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Aula 6 – Comunicação na Organização Funções da Comunicação: Controlar o Comportamento Estimular e facilitar a Motivação Facilitar a manifestação das Emoções Prover informação para a Tomada de Decisão Canais de comunicação Formais (reuniões, apresentações): estabelecidas pela organização; transmitem mensagens relativas às atividades; seguem a rede de autoridade da organização. Informais (passeata, grupos e reuniões de amigos): são espontâneos; não são controlados pela administração; podem ser percebidos pelos empregados como mais confiáveis do que comunicações oficiais; servem aos interesses das pessoas. Comunicação Informal - Propósitos dos Boatos ou Rumores Reduzir a ansiedade Dar sentido à informação fragmentada Organizar os membros do grupo Sinalizar o status do emissor Comunicação Interpessoal Não Verbal Oral Escrita Comunicação Não Verbal Movimentos corporais Gestos faciais Distância física do emissor e do receptor Entonação ou ênfase às palavras Comunicação Oral Palestras Debates formais Rede informal de rumores Comunicação Escrita Memorandos Cartas Jornais internos Informativos em murais Transmissão de fax E-mails Canais de Comunicação Mais Ricos: conversa face-a-face; Skype; telefone Mais Pobres: correio eletrônico; memorandos; cartas; boletins; relatórios gerais Comunicação Organizacional (outras formas) Redes formais em pequenos grupos Rede de rumores Comunicação eletrônica Barreiras para a Comunicação Eficaz Filtragem Percepção Seletiva Sobrecarga de Informações Emoções Linguagem Medo da comunicação Ações Práticas na Comunicação Organizacional Gestor comprometido com a comunicação eficaz... Combina ações e palavras Compromete-se com a comunicação de mão dupla Enfatiza a comunicação face-a-face Estimula responsabilidade partilhada Lida com as más notícias Adequa a informação para o público pretendido Trata a comunicação como um processo contínuo Questões atuais em comunicação Diferenças de gênero: barreiras de comunicação entre homens e mulheres Comunicação politicamente correta Comunicação entre culturas Silêncio como comunicações Aula 8 – Liderança Liderança: capacidade de influenciar as pessoas para a realização de um objetivo. Contextos Tecnológico Econômico Político e Legal Meio-ambiente Social Tendências Pensamento holístico O trabalho feminino Trabalho em equipe Modo de vida global Movimentos ecológicos – biologia/selo verde Renascimento das artes – dança, música, pintura, literatura, cinema, teatro Parcerias/Alinhamento estratégico Participação Grau de concordância (0 = discordância forte; infinito = concordância forte) Coerção Comando Persuasão Identificação Carisma Infinito Chefia = poder formal. Autoridade. Liderança = poder informal O que é liderança: existem quase tantas definições de liderança quanto existem pessoas que tentaram definir o conceito. Liderança x Gerenciamento Liderança é o uso de influência simbólica e não coercitiva para dirigir e coordenar as atividades de um grupo organizado para a realização dos objetivos do grupo; De forma ampla, é a capacidade de influenciar pessoas ou um grupo em direção de metas; Fontes de influência: formais (cargo, recompensa, punições) e informais (competência técnica, relacionamento, referência, carisma). Diferenças entre Liderança e Gerenciamento Gerente Administra É uma cópia Mantém o status quo Focaliza sistemas e estrutura Conta com o controle Possui visão limitada Pergunta como e quanto Tem o olhar na linha fundamental Aceita o status quo É o clássico bom soldado Faz a coisa corretamente Líder Inova É original Desenvolve Focaliza as pessoas Inspira confiança Possui perspectiva ampla Pergunta o quê e por quê Olha para o horizonte O desafia, desafia as ideias É ele mesmo Faz a coisa certa Base Evolutiva da Liderança Teoria dos Traços: até a década de 40 Estilos de Comportamento do Líder: até a década de 60 Enfoque Situacional/Contingencial: até a década de 80 Identificação Social: despersonalização, afetividade e cognição Reciprocidade A grade gerencial: matriz – preocupação com as pessoas (baixa; alta) x Preocupação com a produção (baixa; alta). Os Seis traços da liderança: Ambição e energia Desejo de liderar Honestidade e Integridade Autoconfiança Inteligência e conhecimento Automonitoração Como a liderança é visa pelas Corporações: (pesquisa Fundação Com Cabral) 77% consideram-na passível de desenvolvimento Quem é líder: 31% qualquer um, 67% quem está no cargo de gerência, 2% os talentos. 20% investem na formação de líderes a 10 anos, a maioria (38%) a menos de 5 anos. Impacto dos programas: 87% maior produtividade, 79% melhora no clima organizacional, 74% redução de custos. Novas abordagens teóricas à Liderança Liderança Carismática: Os seguidores fazem atribuições de capacidades heroicas à liderança quando observam comportamentos. Competências comuns entre 90 líderes (W. Bennis): Visão ou sentido de objetivo muito atraente. Capacidade de comunicar a visão em termos claros, gerando identificação dos seguidores. Coerência e foco na busca da visão. Conhecer seus pontos fortes e capitalizar sobre eles. Aula 9 - Cultura Organizacional Evolução do Conceito de Cultura Cultivo de produtos agrícolas e animais → Criação da identidade humana pela sociedade → Progresso social, civilização, alcance intelectual e artístico → Antropologia: Características comuns aos humanos → Características distintivas de grupos particulares Multinacionais, Desempenho Americano x Japonês, Desafios da Globalização e Mecanismo de Controle geram interesse pelo tema. Conceito: Valores compartilhados por um grupo Expressa formas comuns de ver o mundo Instrumento de comunicação e consenso Expressa relações de poder Oculta ou instrumentaliza relações de dominação Determina comportamentos É um conjunto de pressupostos básicos que um grupo inventou, descobriu ou desenvolveu ao aprender como lidar com problemas de adaptação externa e de integração interna e que funciona bem o suficiente para serem considerados válidos e ensinados a novos membros como forma correta de perceber, pensar e sentir em relação a esses problemas. Níveis da Cultura: Artefatos: estruturas e processos organizacionais visíveis (difíceis de decifrar) Valores: Estratégias, objetivos, filosofia (Melhor nível de consciência) Pressupostos: Inconsciente, crenças, percepções e sentimentos pressupostos (Certezas invisíveis) O “nascimento da cultura”Evolução Crenças, valores e pressupostos dos fundadores Criação de um grupo central com objetivos e visão similares às do fundador, acreditam no negócio Experiência de aprendizagem dos integrantes Novos participantes se unem ao projeto. A história conjunta começa Reforçando a cultura Processos de socialização Influência dos líderes Desenho de sistemas procedimentos e estrutura Alocação de recompensas e status Critérios para seleção e demissão Rituais, estórias, símbolos materiais Instâncias de Manifestação da Cultura Sociedade → Organização → Grupos → Indivíduos (a primeira abarca a segunda e assim vai) Culturas dominantes vs. Subculturas Culturas fortes vs. Fracas Avaliação da Cultura Organizacional Utilidade da avaliação da cultura Condição passiva x Uso Estratégico Cultura certa ou errada: adaptação Como desvendar a Cultura de uma Organização Histórico da Organização Socialização de novos membros Políticas de Recursos Humanos Processo de Comunicação Organização do Trabalho Dificuldades de Avaliar a Cultura Diferentes Níveis da Cultura Infiltração Dificuldades políticas Raízes históricas profundas Interdependência entre as pessoas da empresa Pluralidade Partes implícitas Aula 10 – Poder, política e conflito nas organizações PODER Poder: Refere-se à capacidade que A tem de influenciar o comportamento de B, de modo que B aja de acordo com os desejos de A. Portanto, poder é uma relaçãode dependência (S. Robbins). Poder: Imposição da vontade; Estabelecimento de relação de dominação entre os atores sociais; Ação política baseada no uso legítimo da força (Max Weber). Poder: “Marcando o início da empresa; Sancionando e mantendo a cultura existente; Transformando a cultura da organização; Poder dos gerentes, gerentes que realmente influenciam no destino da organização são os que possuem uma ação mediadora das contradições sociais, tem a habilidade de mediar conflitos nas organizações” (Max Pagés). Poder: São formas dispares, heterogêneas de práticas sociais; Circula em cadeia no interior de redes de relações sociais específicas (muitas vezes as relações de dependência são localizadas, estruturas e subestruturas de poder diferentes da formal cristalizada no organograma); Micro-poderes situados no interior do corpo social que exercem influência, através de mecanismos formais e informais, fluindo pelas extremidades capilares das redes sociais (Michel Foucault). Poder não é o mesmo que autoridade formal. O organograma e a estrutura organizacional não necessariamente traduzem o real poder nas organizações. Poder é: (Maquiavel) Estado intrínseco: capacidade de influenciar ações. Virtude, argúcia: capacidade de determinar e entender as relações. Manifestações políticas Bases do poder: Coercitivo: alicerça-se no medo, em valore negativo (ex: medo de perder o emprego, de não conseguir uma promoção, etc); Recompensa: alicerça-se no atendimento dos desejos de outros, “em troca” de benefícios positivos; Poder Legítimo: reflete o poder formal na hierarquia; Poder de Competência: é o resultado direto da especialização, das habilidades ou do conhecimento; Poder de Referência: está diretamente ligado à identificação entre as pessoas, por manifestações de admiração, querer agradar. Poder: criar dependência é a chave para o poder. “A dependência é aumentada quando o recurso que você controla é importante, escasso e insubstituível”. Sinais de onde está o Poder: No nível departamental: Quantos desses departamentos chegaram ao topo da empresa? O departamento é representado nas equipes interdepartamentais ou comitês importantes? O departamento está localizado no edifício principal? Qual o tamanho médio dos escritórios das pessoas desse departamento? Como é a alocação de orçamento a esse departamento? No nível do Gerente Individual: Há capacidade de interceder favoravelmente nos problemas dos outros? Consegue-se aprovação para gastos além do orçamento? Consegue incluir itens de seu interesse nas agendas de reuniões importantes? Tem acesso rápido aos tomadores de decisão do primeiro escalão? Táticas: Razão, amizade, coalizão, barganha, asserção, autoridade maior, sanções Lidando com: Superiores: razão, amizade, coalizão, negociação, asserção, autoridade maior (ser amigo de alguém acima dos demais, convive com quem tem o poder, recorre a ele quando tem problemas); Subordinados: todos os do acima + sanções. Ideologia Organizacional: Poder Produção Papel Pessoas POLÍTICA Quando os empregados de uma organização convertem seu poder em ação, minimizando contradições. Essas ações não são sancionadas pela organização, pois não fazem parte do papel formal. Através da política, geralmente manifesta em comportamento grupal, as pessoas tentam influenciar a distribuição das vantagens e desvantagens dentro da organização. Aula 11 - Conflito Conceito: Processo que tem início quando uma das partes percebe que a outra parte afeta, ou pode afetar negativamente alguma coisa que a primeira considera importante. Abrangência: Incompatibilidade de objetivos Diferenças de interpretação dos fatos Desacordos baseados em expectativas de comportamento Atos explícitos ou violentos ou formas sutis de desacordo. Evolução do Conceito: Visão tradicional: parte do princípio de que todo conflito é ruim, sinônimo de violência, destruição e irracionalidade, e deve ser evitado. Visão de Relações Humanas: Conflito é uma ocorrência natural nos grupos – não pode ser eliminado e há ocasiões em que pode ser benéfico Visão Interacionista: Há conflitos que apoiam os objetivos do grupo (funcionais); e outros que atrapalham estes objetivos (disfuncionais). Tipos de conflito Conflito de Tarefa: Relacionado ao conteúdo e aos objetivos do trabalho Conflito de Relacionamento: refere-se às relações interpessoais Conflito de Processo: Relacionado à maneira como o trabalho é realizado O processo do Conflito: Oposição potencial ou incompatibilidade; Condições antecedentes Comunicação Estrutura Variáveis Pessoais Cognição (ideia que criamos sobre algo, interpretação do ambiente) e personalização; Conflito Percebido Conflito Sentido Intenções; Intenções para administração do conflito Competição Colaboração Compromisso Não-enfrentamento Acomodação Comportamento; Conflito aberto: Comportamento das partes Reação dos outros Consequências. Melhora do desempenho do grupo Piora do desempenho do grupo Dimensões das intenções para a administração de conflito Não afirmativa e não cooperativa: evitar Não afirmativa e cooperativa: acomodar-se Afirmativa e não cooperativa: competir Afirmativa e cooperativa: Colaborar Meio termo dos dois: Conceder Técnicas de Administração/Resolução de Conflitos Resolução de Problemas: literalmente Níveis superordenadas: criação de uma meta conjunta que não pode ser alcançada sem cooperação. Expansão de recursos: quando o conflito é causada pela escassez de um recurso, a expansão desse recurso pode acabar com o conflito e gerar uma consequência ganha-ganha. Não-enfrentamento Suavização: Minimizar as diferenças entre as partes conflitantes e enfatizar seus interesses comuns Concessão: cada parte abre mão de algo valioso Comando autoritário: administração usa sua autoridade formal para resolver o conflito e depois comunica seu desejo às partes envolvidas Alteração de variáveis humanas: utilização de técnicas de mudança comportamental, como treinamento em relações humanas, para alterar atitudes e comportamentos que causam conflitos Alteração de variáveis estruturais: Mudança na estrutura formal da organização e nos padrões de interação entre as partes conflitantes através de redesenho de atribuições, transferências, criação de posições coordenadas. Aula 12 – Comprometimento com a Organização O Ambiente Organizacional em Mudança: A Era do Conhecimento A Revolução Tecnológica A Aldeia Global A busca crescente da Produtividade e da Qualidade nos Produtos e Serviços As pessoas fazem a diferença Dimensões: Participação → Envolvimento → Comprometimento Participação: Caracteriza-se pelo grau em que os subordinados compartilham do poder no processo decisório junto aos seus superiores imediatos (Robbins). Envolvimento: Caracteriza-se como um processo participativo que usa a capacidade inteira dos empregados e é idealizado para estimular o aumento do comprometimento em relação ao sucesso da organização (Robbins). Comprometimento: caracteriza-se como: Estar disposto a exercer um esforço considerável em benefício da organização. Ter uma forte crença e a aceitação dos objetivos e valores da organização. Demonstrar um forte desejo de se manter como membro da organização. (Mowday, Porter e Steers). Porter e Smith: definem comprometimento como uma relação forte entre um indivíduo identificado com e evolvido numa organização particular. Gouldner (1960): comprometimento organizacional pode ser definido como “termos internalizados pelos indivíduos e suas motivações, orientações e comportamentos relacionados à organização”. Chang (2001): O comprometimento é empregado por diversos autores como: O desejo de permanecer como membro da organização. O orgulho por pertencer a uma organização. A identificação com objetivos, metas e valores da organização. O engajamento, o esforço, o empenho exercido em favor da organização. Menegon e Casado (2006) : “Comprometer-se significa assumir responsabilidades sobre algo. Na medida em que o indivíduodeixa de ser responsável por aquilo que assumiu, ele pode dificultar a consecução das estratégias organizacionais, entre outras coisas; isso ocorre principalmente se o indivíduo que perder o comprometimento tiver uma posição estratégica”. Robbins (2005) denomina a participação, o envolvimento e o comprometimento como três atitudes crescentes nas quais: Um indivíduo só pode envolver-se em seu trabalho quando participa ativamente dele, identifica-se psicologicamente com ele e considera o seu desempenho algo valioso para si. O indivíduo só está apto a comprometer-se quando se identifica com uma organização e com os seus objetivos, desejando manter-se parte dessa organização. Formação e Operacionalização: do comprometimento do colaborador ocorre em ambiente dinâmico, que exige frequente atualização e enriquecimento da teoria e da prática relacionadas ao conceito. Enfoques (Tipos) do Comprometimento de Meyer e Allen (1990): No comprometimento afetivo, os trabalhadores têm apego, afeto pela organização. Eles permanecem nela porque querem. No comprometimento instrumental, os trabalhadores agem movidos por necessidade e escassez de alternativas imediatas de emprego e não necessariamente por quererem ou estarem dispostos a se esforças em prol da organização. Eles permanecem na organização porque precisam. No comprometimento normativo, os trabalhadores permanecem na organização movidos por uma obrigação moral. Eles permanecem nela porque se sentem obrigados. Pesquisas de comprometimento Pesquisa 1: Mostrar que as variáveis antecedentes ao comprometimento (características pessoais, da organização, do trabalho) possuem maior força de associação com 3 dimensões desse comprometimento (orgulho de pertencer, identidade de valores, desejo de se manter como membro) quando a empresa adota uma estratégia de comprometimento da foça de trabalho. Desenvolvida na Nortel e na CPTM: correlações (positivas ou negativas) entre as variáveis antecedentes e as 3 dimensões do comprometimento. Pesquisa 2: Avaliar as diversas características organizacionais das empresas hoteleiras, buscando compreender suas relações com o comprometimento dos empregados. Analisar a influência do comprometimento dos colaboradores no desempenho organizacional. Desenvolvida em com funcionários de redes hoteleiras do NE
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