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Limites e derivadas Introdução da noção de limites e derivadas no uso da matemática e algumas explicações sobre algumas propriedades. Limite: Primeiro contato O limite é uma maneira de estudarmos nossa função próxima de um determinado ponto. Notação básica de um limite qualquer: Lê-se: Limite de “f” de “x” é igual a “b” quando “x” tende a “a” Quanto mais próximo meu ponto estiver do “a” no eixo x, mais próximo ele se aproximará do “b” no eixo y. Limite: Primeiro contato Notação: Noção intuitiva: x y=x+1 1 2 1,5 2,5 1,8 2,8 1,9 2,9 1,99 2,99 1,999 2,999 x y=x+1 3 4 2,5 3,5 2,3 3,3 2,1 3,1 2,01 3,01 2,001 3,001 Exercício Calcule: Exercício Calcule: = 3 Exercício Calcule: Exercício Calcule: = 9 Exercício Calcule: Exercício Calcule: = Exercício Calcule: = Exercício Calcule: = = Exercício Calcule: = == Exercício Calcule: = == Exercício Calcule: = === Exercício Calcule: = ===4 Exercício Calcule: Exercício Calcule: = Exercício Calcule: = Exercício Calcule: = Exercício Calcule: = Exercício Calcule: = = Exercício Calcule: = = Exercício Calcule: = = Exercício Calcule: = = Exercício Calcule: = = Exercício Calcule: = = Exercício Calcule: Exercício Calcule: Exercício Calcule: = Não existe Exercício Calcule: = Não existe = + Exercício Calcule: = Não existe = + + Exercício Calcule: = Não existe = + = - + Exercício Calcule: = Não existe = + = - +- DERIVADAS SOB O PONTO DE VISTA GEOMÉTRICO Vários são os fenômenos do mundo real que podem ser descritos analisando-se a taxa que uma quantidade varia à medida que outra quantidade varia. A ferramenta matemática que utilizamos para o estudo destas interações é a derivada e o objetivo deste trabalho é abordá-la do ponto de vista geométrico uma vez que estes fenômenos de variação estão intimamente relacionados ao processo de determinar a reta tangente a uma curva através do cálculo infinitesimal. O PROBLEMA DA RETA TANGENTE Inclinação da reta secante a curva: Seja Q um ponto qualquer pertencente à curva y=f(x). O coeficiente angular da reta secante a curva passado por P e Q é dado por: A medida que o ponto Q se aproxima do ponto P ao longo da curva y=f(x), qual o comportamento angular das retas secantes? Definição de reta tangente a uma curva A reta tangente a curva y=f(x) no ponto P (x0, f(x0)) é: (i) a reta que passa pelo ponto P e tem inclinação ,se o limite existir; (ii) A reta x= x0, se OBS1: este limite define a derivada de f no ponto P (x0, f(x0)) e representa o coeficiente angular da reta tangente à curva neste ponto; OBS2: observe que ao calcularmos este limite obtemos uma nova função que associa cada valor de x0 ao coeficiente angular da reta tangente à curva que passa por este ponto Definição de derivada Dizemos que uma função f(a,b)IR é derivável em um ponto x0 є(a,b) se existir o limite . O limite f’(x0) chama-se derivada de f no ponto x0. Fazendo x= , chegamos a outra definição equivalente da função derivada , observando que quando 0, x x0. Atividade 1 Ao calcularmos limites três situações básicas podem ocorrer: ou o limite existe e é um numero real; ou o limite pode não existir; ou a função tende à . A atividade a seguir intenta ilustrar qual o comportamento da reta tangente a curva em cada um destes casos. Vamos plotar o gráfico das seguintes funções no Graphmatica: 1) f(x)=x2 2) f(x)=|x| 3) f(x)=x2+2 se x≤0; 1-x se x≥0 4) f(x)=x1/3 5) f(x)=1/(x-2)2 Comentários da atividade 1 Não há que se falar em reta tangente à curvas justo nos valores em que ela é descontínua. Vale lembrar que uma função é contínua num ponto a de seu domínio se satisfaz 3 condições: f(a) existe; o limite de f(x) quando xa existe; o valor deste limite é igual a f(a). Infringir qualquer destas três condições implica em descontinuidade; Como vimos derivada é um limite e quando consideramos os limites laterais definimos o que chamamos de derivadas a esquerda e a direita. Assim como existe limite de uma função em um ponto se, e somente se, os limites laterais forem iguais, uma função f é derivável em um ponto se, e somente se, as derivadas laterais forem iguais; Note que no exemplo 2 ilustramos uma função contínua, mas que não é derivável em um ponto (função com bico). Vejamos o que ocorreu algebricamente: Para x>0 segue que portanto f(x)=|x| é diferenciável para todo x>0. Para x<0 segue que portanto f(x)=|x| é diferenciável para todo x<0. Para x=0 temos que avaliar a existência de f’(0) calculando os limites laterais... Como os limites são distintos, concluímos que f’(0) não existe, contudo f é continua em 0, pois . Como f’(0) não existe, a função encontrar derivada do graphmatica não retorna um gráfico para derivada de f(x)=|x| cuja fórmula é dada pela expressão f’(x)=1 se x>0; -1 se x<0 ilustrada abaixo: Pelo que investigamos até o momento observamos que se f for diferenciável em a, então f é contínua em a, mas a recíproca não é verdadeira como nos mostra o exemplo 2; O exemplo 4 nos mostra o caso em que a reta x=0 é tangente vertical à curva,pois função é contínua em x=0 e A continuidade e a diferenciabilidade desencadeiam 2 tipos distintos de suavidade em funções: a primeira nos remete a idéia intuitiva de desenhar o gráfico da função de uma só vez sem retirar a caneta do papel; a segunda nos traz a idéia intuitiva de que o que foi desenhado não possui pontas ou bicos. TEOREMA DE ROLLE Seja f uma função tal que: (i) f é contínua no intervalo fechado [a,b]; (ii) f é diferenciável no intervalo aberto (a,b); (iii) f(a)=f(b); então existe ao menos um número cє(a,b) tal que f’(c)=0. Atividade 2 Definição: um número c pertencente ao domínio de uma função f é denominado número ou ponto crítico de f se f’(c)=o ou se f’(c) não existir. Considere as funções listadas abaixo e utilize as ferramentas de desenhar tangente e encontrar pontos críticos para explorar as propriedades do teorema de Rolle: 1) f(x)=4x3 -3x 2) f(x)=x4 -2x2 TEOREMA DO VALOR MÉDIO (LAGRANGE) Seja f uma função tal que : (i) f é contínua no intervalo fechado [a,b]; (ii) f é diferenciável no intervalo aberto (a,b); então existe pelo menos um número cє(a,b) tal que Atividade 3 considere a função f(x)=4x3 -3x. Encontre todas as tangentes ao gráfico de f paralelas à reta y=x utilizando as ferramentas do graphmatica. Slide 1 Limite: Primeiro contato Limite: Primeiro contato Exercício Exercício Exercício Exercício Exercício Exercício Exercício Exercício Exercício Exercício Exercício Exercício Exercício Exercício Exercício Exercício Exercício Exercício Exercício Exercício Exercício Exercício Exercício Exercício Exercício Exercício Exercício ExercícioExercício Exercício DERIVADAS SOB O PONTO DE VISTA GEOMÉTRICO O PROBLEMA DA RETA TANGENTE Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 TEOREMA DE ROLLE Slide 45 TEOREMA DO VALOR MÉDIO (LAGRANGE) Slide 47
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