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GASTRONOMIA HOSPITALAR Gastronomia hospitalar é a arte de conciliar a prescrição dietética e as restrições alimentares de clientes à elaboração de refeições saudáveis e nutritivas, atrativas e saborosas, a fim de promover a associação de objetivos dietéticos, clínicos e sensoriais e promover nutrição com prazer. (Jorge & Maculevicius, 2007). GASTRONOMIA HOSPITALAR = Dietoterapia e Gastronomia DESAFIO : Tornar a refeição atrativa e saborosa Gastronomia Hospitalar Grego antigo “gastros”, que quer dizer estômago e “nomia” que quer dizer conhecimento. UAN: Tem o desafio de integrar princípios dietéticos com a gastronomia; Atendimento individualizado personalizado é o grande diferencial para o alcance do conceito de gastronomia hospitalar; O crescimento de investimentos em atendimento nos últimos anos é um diferencial de mercado, fazendo com que o usuário se sinta cada vez mais cliente e menos paciente. Hospitalidade A origem da palavra hospital se deriva do termo hospitalidade, que significa acolhimento. • Hospitais X disputa por mercado • Gestões atuais visam aprimorar serviços, considerando o paciente como cliente, a quem se deve satisfazer. • O alimento agrega valores ao serviço O Alimento e a Alimentação Trazem consigo diversos significados e implicações na vida das pessoas Além de serem fonte de prazer do início ao fim da vida Parte integrante da manutenção ou da reconstrução da identidade do indivíduo hospitalizado. Paciente/Cliente • Indivíduo enfermo/acamado/necessidades especiais. • Confinado ambiente fora do lar. • A nutrição faz uma relação entre alimentos e doença ou bem estar do individuo. • Memória gastronômica • O paciente no ambiente hospitalar pode necessitar de modificações de sua dieta usual, seja por necessidade de adequação à patologia presente, seja para recuperação ou manutenção do EN. Vantagens da dieta hospitalar 1. Possibilitar a recuperação do paciente no menor tempo possível 2. Evitar a desnutrição durante a internação 3. Manter as reservas de nutrientes no organismo Deve-se considerar: 1. Condições físicas e emocionais do paciente; 2. Necessidades nutricionais segundo: idade, sexo, doença, estado nutricional, hábitos, preferências alimentares, apetite, dentição, via de administração da alimentação. 3. Trabalhando a integração da equipe multidisciplinar Desnutrição no ambiente hospitalar É frequente o surgimento de desnutrição no ambiente hospitalar por diversos fatores: Diminuição do consumo de alimentos: próprio processo patológico tratamento medicamentoso hábito alimentar muito diferente do tipo de alimento servido ambiente hospitalar não contribui com o estímulo do consumo de alimentos. Rejeição devido a ideia de “comida de hospital” ser sinônimo de alimento ruim. Gastronomia Hospitalar Forma de apresentação, temperatura dos alimentos servidos. Adequar a dieta ofertada às necessidades nutricionais do paciente possibilita a manutenção e/ou recuperação do estado nutricional do paciente, auxiliando no tratamento da patologia, reduzindo o tempo necessário de internamento. CONSISTÊNCIA OU VOLUME: mastigação / deglutição distúrbios gastrointestinais intervenções cirúrgicas preparações de exames Geral Branda Pastosa Líquida Líquida restrita RESTRIÇÃO/REDUÇÃO/CONCENT RAÇÃO DE ALGUM NUTRIENTE: Hipossódica Hipolipídica Hiperproteica Hipoproteica Assódica Hipercalórica.... Desafios da Gastronomia nas dietas hospitalares • Identificação precisa de necessidades e expectativas dos clientes • Produtos saudáveis • Nutritivos • Atrativos • Saborosos • Resgate: prazer/consumo de alimentos • Equipe COMO FAZER? Conhecimento Técnico • Preparação de dietas especiais • Técnicas de cocção • Introdução de ingredientes • Quebra da monotonia • Inovação de cardápios • Identificação prioridades • Estratégia para desenvolvimento pessoal • Capacitação/permanente/informação • Foco na melhoria das dietas restritas • Cardápio de opções, paciente/acompanhante • Funcionários Devemos resgatar a associação do prazer ao consumo de alimentos, mesmo que estes façam parte de dietas restritas e controladas; Grau de Importância no Conceito de Qualidade • Sabor • Temperatura • Qualidade da matéria prima • Variação do cardápio • Higiene dos alimentos • Cortesia atendimento (copeira) • Aparência (copeira) ao servir • Montagem da bandeja (estética). • Utensílios adequados: Louça, talheres, guardanapo, disposição dos alimentos. • O direito de escolha (ou alternativa de opção) do • paciente; DESENVOLVIMENTO DE RECEITAS PARA DIETAS RESTRITAS – MOLHOS PARA DIETAS ACLORETADAS DESENVOLVIMENTO DE TALENTOS NA LINHA DE MONTAGEM Algumas estratégias Algumas estratégias Desenvolvimento de concurso de receitas e oficinas de culinária para pacientes e funcionários Algumas estratégias Investimento em decoração de preparações, novos temperos
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