
revezamento: Súmulas 360 e 423, TST. 
V – Adicional de periculosidade: não cabe mais 
a proporcionalidade (cancelamento da Súmula 
364, II, TST. 
 
 Artigos 13 e 14, Convenção 158, OIT. 
 Artigo 5º, Convenção 173, OIT. 
 Independente da incorporação à ordem 
jurídica brasileira, valem como fonte 
subsidiária do Direito do Trabalho (artigo 8º, 
CLT). 
 Tendência contemporânea: desvalorização da 
negociação individual, inclusive pela 
Recomendação 91, OIT (privilégio da 
negociação coletiva sindical em detrimento 
da representação por empresa). 
 Exceção: Nova Zelândia (Employment 
Relations Act – o empregado pode optar pela 
negociação individual em detrimento da 
negociação coletiva.) 
 
 
CONVENÇÃO E 
ACORDO COLETIVO 
DE TRABALHO 
 FUNDAMENTOS HISTÓRICOS (p. 136): 
 Decreto 19.770/1931. 
 CR 1934 (art. 121, § 1º, j) 
 CR 1937 (art. 138): poder de estipular 
contratos coletivos obrigatórios para seus 
associados; 
 CR 1988 (art. 7º, XXVI): reconhecimento das 
convenções e acordos coletivos de trabalho. 
 Fundamentos sociológicos 
 Direito Coletivo: Pluralidade de sujeitos e de 
fontes. 
 Origem: acordo de cavalheiros; 
 Enfraquecimento da soberania da lei; 
 Supremacia da vontade da maioria; 
 Efeitos jurídicos automáticos,transcendentes 
sobre as vontades individuais; 
 O Direito Coletivo do Trabalho atual se baseia 
na autonomia privada coletiva; 
 Nem todo Direito é criado diretamente pelo 
Estado. 
 Pluralismo de fontes = maior conflito entre as 
fontes. 
 Critérios específicos de solução de conflitos: 
 A – Princípio da aplicação da norma mais 
favorável – artigo 620, CLT 
 B – Especificidade – O grupo maior não pode 
alterar o que foi decidido pelo grupo menor, 
atendendo sua realidade específica. 
 Existem, todavia, direitos indisponíveis (por 
exemplo, saúde e segurança do trabalho) que 
não podem ser negociados; 
 Critérios de verificação da norma mais 
favorável (p. 139): 
 A – Acumulação; 
 B – Conglobamento; 
 C – Conglobamento moderado (prestigiado 
pela jurisprudência e pela Lei 7.064/82) 
 PROC. Nº TST-RR-344.857/1997.5 , Rel. Min. 
Moura de França, julgamento em 9/2/2000: 
A convenção coletiva, por ser mais genérica, 
não pode se sobrepor ao acordo coletivo de 
trabalho mais específico, atendendo aos 
interesses de empregados e empresa. Pode o 
acordo coletivo renunciar ou transacionar 
sobre direitos previstos em CCT. 
 
 I – TEORIAS CONTRATUALISTAS (p. 141-142) 
 A equiparação a contratos civis não explica o 
caráter obrigatório das normas coletivas 
(representatividade da categoria) em relação 
aos contratos individuais. 
 A teoria contratual contemporânea reconhece 
a natureza de contrato coletivo, com a plena 
liberdade sindical. Exemplo significativo se 
encontra no Precedente Normativo 119, TST e 
na súmula 374, TST. 
 II – Teorias extracontratuais (p. 142) 
 Fundamenta a obrigatoriedade no elemento 
não volitivo. 
 Pacto social; 
 Solidariedade necessária; 
 Usos e costumes industriais; 
 Institucionalista; 
 Corporativista. 
 III – Teoria Normativa: 
 Lei profissional: Lei geral da profissão; 
delegação pelo Estado da tarefa normativa. 
 Respaldo pela doutrina (Segadas Vianna) e 
jurisprudência (OJ 342, SDI-I, cancelamento 
das súmulas 349 e 364 do TST); 
 Esta teoria se confronta com a autonomia 
privada coletiva, na qual o poder de criar 
normas é originário, e não delegado. 
 Teoria Mista 
 
 
 A convenção coletiva e o acordo coletivo são 
contratuais quanto à sua formação e 
normativos quanto aos seus efeitos sobre os 
contratos individuais. 
 P. 144, 145. 
 Decreto 21.761/1932; 
 Art. 622, CLT – Multa a empregadores e 
empregados que desrespeitarem o acordo 
coletivo; 
 Recomendação 91, OIT – Supremacia do 
contrato coletivo sobre os individuais; 
representatividade ampla. 
 P. 145, 146. 
 Expressão usada na CLT como sinônima de 
convenção coletiva (artigo 462, caput, CLT) 
 Lei 8.542/1992 (já revogada): Contrato 
coletivo como figura autônoma para fins de 
aumentos reais de salário e ganhos de 
produtividade; 
 Negociação coletiva mais ampla, abrangendo 
mais de um setor econômico ou profissional 
 
 Participação democrática e pluralista em 
políticas econômicas, sociais, previdenciárias 
e de gestão da coisa pública; 
 
 Regras gerais para futuras CCT’s; 
 
 Exemplo histórico: Espanha; 
 P. 147 
 ARTIGO 613, CLT. 
 Maior eficácia significa maior rigor nos seus 
procedimentos. 
 Forma escrita (art. 613, § único, CLT). 
 Cláusulas obrigacionais, normativas e 
operacionais (autorizativas ou instrumentais) 
 Autorizativas: contrato flexível (p. 148) 
 Instrumentais: efetivação de direitos sociais. 
 I – ASSEMBLÉIA 
 Artigo 612, CLT; 
 Orientações Jurisprudenciais 29 e 35, SDC, 
TST 
 II – NEGOCIAÇÃO COLETIVA; 
 III – DEPÓSITO 
 Artigo 614, §§ 1º e 2º, CLT; 
 Ato administrativo vinculado (MTE); 
 Publicidade para a categoria e sociedade; 
 IV – PRAZO DE VIGÊNCIA 
 Artigo 614, § 3º, CLT: 2 anos; 
 OJ 322, SDI-I, TST; 
 V – PRORROGAÇÃO: Mesmo procedimento da 
elaboração; 
 VI – REVISÃO 
 VII – DENÚNCIA E REVOGAÇÃO 
 VIII – CONCILIAÇÃO DAS DIVERGÊNCIAS: 
Artigo 613, V, CLT – Possibilidade de 
mediação e arbitragem; 
 Eficácia territorial: local da prestação de 
serviço. 
 CCT e Administração Pública (cargo público): 
Art. 39, § 3º, 61, § 1º, II, a e c; 169, § 1º, II, 
CR, Súmula 679, STF. 
 CCT e Administração Pública (emprego 
público): Artigo 173, § 1º, II (igualdade com 
pessoa jurídica de direito privado), 
cancelamento da súmula 280, TST; restrições: 
artigo 37, XI, CR e OJ 339, SDI-I, TST. 
 
 TEORIAS: 
 I – INCORPORAÇÃO (p. 154, 155): 
 Artigo 468, § 2º, CLT; 114, § 2º, CR e Lei 
8.542/91 (revogada); 
 II – NÃO INCORPORAÇÃO (p. 155) 
 Súmula 277, TST 
 III – ULTRANORMATIVIDADE (p. 156) 
 OJ 41, SDI-I, TST 
 Pode ocorrer por adesão ou por ato do Poder 
Público (neste caso, a norma coletiva 
autônoma transforma-se em lei delegada). 
 
 O sindicato representa a categoria, o que 
esvazia tal necessidade, não mais persistindo 
a redação original dos artigos 612 a 616 da 
CLT. 
 Hipóteses: 
 A – Vícios no processo de negociação: por 
exemplo, ausência de assembléia; 
 B – Violação de direitos indisponíveis: por 
exemplo, estabilidade da gestante; 
 Legitimidade: 
 A – Individual – Coisa julgada (artigo 472, 
CPC); 
 B – MPT – Ação Anulatória (artigo 83, IV, LC 
75/93) – Coisa julgada ultra partes; 
 
 
 
MECANISMOS DE COMPOSIÇÃO 
DE CONFLITOS COLETIVOS 
TRABALHISTAS 
 
 
 Formas autônomas e heterônomas de 
composição. Crescimento das formas 
voluntárias; 
 Fracasso da negociação coletiva direta; 
 Conflito coletivo de interesses e de direito. 
 FUNDAMENTOS HISTÓRICOS (p. 164) 
 
 I – CÓDIGO PENAL DE 1890: Crime; 
 II – REGIME AUTORITÁRIO VARGUISTA E 
MILITAR: Fato ilícito; recurso antissocial, 
necessidade de autorização; 
 III – CR/1988 (artigo 9º): direito, sendo 
reprimidos os abusos; 
 
 FUNDAMENTOS CONSTITUCIONAIS: Artigo 5º, 
IV, VI, XV, XVI, XVII, XX, 9º, CR; 
 
 NATUREZA JURÍDICA: Direito, autotutela, 
provocação da negociação; liberdade em face 
do Estado (p. 165, 166) 
 Artigo 2º, Lei 7.783/89 (p. 167); 
 
 OIT: Só não deve ser admitida a greve que 
não é pacífica; 
 
 Greve em ritmo lento, cancanny, greve de 
zelo, operação padrão, operação tartaruga: 
discussão sobre a licitude. 
 INTERESSES TUTELADOS (p. 167, 168): 
 
 Definição pelos trabalhadores (artigo 9º, Lei 
7.783/89); 
 
 Interesses trabalhistas, sindicais e políticos. 
 
 Greve política e de solidariedade (p. 169, 
170); 
 
 I – FRUSTRAÇÃO DA NEGOCIAÇÃO (artigo 3º, 
Lei 7.783/89 e OJ 11, SDC, TST) – p. 171 
 Assembléia geral e estatuto (artigo 4º, Lei 
7.783/89) 
 
 II – LEGITIMIDADE: 
 Sindicato e comissão de empregados. 
 Atividade combinada (EUA) – p. 173. 
 III – COMUNICAÇÃO PRÉVIA (p. 173) 
 
 Regra geral de 48 horas (artigo 3º, § único, 
Lei 7.783/89) e no caso de serviços 
essenciais será de 72 horas (artigo 13, Lei 
7.783/89) 
 Finalidade: Permitir a negociação. 
 Exigência de motivação 
 IV - MANUTENÇÃO DE MAQUINÁRIO E 
EQUIPAMENTOS EM FUNCIONAMENTO; 
 Artigo 9º, Lei 7.783/89; 
 Exigível em toda a modalidade de greve, e 
não apenas nos serviços essenciais; 
 Greve não é autorização de boicote ou 
sabotagem. 
 O desrespeito autoriza o empregador a 
contratar novos empregados em substituição 
aos grevistas (artigo 9º, § único). 
 
 DIREITOS: Artigo 6º, caput e incisos I e II, Lei 
7.783/89; 
 DEVERES: Empregados e empregados não 
poderão violar os direitos fundamentais de 
outrem (p. 174) – artigo 6º, §§ 1º a 3º. 
 Proibição de listas negras, rattening, mise a 
l’index (p. 175) 
 Serviçosessenciais são aqueles cuja 
interrupção pode pôr em risco a vida, a 
sobrevivência, a segurança ou a saúde da 
população (artigo 11, § único, Lei 7.783/89). 
 Definição taxativa: artigo 10, Lei 7.783/89. 
 Autorregulamentação coletiva pelas partes: 
artigo 11, caput, Lei 7.783/89. Exemplo de 
intervenção do MPT. 
 Intervenção do Poder Público: artigo 12, Lei 
7.783/89 
 Decisões do STF: 
 I – Norma de eficácia limitada; 
 II – Impossibilidade de descontar os dias 
paralisados; 
 III – MI 570 – Aplicação da Lei 7.783/89 
(serviços essenciais) e da Lei 7.701/88; 
 Necessidade de regulamentação da 
negociação coletiva (Convenção 151, OIT). 
 Proibição da greve do militar (art. 142, § 3º, 
IV, CR 
 
 
 Artigo 7º, Lei 7.783/89. 
 
 Suspensão do contrato de trabalho, salvo se 
houver lockout ou outra determinação por 
ajuste coletivo, sentença normativa ou 
arbitral (artigo 7º, Lei 7.783/89). 
 
 Vedação à rescisão do contrato de trabalho. 
 P. 179-182. 
 Artigo 14, Lei 7.783/89. 
 Artigo 187, Código Civil. 
 Há obrigação de trégua e paz durante a 
vigência de CCT? 
 Boa fé objetiva. 
 Greves: bloqueio de mercadorias, boicote, 
nevrálgica, trombose, rotativa, intermitente. 
 Abusiva é a greve que atingiu a capacidade 
produtiva da empresa de forma permanente. 
 
 Civil, penal e trabalhista (art. 15, Lei 
7.783/89); - p. 182, 183. 
 A simples participação em greve abusiva não 
implica em justa causa para rescisão do 
contrato; 
 Possibilidade de desconsideração da 
personalidade jurídica na pessoa dos 
dirigentes sindicais; 
 Artigo 198, CP (atentado contra a liberdade 
de trabalho e boicotagem violenta) 
 Artigo 199, CP (atentado contra a liberdade 
de associação) 
 Artigo 200, CP (paralisação violenta); 
 Artigo 201, CP (superado pelo atual artigo 9º 
da CR e 11, da Lei 7.783/89) 
 Artigo 202, CP (invasão ou ocupação) 
 Artigo 203, CP (frustração de dir. trabalhista). 
 Responsabilidade penal de pessoa jurídica? 
 Artigo 17, Lei 7.783/89. 
 Vedação geral do lockout (interpretação da 
jurisprudência) 
 Direito Alemão (paridade de armas) 
 Direito brasileiro: incidência do princípio da 
proteção no Direito Coletivo. Negação da livre 
iniciativa com status de direito fundamental e 
da possibilidade de lockout defensivo. 
 P. 185. 
 É possível, o que mostra o aumento das 
exigências trabalhistas em prol da qualidade 
de vida (saúde e segurança do trabalho); 
 Legitimidade da CIPA 
 
 P. 188, 189. 
 
 Artigo 932, CPC: manutenção da posse, 
reintegração da posse, interdito proibitório; 
 
 Súmula Vinculante 23, STF: Competência da 
Justiça do Trabalho; 
 
 Sit down strikes – greve de ocupação 
 
 
FORMAS VOLUNTÁRIAS E 
COOPERATIVAS DE 
SOLUÇÃO DE CONFLITOS 
 
 Acesso à justiça significa acesso à ordem 
jurídica justa e efetiva, e não necessariamente 
monopólio do Poder Judiciário. 
 
 Valorização do pluralismo nas formas de 
composição dos conflitos. 
 Não possui o poder de decidir o conflito, ou 
de formular proposta para solução de 
conflitos, mas apenas de intermediar a 
negociação entre as partes. 
 Valorização da solução pacífica; 
 
 Aproximação das partes do diálogo, com o 
aumento da comunicação; 
 
 Mediação de interesses, estrutural, 
terapêutica e transformadora; 
 
 Os conflitos não devem eliminar a cooperação 
entre as partes; 
 
 ARTIGO 114, § 2º, CR. 
 
 Lei 9.307/96; 
 
 Recomendação 92, OIT; 
 
 MPT: Árbitro (artigo 83, LC 75/93); 
 
 Desconfiança do poder judicante não estatal. 
 Concentração de poderes jurisdicionais no 
Estado; 
 Discussão sobre a constitucionalidade da 
cláusula compromissória no STF (inexistência 
de renúncia do direito de ação, com a 
valorização da autonomia de vontade, pacta 
sunt servanda e boa fé). 
 I - Atributo subjetivo: capacidade das partes; 
 Capacidade de contratar. 
 Arbitragem é contrato, e não transação. 
 
 II – Atributo objetivo 
 Direitos patrimoniais disponíveis (artigo 1º, 
Lei 9.307/96) 
 German Act: Litígio com interesse econômico. 
 Entendimento majoritário da doutrina e da 
jurisprudência: Possibilidade de arbitragem 
em conflitos coletivos e impossibilidade em 
conflitos individuais; 
 Argumentos contrários à arbitragem de 
direitos individuais: 
 I – Indisponibilidade dos direitos trabalhistas; 
 II – Princípio da proteção; 
 III – Desigualdade das partes; 
 IV – Garantia de acesso à justiça; 
 V – Possibilidade de conciliação extrajudicial 
apenas perante a CCP; 
 VI – Impossibilidade de quitação de direitos 
rescisórios por sentença arbitral (violação do 
artigo 477, CLT). 
 Argumentos favoráveis à arbitragem: 
 I – Se os direitos trabalhistas são 
indisponíveis, o que autoriza o grande 
número de conciliações na Justiça do 
Trabalho? E mesmo a possibilidade de 
confissão ficta do trabalhador (Súmula 74, 
TST) 
 II – A arbitragem não viola, por si só, a 
indisponibilidade dos direitos trabalhistas, 
sendo incabível para fraude de direitos 
trabalhistas rescisórios, por exemplo. 
 IV – Acesso à justiça não significa monopólio 
do Poder Judiciário. Nem sempre a resposta 
mais efetiva e justa advém do Poder 
Judiciário. 
 V – Existe um devido processo legal arbitral e 
necessidade de respeito à Lei 9.307/96 para 
validade da arbitragem 
 A arbitragem é processo no qual os 
destinatários da decisão participam em pé de 
igualdade; 
 A arbitragem pode ser derivada da autonomia 
coletiva dos grupos sociais; 
 Existência de contraditório (p. 202 e 203), 
seja na instituição da convenção de 
arbitragem, na nomeação do árbitro ou na 
instrução do processo arbitral 
 Obstáculo essencial ao acesso à justiça é o 
custo do processo, que se agrava na demora 
da prestação jurisdicional (e, neste sentido, 
há maior efetividade do processo arbitral). 
 
 Possibilidade de medidas cautelares (p. 204). 
 
 Requisitos da Sentença Arbitral (artigo 32, Lei 
9.307/96) 
 I - NOMEAÇÃO PELAS PARTES (p. 205); 
 II – EXIGÊNCIA DE IMPARCIALIDADE: Hipóteses 
de impedimento e suspeição (artigo 14, Lei 
9.307/96) 
 III – PODERES: 
 A - A principal função do árbitro é decidir o 
conflito, e não conciliar as partes. 
 B - Poder de instrução: interrogar partes e 
testemunhas; escolha dos procedimentos; 
orientação das partes; 
 
 C - Escolha da norma aplicável: Proper law (as 
partes têm o direito de escolher a lei para 
solucionar o conflito, a qual não 
necessariamente será a do local da prestação 
dos serviços). Existe ainda a possibilidade de 
combinar diferentes ordens jurídicas. 
 C.2 – Este poder demonstra a adequação da 
arbitragem para solucionar conflitos de 
dispensa coletiva por crise econômica 
(Convenção 158 e 173, OIT). 
 
 Artigo 83, XI, LC 75/93; 
 Possibilidade de arbitragem de direitos 
coletivos e individuais – interpretação 
sistemática e teleológica do artigo 127, CR; 
 Pode haver arbitragem de direitos 
indisponíveis (apenas não pode haver 
transação sobre os mesmos), pois, de outra 
forma, o MPT não pode ser árbitro; 
 Possibilidade de expedir notificações 
recomendatórias (artigo 6º, XX, LC 75/93) 
 O MPT ao agir como árbitro efetiva o acesso à 
justiça. Não pode se contentar em ser o 
intermediador de demandas perante o Poder 
Judiciário. 
 Formas mistas de arbitragem e mediação 
(aquela só é utilizada quando esta fracassa); 
 Utilização de junta de profissionais 
capacitados e imparciais (peritos) para 
acompanhar a execução de contrato desde o 
início, de forma a prevenir conflitos. 
 Possibilidade de expediçãode diretivas 
 Artigo 23-A, Lei 8.987/95 – Parceria Público-
Privada; 
 
 P. 211-213. 
 Artigos 625-A a 625-H, da CLT; 
 Composição paritária; 
 Mecanismos de composição de conflitos 
individuais, não podendo transigir sobre 
direitos indisponíveis, principalmente 
rescisórios; 
 Obrigatoriedade de submissão prévia da 
demanda perante a CCP: declaração de 
inconstitucionalidade pelo STF; 
 I - Fundamentos históricos 
 Decreto 21.396/32: criação de comissões 
mistas de conciliação com a função de dirimir 
através de juízo arbitral e facultativo dissídios 
entre empregados e empregadores. 
 CLT 
 Emenda Constitucional 45/2004 
 EC 45/2004. 
 O dissídio coletivo depende de comum 
acordo entre as partes para ser suscitado. 
 Existe crítica no sentido de haver violação à 
garantia constitucional de acesso à justiça 
(artigo 5º, XXXV, CR), a qual cede diante do 
fato de que o dissídio coletivo visa a criação 
de direitos (não há lesão a direito 
preexistente). 
 Expresso ou tácito. Independente de 
motivação. 
I – Sindicatos da categoria profissional e 
econômica (artigo 857, CLT) 
II – MPT: Abusividade de greve em atividade 
essencial (artigo 8º, Lei 7.783/89 e artigo 
114, § 3º, CR); 
III – Presidente do Tribunal? Embora assim o 
admita o artigo 856 da CLT, deve-se 
entender que apenas o MPT possui tal 
atribuição, fora das categorias sociais, de 
forma a não se violar a imparcialidade e 
inércia da jurisdição. 
 I – Dissídio de natureza econômica 
 
 A - Pressupostos processuais: 
 Orientações Jurisprudenciais 8, 29, 32 e 35, 
SDC, TST. 
 Fundamentação das cláusulas: artigo 12, Lei 
10.192/2001. 
 B – Frustração da negociação coletiva: 
 Artigo 11, Lei 10.192/2001 (p. 217) 
 C – Desenvolvimento e extinção da relação 
processual 
 Artigos 860 a 867 da CLT; 
 Conciliação e valorização da autonomia 
coletiva; delegação probatória (artigo 866). 
 Vigência e publicação da decisão: artigo 12, § 
2º, Lei 10.192/2001, artigo 616, § 3º e 867, 
§ único, CLT. 
 Criação de condições de trabalho, 
principalmente fixação de salário: justo 
salário e justa retribuição às empresas 
interessadas (artigo 766, CLT). 
 STF: O poder normativo não pode dispor 
contra legem ou sobre matéria reservada 
privativamente ao legislador. Exerce o STF, 
todavia, nítida função normativa no sistema 
brasileiro (vide o exemplo da 
proporcionalidade do aviso prévio). 
 Limitação do poder normativo: Lei 
10.192/2001 – proibição de reajuste de 
salário por indexação de preços. 
 II – NATUREZA JURÍDICA 
 Finalidade: interpretação de normas de 
interesse da categoria e não de interesse 
geral; 
 Prescinde de comum acordo 
 III – ORIGINÁRIO 
 Inexistência ou falta de vigência de norma 
coletiva da categoria; 
 IV – EXTENSÃO 
 Artigo 868, CLT – Esvaziado diante da 
representatividade sindical por categoria 
(artigo 8º, III, CR). 
 V – REVISÃO 
 Artigo 873, CLT / Exigência de comum 
acordo. 
 VI – ABUSIVIDADE DE GREVE 
 MPT 
 Garantia do Estado de Direito, com a primazia 
do respeito à lei, seja por trabalhadores, 
empresários e sindicatos. 
 O dissídio coletivo cria condições de trabalho. 
O desrespeito aos direitos criados permite a 
propositura de ação de cumprimento 
(competência originária – Vara do Trabalho) 
 Natureza executiva, sendo que sua 
propositura independe de trânsito em julgado 
da sentença normativa. 
 Súmula 397, TST.

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