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Apostila Nutrição de Monogástricos parte 1

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Apostila 
 
 
 
 
 
Nutrição de Monogástricos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Monica Urio, MSc., DSc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCEITOS BÁSICOS 
 
• Nutrição Animal é a ciência que estuda os processos pelos quais um organismo ingere e 
assimila o alimento para promover crescimento ou substituir tecidos gastos ou afetados. Visa 
compreender os mecanismos envolvidos necessários para o funcionamento das diversas reações 
químicas metabólicas envolvidas no crescimento, manutenção, trabalho, produção e 
reprodução. 
 
• Alimentação Animal é o ramo da nutrição animal que se ocupa do estudo dos alimentos 
destinados aos animais domésticos e também das necessidades nutritivas dos animais. 
Resumidamente, é o estudo da escolha, do preparo e fornecimento dos alimentos para animais. 
 
• Alimento é o material que depois de ingerido pelos animais, é capaz de ser digerido, absorvido 
e utilizado. 
 
• Nutriente é todo o constituinte do alimento ou grupo de constituintes com uma mesma 
constituição química geral e que participa da manutenção da vida. 
 
• Nutriente Digestível é a porção dos nutrientes que é digerida e absorvida pelo organismo 
animal, ou seja, a fração ingerida que não é excretada nas fezes. 
 
• Nutriente Essencial é o nutriente que não pode ser sintetizado em quantidade suficiente 
para atender as exigências nutricionais do animal, precisando ser fornecido na dieta. 
 
• Dieta é a mistura de alimentos fornecidos aos animais com o objetivo de atender as suas 
necessidades diárias em nutrientes. A formulação das dietas é necessária porque, 
individualmente, na maioria dos casos, os alimentos são incapazes de fornecer o amplo espectro 
de nutrientes necessários aos animais em quantidades apropriadas. 
 
• Ração é a quantidade de alimento fornecida ao animal num período de 24 horas. 
 
• Ração Balanceada fornece vários nutrientes em proporções e quantidades adequadas 
para nutrir o animal num período de 24 horas. 
 
• Concentrado apresenta elevado teor energético por unidade de volume 
 
[ ] Energético < 20% Proteína Bruta 
• Fontes de energia: carboidratos, lipídios 
 
[ ] Proteico > 20% Proteína Bruta 
• Qualidade da proteína: balanceamento de AA’s. 
• Lisina: 1º limitante para suínos 
• Metionina: 1º limitante para aves 
 
• Volumoso está relacionado com a [ ] de fibra > 18% fibra bruta 
 
• Suplementos Minerais pode estar presente em misturas ou de forma individual. 
 
• Suplementos Vitamínicos pode estar presente em misturas (complexos) ou individual. 
 
• Aditivo são substâncias não nutritivas, adicionadas aos alimentos para melhorar suas 
propriedades ou aproveitamento. 
 
• Ad libitum = à vontade 
 
• On top: adição sobre a dieta formulada (ex.: aditivos) 
 
 
 
NUTRIENTES E ANÁLISE DOS PRINCÍPIOS NUTRITIVOS 
 
Os nutrientes são classificados em: compostos orgânicos e inorgânicos. Os compostos 
orgânicos de maior importância na nutrição animal podem ser divididos em quatro grupos: 
proteínas, carboidratos, lipídios e vitaminas. Já os compostos inorgânicos são constituídos pelos 
minerais e a água. 
 
Nutrientes orgânicos: Energéticos ---- Lipídios ---- Extrato Etéreo (EE): 
 Saturados e Insaturados 
 
Carboidratos ---- Extrativo Não Nitrogenado (ENN): 
Monossacarídeos, Oligossacarídeos e Polissacarídeos 
 
Fibra Bruta (FB): Polissacarídeos 
 Protéicos ---- Proteínas 
 Aminoácidos Essenciais e Aminoácidos Não Essenciais 
 
 Vitamínicos ---- Vitaminas Lipossolúveis e Hidrossolúveis 
 
Nutrientes inorgânicos: Minerais ---- Macrominerais e Microminerais 
 Água 
 
 
ANÁLISE BROMATOLÓGICA 
 
 O objetivo principal é a obtenção da composição química dos alimentos, ou seja, a 
determinação das frações nutritivas de um alimento. 
 
A composição nutricional depende da quantidade de nutrientes presente no alimento 
(matéria-prima, pastagem, ração, etc.) é uma importante ferramenta para o balanceamento 
correto da dieta dos animais, com maiores respostas na produção de carne ou ovos. 
A primeira proposta de fracionamento dos alimentos, conforme sua composição 
químico-bromatológica, surgiu oficialmente na Estação Experimental de Weende. 
Os alimentos são divididos em seis frações (esquema feito no quadro) 
 
Os alimentos podem ter dois modelos de apresentação: 
• Na matéria original é a composição do alimento no seu estado natural e como é ingerido pelo 
animal, como também é a composição utilizada no cálculo das rações. 
• Na matéria seca é o mesmo alimento pode ter diferentes composições, se o teor de umidade for 
alterado. 
 
 Sistema de Weende 
 
A Umidade é determinada por secagem em estufa, os alimentos ricos em água é necessário se 
realizar uma pré-secagem em estufa com circulação forçada de ar e os alimentos com baixo teor 
de umidade (fenos, grãos) são diretamente moídas e secas a 105ºC é igual a MS total da amostra. 
%MS = 100 - %umidade 
 
A Matéria mineral (MM) é determinado por incineração da amostra em um forno do tipo 
“mufla” em temperatura de 550ºC a 600ºC, para que todo o material orgânico seja queimado, 
o resíduo são componentes inorgânicos secos minerais. 
 
A Proteína bruta (PB) é obtida pela dosagem do teor em nitrogênio da amostra multiplicado 
por 6,25 (%PB = %N × 6,25), isto é possível porque as proteínas apresentam porcentagens de 
N quase constantes, em torno de 16% 
PB (100/16 = 6,25) 
 
Para análise é realizado os seguintes passos. 
• Digestão Ácida - na presença do acido sulfúrico, com produção de sulfato de amônio. 
• Destilação - O sulfato de amônio resultante, na presença da solução concentrada de hidróxido 
de sódio, libera NH3 que e recebido na solução de ácido bórico. 
• Titulação - A amônia, na solução de ácido bórico, é titulada com ácido sulfúrico ou clorídrico 
e, assim, determina-se o teor de nitrogênio da amostra. 
 
O Extrato etéreo ou Gordura bruta é determinado por extração contínua da amostra com um 
solvente orgânico (éter, hexano), os lipídeos mais importantes do ponto vista nutricional são os 
triglicerídeos, mas todos os compostos lipídicos, ou seja, tanto os de importância nutricional 
como os sem importância nutricional, são quantificados. 
 
A Fibra bruta é determinada por um processo de dois estágios 
1) a amostra é fervida em uma solução diluída de ácido sulfúrico e filtrada. 
2) o resíduo é fervido em uma solução diluída de hidróxido de sódio e filtrada. 
- O resíduo resultante corresponde aos compostos orgânicos e inorgânicos insolúveis, após 
secagem, pesagem e incineração a diferença de peso representa a fibra bruta 
 
 Os Extrativosnão nitrogenados constitui-se no somatório dos componentes da amostra 
original que não estão contidos nas análises anteriores, o teor de ENN é calculado por 
diferença, residindo sobre ele todos os erros das demais determinações. 
ENN (em 100 de MS) = 100 – (MM + PB + GB + FB) 
ENN (no alimento oferecido) = 100 – (%umidade + MM + PB + GB + FB) 
 
 
 
 Método de Van Soest ou Sistema Detergente 
 
A análise correta de um alimento depende da identificação de fatores químicos e físicos 
que influenciam a disponibilidade biológica das várias frações dos alimentos e conhecer quais 
delas são influenciadas por fatores comuns de forma que possam ser agrupadas em uma 
classificação. A “disponibilidade biológica” dividiria os alimentos em 3 classes: 
 
Classe 1: teriam disponibilidade total, sendo a extensão da digestão determinada pela 
competição entre as taxas de digestão e passagem. Os componentes dos conteúdos celulares 
Açúcares, amido, proteína, ácidos orgânicos, lipídeos e a Pectina: faz parte da parede celular 
mas por ter alta disponibilidade nutricional é incluída nessa classe. 
 
Classe 2: disponibilidade incompleta, estariam incluídos os carboidratos estruturais: Celulose 
e Hemicelulose. A disponibilidade dessas frações varia muito entre plantas e há uma 
desuniformidade bioquímica nessas frações. 
 
Classe 3: totalmente indisponíveis, inclui-se a lignina, cutina e outras substâncias indigestíveis. 
O método foi desenvolvido para ser um procedimento rápido para determinar a “Parede Celular 
Insolúvel”. O principal obstáculo é a remoção da proteína contaminante na parede celular 
 
Fibra em detergente neutro (FDN) é a extração da forragem com um detergente neutro (pH 7) 
permite a obtenção de um resíduo fibroso que recupera os principais componentes da parede 
celular: celulose, hemicelulose e lignina; mais N e proteína ligados à fração; a pectina é 
removida (solúvel). 
 
Fibra em detergente ácido (FDA) é o resíduo baixo em N que recupera a celulose e lignina, a 
fração solúvel em ácido inclui hemiceluloses e proteínas da parede celular, no resíduo estão a 
lignina, celulose e as frações não-carboidratos menos digestíveis. 
 
 
 
Comparativo entre o método de Weende e o método de Van Soest 
 
* O método de Weende separa os CHO’s em 2 frações: FB e ENN 
Na determinação da FB um percentual de lignina e hemicelulose são dissolvidos e a 
celulose também não é completamente recuperada, com isso esses compostos vão ser incluídos 
na fração de ENN (deveria representar os CHO’s altamente digestíveis). 
 
* O método de Van Soest separa os alimentos em 2 frações 
Uma que é completamente disponível para os animais (Conteúdo Celular) e a outra que 
é parcialmente disponível que é a Parede Celular. 
 
PARTIÇÃO DE ENERGIA 
 
É a energia é utilizada no organismo para manutenção das suas funções vitais e da 
temperatura corporal e armazenada para produção de ovos, ganho de peso e aproveitamento 
dos alimentos. 
 
 
ENERGIA BRUTA (EB) 
↓ - energia fezes 
 
ENERGIA DIGESTÍVEL (ED) 
↓ - (energia urinária + energia de gases) 
 
ENERGIA METABOLIZÁVEL (EM) 
↓ - incremento calórico 
 
ENERGIA LÍQUIDA (EL) 
MAUTENÇÃO (Elm) ↔ PRODUÇÃO (ELp) 
↓ ↓ 
 
Metabolismo basal 
Crescimento 
Atividade voluntária 
Termorregulação 
Trabalho 
Lactação 
Gestação 
 
 
 
 
A energia existente nos alimentos é chamada de energia bruta (EB), a perda acontece 
nas fezes, e apresenta grande variação entre diferentes fontes alimentares. A energia digestível 
(ED), pode ser calculada por: 
ED = EB x coeficiente de digestibilidade 
 
A energia metabolizável (EM) é a energia digestível menos a que se perde na urina. 
Além das perdas energéticas ocorridas nas fezes, urina também ocorrem perdas na forma de calor, 
decorrentes da ineficiência dos processos metabólicos, o que é denominado de incremento 
calórico (IC), o qual é oriundo da ineficiência energética das reações em que os nutrientes 
absorvidos são metabolizados e dos processos de digestão (mastigação e movimentos 
peristálticos). 
Descontando-se as perdas do IC da EM resta a energia líquida (EL). A EL será utilizada para 
atender as necessidades de mantença (ELm) e o excedente será utilizado para a produção (ELp). A 
ELm é a energia utilizada para a manutenção da integridade dos tecidos (renovação permanente), 
manutenção das funções vitais (funcionamento do coração, pulmões, rins, tônus muscular, 
secreção de enzimas e hormônios), para a atividade física espontânea, para a utilização dos 
alimentos e, eventualmente, contra condições climáticas desfavoráveis. A energia necessária para 
crescimento, engorda, gestação, lactação, trabalho, produção de ovos é denominada como ELp. 
 
Peso metabólico 
Dependendo do tipo de animal, as vezes a exigência em ELm aumentam, mas não 
acompanha o aumento do peso vivo. Isso pode ocorrer porque, a superfície de área corporal - que 
está correlacionada com a dissipação de calor - aumenta em proporção inferior (cerca de 75%) 
que o aumento da massa corporal. Dessa forma as exigências em ELm são proporcionais ao peso 
vivo elevado a potência 0,75 (PV 0,75). O PV 0,75 é denominado peso metabólico. 
 
As Unidades 
Caloria (cal): É a quantidade de energia exigida para aumentar a temperatura de 1g de água em 
1°C de 16,5 para 17,5°C). 
Joule (J): É a quantidade de energia gasta quando a massa de 1 kg é movida à distância de 1 metro 
pela força de 1 Newton. 
Relação entre caloria e Joule: 1 cal = 4,184 J 
1 quilocaloria (kcal) = 1000 cal 
1 megacaloria (Mcal) = 1000 kcal 
1 quilojoule (KJ) = 1000 J 
1 megajoule (MJ) = 1000 KJ 
 
 
Poedeiras 
 
 
Frangos de Corte 
 
Suínos 
 
ANATOMIA E FISIOLOGIA TRATO GASTROINTESTINAL 
 
 
 
 
Características Nutricionais dos Animais Monogástricos 
- Reduzida capacidade de armazenamento de alimentos 
-Taxa de passagem rápida 
 
– Baixa capacidade de digerir materiais fibrosos 
- Concentrados 
 
– Pequena capacidade gastrointestinal 
-Todos os nutrientes devem estar presentes na dieta 
 
 
Trato digestivo das Aves 
 
 
 
 Bico - Os dentes estão ausentes e suas funções são realizadas pelo bico, apresenta pequena 
quantidade de glândulas salivares e papilas gustativas 
 
 Esôfago é longo, revestido por um epitélio escamoso estratificado, não queratinizado e espesso, 
a camada muscular externa é composta de musculatura lisa ao longo de toda a extensão do 
esôfago. 
 
 Papo ou Inglúvio - dilatação do esôfago, serve para armazenar o alimento coletado, ocorrendo 
alguma fermentação e embebição dos alimentos com mucosidades, preparando-os para a 
digestão gástrica posterior, apresenta células produtoras de muco 
 
 Estômago glandular – proventrículo é responsável pela digestão química dos alimentos, 
também é designado como "estômago químico". A mucosa do pró-ventrículo é pregueada e as 
depressões entre as pregas são chamadas sulcos. 
As células secretoras, produzem tanto pepsinogênio quanto ácido clorídrico 
 
 Estômago muscular – moela é um órgão triturador altamente muscular, revestido por um 
epitélio que se invagina no interior da lâmina própria, formando buracos alongados, cada um 
destes portando glândulas gástricas. 
 
 Intestino Delgado - duodeno, jejuno e íleo. 
 
 Demarcação jejuno/íleo - Divertículo de Meckel. 
 
 Cloaca - comum ao sist. digestório, reprodutivo e urinário. 
 
Trato digestivo do Suíno 
 
 
 
 
 Presença de dentes, a saliva contém amilase salivar – quebra do amido durante o processo 
de mastigação e ensalivação. 
 
Glândulas Salivares– Serosa: líquido aquoso e claro 
– Mucosa: material viscoso e firme (cobertura de proteção ao longo do trato digestório) 
– Mista: serosa + mucosa 
 
Papilas Gustativas 
- Reconhecimento do sabor das diferentes substâncias, distinção entre alimentos danosos e 
adequados 
 
 
 Estômago maior capacidade de armazenamento e ocorre a liberação de HCl, 
pepsionogênio. É dividido em: 
 
 Cárdia (área de entrada): próxima do esôfago 
 Corpo se estende do fundo para o antro pilórico 
 Antro pilórico parte com constrição do estômago que se junta ao duodeno via piloro 
(esfíncter que controla o esvaziamento gástrico) 
 
Além disso, apresenta movimentos (peristálticos), que são divididos em duas regiões: 
- Região proximal: na extremidade esofágica, armazena alimento até a entrada no intestino 
delgado, apresenta contrações fracas e contínuas deslocamento do alimento, com reflexo 
muscular (relaxamento adaptativo), provocado pela entrada de alimento e a distensão do 
estômago 
 
- Região distal: quebra o alimento em partículas pequenas para serem submetidas a digestão 
no intestino delgado, apresenta intensa atividade ondas lentas e frequentes contrações 
musculares. Posteriormente contração piloro, o material finamente triturado, passa para o 
duodeno. 
 
 
 
 
 
 
 
• Intestino delgado é divido em: Duodeno, Jejuno e Íleo. 
A maior parte da digestão e absorção ocorre no intestino delgado para os animais que 
não requerem excessiva fermentação do alimento e o comprimento varia de acordo com 
hábito alimentar. 
A mucosa intestinal apresenta Pregas circulares que aumentam a área da superfície 
intestinal e Vilosidades as quais recobrem a superfície da mucosa, semelhante à uma escova 
conhecida como bordadura em escova 
 
A Renovação das células das vilosidades ocorre através da migração de novas células 
das criptas em direção às extermidades 
As Células do Epitélio Intestinal são divididas em: 
- Caliciformes (globet): muco, fazem a proteção epitélio intestinal (enzimas digestivas) 
e previne fixação de organismos patógenos 
- Enterócitos: células de absorção 
- Enteroendócrinas: hormônios, regulação dos processos digestivos 
 
 
 
• Intestino Grosso é divido em: Ceco, cólon e reto 
O desenvolvimento varia de acordo com a dieta, a função é absorver água, algumas 
vitaminas e minerais e armazenar o material fecal até sua eliminação. 
 
Similaridades entre aves e suínos 
 Exigentes em aminoácidos e não proteína bruta 
 Habilidade limitada para utilizar fibras da dieta 
 Dietas consistem predominantemente de farelo de soja e milho 
 As condições de criação são confinadas 
 Apresentam taxa de crescimento elevada e são eficientes em converter alimento em 
tecido corporal 
 
Diferenças entre aves e suínos 
 As exigências de AA para crescimento das penas influenciam nas exigências totais 
para aves. 
 Os suínos tem um sistema digestivo imaturo ao nascimento, contrário das aves. 
 
 
Trato gastrointestinal de cães e gatos 
 
Anatomia do Gato 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anatomia do Cão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Preensão dos alimentos 
• Cão: extremidade anterior da língua em forma de colher 
• Gato: liquido retido nas papilas 
 
 Papilas 
• cão: 1,7 mil papilas 
• gato: 473 papilas 
• homem: 9 mil papilas 
 
 Olfato 
• cão: 120 a 300 milhões células olfativas 
• gato: 200 milhões 
• homem: 6 milhões 
 
• Ingestão do alimento 
– Dentes 
– Língua 
– Glândulas salivares 
 
• Digestão mecânica 
- cão: dieta onívora (42 dentes), > nº molares, consomem vorazmente 
- gato: estritamente carnívoro (30 dentes), mastiga melhor 
 
 
 
 
 
 
• Boca 
• pH saliva 
– Cães: 7,34 a 7,80; Gatos: 7,50 
– Controle do pH do alimento ingerido, umedecimento e lubrificação do alimento 
e estimulação receptores do paladar. 
• Uma função importante da saliva é de resfriamento evaporativo para cães 
 
• Estômago / Pepsina 
– pH 2,0 
– Inativada em pH neutro, mais importante para gatos 
• A membrana da mucosa do estômago para cães é mais fina na região proximal e mais 
grossa na região distal em relação a gatos 
 
 
 
 
• Intestino delgado presença de Vilosidades 
 
 
• Intestino Grosso 
 
 Cão Gato 
 
 
 
Trato gastrointestinal de peixes 
 
 
 
 
 
• Órgãos sensoriais 
 Qualidade da visão está relacionada com o hábito alimentar e o comportamento da espécie 
 Nos peixes não existe diferença entre cheiro e gosto 
 Quimiorecepção: capacidade de perceber substâncias dissolvidas na água 
 Compostos solúveis com baixo peso molecular presentes na água são detectados pelos 
peixes - corpúsculos gustativos 
 Tato: Algumas espécies selecionam mecanicamente o alimento dentro da boca 
 
• Cavidade bucal é composta pelos lábios, boca, dentes, língua e arcos branquiais, 
compartilhada pelos aparelhos respiratório e digestivo, a função é selecionar, apreender e 
conduzir o alimento até o esôfago. 
Dois tipos extremos de boca são prontamente identificáveis: 
- Carnívoros apresenta grande abertura a qual se estende até os lados da cabeça, com função 
de agarrar e ingerir presas inteiras 
 
 
 
- Planctofágos e bentófagos apresenta pequena abertura e tubular, com habilidade de sucção 
 
 
• Esôfago é um tubo curto, largo, reto e muito musculoso, com função é de degustar o alimento 
(possui botões gustativos). O esôfago se comunica com a vesícula gasosa e pode auxiliar na 
respiração. 
 
• Estômago o tamanho - relacionado com o intervalo entre as refeições e o tamanho das partículas 
do alimento ingerido, e o pH varia entre 2,4 e 4,2. 
 
• Intestino é um tubo relativamente simples, iniciando na válvula pilórica e terminando no reto, 
normalmente não sendo separado em delgado e grosso. 
 
Trato gastrointestinal de coelhos 
 
 
 
 
 Apresenta estômago e ceco bastante desenvolvidos 
– adaptados à digestão de forragens e cereais 
– capacidade de conter cerca de 80 % da digesta 
 
 Coelho adulto 
– 20 a 40 vezes ao dia 
– cerca de 1,08 g de alimento por minuto. 
 
 Ingestão permanente torna-se necessária para a manutenção de um trânsito eficiente da digesta. 
 O trato digestivo é capaz de excretar rápido e seletivamente a fibra dietética, retendo as frações 
solúveis e partículas pequenas no ceco. 
 O processo inicia-se com a apreensão e mastigação dos alimentos (20-25 movimentos 
mastigatórios por minuto) 
 Trituração os alimentos são embebidos em saliva com enzimas como a amilase salivar, que 
possui alta atividade, com subseqüente deglutição. 
 
• Estômago é constituído por dois divertículos característicos: a cárdia, pouco pronunciado, e o 
piloro, bastante desenvolvido. O pH torno de 1 - 2 em animais adultos e as secreções estomacais 
incluem ácido clorídrico, pepsinogênio e muco. 
 
• Intestino Delgado é o maior sítio de absorção de nutrientes, encontrando-se dividido duodeno, 
jejuno e íleo, sendo que este órgão é bem vascularizado nas áreas secretoras do duodeno e íleo 
cranial. 
 
• Intestino grosso tem um importante papel na digestão do coelho, devido à fermentação cecal, 
excreção seletiva da fibra e a reingestão do conteúdo cecal (cecotrofia), dividido em ceco, colo 
e reto. 
 
• Cecotrofia 
 Melhorar a utilização de proteína e matéria seca da dieta 
 Após a separação de partículas, o material cecal permanece durante algumas horas onde 
uma série de microrganismos promove uma fermentação 
Incorporação de nutrientes como proteínas, vitaminas do complexo B e vitamina K, 
ácidos graxos voláteis. 
 Os cecotrofos são tomados diretamente do ânus e deglutidos íntegros, sem ocorrência 
de mastigação. Estes não se misturam ao conteúdo estomacal e permanecem no 
estômago até que a camada de muco se desintegre. 
 
 
 
 
Trato gastrointestinal de equinos 
 
• Preensão dos alimentos - seleciona os alimentos por meio dos olhos, do olfato e dos lábios, ao 
apreender os alimentos os dentes trituram o alimento misturando com grande quantidade de 
saliva que facilita a digestão. 
 
• Estômago é relativamente pequeno, o que obriga a se alimentar por longos períodos (13 a 18h 
por dia), o alimento permanece cerca de 2 a 6h dependendo do alimento. 
 
• Intestino Delgado é dividido em duodeno, jejuno e íleo e o alimento passa rapidamente. 
 
• Intestino Grosso é dividido ceco, colón e reto, ocorre a absorção de água e a formação dos 
ácidos graxos voláteis e o alimento permanece por 35 a 50h. 
• Câmara de fermentação – digestão microbiana 
 
 
 
 
ÁGUA E SEU METABOLISMO 
 
 
 É o constituinte mais abundante nos seres vivos, varia entre 50 – 80% corpo 
 Nutriente exigido em maior quantidade 
 Essencial para vida dos animais: 
▬ quase toda gordura ▬ metade da proteína ▬ 10% da água = danos 
 
As espécies tem composição em água similares: 
Animais adultos --- 60 a 75 % 
Recém-nascidos --- 90 % 
 
Onde está a água corporal 
 Intracelular --- 2/3 água corporal 
 Extracelular --- Água em volta das células, Tecido conectivo, Plasma, TGI 
 
Funções da água 
 Regulação da temperatura corporal 
 Transporte de nutrientes e metabólitos 
 Digestão e metabolismo de nutrientes 
 Veículo de excreção uréia, ácido úrico (diluente) 
 Homeostase mineral 
 Meio para reações químicas 
 Hidrólise de proteína, gordura e carboidratos 
 
Fontes de água 
 água livre : é a água consumida pelo animal, 70 a 97% da água consumida. 
 água dos alimentos: é uma fonte bastante variável, grãos = 9-30%, Feno: < 10%, 
Silagem: 65 - 75%. 
 água metabólica: é a água produzida nas reações de oxidação dos nutrientes, pode 
representar 5-10% do total de água ingerida. 
 
Absorção de água 
 A movimentação de água no intestino é passiva, na direção necessária para manter o 
bolo alimentar isosmótico. 
 
Fontes de Perdas de água 
1 Perda fecal --- Dietas suculentas e com alto teor em minerais, minimizadas pela 
reabsorção de água no trato digestivo posterior 
 * Ocorre nas diarreias, o que pode ocasionar desidratação, e aumento das perdas por 
mortalidade, principalmente, em leitões 
 
2 Perda urinária são inevitáveis porque a urina é a rota de excreção de resíduos 
metabólicos, especialmente do nitrogênio derivado do catabolismo das proteínas. 
 
 3 Perda insensível ocorre através da evaporação de água do corpo do animal, através da 
respiração e de perdas através da pele. 
 
4 Perdas de produção - Os ovos possuem ao redor de 66 % de água e o tecido muscular 
contém aproximadamente 75 %. 
 
 
 
 
 
Consumo de água 
 Sede é o resultado da necessidade de água, a qual é resultante do aumento da 
concentração de eletrólitos nos fluídos corporais. 
 Controle --- Hipotálamo > na tonicidade do fluido cérebro espinal é um importante 
estímulo para beber 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores que afetam a Exigências em água 
 Dependem diretamente da quantidade de água perdida pelo animal, da quantidade de 
água ingerida nos alimentos e da água metabólica produzida. 
o Tipo de animal - animais jovens têm mais água que animais adultos e animais 
gordos têm menos água que animais magros 
 Ingestão de alimentos 
 % proteína e sal na ração 
 Tipo de alimento 
 Estádio fisiológico 
 Atividade 
 Condições ambientais 
 Temperatura da água 
 Espécie 
 Raça 
 
Restrição de água 
 Diminui o CMS < produção 
 Corpo pode absorver grandes quantidades de água --- concentra urina 
 - capacidade é limitada 
 Mais tarde ou grande 
 – Redução na secreção de sucos gástricos e interrupção da função corporal 
 Em situações em que há deficiência de água os animais diminuem o consumo de 
alimento e a eficiência de utilização dos nutrientes ingeridos, como forma de 
economizar água. 
 
Jejum prolongado o animal começa a perder quase todas as suas reservas de gordura e de 
carboidratos, metade de suas reservas de proteína e ainda sobrevive. 
 Perda de 10 % da água do corpo pode causar sérios problemas. 
 Perda de 20 % de água corporal leva à morte a maioria dos animais domésticos. 
 
 
CARBOIDRATOS - DIGESTÃO E ABSORÇÃO 
 
 
 São definidos como poliidroxialdeídos ou poliidroxicetonas cíclicos, ou substâncias que 
liberam estes compostos por hidrólise. 
 O açúcar e o amido são a base da dieta e a oxidação dos carboidratos é a principal via 
metabólica fornecedora de energia. 
 
Os carboidratos são divididos em três classes principais: 
 Monossacarídeos ou açúcares simples – ou açúcares simples: são a unidade básica 
fundamental de todos os carboidratos. Ex: Pentoses (xilose, ribose, etc); Hexoses 
(glicose, frutose, galactose). 
 
 
 Oligossacarídeos – são compostos por cadeias curtas de unidades de monossacarídeos 
unidas por ligações glicosídicas, possuem de 2 a 10 unidades de monossacarídeos. Ex: 
Sacarose, Lactose, Maltose. 
 
 Polissacarídeos: Possuem mais de oito unidades de monossacarídeos, grandes 
polímeros de açúcar, Celulose, amido e glicogênio 
 
Os oligo e polissacarídeos são hidrolisados em monossacarídeos 
 
 
 
 
 
Função -- Fonte de energia, Reserva de energia e Função estrutural 
 
Fontes de Carboidratos mais importante 
 
 Amido mistura complexa de polímeros de glicose 
 Amilose polímeros lineares simples glicose 
 Amilopectina composta por polímeros complexo e ramificados 
 
 
 
DIGESTÃO 
 Digestão Salivar --- Inicia na boca 
 Amilase salivar --- capaz de digerir a amilose e sensível em pH baixo 
 
 
 enzimas secretas no lúmen intestinal 
 hidrolases ligadas a membrana das microvilosidade ‘borda escova’ 
 
Digestão de Dissacarídeos e Oli.. 
 Sacarose 
 Glicose/Frutose --- degradada na borda em escova 
 
 Lactose 
 Consomem grandes quantidades de leite --- Glicose/Galactose ---Degradada na 
borda em escova 
 
 Atividade enzimática 
 Sacarase 
 Isomaltase 
 Glicoamilase 
 
 
Transportadores 
 SGLT1 
 Proteína 1 de transporte de sódio e glicose, utiliza energia 
 GLUT 2 , GLUT 5 
 Transportadores de glicose, independentes de Na 
 
 
 
 
Absorção 
 
 
 
 
Digestão e Absorção 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rotas Metabólicas 
1. Glicólise 
 
 
 
2. Gliconeogênese 
É o processo através do qual precursores como lactato, piruvato, glicerol e aminoácidos 
são convertidos em glicose 
 
3. Glicogênese 
É o processo bioquímico que transforma a glicose em glicogênio 
Ocorre em todos os tecidos animais, mas é proeminente no fígado e músculos 
 
4. Glicogenólise 
É a degradação de glicogênio realizada através da retirada sucessiva de moléculas de 
glicose 
 
5. Via das Pentoses 
6. Ciclo de Krebs 
 
 
 
 
 
 
 
PROTEÍNAS - DIGESTÃO E ABSORÇÃO 
 
 Proteínas são as macromoléculas biológicas mais abundantes, ocorrendo em todas as 
células e em todas as partes das células. As proteínas controlam praticamente todos os 
processos que ocorrem em uma célula, exibindo uma quase infinitadiversidade de 
funções. Elas são compostas de carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio, e 
frequentemente de enxofre. São conhecidos 23 aa que compõem as proteínas, mas 
apenas 11 são consideradas essenciais. 
 
Função das proteínas 
 Estrutural – formação e manutenção dos tecidos orgânicos 
 Formação de hormônios e enzimas 
 Fonte secundária de energia 
 Transporte e armazenamento das gorduras e minerais 
 
 
 
 
Classificação 
 Aminoácido essencial 
 Não é sintetizado, ou em quantidades insuficientes, Lisina\treonina são 
estritamente essenciais 
 Aminoácido não essencial 
 Sintetizados pelos animais a partir de outros aa, Não necessário ser fornecido 
para os animais 
 Aminoácido limitante 
 Suprimento via dieta abaixo da exigência animal, Lisina\treonina: deficientes 
nos cereais 
 
Conceito proteína ideal 
É definida como o balanço exato de aminoácidos que é capaz de prover sem excesso ou 
falta, as exigências de todos os aminoácidos necessários para a manutenção animal e a máxima 
deposição protéica. 
A limitação dos aminoácidos nas dietas específicas é que vai determinar quais são os 
aminoácidos necessários de serem adicionados para um balanceamento ideal da dieta. Em dietas 
de suínos a base e milho e farelo de soja, a lisina é o primeiro aminoácido limitante, 
posteriormente a treonina, a metionina e o triptofano. Já em frangos de corte e perus, em 
dietas a base de milho/sorgo e farelo de soja a metionina é o primeiro aminoácido limitante, 
depois a lisina e a treonina. 
 
Vantagens 
 Permite expressar o potencial máximo de crescimento potencial do animal, melhorar 
conversão alimentar e reduzir custo alimentar. 
 Flexibilidade na formulação de dietas 
 Redução do nível protéico das dietas ( N%) 
 Utilização de maior variedade de ingredientes 
 Redução da excreção de Nitrogênio 
 
A formulação de dietas usando o conceito de Proteína Ideal é necessário ter o conhecimento 
da exigência nutricional dos animais (linhagem, sexo, categoria, idade) e da digestibilidade dos 
ingredientes e dos aminoácidos. 
O excesso de proteína o aumento do nível de proteína bruta (PB) na dieta sem o aumento 
dos aminoácidos essenciais mais limitantes, pode piorar o desempenho animal. 
 
Digestão e absorção 
Tem seu início no estômago --- o suco gástrico, além da água, ácido clorídrico, sais 
inorgânicos e pepsinogênio. O pepsinogênio é a forma inativa da pepsina que hidrolisa 
proteínas. A transformação do pepsinogênio em pepsina se dá pela ação do ácido clorídrico, o 
pH é baixo. 
 Incompleta digestão 
- Poucos AA livres, produtos são principalmente grande, não absorvível os peptídeos 
Quando o quimo ácido, proveniente do estômago, chega ao intestino delgado ocorre a 
secreção do suco pancreático. O suco pancreático possui além de íons bicarbonato 
(responsáveis pela elevação do pH) e enzimas que atuam na digestão dos carboidratos, lipídeos 
e pró-enzimas proteolíticas. 
No intestino tem alta proteólise --- Endopeptidases tripsina, quimotripsina, elastase - 
quebram as proteínas em pontos internos peptídeos de cadeia curta e Exopeptidases 
carboxipeptidase A e B - liberação de aa’s individuais das extermidades das cadeias peptídicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Absorção de aa 
 Aminoácidos livres 
- Sistema de carreadores --- AA neutros, AA básico, AA ácidos 
 
 Entrada de alguns AA --- Transporte ativo 
 
 
Absorção de Peptídios 
 Maioria das proteínas são absorvidas, AA livres, Transporte ativo, Metabolizada no 
enterócitos. 
 
 
 
Membrana Basolateral 
 Transporte apenas de AA, Peptideos são hidrolizados dentro do enterócito 
 Por difusão, carreadores Na-dependentes. 
 
Resumo 
 
 
 
 
 
LIPÍDEOS - DIGESTÃO E ABSORÇÃO 
 
Os mamíferos conseguem sintetizar a maioria dos compostos lipídicos necessários ao 
seu funcionamento, exceto alguns ácidos graxos essenciais e vitaminas lipossolúveis (A, D, E 
e K) 
Caracterizam-se pelas seguintes propriedades 
• Insolúvel em água 
• Solúvel em éter, clorofórmio, benzeno e alguns álcoois 
 
Função 
 Energia 
 Transporte e absorção de vitaminas lipossolúveis 
 Composição das membranas celulares 
 Isolante térmico e físico 
 Precursor de hormônios 
 
 
Triglicerídeos --- principal forma de energia estocada a longo prazo. 
Fosfolipídeos --- são a base das membranas biológicas. 
Glicolipídeos --- são constituintes das membranas biológicas e formam o glicocálix. 
Predominam nas folhas dos vegetais e se constituem na principal fonte de lipídeos em animais 
que consomem exclusivamente forragem. O principal glicídio componente dos glicolipídeos 
presente nas forragens é a galactose. Nas silagens ocorre a hidrólise dos glicolipídeos, com 
posterior fermentação da galactose e do glicerol a ácidos graxos voláteis e saturação dos ácidos 
graxos insaturados. 
Esteroides --- colesterol, o ergosterol, os ácidos biliares e os hormônios esteroides. O colesterol 
é o principal esteroide presente no organismo dos animais. Apesar do seu propagado efeito 
indesejável nas doenças cardiovasculares, é vital em funções como: componente estrutural das 
células animais, parte do meio transportador dos lipídeos no plasma e precursor da vitamina D3 
(sintetizada no organismo), dos ácidos biliares e dos hormônios esteroides. O colesterol é 
sintetizado no fígado a partir do ácido acético, não sendo, portanto, um componente essencial 
na dieta dos animais. Quando aumenta o colesterol de origem dietética, indivíduos normais 
diminuem a síntese hepática de colesterol como um mecanismo de compensação. 
O ergosterol é o principal esteroide vegetal. Origina a vitamina D2 a partir da presença 
de radiação solar. Os ácidos biliares são sintetizados no fígado e ajudam na emulsão das 
gorduras no intestino delgado. Os hormônios esteroides são sintetizados nos seus locais de 
secreção (andrógenos nos testículos e estrógenos nos ovários). 
Outras substâncias lipídicas são as ceras (produzida pelas abelhas e como camada de 
proteção nos vegetais), as prostaglandinas (atuam na lipólise do tecido adiposo e em reações-
chave nos processos de reprodução) e os terpenos. São terpenos: os carotenóides, que atuam 
como precursores da vitamina A, a xantofila, que é um pigmentante natural, e uma parte da 
clorofila. As clorofilas fazem parte do extrato etéreo da maioria das forragens, mas não 
proporcionam energia aos animais. 
 
Classificação 
Ácidos graxos 
Cadeia carbônica não ramificada 
 
CURTA – 2 a 4 átomos de carbono 
MÉDIA – 6 a 10 átomos de carbono 
LONGA – mais de 12 átomos de carbono Esteárico (C18:0) e palmitico (C16:0), Oleico (C18:1) 
e linoleico (C18:2) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Digestão e absorção 
A gordura é quebrada pela lipase em Monoglicerídeos, Diglicerídeos e Ácidos graxos 
livres e deve torná-los miscíveis em água. Essa necessidade existe porque as paredes do 
duodeno, onde ocorre à absorção, são cobertas por uma camada aquosa. 
 
 
 
 
No duodeno, as gorduras chegam na forma de uma emulsão grossa e em presença da 
bile, as lipases e colipases pancreáticas hidrolisam os triglicerídeos em ácidos graxos e 
monoglicerídeos, que se unem com os sais biliares formando micelas mistas (as quais possuem 
o interior apolar e a extremidade polar). 
A micela migra para a borda duodenal onde os ácidos graxos e os monoglicerídeos são 
absorvidos sem gasto de energia. No interior da mucosa duodenal, os monoglicerídeos e os ácidos 
graxos livres são ressintetizados em triglicerídeos, combinados com colesterol, fosfolipídios e 
proteínas específicas (apoproteínas)formando as chamadas lipoproteínas, sendo principais o 
quilomícron e o VLDL (lipoproteína de muito baixa densidade). 
As lipoproteínas passam primeiro pelo sistema linfático e após são drenadas até a circulação 
geral, sem passar pelo fígado. Esses dois compostos (VLDL e quilomícron) se constituem no meio 
transportador dos lipídeos digeridos e absorvidos.

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