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Relatorio Final Educação Infantil Estacio EAD

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1 
 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ 
 
 
 
 
 
 
 
Prática de Ensino e Estágio Supervisionado em Docência de Educação Infantil 
 
 
 
 Ismael Jacques Pereira Magalhaes 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fortaleza 
 
2016 
2 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
 
 
Prática de Ensino e Estágio Supervisionado em Docência de Educação Infantil 
 
 
 
 
 
 
Relatório exigido como parte dos requisitos para 
conclusão da disciplina de Prática de Estágio 
Supervisionado em Docência de Educação Infantil 
sob a orientação do Professor Adelaide Rezende 
 
 
 
 
 
 
 Curso: Pedagogia 
 
 
 
 
 
 
 Fortaleza 
2016 
3 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO................................................................................................................04 
CAPÍTULO I – CARACTERIZÇÃO DA ESCOLA E DO COTIDIANO......................05 
1.1 – CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA......................................................................05 
1.2 – CUIDAR, EDUCAR E BRINCAR.........................................................................06 
CAPÍTULO II – DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES 
OBSERVADAS E REALIZADAS..................................................................................07 
2.1 – CARACTERIZAÇÃO DA TURMA E DAS ATIVIDADES OBSERVADAS......08 
2.2 – ATIVIDADES REALIZADAS PELO ESTAGIÁRIO..........................................09 
CONSIDERAÇOES FINAIS.........................................................................................14 
REFERÊNCIAS.............................................................................................................15 
ANEXOS........................................................................................................................16 
 
4 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Relatório referente ao Estágio Supervisionado em Docência na Educação 
Infantil, realizado na escola Centro Educacional Pequeno Brasil em Fortaleza- 
CE, entre os dias 04/04 e 04/05 de 2016 cumprindo 84 horas no total. Tem 
objetivo de relatar experiência pessoal, estando nesta escola como acadêmico 
do curso de Pedagogia – Estagiário. Os assuntos aqui abordados relacionam-se 
ao reconhecimento da estrutura e funcionamento de uma escola de educação 
infantil, observando e analisando aspectos no que se refere às práticas 
docentes, como Plano de Aula, Metodologia, Avaliação e etc. Tendo como tarefa 
também, analisar a implementação do Plano Político Pedagógico Nacional de 
Educação Infantil na rotina da escola confrontando teoria e prática, auxiliar nas 
atividades propostas em sala de aula, além de buscar a oportunidade de 
planejar e oferecer uma atividade específica para a turma (Projeto Pedagógico). 
Este relatório está dividido da seguinte forma: Características da Escola e da 
Turma; Desenvolvimento e Análise das Atividades Observadas e Realizadas – 
Com citação de Autores – Considerações Finais; Referências e Anexos, tópicos 
distribuídos em 03 capítulos. Desenvolvido conforme modelo da Universidade 
Estácio de Sá, enviado pela professora-tutora através de correio eletrônico no 
inicio do semestre, para cada aluno matriculado na disciplina, metodologia 
utilizada na realização deste relatório: Registro das falas e ações dos alunos, 
professora e funcionários, percepção pessoal prevalecendo o lado estudante, 
autores- educadores, a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), aulas tele 
transmitidas e conteúdo online, essas duas últimas ferramentas fazem parte do 
conteúdo da modalidade de Educação á Distância (EAD) da UNESA. 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
CAPÍTULO I - CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA E DO COTIDIANO 
 
O Centro Educacional Pequeno Brasil é uma escola relativamente 
pequena a qual é voltada tanto para educação infantil quanto para o ensino 
fundamental; as turmas voltadas para educação infantil estão divididas do infantil 
I ao V, a escola possui em media 24 salas onde estão as turmas de educação 
infantil e ensino fundamental; todas as turmas de educação infantil contam com a 
ajuda de uma professora titular e uma auxiliar a qual se reveza entre as turmas 
de educação infantil; A turma estagiada foi a do infantil V, portando 18 alunos 
com média de 05 anos de Idade, uma professora titular e uma auxiliar a qual 
também atende a turma de infantil II se revezando entre as turmas conforme a 
necessidade do momento. Na sala os mobiliários e seus componentes são 
adaptados para as crianças, com um banheiro para as mesmas. 
 
1.1 – CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA 
 
Fundada no ano de 1999 pela atual diretora Ana Lucia Alves a qual possui 
formação em pedagogia. Há mais de 20 anos, a professora Ana Lucia atua na 
área de Educação Infantil, procurando aprender sempre e cada vez mais com as 
crianças, professores e com os que decidem a política educacional. Isso, com o 
objetivo de abrir sempre mais espaço para a criança e para a Educ. Infantil com 
a co- responsabilidade da sociedade e dos diversos órgãos para com a criança 
enquanto cidadã. Seu lema é que a Educação se constrói desde a infância e que 
nunca saberemos de tudo, pois somos seres inconclusos que sempre 
necessitamos aprender algo novo. 
Localizada na Rua Jandira, 740 Fortaleza – CE, Brasil. O prédio da 
escola possui 02 andares o qual da Educação Infantil fica localizado no térreo o 
qual é bem distribuído em media de 12 salas de aula no andar térreo; já o do 
ensino fundamental fica localizado no segundo andar também conta com 12 salas 
de aula; na recepção fica a diretoria, secretaria, coordenação, direção 
pedagógica, sala de professores com banheiro e um banheiro social. As turmas 
de infantil V a qual estou estagiando é composta com no máximo 20 alunos em 
sala de aula, no momento há 18 crianças.
6 
 
 
 
- 1.2 - CUIDAR, EDUCAR E BRINCAR 
 
A acolhida das crianças ocorre da seguinte forma; as crianças chegam e logo 
entregam as agendas as quais a professora utiliza para passar atividades de casa e outros 
avisos aos pais ou responsáveis; após esse momento vem a parte dos brinquedos, onde as 
crianças podem utilizar os mesmos respeitando as regras que basicamente consiste em 
deixar as outras crianças em classe trocar de brinquedos entre eles; isso favorece a 
cooperação mutua não causando individualismo; após esse momento a professora encerra 
o momento dos brinquedos e canta algumas musicas infantis, as quais os alunos 
participam diretamente desse momento; Logo após se inicia a aula do dia, e 
consequentemente as atividades previstas; após a primeira etapa de atividades há uma 
parada para alimentação as quais as crianças trazem de suas casas; antes de se iniciar a 
alimentação há o momento para a higiene, a qual é realizada em classe pois a escola 
dispõe de banheiro adequado e adaptado para as crianças em sala de aula; após a 
alimentação há um momento de brincadeira onde as crianças são levadas para o 
parquinho da escola onde dispõe de varias atividades como pula pula e dentre outras; 
após esse momento retornam para a sala de aula onde terá a segunda etapa da aula e das 
atividades a serem realizadas; após esse segundo momento é feito o encerramento da aula 
e atividades, e se aguarda a chegada dos responsáveis para buscar as crianças. 
 
7 
 
 CAPÍTULO II - DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DAS ATIVIDADES 
OBSERVADAS E REALIZADASTodos os dias em que estive presente a dinâmica das aulas foram 
diferentes, porem a professora sempre busca seguir um padrão de atividades a 
qual consiste; recepção das crianças, iniciar a aula com uma oração, e antes de 
iniciar a disciplina do dia realiza atividades lúdicas as quais envolvem os 
brinquedos que já fazem parte do material existente em sala de aula. A referida 
turma é um tanto que complicada e difícil dar aula, os 18 alunos são muito 
agitados, e a atividade as vezes não causam tanto interesse por parte da turma. 
Quando isso ocorre a professora titular utiliza “um plano B” o qual geralmente 
consiste em atrair a atenção dos alunos através de atividades lúdicas. A 
metodologia usada pela professora oscila entre a construtivista e a tradicional, 
julguei que ela estava usando a construtivista quando em uma das aulas de 
matemática, as crianças confeccionaram uma cartela de bingo recortando de 
uma folha de papel oficio e colando em outra, 06 números da preferencia de 
cada um aleatoriamente entre 0 e 09, na hora de chamar os números a 
professora aproveitou e o fez uma vez em inglês, e as crianças souberam que 
o ‘two’, se tratava de ‘dois’, mesmo não se falando nada sobre isso naquela 
ocasião, após marcarem o bingo ela os convidou para olharem com atenção 
suas cartelas, e juntos descobriram que alguns 4, 6 e 9 estavam colados de 
cabeça para baixo, antes disso, ouviu a quem se manifestou tudo o que sabia 
em relação ao jogo de bingo. Numas das aulas de português ela colou 05 
cartolinas na lousa e em cima de cada uma escreveu as vogais, entregou 
revistas para cada criança e pediu que elas procurassem por palavras que 
iniciassem com uma das vogais e colassem em suas respectivas cartolinas, a 
maioria deles não sabia do que se tratava “a primeira letra”, as que nada 
perguntavam, simplesmente recortavam palavras com a letra ‘e’, por exemplo, 
em qualquer posição da palavra encontrada e colava na cartolina ‘e’, após ela 
disse que quem fez isso, ou colou palavras de cabeça para baixo estavam 
errados. A postura da professora frente a turma é ótima! Sempre animada e 
sorrindo, conversa com os alunos, incentiva, os escuta, é carinhosa e 
atenciosa. Sabe controlar a sala, tem voz altiva e autoridade, mesmo uma 
8 
 
vez ou outra sendo dura demais na hora de repreender e podendo aproveitar 
de melhor maneira os objetos presentes em sala de aula. 
 
2.1 – CARACTERIZAÇÃO DA TURMA E DAS ATIVIDADES OBSERVADAS 
 
O estágio está sendo realizado numa turma do infantil V, composta por 18 
alunos com idade média de 05 anos, uma professora e uma auxiliar, poucas 
vezes estão as 18 crianças em sala de aula, são bastante participativos e 
geralmente seguem sem problemas maiores os limites impostos pela linha 
pedagógico-comportamental. O plano de aula é realizado semanalmente, a 
professora desenvolve e este é revisado pela coordenadora pedagógica, sendo 
sujeito a alterações, é composto de cabeçalho padrão e dividido em 04 tópicos 
principais: Objetivo, sondagem e problematização, sistematização, exploração 
do professor e recurso. Tabela de distribuição do conteúdo semanal: 
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta 
 
 Acolhida 
 Brinquedos 
 
 Acolhida 
 Brinquedos 
 
 Acolhida 
 Leitura 
 
 
 Acolhida 
 Brinquedos 
Acolhida 
Leitura 
 
Verificação de 
Agendas 
 
Verificação de 
Agendas 
 
 
 
Verificação de 
Agendas 
 
 
Verificação de 
Agendas 
 
 
Verificação de 
Agendas 
 
 
Linguagem e 
Comunicação 
 
 
 Matemática 
 
 
Natureza 
 
 
 Psicomotricidade 
 Infantil 
 
 
Musicalização e 
Artes 
 
 Lanche 
 
Lanche 
 
 Lanche 
 
 Lanche 
 
 Lanche 
 
 
 
Recreação 
 
 
Recreação 
 
 
 
 Recreação 
 
 
Literatura 
Infantil 
 
 
 Recreação 
 
Linguagem e 
Comunicação 
 
 
 Matemática 
 
 
Sociedade 
 
Ingles 
 
Musicalização e 
Artes 
 
 
9 
 
 
2.2 – ATIVIDADES REALIZADAS PELO ESTAGIÁRIO 
 
Situação 01 - Descrição: Na primeira parte da tarde numa aula de Relações 
Matemáticas, a professora trabalhou com os alunos a noção de ‘curto e 
comprido’. Sentamos na rodinha como de costume e após cumprimentos e 
falas iniciais, a professora com meia folha de cartolina e uma caneta piloto nas 
mãos, lança a pergunta: “Das meninas, quem tem o cabelo mais comprido?”. 
Eles observaram, alguns se levantaram dirigindo-se uns aos outro e etc. 
Enquanto isso, ela fazia um desenho em espiral com os objetos que segurava 
(confeccionava cobras de papel que usaria como plano B caso fosse 
necessário). Em meio às respostas e ações de medir, algumas crianças 
começaram a perguntar do que se tratava aquele desenho e para de não 
comprometer o andamento da aula, a professora respondeu de forma vaga, e 
naquele momento elas já tinham dito quem era a menina de cabelo mais 
comprido e o menino de cabelo mais curto, a professora aproveita: “Quem de 
vocês tem o estojo mais curto?” Eles logo se aproximaram de suas mochilas e 
enquanto comparavam, a professora recortava o espiral formando algo 
parecido com uma cobra. As crianças logo quiseram saber do que se tratava e 
uma delas falou: “É uma cobra comprida tia?” A professora faria outras 
perguntas em ralação aos objetos da sala de aula, com o propósito de instigá- 
las a investigação quanto ao comprimento de tais objetos, porém: “Um por um 
vai segurar a cobra e quando ela chegar novamente em mim saberemos se é 
uma cobra comprida ou não...” “A missão do professor não é dar respostas 
prontas e sim provocar a inteligência, o espanto e a curiosidade no aluno” 
Rubem Alves. De inicio ela posicionou a cobra nas mãos das primeiras 
crianças, assim, com uma das mãos elas pressionavam a cabeça e com a 
outra o rabo, depois elas foram livremente explorando a figura, cobertos pelo 
respeito do tempo e da forma de olhar da professora: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
 
 
 
- “Sabia tia que corpo da cobra é gelado?!”. 
 
- Falou uma das crianças. 
 
- “É mesmo?! E o que tem mais no corpo delas?”. 
 
- Respondeu a professora, transferindo seu entusiasmo para as 
crianças. 
- “São coloridas com pintinhas!”. 
 
– Responderam 02 ou 03 delas empolgadas! 
 
- “Mas também tem umas listradas” – Observou outra criança. 
 
- “E elas moram na floresta” – Disse uma quarta criança. 
 
-”Elas são venenosas”! Alertou um menino. 
 
Essa foi a chance que a professora teve de enfatizar mais uma vez, que 
estávamos manipulando uma figura de cobra e não um réptil de verdade, 
portanto aquilo era seguro (usando linguagem adequada). Com a cobra 
cumprida enrolada no pescoço ela os convidou para sentarem em seus 
lugares, fomos a cada mesa com canetas pilotos de diversas cores, meia folha 
de cartolina pra cada um e perguntávamos individualmente: “Você quer uma 
cobra curta ou cumprida?” Essas foram de tamanhos variados... 
Análise Crítica: A atividade foi adequada para o grupo de crianças, pois 
foram utilizados elementos que lhes chamam atenção e causam interesse 
quanto a sua manipulação, fazendo com que a criança sinta-se inserida no 
contexto da atividade. A professora falhou em não ter avaliado essa atividade 
junto ao grupo, colar as cobras curtas e cumpridas uma do lado da outra na 
lousa, a partir do tamanho de cada criança poderia ter sido uma boa alternativa 
para isso, fiz essa sugestão, mas a professora não seguiu. O segredo para o 
sucesso dessa atividade foi ela ter demonstrado sua flexibilidade ao adaptar 
seu planode aula quando percebeu que essa seria a melhor opção. 
Fundamentação Teórica: Fazer com que o plano de aula seja flexível e adapta-
lo segundo o interesse da turma, é uma característica de um bom plano: “O 
plano de aula deve satisfazer os interesses e as necessidades dos alunos, sem 
afastar-se dos pontos essenciais a serem desenvolvidos”. (Cazaux Haydt, p. 105). 
 
 
 
 
11 
 
 
Situação 2 – Descrição: A atividade consistia em colar palavras em 
cartolinas fixadas na lousa, eram 05, cada uma nomeada por uma vogal, as 
crianças tinham que colar palavras que começassem com elas em suas 
respectivas cartolinas. Nesse momento a professora já começa conversando 
com a turma sobre o tema, aproveitando curiosidades, novidades e perguntas 
para dar maior clareza a elas quanto ao desenvolvimento da atividade. 
Distribuímos tesoura, cola e revistas para cada uma e elas começaram. 
Primeiro cortando frases aleatórias, depois cortaram somente as vogais, após 
nova explicação, veio o fato de as palavras que elas estarem cortando não 
iniciarem com vogal, com isso, a maior parte do tempo se deu na explicação 
sobre a atividade, especificamente sobre o significado de “primeira letra”, sem 
que a professora deixasse de perceber as contribuições das crianças. Mesmo 
assim continuaram ou cortando somente as vogais, ou cortando com vogais em 
posição qualquer na palavra. Depois de uma explicação do tipo “achei a 
palavra abacaxi gente, então, eu corto toda a palavra e colo na cartolina A”, 
“olha só a palavra escova, depois de cortar ela todinha, colo na cartolina E.” 
“Essa palavra ilha, eu vou cortar completa e colar na cartolina I” Se eu 
encontrar a palavra ovo, óculos, ovelha... Eu corto e colo em qual cartolina?” “A 
cartolina U está vazia, se eu encontrar a palavra uva... Urso... Eu corto sem 
esquecer nenhuma letra e colo nela”, é que as crianças entenderam melhor e 
começaram a seguir essa linha... 
Análise Crítica: Essa atividade me remeteu as aulas das disciplinas 
Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem (2013.1) e Metodologia e 
Prática da Alfabetização e Letramento (2013.2) com a Professora Taísa Vliese, 
Psicóloga e Mestre em Educação, nelas aprendi que se até os 04 anos idade a 
criança não mostrar interesse pela escrita, esta não deve ser incentiva ao ato. 
Fundamentação Teórica: Essas crianças já escrevem seus nomes, 
folheiam livros gesticulando a ação de ler, solicitam que façam leituras para 
elas e sabem diferenciar letras, de números e desenhos, portanto já são 
letradas (Magda Soares 2000), porém, não possuem maturidade suficiente 
para serem alfabetizadas, para isso é preciso “Ter um nível suficiente, sob 
determinados aspectos, para iniciar o processo de função simbólica que é a 
leitura e sua transposição gráfica que é a escrita” (POPPOVIC, 1966, p. 5). 
Nem mesmo a ludicidade contida na atividade, foi suficiente para o 
entendimento e encaminhamento previsto da mesma. 
12 
 
 
Situação 03 - Descrição: Mais uma segunda-feira, hora da rodinha “De 
todas as atividades da sala de aula, a hora da roda pode ser a mais importante 
em termos da atmosfera sócio-moral. Para muitos professores, esta também 
pode ser a hora mais difícil e desafiadora do dia” (Rheta Vries e Betty Zan, 
1998, p, 115). Neste dia a turma estava completa (16 crianças), cada uma 
segurava um livro que haviam escolhido levar para casa na sexta-feira (Projeto 
Leitura), a escolha foi livre. Naquele momento o intuito era que as suas falas 
fossem espontâneas, porém, que se tratasse do livro: Qual era o título, o autor, 
o personagem principal, do que mais gostaram, o que aconteceu na história, 
quem fez a leitura com eles e etc., em momentos como este há bastante 
aceitação por parte da professora para com seus alunos, que admite e admira 
o tempo pensamento-linguagem deles. As crianças estavam agitadas e 
chorosas, mas tudo começou bem, a professora iniciou as conversações e 
pediu que a primeira criança ao seu lado falasse sobre o livro que segurava, a 
atividade corria como o planejado até que uma ou outra criança começou a 
fazer bagunças entre si ou conversarem, principalmente quando a que falava 
sobre o livro que escolheu mantinha o tom de voz baixo. Quando as crianças 
desrespeitam uma regra combinada com o grupo, a professora reage conforme 
a situação, ás vezes ignora outras é repetitiva ou usa de ameaças como: 
Deixar sem parquinho, levar a criança pra uma conversa com a coordenadora, 
comunicado negativo na agenda e etc. Quando nenhuma dessas alternativas 
fez com que a rodinha progredisse conforme planejado, a professora pediu que 
as crianças que já tinham falado sobre seu livro (a maioria), sentassem em 
seus lugares sob meus cuidados, que ela continuaria ali numa roda menor com 
aqueles que ainda falariam. Como o objetivo da atividade também era que os 
colegas escutassem uns aos outros, se interessassem pelo livro e até fizessem 
perguntas e/ou comentários sobre eles, essa seria uma boa oportunidade de a 
professora usar seu poder de conhecer aquelas crianças em suas 
características individuais, e assim, fazer com que toda a turma tivesse 
participação ativa e significativa na rodinha. 
 
 
 
 
 
13 
 
Análise Crítica: É importante incentivar a leitura desde a Educação 
Infantil. A família deve mais que conhecer e apoiar essa prática, mas sim ser 
exemplo dela. Outra estratégia que poderia ter levado ao alcance dos objetivos 
dessa atividade, seria com a professora manuseando o livro enquanto a 
criança que o escolheu se referisse a ele, ou criando regras específicas para 
aquela rodinha. 
 
Fundamentação Teórica: “O desenvolvimento de interesses de hábitos 
permanentes de leitura é um processo constante, que principia no lar, 
aperfeiçoando-se sistematicamente na escola e continua pela vida” 
(BAMBERG, 1987, p. 92). 
 
 
Obs.: A professora com quem estagiei é formada em pedagogia desde 
2015. Nessa escola está a apenas um ano; antes de sua formação já atuava 
como professora substitua e auxiliar em outras instituições de ensino, ela me 
relatou que encontrou satisfação profissional como docente da Educação 
Infantil. Possui vários livros didáticos de várias editoras e épocas, apesar disso, 
a base forte para a elaboração de seu plano de aula, condiz com o que vem 
aprendendo em sua vida acadêmica, seu conhecimento de mundo e de sua 
turma. Surgindo alguma dúvida usa a internet como fonte de pesquisa, mas 
raramente faz isso, diz que sua turma não é de fácil manejo “uma estratégia 
que ajuda muito é ter mais de duas alternativas para cada conteúdo que será 
dado em sala de aula”, relata. 
 
 
A relação escola X família contribui positivamente para desenvolvimento do 
trabalho do educador; dessa forma a escola sempre realiza reuniões com pais 
e responsáveis pelas crianças, as quais têm como finalidade estreitar essa 
relação com as famílias e com isso contribuir para educação de todas as 
crianças, pois a educação não se constrói apenas no em sala de aula na escola 
de uma maneira formal, mas também pelos pais e responsáveis no dia a dia 
com seus filhos através de uma educação informal, mais que porem contribui 
muito com a escola a qual tem apenas uma parcela de responsabilidade nessa 
educação a qual é construída para todos e por todos, só assim conseguiremos 
construir uma educação melhor para todas as nossas crianças no mundo 
 
14 
 
CAPITULO III- CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O presente Relatório foi realizado com o objetivo de registrar o tempo, 
pratica e vivencias do aluno do curso de Pedagogia da Universidade Estácio de 
Sá inserido em umambiente escolar, mais especificamente em uma sala de 
aula da Educação Infantil. Sendo importante sua análise, observação, vivencias 
registros diários e participação nas atividades rotineiras da escola e turma 
escolhida. Com a obrigatoriedade de cumprir sessenta e seis horas, durante o 
primeiro semestre de 2016, nesse trabalho de campo, as experiências vividas 
foram inigualáveis! Os dias foram de bastantes novidades, portanto, bastante 
aprendizado! Tive a sorte de estar numa escola muito organizada, limpa, ciente 
de seu papel na sociedade, entregue ao trabalho e dinâmica, aproveitando para 
adotar uma postura onde pudesse absorver tudo o de melhor que cada 
profissional tinha para oferecer, sem deixar de mostrar aquilo que venho 
aprendendo, procurando adaptar cada teoria aos hábitos e crenças da escola. 
Fui bem recebido, acomodado e ajudado em todos os momentos em que 
precisei. A professora com quem eu tive o prazer de realizar os trabalhos, 
preparativos, esforçar-se junto, tomar atitude e decisões estará sempre em 
minha lembrança como figura de inspiração, respeito e admiração, auxiliá-la foi 
aprender e conhecer o que é verdadeiramente a vida de uma professora. Sua 
turma era uma das mais numerosas, fazendo com que aumentasse também o 
grau de carinho, amor e dedicação de ambos. Essa experiência superou toda e 
qualquer expectativa inicial que me movia! Nessa sala todo dia, se aprendia algo 
novo, fazendo com que cada ação e esperanças ali depositadas se 
transformassem hoje em satisfação e certeza! Certeza essa que muitas vezes 
me faltava quando nessa escola entrei, e agora saio dela com uma nova visão 
da profissão, consciente de que não é fácil, mas que evidentemente não é 
impossível, e que a cada dia aprendemos mais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
BAMBERG, Richard. Como Incentivar o Hábito da Leitura. São Paulo: Ática, 
 
1987, p. 92. 
 
 
 
CAZAUX, Haydt. R. Curso de Didática Geral: O Planejamento da ação 
 
Didática. São Paulo, Ática. 2000. p, 105. 
 
 
 
DE VRIES, Rheta; ZAN, Betty. A ética na educação infantil: o ambiente 
sócio moral na escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998, P. 115. 
 
 
DISCIPLINA: Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem, 
Professora Thaísa Vliese - Psicóloga e Mestre em Educação. UNESA, 
acessado em todo o primeiro período de 2013.1. 
 
 
DISCIPLINA: Metodologia e Prática da Alfabetização e Letramento, 
Professora Thaísa Vliese - Psicóloga e Mestre em Educação. UNESA, 
acessado em todo o primeiro período de 2013.1. 
 
 
POPPOVIC, A.M.; MORAES, G.G. Prontidão para alfabetização. São Paulo: 
Vetor, 1966, p. 5. 
 
 
Rubem Alves, Disponível em: 
 
<https://www.youtube.com/watch?v=_OsYdePR1IU> Acessado em: 04/05/2016 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
ANEXOS 
 
Projeto Pedagógico do Estagiário 
Anexo – Projeto Pedagógico 
 
 
 
Título: Brincando e Aprendendo com o Jogo da Memória. 
 
 
 
Justificativa: Por ser um jogo lógico, o Jogo da Memória ajuda a desenvolver 
o raciocínio, estratégias de memorização e a estabelecer relações entre 
imagens e posição das cartas distribuídas em determinado local. Desenvolvido 
para um grupo de crianças que apresentam fácil compreensão sobre atividades 
a serem realizadas e avanços pré-operatórios como também cognitivos 
relevantes, entretanto, com trabalhos específicos relacionados à concentração 
e atividades grupais, podem apresentar melhores resultados quanto a esses 
aspectos. 
 
 
Objetivo: 
 
 
Brincar. 
 
 
Incentivar brincadeiras em grupo. 
 
 
Dar continuidade a prática da contagem mecânica. 
Desenvolver a concentração, percepção e paciência. 
Incentivar a criatividade. 
Atividades Desenvolvidas: 
 
 
Brincar. 
 
 
Pintura das figuras nas cartas utilizadas no jogo. 
Contagem do número de peças do jogo. 
Contagem do número de pares do jogo. 
Reconhecimento dos pares. 
Reconhecimento da importância do tempo de espera.
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Conclusão: 
 
 
 
Para a realização concreta desse projeto, confeccionei um Jogo da Memória 
contendo trinta e duas peças, seguindo a lógica de ser uma peça ou par para cada 
criança, com papelão, cola, tesoura e figuras diversas colhidas da internet, expostas 
de modo que as crianças pudessem pintar. Apresentei o material a elas e distribuí para 
cada uma, 18 crianças no dia, duas peças aleatórias. Curiosas, elas pintaram em suas 
mesas e quem terminava logo ia pra rodinha onde combinamos que iríamos brincar. 
Comecei perguntando quantas peças tinham, elas contaram empolgadas colocando peça 
por peça dentro de um saquinho que levei para que guardassem o jogo. Expliquei o jogo 
e começamos a brincadeira! Todas as crianças brincaram; a maioria até o final, esperando 
sua vez pra jogar, terminado o jogo, contaram quantos pares cada um tinha conquistado 
bastante eufóricas e entusiasmadas, para saberem quem tinham conquistado mais pares, 
desta maneira, todos os objetivos foram cumpridos com sucesso! Fiquei muita satisfeita 
com o resultado, ver aquelas crianças se divertindo e aprendendo com um material que 
eu mesma planejei, confeccionei e coloquei em prática pensando exatamente nelas, 
foi muito gratificante. O que mais me chamou atenção na hora da atividade, foi fato de 
elas ficarem dizendo umas para as outras a localização das peças, mesmo eu explicando 
que individualmente teríamos que tentar memorizar a localização de cada peça, e 
conseqüentemente conquistar aquele par para si, e eles entendendo que ganhava o 
jogo, quem tivesse conquistado mais pares, o fato de eles estarem bastante curiosos pra 
saberem quais eram as figuras que os outros colegas tinham pintado no inicio, e também 
ansiosas para reafirmar perante a turma, quantos pares cada um tinha conquistado, para 
ser nomeado campeão, tanto que a vencedora do jogo, foi parabenizada por todos com 
muita alegria.

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